Agricultura sustentável

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Leia e faça download da publicação "Agricultura sustentável" da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo:

(Fonte da imagem: Aracruz)

http://arquivo.ambiente.sp.gov.br/cea/2014/11/13-agricultura-sustentavel1.pdf


Van der Graaf Generator - Lost

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

As melhores bandas de rock de todos os tempos 


Van der Graaf Generator

Album: H to He Who am the only one (1970)

Música: Lost 



https://www.youtube.com/watch?v=5GyDVKbgKyk


Van der Graaf Generator é uma banda britânica seminal de rock progressivo formada em 1967.

O nome da banda foi inspirado no equipamento elétrico Gerador de Van de Graaff, projetado para produzir energia estática. Supõe-se que o erro de ortografia no nome – tem um "r" a mais e um "f" a menos – tenha sido acidental.

O grupo formou-se em 1967 enquanto seus integrantes estudavam na Universidade de Manchester. O trio era composto por Peter Hammill (vocaisguitarra), Nick Pearne (órgão) e Chris Judge (bateria e instrumentos de sopro). Eles conseguiram um contrato com uma gravadora, lançando apenas um compacto ("The People You Were Going To") antes de se separarem no final de 1969. Já então Pearn havia sido substituído por Hugh Banton.

No final de 69 um novo Van der Graaf Generator foi formado durante a gravação de um álbum que originalmente pretendia ser um lançamento solo de Hammill, The Aerosol Grey Machine.

Algumas mudanças de formação (e no estilo do som do grupo) estabilizariam o Van der Graaf, que viajou em turnê intensa no começo dos anos 70. Em 1972 dificuldades financeiras minaram a carreira do grupo e Hammil seguiu carreira solo, apesar de seus antigos companheiros continuarem contribuindo com ele.

O Van der Graaf Generator foi uma banda ímpar, pois trouxe avanços inigualáveis de sons e textos.

Embora o Van der Graaf tenha sido palco de atuação de ótimos músicos, em termos práticos, sua carreira foi centrada na genialidade do líder Peter Hammill. Além de excelente e sensível cantor, capaz de conduzir a voz por caminhos jamais vistos em qualquer corrente musical, Peter é também um exímio poeta e escritor.


(Fonte do texto Wikipedia)

POUPE ENERGIA

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

 


Nicolás Gómez Dávila, o autêntico reacionário

sábado, 20 de fevereiro de 2021

 




“As ideias tiranizam aquele que tem poucas.” 

 

 

Nicolás Gómez Dávila (1913-1994) nasceu em Bogotá, na Colômbia, em uma família tradicional colombiana, dona de indústrias têxteis. Educado em Paris, Gómez Dávila passou quase dois anos em casa, curando-se de uma pneumonia que o acometeu. Durante este tempo teve aulas em casa com professores particulares, e desenvolveu o gosto pela leitura, principalmente pela literatura clássica grega e latina. Mais tarde, nos anos 1930 voltou à Colômbia, de onde saiu apenas mais uma vez em 1948, para visitar alguns países da Europa junto com a esposa. 

Gómez Dávila nunca frequentou uma universidade, mas, como autoditada, adquiriu vasta cultura. Tanto, que em 1948 foi um dos fundadores da Universidade de Los Andes, em Bogotá. Em 1958 foi convidado para se tornar o conselheiro do presidente da República, oferta que ele recusou, assim como em 1974 viria a declinar do convite de se tornar o embaixador em Londres. Com relação à política de seu país, Gómez Dávila sempre manteve uma posição de distanciamento, nunca tendo se colocado a favor de correntes de direita ou de esquerda. Talvez, em consequência disso, também manteve uma posição cética e crítica em relação às ideologias do liberalismo, da democracia e do socialismo, tendo sido sempre um conservador, “um autêntico reacionário”, como dizia.

Durante toda sua vida, Gómez Dávila era pouco conhecido em seu próprio país e desconhecido no exterior. Na maturidade, passava a maior parte do tempo na biblioteca que tinha em sua casa em Bogotá, a qual reunia cerca de 40 mil exemplares, tratando sobre os mais variados temas. Literatura clássica, estética, história, política, filosofia, antropologia, ética, estudos literários, economia; eram os principais assuntos de seu livros.

Leitor insaciável, Gómez Dávila lia e falava alemão, inglês, italiano, polonês, francês, conhecia o latim e grego antigo, além de, já velho, ter aprendido o russo, para poder apreciar os autores russos no original.

Homem de pouca vida social, visitava regularmente a fábrica da família e almoçava com alguns amigos no Jockey Club. Em sua casa, organizava todas as quartas-feiras um jantar, convidando os amigos mais chegados para discussões sobre cultura e, principalmente, literatura. Apesar de alguns dos convidados serem políticos e membros do governo – além dos intelectuais – a política era assunto proibido nestas tertúlias.

Quanto ao pensamento, Gómez Dávila insere-se na tradição de pensadores como Blaise Pascal (1623-1662), Baltasar Gracián (1601-1658), La Bruyère (1645-1696), François La Rochefoucauld (1613-1680), Friedrich Nietzsche (1844-1900) e Emil Cioran (1911-1995); todos críticos e dotados de uma visão pessimista sobre o ser humano. Na Colômbia, no final de sua vida, ao se tornar conhecido nos meios intelectuais, obteve a alcunha de “Nietzsche colombiano”. Suas maiores influências foram, no entanto, como admitiu em um de seus escritos: “Meus patronos: Montaigne e Burckhardt”, ou seja, “o mestre do ceticismo e o da história”, como escreveu o filósofo Franco Volpi (1952-2009) em um texto sobre Gómez Dávila.

Gómez Dávila foi, apesar de tudo, um seguidor do catolicismo – chamava a si mesmo de “pagão que acreditava no Cristo”. Foi contra o Concílio Vaticano II (1962-1965) e criticou as alterações introduzidas pela igreja católica na liturgia, abandonando o uso do latim. Seu catolicismo, segundo ele próprio dizia, foi muito influenciado por Santo Agostinho e escreveu que “O ser humano é um ser religioso. Para conhecer o homem, é preciso conhecer sua relação com Deus.”

Os trabalhos do pensador permaneceram desconhecidos durante a maior parte de sua vida. Seu primeiro volume de notas e aforismos, Notas I, foi publicado por seu irmão em 1954, com tiragem de 100 volumes, distribuído entre amigos. Em 1959 Gómez Dávila publicou mais um pequeno livro de ensaios; “uma colcha de retalhos reacionária”, como ele classificou a obra, formada por textos que estabeleciam sua antropologia filosófica e filosofia da história, numa linguagem cheia de referências literárias e metáforas.

Nunca realizou esforços para divulgar suas obras. Apenas nos anos 1980, com a tradução de suas obras para o alemão, francês, italiano e polonês o pensador começou a chamar a atenção de escritores e filósofos como Robert Spaemann (1927-2018), Martin Mosebach (1951), Boto Strauß (1944), Heiner Müller (1909-1995) e Francisco Volpi (1952-2009), entre outros.

 


Principais obras publicadas:

 

Notas I, Bogotá (1954);

Escolios a um texto implícito, Bogotá (1979);

Nuenos escolios a um texto implícito, Bogotá (1986);

Sucessivos escolios a um texto implícito, Bogotá (1992);

Escolios a un texto implícito. Seleccion, Bogotá, 2001;

Obras e textos do autor encontram-se traduzidas para o francês, polonês, italiano e alemão. Não há obras de Goméz Dávila em português.

 

 

Aforismos:

 

A verdadeira profissão é indiferente frente ao fracasso e ao sucesso.

Ao aprendermos a nos admirar, curamo-nos dos maus costumes da mediocridade.

Quando todos querem ser alguma coisa, só é decente não ser nada.

Triste como uma biografia.

Tudo que tem uma moderada dose de absurdidade, nos reconcilia com a vida.

Sobre a qualidade de uma época, nos informa sua arte, não os seus discursos.

Tudo precisa justificar sua existência, exceto a obra de arte.

A decadência de uma literatura tem início quando seus leitores não sabem escrever.

Para a mentalidade moderna a tragédia não é mais horrível: ela é imoral.

O término da leitura de qualquer livro é sempre um grande ato.

Jornalismo significa escrever exclusivamente para os outros.

A originalidade de um livro não deveria ocupar aquele que o escreve, mas aquele que o lê.

Os três inimigos da literatura são: o jornalismo, a sociologia e a ética.

Todo fato é sempre menos interessante do que seu relato.

O legítimo proprietário de uma ideia é aquele que lhe dá a forma perfeita.

Só os heróis de romances medianos resolvem seus (próprios) problemas.

Os livros mais inteligentes dizem o mesmo que os mais estúpidos, mas têm autores diferentes.

Saber ler é a última coisa que aprendemos.

Em um século na qual as mídias públicas divulgam ilimitadas estupidezes, a pessoa culta não é identificada pelo seu conhecimento, mas pelo seu desconhecimento.

O povo hoje em dia só se sente livre, quando é autorizado a nada respeitar.

O homem moderno destrói mais quando constrói, do que quando destrói.

Atualmente não existe classe alta num povo; somente plebe pobre e plebe rica.

Há épocas nas quais somente a massa parece ter um futuro.

A máquina moderna está cada dia mais complexa; a pessoa moderna a cada dia mais elementar.

A vulgaridade não é um produto popular; mas subproduto da prosperidade burguesa.

A cultura aproxima-se do seu fim, quando a agricultura deixa de ser uma forma de vida para se tornar indústria.

O inferno é o lugar no qual o ser humano encontra todos os seus projetos concretizados.

De que as “civilizações são mortais”, é o maior consolo daquele que vive atualmente.

Toda a civilização é um diálogo com a morte.

Civilizada é a época que não utiliza sua inteligência para tarefas profissionais.

Uma alma educada é aquela que só se interessa por verdades inúteis.

Indivíduos civilizados não são os produtos de uma civilização, mas sua causa.

A cultura vive quando é passatempo; e morre quando é profissão.

Ser civilizado quer dizer poder criticar aquilo no que se acredita, sem deixar de continuar acreditando.

Cultivada é a pessoa para a qual nada é sem interesse e quase tudo sem importância.

Uma nação civilizada só pode autorizar ser regida por céticos.

As mais importantes atividades do espírito sempre parecem parasitários ao idiota. O grau civilizatório de uma sociedade só pode ser medido pela quantidade de parasitas que tolera.

As consequências de suas ações são tão imprevisíveis, de forma que o ser humano se torna um simples espectador da história que faz.

As ideias de esquerda geram as revoluções; as revoluções geram as ideias da direita.

As revoluções não são as locomotivas, mas o descarrilamento da história.

O indivíduo acredita no “sentido da história”, quando o futuro previsível parece atender às suas paixões.

Chamamos “origens” os limites de nosso conhecimento.

Primeiro toda descoberta liberta, depois escraviza.

Técnica é o uso da ciência por iletrados.

No especialista coexistem as mais refinadas ideias sobre fragmentos do universo, com os mais triviais clichês sobre este universo.

Existe um analfabetismo da alma, que nenhum diploma cura.

É suficiente que se sistematize o absurdo, para que se torne opinião de muitos.

Com relação aos milhares de problemas vulgares, o inteligente não significa ter opiniões inteligentes, mas não ter nenhuma.

Queremos que tudo possa ser provado: para se chegar à verdade, sem precisar ser inteligente.

Os inimigos do mito não são amigos da realidade, mas da banalidade.

Vulgaridade intelectual é a essência daqueles que só são aptos às verdades de seu tempo.

O intelectual não sabe nada; está atualizado sobre tudo.

Filosofar não significa resolver problemas, mas vivê-los em um determinado nível.

Sem filosofia as ciências não sabem o que sabem.

A filosofia não resolve nenhum problema científico, a ciência, por sua vez, também não resolve um único problema filosófico.

A descrença não é o pecado, é o castigo.

Os deuses são moradores do campo, que acompanham as pessoas só até os portões da cidade.

Uma fé profunda, só a tem o cético orando.

O cristianismo não é uma doutrina para a classe média. Nem para uma classe média econômica ou para uma classe média intelectual. Consequentemente (o cristianismo) não tem futuro.

O cristianismo nunca ensinou que a história teria um objetivo. Mas um fim.

O castigo daquele que se procura, é de que se encontre.

Uma “sociedade ideal” seria o cemitério da grandeza humana.

Quem não acredita em mitos, acredita em mentiras.

Nada toca mais o burguês, do que o revolucionário de um país estranho.

A liberdade é o metal, do qual são fundidas as grades.

As pessoas tornaram-se maduras, quando param de acreditar de que a política resolve seus problemas.

A sociedade do futuro: escravidão sem senhores.

No decorrer dos séculos, sempre as mesmas vozes dialogam.

Uma massa homogênea não exige a liberdade. A sociedade estruturada de maneira hierárquica não é apenas a única na qual o ser humano pode ser livre, mas também a única, na qual existe pressão para ser livre.

Tudo é trivial, quando o universo não está inserido em uma aventura metafísica.

Quem ocupa seu entendimento somente em atuar no mundo, transforma-se em um mecanismo guiado pelo instinto.

Pensar como os nossos contemporâneos, é a receita para o bem estar e a estupidez.

O político precisa convencer o povo de que todos os problemas são “sociais”, para que ele possa escraviza-los.

A rebelião contra Deus é insana, mas não insensata. Em vista de um universo sem sentimento, a resignação e a rebelião são igualmente bobas.

O ser humano se arrasta através de decepções, ao se apoiar em pequenos e banais sucessos.

A nossa vida influenciam exclusivamente as pequenas verdades, as diminutas iluminações.

Nos tempos atuais, a personalidade é a soma daquilo que impressiona os estúpidos.

O tom professoral não é próprio do que conhece, mas do que duvida.

O genuíno ato filosófico consiste em achar em cada solução um problema. 

 

 

Fontes consultadas:

 

Michael Klonovsky (org.). Nicolás Gómez Dávila. Es genügt dass die Schönheit unseren Überdruss streift... Aphorismen (É suficiente que a beleza acabe com nosso cansaço). Stuttgart: Philipp Reclam jun.GmbH & Co. KG, 2007. 168 p.

Nicolás Gómez Dávila. Das Leben ist die Guillotine der Wahrheiten (A vida é a guilhotina das verdades). Frankfurt am Main: Eichborn Verlag. 2006. 319 p.

Nicolás Gómez Dávila. Notas, Unzeitgemässe Gedanken (Notas, Pensamentos atemporais). Berlim: Matthes & Seitz Berlin Verlagsgesellschaft mbH. 2006. 442 p.

Nicolás Gómez Dávila. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicol%C3%A1s_G%C3%B3mez_D%C3%A1vila>. Acesso em 16/02/2021

Nicolás Gómez Dávila. Disponível em <https://en.wikipedia.org/wiki/Nicol%C3%A1s_G%C3%B3mez_D%C3%A1vila.> Acesso em 16/02/2021

  



(Pesquisa, tradução e redação de Ricardo Ernesto Rose)


Proteja os oceanos

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

 


Mahavishnu Orchestra - Hope

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

 As melhores bandas de rock de todos os tempos 


Mahavishnu Orchestra 

Album: Birds of Fire (1972)

Música: Hope 



https://www.youtube.com/watch?v=5NxjXENQexM


Banda criada em 1970 por John McLaughlin (guitarra), e composta em sua primeira formação por McLaughlin, Billy Cobham (bateria), Rick Laird (baixo), Jerry Goodman (violinos elétrico e acústico) e Jan Hammer (piano elétrico, sintetizadores). Essa formação gravou três discos: In the inner mounting flame (1971), Birds of Fire (1972) e Between Nothingness and Eternity, registro do concerto de despedida da banda no Central Park de New York em 1973.

No ano seguinte, McLaughlin decidiu experimentar um som mais orquestral e gravou Apocalypse, com a LSO. A formação da Mahavishnu contava então com Narada Michael Walden (bateria, piano, vocais) Ralphe Armstrong(baixo fretless), Jean-Luc Ponty (violinos elétrico e acústico), Gayle Moran (piano e vocais principais), além de um trio de cordas formado por Steven Kindler (violino), Carol Shieve (viola) e Phillip Hirsch (cello). Além de Apocalypse, gravam Visions of the Emerald Beyond e desfazem a formação.

Em 1976, McLaughlin, já próximo das sonoridades religiosas hindus, decide fazer uma volta à Mahavishnu "elétrica", convocando Ralphe ArmstrongNarada Michael Walden e o tecladista Stu Goldberg para gravar Inner Worlds, um disco de jazz-rock bastante eletrificado e com boa experimentação eletrônica. Após a participação da banda no Festival de Ealing (Inglaterra), no entanto, McLaughlin arquiva a Mahavishnu.

Em 1984, após um longo namoro com o jazz europeu e sonoridades acústicas, John McLaughlin reinventa a Mahavishnu Orchestra, com as participações de Mitchell Forman (teclados), Billy Cobham (bateria), Bill Evans (saxofone) e o menino prodígio Jonas Hellborg (baixo). Gravaram dois discos: Mahavishnu (84) e Adventures in Radioland.


(Fonte do texto: Wikipedia) 

ENSINO PÚBLICO

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

 


Dossiê Novas Energias (renováveis)

sábado, 13 de fevereiro de 2021

 Leia o dossiê "Novas Energias" da revista Comciência: 


https://www.comciencia.br/?s=Energias+renov%C3%A1veis

Solos contaminados

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

 


GENTLE GIANT - Pantagruel's nativity

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

 Melhores bandas de rock de todos os tempos 


Gentle Giant 

Album: Acquiring the taste (1971)

Música: Pantagruel's nativity





Gentle Giant foi uma das grandes bandas de rock progressivo da década de 1970. Apesar de não conseguir o mesmo reconhecimento de bandas contemporâneas, alcançou certo prestígio de crítica e de público, sendo o suficiente para angariar legiões de fãs espalhadas pelo mundo. A banda foi formada pelos três irmãos Shulman (Phil, Derek e Ray), todos ex-integrantes da banda britânica pop/soul/psicodélica Simon Dupree and the Big Sound, formada em 1966. No início, tocaram por toda a Inglaterra durante quatro anos, sendo bem recebidos pelas rádios e televisão.

Lançaram um álbum com um compacto no top 5 da parada britânica, mas sem deixar uma impressão indelével na cena musical britânica. Pelo final de 1969, os Shulmans terminaram a Simon Dupree e lançaram seus olhares sobre o crescente fascínio do meio musical por uma música mais criativa, inteligente e complexa que viria a ser chamada de rock progressivo. No DVD Giant on the Box, o grupo tem o seu estilo definido como Baroque & Roll.

No início de 1970, eles formaram o Gentle Giant junto com Martin SmithKerry Minnear e Gary Green. O novo grupo começou a fazer um som mais aventureiro, desafiante e distinto de tudo o que se conhecia em termos de música. Características marcantes do grupo incluíam vocais múltiplos e dessincronizados, pouco comuns em sua época (vide outras em Atributos musicais). Compara-se a inovação do Gentle Giant para o rock progressivo com a que os Beatles representaram para o rock na década anterior.

Tinham como influências musicais rockjazzmúsica clássicaavant-gardebluesfolk e música medieval inglesa.


(Fonte do texto: Wikipedia)

Saneamento básico. E aí?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

 


Cultura no Brasil

sábado, 6 de fevereiro de 2021

 

"Nada mais absurdo e aborrecido que as opiniões violentas e despóticas; nem o nome de opiniões merecem: são puramente paixões, que por honra nossa, não alimentaremos nunca."   -   Machado de Assis   -   Crônicas 


O setor da cultura no Brasil passa por uma grande crise. Desde o governo Dilma, pressionado pela desaceleração da economia, o Ministério da Cultura vinha diminuindo o custeio de atividades e projetos na área cultural. Temer, em seu mandato tampão, apenas deu sequência à contenção destes recursos, o que aprofundou mais ainda a crise.

No governo Bolsonaro, o desmonte foi bem maior. A começar pelo fato de que o Ministério da Cultura deixou de existir, tornando-se uma secretaria – subordinada, depois de idas e vindas, ao Ministério do Turismo. Sujeita a pressões de diversos tipos, a Secretaria da Cultura teve, até o momento (fevereiro de 2021), cinco secretários contando o atual, o ator Mario Frias.

Subordinada inicialmente ao Ministério da Cidadania, a Secretaria Especial de Cultura teve como primeiro secretário o jornalista gaúcho Henrique Pires, que pediu demissão, após ficar nove meses no cargo. Pires foi substituído por Ricardo Braga, um profissional do ramo das finanças, pouco ligado à cultura. Dois meses após assumir, Braga deixou o posto. Logo em seguida, o presidente Bolsonaro transferiu a Secretaria da Cultura para a alçada do Ministério do Turismo, então comandado pelo deputado Marcelo Álvaro Antônio.

Nesta nova situação, assumiu o comando da secretaria o diretor de teatro Roberto Alvim, que teve uma permanência curta no cargo. Foi exonerado após fazer um discurso com referências ao nazismo e ao seu chefe de propaganda, Joseph Goebbels (1897-1945). Após a saída de Alvim, o governo convidou para a posição a ex-atriz Regina Duarte, que se tornaria a quarta secretária da pasta, num período de pouco mais de um ano de governo. A secretária deixou o cargo passados dois meses, dando declarações que minimizavam a pandemia de Covid e o período da ditadura militar. Em 23 de junho de 2020, toma posse o quinto e atual secretário, o ex-ator global Mario Frias.

Ao longo desta tumultuada sucessão de secretários entre 2019 e 2020, alguns dos quais sem qualquer experiência em posições de comando no ramo da cultura, houve bastante tempo para que se perpetrasse uma verdadeira destruição na área da cultura. Além da redução ou eliminação de incentivos para exposições culturais de todo o tipo e festivais de cinema, redução do teto de captação de incentivos da Lei Rouanet, a Secretaria de Cultura também promoveu cortes em diversas áreas em 2020; Funarte (Fundação Nacional de Artes): corte de R$ 13,5 milhão de reais; Biblioteca Nacional: R$ 11,7 milhões; Ibam (Instituto Brasileiro de Museus): R$ 10,4 milhões. No cômputo geral, houve uma redução no volume de recursos para a pasta: de R$ 11,6 bilhões em 2020, para R$ 2,5 bilhões em 2021 – cerca de 78%.

Há que se considerar que o país vive uma grande crise econômica, aprofundada por causa da sindemia do Covid-19. Mesmo assim, no entanto, sabe-se que o governo Bolsonaro não é um incentivador da cultura – por motivos ideológicos, ressentimento anti-intelectual e influência religiosa – e tampouco da educação. Neste ano de 2021 a verba prevista para a Educação seria menor do que a do Ministério da Defesa. Frente aos protestos de políticos e de entidades da sociedade civil, o governo decidiu recuar, aumentando os recursos destinados à pasta da Educação. Nas universidade e institutos federais, porém, o corte para 2021 será de R$ 1,4 bilhão.

Não é possível prever o impacto que todos estes fatos terão no desenvolvimento da cultura no Brasil. A cultura, em seu conjunto, poucas vezes foi fortemente incentivada, mesmo nas administrações federais anteriores. Museus modernos e bem equipados, exposições e feiras de porte, sempre estiveram limitados aos grandes centros urbanos, onde grande parte dos recursos necessários provinham das administrações municipais. No entanto, as prefeituras de cidades de menor porte geralmente não dispõem de recursos financeiros e humanos para criar, organizar e manter atividades culturais. Desta forma, grande parte da difusão e prática da cultura no Brasil está concentrada e limitada aos grandes centros.

Nos próprios centros urbanos mais abastados, as capitais, por exemplo, o incentivo à cultura limita-se às regiões centrais e aos bairros de maior poder aquisitivo. Na periferia são poucos os aparelhos culturais, onde os moradores possam ter acesso, praticar ou produzir cultura. A cultura dita popular, desenvolve-se graças às iniciativas de grupos organizados, muitos dos quais não recebem qualquer apoio do Estado.

A cultura, seu estudo, sua prática e sua criação, constitui a base sobre a qual se apoia a identidade de uma sociedade, de um povo. Por isso, é imperativo que tais atividades relacionadas à cultura sejam incentivadas e divulgadas através de políticas públicas.  


(Imagens: pinturas dos irmãos Le Nain)

E o desmatamento?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

 


KING CRIMSON - Cirkus

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Melhores bandas de rock de todos os tempos


King Crimson 

Album: Lizard (1970)

Música: Cirkus


https://www.youtube.com/watch?v=gpZslOr3ZRo&list=PLjPIe5KlzbfXi97Bk84Itwu0kvN2AAn8n


"O King Crimson é um grupo musical inglês formado pelo guitarrista Robert Fripp e pelo baterista Michael Giles em 1968. O estilo musical da banda é categorizado como rock progressivo, sua sonoridade carrega vários estilos, como jazzmúsica eruditanew waveheavy metalfolk e música eletrônica. Formado no final da década de 60, o grupo foi pioneiro no surgimento e desenvolvimento da primeira fase do rock progressivo, um gênero que evoluiu a partir do rock psicodélico e que misturava consigo elementos de outros gêneros musicais como o jazz e música erudita.


O nome King Crimson (Rei Carmesim, ou Rei Escarlate) foi ideia do letrista Peter Sinfield como sinônimo de Belzebu, príncipe dos demônios. De acordo com Fripp, Belzebu é um anglicismo da frase árabe B'il Sabab, que significa "homem que ambiciona", mas significa literalmente "com uma causa".

Uma parte considerável da história do King Crimson consiste nas várias mudanças que foram ocorrendo na banda ao longo dos anos, sendo Robert Fripp o único elemento permanente do grupo, embora ele diga que não se considera o líder, e que para ele o King Crimson é “uma forma de fazer coisas”, e a consistência musical que tem persistido ao longo da história da banda, apesar da rotação dos seus membros, demonstra bem este ponto de vista.

Apesar de ser considerada uma banda de rock progressivo seminal (um gênero caracterizado por longas seções instrumentais e estruturas musicais complexas), muitas vezes se distanciaram do gênero, influenciando várias outras gerações de bandas de rock progressivo, psicodélico e também músicos alternativos de metal, hardcore e experimental/noise." 

(Fonte do texto: Wikipedia)


E a vacinação, como vai?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021