Carlos Heitor Cony (1926-2018)

domingo, 31 de julho de 2022


Carlos Heitor Cony (1926-2018) foi um jornalista e escritor brasileiro de destaque. Nasceu no Rio de Janeiro no dia 14 de março de 1926. Entra para o Seminário Arquidiocesano de São José, onde é premiado entre os melhores alunos no fim do ano letivo. Anos mais tarde, se inscreve no curso de Letras da Faculdade Nacional de Filosofia, mas não termina o curso. Ajudando o pai no Jornal do Brasil em 1946, torna-se redator da Gazeta de Notícias no ano seguinte.

Em 1963 lança, com outros autores (Guimarães Rosa, Otto Lara Resende, Lygia Fagundes Telles, José Condé, Guilherme Figueiredo e Mário Donato), Os Sete Pecados Capitais. E, no mesmo ano, passa a escrever na página diária de Opinião da Folha de S. Paulo, revezando com Cecília Meireles.

Na década de 80 começa a dirigir a revista Fatos e Fotos, acompanha o Papa João Paulo II na sua visita ao Brasil e torna-se o superintendente da teledramaturgia da Rede Manchete. Na década de 90 volta a colaborar com a Folha de S. Paulo e acompanha novamente a visita do Papa João Paulo II. Em 1996 ganha o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da sua obra, e o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, com Quase Memória.

No ano seguinte (1997), ganha o prêmio Nacional Nestlé de Literatura. O mesmo é obtido com o romance O Piano e a Orquestra, na categoria de "autor consagrado". Ainda em 1997 lança A Casa do Poeta Trágico, o qual é eleito o livro do ano, ganhando o prêmio Jabuti. Em 2000, entra para a Academia Brasileira de Letras, onde ocupa a cadeira nº 3. No mesmo ano ganha novamente o prêmio Jabuti com Romance Sem Palavras.

É autor de romances (Quase memória; Informação ao Crucificado; Pilatos; A morte e a vida; Pessach: A Travessia; entre outros), contos (Babilônia; O Burguês e o Crime e outros contos), crônicas (Tudo ou nada; Para ler na Escola) e ensaios biográficos.

 

Frases de Carlos Heitor Cony

 

"Nostalgia é saudade do que vivi, melancolia é saudade do que não vivi.";

"O homem não pode trair o escritor, mas o escritor deve sempre trair o homem. Quando assume a condição de escritor, ele deve ficar acima do homem.";

"O macaco melhorou ou foi o homem que piorou?";

"As cabeças jovens foram feitas para bater de encontro a paredes. Quase todas conseguem sobreviver.";

“Deixei de acreditar em Deus no dia em que vi o Brasil perder a Copa do Mundo no Maracanã”;

"Biquínis e mensagens devem ser curtos para aguçar o interesse e longos o suficiente para cobrir o objeto.";

Vivo como posso, e posso muito porque tenho ideias."



(Fontes: Profa. Márcia Fernandes em Toda Matéria e outras) 

Zygmunt Bauman (1925-2017)

sábado, 30 de julho de 2022

Faça download do livro Modernidade Líquida  do sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman, um dos maiores pensadores do século XXI:

https://lotuspsicanalise.com.br/biblioteca/Modernidade_liquida.pdf

Recorde de desmatamento na Amazônia em 2022

sexta-feira, 29 de julho de 2022

 Desmatamento na Amazônia avança e supera anos anteriores 


(Fonte da imagem: Ciclo Vivo)

Mudanças climáticas (e o fogo na Amazônia?)

quinta-feira, 28 de julho de 2022

 



(Fonte: Senado Federal)

She´s a woman - Jeff Beck

quarta-feira, 27 de julho de 2022

 As melhores músicas do rock 


Jeff Beck

Album: Blow by blow (1975)

Música: She's a woman





Jeff Beck, nascido Geoffrey Arnold Beck (Wallington24 de junho de 1944) é um guitarrista britânico que tocou em várias bandas influentes da década de 1960 incluindo os The Yardbirds. Em 2011 foi eleito o 5° melhor guitarrista da história pela revista norte-americana Rolling Stone.

Assim como muitos músicos de sua época, Beck começou a carreira como guitarrista de estúdio. Em 1965 entrou para o The Yardbirds, depois que Eric Clapton saiu do grupo. Dezoito meses depois se afastou do grupo, principalmente por problemas de saúde. Beck passou os anos seguintes com seu próprio grupo, o The Jeff Beck Group, cujos álbuns vendiam bem mas não eram muito comerciais. Conseguiu reconhecimento do grande público em 1975, ao gravar o álbum Blow by Blow em carreira solo.

 

(Fonte do texto:Wikipedia)

Ismael Nery (1900-1934)

terça-feira, 26 de julho de 2022

 


Conheça mais sobre o artista no link ebiografia abaixo:


https://www.ebiografia.com/ismael_nery/

Dia Nacional do Escritor

segunda-feira, 25 de julho de 2022


(Fonte: Argos Editora) 

Leituras diárias

 


“Perdemos literalmente um século de História, sob o feudalismo contra-reformista imperial. Antes, claro, desde o Tratado de Utrecht no século XVIII, Portugal se tornara mero satélite da Inglaterra, situação agravada pela guerras napoleônicas, as quais puseram D. João VI a correr em cima de nós. E os ingleses nos confinaram no “modelo exportador”, agora herdado pelos EUA. Na história do Segundo Império há dezenas de Robertos Campos e Delfins Netos enunciando que “exportar mais é a solução”, devendo os olhos da cara a Londres e negligenciando o desenvolvimento interno do país. A maioria do povo pagava e continua pagando as contas, enquanto a classe “compradora” permanece na sela do burro manso que é o Brasil. Dos títulos aristocráticos aos de agora, a diferença é do fedor da nobreza à pseudo-austeridade pseudo-apolítica da tecnocracia.” (Francis, pág. 141)

 

Paulo Francis, O afeto que se encerra


Paulo Francis (1930-1997)

domingo, 24 de julho de 2022

 


Paulo Francis (1930-1997) é o pseudônimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn. Foi um jornalista, crítico de literatura e arte e escritor brasileiro. O livro “Diário da Corte”, conjunto de escritos de Francis, esteve na lista dos livros mais vendidos em 2012. Nasceu no Rio de Janeiro e era descendente de família alemã. Estudou no colégio São Bento e no Colégio Santo Inácio. Nos anos 50, frequentou a Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Participou do Centro Popular de Cultura da UNE, onde atuou como amador. Fez curso de pós-graduação em literatura dramática na Universidade de Colúmbia, em Nova York, onde foi aluno de Eric Bentley.

De volta ao Brasil, foi trabalhar no jornal Diário Carioca como crítico de teatro. A partir daí, Francis criou uma nova forma de escrever crítica, através de uma análise mais fria e objetiva, mas também com opiniões bastante pessoais.

Francis envolveu-se com as ideias dos intelectuais de esquerda dos anos 60. Era simpatizante do movimento trotskista. O grande destaque da carreira de Francis como crítico foi no jornal O Pasquim, dos anos 60 aos 70. Em 1971, foi morar em Nova York, onde se tornou correspondente do Pasquim e da Folha de São Paulo. Escreveu os romances, "Cabeça de Papel” (1977) e “Cabeça de Negro” (1979), porém não obteve sucesso. A partir dos anos 80, Francis deu uma guinada ideológica à direita, criticando os políticos do PT, combatendo o governo Sarney e aderindo às ideias conservadoras e neoliberais. No início dos anos 1980 também escreveu "O Afeto Que Se Encerra", livro de memórias, tratando de sua infância, juventude, formação cultural e experiência política. 

Atuou durante muito tempo como comentarista de cultura da TV Globo a partir da década de 80. Tornou-se comentarista do canal GNT no programa Manhattan Connection, nos anos 90. Sua última polêmica foi quando acusou a Petrobrás, estatal brasileira, de manter 50 milhões de dólares em contas na Suíça através dos diretores da empresa e foi processado pela estatal. Paulo Francis faleceu de ataque cardíaco, em Nova York, no dia 4 de fevereiro de 1997. Seus restos mortais encontram-se sepultados no cemitério São João Batista no Rio de Janeiro.

 

Frases de Paulo Francis

 

Não levo ninguém a sério o bastante para odiá-lo”;

A ignorância é a maior multinacional do mundo.”;

“Talvez o Brasil já tenha acabado e a gente não tenha se dado conta disso.”;

“Não há quem não cometa erros, e grandes homens cometem grandes erros.”;

“Quem não lê não pensa...E quem não pensa será sempre um servo.”;

“Qualquer pessoa inteligente é contraditória.”


 

(Fonte do texto: Profa. Dilva Frazão em ebiografia e outras)

Agora e depois

sábado, 23 de julho de 2022

 


"La única arma contra la mediocridad es el sufrimiento. A través de ella se cambian temperamentos, ideas, actitudes y visiones; se cambia el sentido de la vida, pues todo sufrimiento grande y duradero afecta al fondo íntimo del ser."   -   E. M. Cioran   -   El libro de las quimeras       


Em 2018 o Brasil fez uma opção política, que em muitos aspectos acabou sendo prejudicial ao desenvolvimento do país. Em muitas áreas o país caminhou para trás: educação, cultura, meio ambiente, saúde pública, relações internacionais; só para mencionar algumas, sem entrar nos detalhes fartamente disponíveis na imprensa. Poucas vezes em toda a história do país, um governo escolheu tão mal seus ministros; exatamente aqueles que deveriam dar um direcionamento às pastas que foram convocados a gerir. Em raras ocasiões, se é que as houve, o Estado foi tão mal administrado, tendo seus cargos mais importantes loteados para militares, partidos políticos de apoio ao governo e grupos religiosos.

As condições econômicas internas e externas, sem dúvida, foram adversas. O país já vinha enfrentando uma crise econômica que se arrastava desde 2014, ainda no governo Dilma Rousseff. Some-se a isso o impacto provocado pela sindemia da Covid-19 a partir de março de 2020 e, ultimamente, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Agravando ainda mais toda esta situação o governo eleito – exatamente para isso – imprimiu uma orientação neoliberal à economia reduzindo e cortando investimentos em programas sociais e de ajuda aos mais necessitados. Além disso, o governo estabeleceu prioridades completamente estapafúrdias, direcionando, por exemplo, mais verbas para a Defesa, do que para a Educação ou Saúde – apesar da crise médica e social provocada pela sindemia.

O próprio auxilio emergencial, necessário para ajudar minimamente grande parte da população que ficou sem recursos com a suspensão da atividade econômica provocada pela Covid, foi inicialmente recusado pelo governo. Somente com a pressão do Congresso e de diversos setores da sociedade, foi que o ministério da Economia concordou em liberar a ajuda.

Mesmo assim, a situação econômica não justifica os aumentos nos alimentos, combustíveis, eletricidade e gás, além dos demais itens que acabaram acompanhando a alta da inflação – escolas, vestuário, eletrodomésticos, aluguéis e vários outros. De nada adiantam as constantes propagandas de que somos um dos maiores – ou o maior, em muitos casos – exportador de produtos agropecuários, se internamente o preço dos grãos, dos óleos, das carnes, do leite e seus derivados, etc., estão cada vez mais caros. Hoje os preços de muitos alimentos são mais reduzidos na Europa, que importa a maior parte, do que no Brasil. Este tipo de ordenação econômica beneficia apenas aos produtores e exportadores desses produtos.   

Era e continua sendo crença dos neoliberais de que o “mercado”, ou seja, a própria dinâmica da economia, com sua “mão invisível” é capaz de colocar a economia em funcionamento de novo, sem que o governo interfira com medidas de fomento. Supondo que isso seja possível, quanto tempo isso demoraria e qual seria o custo? Quantas empresas a mais ainda iriam à falência, quantas pessoas mais perderiam o emprego ou passariam fome até que o "mercado" se estruture (magicamente) por conta própria? Sem interferência do Estado a economia de um país demandará muito mais tempo para se recuperar – ou talvez nem se recupere. Basta imaginar o que seria da economia americana e mundial, se durante a crise dos subprimes em 2008, o governo americano e os europeus não tivessem interferido nos bancos, evitando uma falência generalizada do sistema bancário mundial. É necessário que o Estado interfira na economia, de modo a contribuir no planejamento e na execução das atividades econômicas, mais ainda em países com economias amplas e diversificadas como a brasileira.

A situação atual do país é das mais preocupantes. Inflação, juros altos, atividade econômica reduzida, enquanto que há mais de 10 milhões de desempregados, milhões de trabalhadores subempregados e salários comprimidos. A fome afeta 33 milhões de pessoas e outras 126 milhões convivem com algum grau de insegurança alimentar.

Em 13 de julho o governo e seus aliados conseguiram aprovar a PEC 15/2022, chamada de “PEC dos Auxílios”, que cria o Estado de Emergência, através do qual o governo poderá contar com flexibilidade fiscal, para reduzir o preço dos combustíveis, aumentar o valor de programas sociais como o Auxílio Brasil e o Vale Gás, bem como para criar um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros. Esta iniciativa deverá durar até novembro de 2022, mês em que poderá ocorrer o segundo turno nas eleições. A PEC tem sido muito criticada, principalmente pela oposição, que a considera uma medida eleitoreira. A medida tem dois aspectos: por um lado deverá ajudar temporariamente milhões de pessoas, seja através de programas sociais ou subsidiando o preço dos combustíveis. Por outro aumentará o déficit público e a inflação, dificultando mais ainda a situação da economia para o próximo governo que assumir a partir de 2023.

Em retrospectiva constata-se que o atual governo reduziu bastante todos os programas sociais, os diversos benefícios e os incentivos à cultura, à educação e à pesquisa. Os gastos em obras de infraestrutura foram mínimos. No entanto, ao final do mandato e às vésperas das eleições o governo se propõe a distribuir benefícios, “benesses” para parte das camadas pobres da população. Muitos oposicionistas chamam tal procedimento de “estelionato eleitoral”.

Mesmo assim, ainda é cedo para se fazer um balanço detalhado do atual governo. De uma forma geral a situação econômica e social do Brasil se tornou pior em todos os aspectos. Ainda não é possível saber com certeza quem assumirá a presidência do país, depois das eleições de final de ano. O que se sabe, no entanto, é que receberá uma nação em uma situação bem pior do que o atual presidente a recebeu em 2019. Para colocar o Brasil novamente em rota de crescimento, é preciso uma atuação mais forte e planejada do Estado, contando com um grupo de ministros preparados, colocando em prática um plano de governo coerente e efetivo. Se isto não ocorrer, a situação econômica e social do país ficará pior, trazendo mais dificuldades ainda para a maior parte da população. 


(Imagens: representações do "Samsara", a "roda da vida", na tradição budista)

COVID CONTINUA!

sexta-feira, 22 de julho de 2022

 


Urnas

quinta-feira, 21 de julho de 2022

 


Isn´t it a pity - George Harrison

quarta-feira, 20 de julho de 2022

 As melhores músicas do rock


George Harrison

Album: All things must pass (1970)

Música: Isn't it a pity







George Harrison  (Liverpool25 de fevereiro de 1943 – Los Angeles29 de novembro de 2001) foi um guitarrista, cantor, compositor, produtor musical e cinematográfico britânico que obteve fama internacional como guitarrista dos Beatles. Geralmente chamado de "o Beatle quieto", Harrison aderiu ao hinduísmo e ajudou a ampliar os horizontes dos outros Beatles assim como seu público ocidental ao incorporar instrumentos indianos na música do grupo. Suas músicas para o grupo incluem "Taxman", "Within You Without You", "While My Guitar Gently Weeps", "Here Comes the Sun" e "Something". Esta última se tornou a segunda música mais regravada dos Beatles, perdendo apenas para "Yesterday".

As primeiras influências musicais de Harrison foram George Formby e Django ReinhardtCarl PerkinsChet Atkins e Chuck Berry foram influências posteriores. Em 1965, ele começou a levar os Beatles na direção do folk rock através de seu interesse pelos Byrds e por Bob Dylan, e na direção da música clássica indiana pelo seu uso do sitar em "Norwegian Wood (This Bird Has Flown)". Tendo iniciado a adesão da banda à meditação transcendental em 1967, ele desenvolveu, posteriormente, uma associação com o movimento Hare Krishna. Depois do fim do grupo em 1970, Harrison lançou o álbum triplo All Things Must Pass, que foi aclamado pela crítica, produziu seu single mais bem sucedido, "My Sweet Lord", e introduziu seu som característico como artista solo, a slide guitar. Ele também organizou, em 1971, com o músico indiano Ravi Shankar, o Concerto para Bangladesh, precursor de shows beneficentes posteriores como o Live Aid. Como produtor musical, Harrison produziu grupos contratados pelo selo Apple dos Beatles antes de fundar a Dark Horse Records em 1974 e, como produtor cinematográfico, co-fundou a HandMade Films em 1978.

Como artista solo, Harrison lançou vários singles e álbuns que se tornaram best-sellers e, em 1988, cofundou o supergrupo Traveling Wilburys. Músico prolífico, participou como guitarrista convidado em faixas de BadfingerRonnie Wood e Billy Preston e colaborou em canções e música com Dylan, Eric ClaptonRingo Starr e Tom Petty, entre outros. A revista Rolling Stone o colocou na 11.ª posição na lista dos "100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos". Ele também foi incluído duas vezes no Rock and Roll Hall of Fame: como membro dos Beatles em 1988 e, postumamente, por sua carreira solo em 2004.


(Fonte do texto: Wikipedia) 


Victor Brecheret (1894-1955)

terça-feira, 19 de julho de 2022


 Conheça mais sobre o escultor no link ebiografia abaixo:

https://www.ebiografia.com/victor_brecheret/

Leituras diárias

segunda-feira, 18 de julho de 2022

 


“A morte deixou de ser o esquecimento de um eu vigoroso mas sem consciência ou a aceitação de um Destino formidável mas sem discernimento. Tornou-se o lugar onde as particularidades de cada vida, de cada biografia, aparecem no grande dia da consciência clara, quando tudo é pesado, contado, escrito, quando tudo pode ser mudado, perdido ou salvo. Na segunda fase da Idade Média, do século XII ao século XIV, quando foram lançadas as bases do que viria a ser a civilização moderna, um sentimento mais pessoal e mais interiorizado da morte, da própria morte, traduziu o violento apego às coisas da vida, bem como – e este é o sentido da iconografia macabra do século XIV – o gosto amargo do fracasso, confundido com a mortalidade: uma paixão de ser, uma inquietude de não ser bastante.” (Ariès, págs. 99 e 100)

 

Philippe Ariès, História da morte no Ocidente

Ivan Lessa (1935-2012)

domingo, 17 de julho de 2022

 


Ivan Pinheiro Themudo Lessa jornalista e escritor brasileiro, nascido em São Paulo e morto em Londres (1935-2012). Filho do escritor Orígenes Lessa e da jornalista e cronista Elsie Lessa, Ivan foi editor e um dos principais colaboradores do jornal O Pasquim, onde assinava as seções Gip-Gip-Nheco-Nheco, "Fotonovelas" e Os Diários de Londres, escritos em "parceria" com seu heterônimo Edélsio Tavares. Lessa publicou três livros: Garotos da Fuzarca (contos, 1986), Ivan Vê o Mundo (crônicas, 1999) e O Luar e a Rainha (crônicas, 2005). Ivan Lessa morava em Londres desde janeiro de 1978 e escrevia crônicas três vezes por semana para a BBC Brasil. Criou junto com o cartunista Jaguar o ratinho Sig (de Sigmund Freud). O ratinho se tornou símbolo de O Pasquim, aparecendo também nas capas da coleção "As anedotas do Pasquim", publicada nos anos 70 pela Editora Codecri.

 

Frases de Ivan Lessa:


Se você juntar miséria e catolicismo, só pode dar besteira”;

De 15 em 15 anos, o Brasil esquece do que aconteceu nos últimos 15 anos”;

Intelectual não vai à praia! Intelectual bebe!”;

O brasileiro tem os pés no chão e as duas mãos também”;

Três entre quatro políticos não sabem que país é este. O quarto acha que é a Suíça”;

Todo brasileiro vivo é uma espécie de milagre”.



(Texto: Wikipedia e outras fontes) 

Florestan Fernandes (1920-1995)

sábado, 16 de julho de 2022

 Leia as obras do sociólogo Florestan Fernandes. 


Faça download no link FAROFA FILOSÓFICA abaixo:

https://farofafilosofica.wordpress.com/2018/01/28/florestan-fernandes-10-livros-para-download/

PORTE DE LIVROS

sexta-feira, 15 de julho de 2022

 


Leitura

quinta-feira, 14 de julho de 2022

 

(Fonte: Pinterest)

Parchman Farm - Cactus

quarta-feira, 13 de julho de 2022

 As melhores músicas do rock


Cactus

Album: Cactus (1970)

Música: Parchman Farm 





Cactus foi um grupo de hard rock formado en Long Island (Nueva York) em 1969, por Carmine Appice (bateria) e Tim Bogert (baixo), depois da dissolução da banda Vanilla Fudge. Cactus foi de grande influências para artistas como Van HalenRonnie MontroseAnvil e o The Black Crowes. Posteriormente, em 1970, juntaram-se ao grupo o guitarrista Jim McCarty e o vocalista Rusty Day. A imprensa especializada americana da época considerava o Cactus "a resposta americana à banda inglesa de hard rock Led Zeppelin". 

 

(Fonte do texto: Wikipedia e editor do blog)

Oswaldo Goeldi (1895-1961)

terça-feira, 12 de julho de 2022

 


Conheça mais sobre o artista no link Arte & Ofício abaixo: 

http://artemazeh.blogspot.com/search/label/Oswaldo%20Goeldi


Leituras diárias

segunda-feira, 11 de julho de 2022

 



“É patente que a sociedade humana precisa de mais normas de comportamento do que as normas de curto prazo, instrumentais e puramente egoístas do mercado. Ultimamente, contudo, os entusiastas dos mercados têm sustentado que as atividades humanas, em sua maioria, podem e devem ser entendidas como nada mais que uma série de mercados, e que seus resultados poderiam ser melhorados caso fossem liberados de restrições ao comportamento de mercado.” (Kuttner, pág. 67)

 

Robert Kuttner, Tudo à venda – As virtudes e os limites do mercado


Sindicato é a união dos trabalhadores!

domingo, 10 de julho de 2022

 


(Fonte: Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita)

Ideias soltas e incompletas

sábado, 9 de julho de 2022

"Dessa forma, podemos afirmar que o autoritarismo brasileiro não é um fenômeno recente, mas que está nas estruturas do nosso passado colonial e escravocrata. O autoritarismo é uma força dinâmica que permanece latente nas estruturas sociais e que, a cada momento histórico, exerce um determinado grau de pressão para sair."   -   Vilma Rosa   -   O que é autoritarismo 

 

Mensagens & mensagens

Se é possível calcular o número de átomos existentes no universo, então também é possível calcular o número de interações entre eles?

Se recortarmos eletronicamente o texto de um jornal e simplesmente o colarmos em um outro texto qualquer, a coisa toda pode não fazer sentido, isto é, vai destoar da “ordem” existente no texto onde foi inserido.

São, na realidade, duas “ordens” – uma maior e uma menor que foram colocadas juntas. Mas, por não terem uma relação imediata, não fazem sentido – pela quantidade de informação (dados, imagem, som) envolvida.

Pergunto então qual é o limite inteligível de um texto, uma imagem, uma ideia, um som, etc., para que faça sentido, seja compreendido, logicamente entendido? Em outros termos, qual é o limite de informação que precisamos obter, para que qualquer mensagem possa ser compreendida? Provavelmente, isto depende do conteúdo, da mensagem que desejamos transmitir através do meio (escrita, som, imagem), de sua complexidade.

Os dois textos (ou imagens, ou sons) anteriormente citados podem formar uma nova “ordem”, constituída por duas ou mais “ordens” (os textos, as imagens ou sons) que não conseguimos relacionar anteriormente? Sim, e qual é o limite de informações necessárias para que se formem novas ideias compreensíveis? Ou seja, partindo de mensagens existentes, cujo conteúdo é conhecido, quanto é preciso acrescentar para criar uma nova mensagem inteligível? (Muito pouco: ANOS -> ASNOS)



Origens

Na realidade herdamos tudo que temos dos nosso antepassados. O corpo, a cultura, o meio social, o meio ambiente, enfim, tudo no qual foi transformada a matéria (as combinações possíveis dos átomos) e as combinações de mensagens (toda e qualquer informação transmitida em um ambiente social).

Ponto a considerar: a combinação de átomos no universo (a mutação da matéria) ocorre a todo instante, em todo o universo. Então, o universo deste instante já não é mais o do instante anterior, em nenhum aspecto. Nós já não somos quem imaginávamos ser (quem pensou isso milésimos de segundos atrás?).




Percepções

Nossas percepções e ideias, incluindo a ciência e nossa vida cotidiana, são generalizações sobre o mundo que percebemos através dos nossos sentidos. A ciência diz, no entanto, que nossa apreensão da realidade é falha – é a maneira como nossa espécie percebe o universo. Cientistas dizem que outras espécies apreendem o universo de maneira diversa, por sua vez também característico e único.

As culturas também são generalizações sobre uma percepção da realidade (como sabemos o que é a realidade, afinal?) que nos escapa. Diferentes culturas significam diferentes maneiras como aquela espécie sapiens específica "interpreta" - fato posterior à apreensão - o universo. 

Conclusão: pouco sabemos do “que é” e nos atemos apenas àquela pequena visão parcial que temos através de nossa percepção (e dos instrumentos científicos desta) e interpretamos através de nossa cultura local. 


(Imagens: Pinturas de Wes Wilson, 1937-2020)

"Empreendedores"

sexta-feira, 8 de julho de 2022

 

(Fonte: Charge Os Empreendedores - DCM)

FOME

quinta-feira, 7 de julho de 2022


 (Fonte: Partido do Trabalhadores)

Blues for Salvador - Carlos Santana

quarta-feira, 6 de julho de 2022

 As melhores músicas do rock


Carlos Santana

Album: Blues for Salvador (1987)

Música: Blues for Salvador






Carlos Humberto Santana Barragán, mais conhecido como Santana ou Carlos Santana (Autlán de Navarro20 de julho de 1947), é um conhecido multi-nstrumentista e compositor mexicano. Tornou-se famoso na década de 1960 com a banda Santana Blues Band, conhecida posteriormente apenas como Santana - mais precisamente com a sua atuação no Festival de Woodstock em 1969, onde ganhou projeção mundial. Carlos Santana se destaca especialmente com um dos maiores guitarristas da cena do rock mundial. 

 

(Fonte do texto: Wikipedia e editor do blog)

Alfredo Volpi (1896-1988)

terça-feira, 5 de julho de 2022

 


Conheça mais sobre este pintor e veja outras de suas obras no link ebiobrafia abaixo:


https://www.ebiografia.com/alfredo_volpi/

Leituras diárias

segunda-feira, 4 de julho de 2022

 



“Suponha um mundo igual ao nosso, mas do qual a espécie humana tenha desaparecido. Não é difícil imaginar que num mundo assim constituído a relação de atração entre os corpos continuará obedecendo a lei da gravidade: a ausência do observador humano não altera esta realidade. Mas será isso verdade no caso do engano? É duvidoso. A orquídea e a abelha, é certo, não precisam de nós para continuar seu idílio. Mas fará qualquer sentido atribuir a essa relação o caráter de engano em um universo em que a humanidade deixou de existir? Falar em engano – ou, de resto, de cooperação ou conflito aberto – é imputar a essa relação um conteúdo que faz sentido do ponto de vista da experiência do homem, isto é, que tem cabimento para nós, humanos, mas não, ao que tudo indica, para os que participam dela ou outros seres que habitam o planeta.” (Giannetti, pág. 30)

 

Eduardo Giannetti, Auto-engano