“Ainda
assim, essa cooperação na divisão do trabalho é repetidamente cooptada para
servir aos interesses da classe privilegiada. Tudo é atraído pelo poder para
essa política de dominação de classe. De fato, a própria consciência — nossas
ideias sobre o mundo, sobre o bem e o belo, nossas esperanças, sonhos, invejas
e medos — tudo é atraído para a luta de classes, mas secretamente, e sem que
percebamos. Marx chamou isso de 'falsa consciência', quando as desigualdades de
classe passam a ser vistas como a intenção dos deuses, ou o legado do carma,
ou, mais recentemente, o resultado de um suposto mérito individual. Sobre essas
ideias que justificam poder e privilégio, Marx disse: ‘As ideias dominantes de
uma época são sempre as ideias de sua classe dominante’. As ideias têm o poder de
governar, e o fazem com mais sutileza e, portanto, com mais eficácia do que as
armas.”
John Raines (editor) de Marx sobre a Religião (original Marx on Religion)


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