Philip
Morris Glass (1937-) é um compositor estadunidense
e está entre os compositores mais influentes do final do século XX.
A sua música é
normalmente chamada de minimalista, embora ele não aprecie esta
expressão. Muito prolífico, produziu inúmeros trabalhos entre óperas,
sinfonias, concertos, trilhas sonoras para filmes e outros trabalhos em
colaboração com outros músicos.
Entre
as óperas produzidas por Glass encontram-se a muito famosa Akhenaton, onde expressa a vida e morte de um dos maiores faraós do
antigo Egito, Einstein on the Beach,
e Satyagraha (1980) esta última baseada
na vida de Mahatma
Gandhi que inclui diversos mantras. Compôs também a
cantata Itaipu (1989)
referindo-se a usina de mesmo nome que possui texto em guarani.
Também é dele Days and Nights
in Rocinha (1997)
que foi escrita após uma visita de Glass a favela da Rocinha antes do Carnaval.
Glass
compôs trilhas sonoras para diversos filmes, começando por Koyaanisqatsi (1982),
dirigido por Godfrey
Reggio que está entre as trilhas sonoras mais influentes.
Podemos citar também como trabalhos na área de trilha sonora para filmes Mishima (1985), Kundun (1997)
sobre o Dalai Lama,
a trilha sonora dos demais documentários da trilogia Qatsi em Powaqqatsi (1988)
e Naqoyqatsi (2002),
além de O Show de
Truman: O Show da Vida (1998) que usou partes das trilhas
de Mishima e Powaqqatsi e As Horas (2002)
o qual recebeu uma indicação para o Óscar.
Produziu a trilha para os filmes O Ilusionista (2006)
e Notas Sobre um Escândalo (2006), este
último lhe rendendo uma indicação ao Óscar de
melhor trilha sonora.
Além
de trabalhos sinfônicos, Glass também possui fortes ligações com rock e música eletrônica, sendo que o artista de
música eletrônica Aphex Twin já
colaborou com Glass. Vários outros artistas foram influenciados por sua obra
como Mike Oldfield, John Williams e bandas como a Tangerine
Dream. Brian Eno inclusive
confirma a influência que teve de Glass.
(Fonte do texto: Wikipedia)



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