“(...)
A filosofia é uma via por meio da qual o eu pensante perde os privilégios a ele
outrora concedidos de ter ascendência sobre o mundo, de controla-lo e
dominá-lo, curvando-se aos seus fins. A filosofia é uma espécie de caminho
ascético de autossuperação e representa o momento preliminar que serve para se
transportar além do eu. O uso desse tipo de eu transcendente kantiano em um
sentido que remete ao budismo, ainda que em maneira um pouco genérica, passa
através da rejeição das formulações opostas da substância e da função e visa
afirmar uma dimensão de verdadeira subjetividade que é decididamente não
kantiana.” (Cestari, pág. 69)
Matteo
Cestari, Além da metafísica do conceito?
Nada e negação na lógica do lugar em O
Nada absoluto e a superação do niilismo: Os fundamentos filosóficos da Escola
de Kyoto
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