“Heráclito
era orgulhoso; e quando se trata de orgulho num filósofo, trata-se de um grande
orgulho. A atividade do filósofo nunca o distingue na atenção de um “público”,
na aprovação das massas e no coro entusiasta de seus contemporâneos. Seguir um
caminho solitário faz parte da condição de filósofo. Seu dom é o mais raro e,
de certa maneira, o menos natural que possa existir, e é por isso que ele
exclui até os dons próximos do seu e que lhe são hostis.” (Nietzsche, pág. 59)
Friedrich Nietzsche, A filosofia na época trágica dos gregos
0 comments:
Postar um comentário