(publicado originalmente na página da Academia Peruibense de Letras no Facebook)
José Bento Monteiro Lobato (1882-1948) além de escritor foi advogado, jornalista, editor e empresário. Escritor para adultos e crianças, foi crítico social e defensor de ideias modernas para sua época, como a preservação do meio ambiente e a exploração do petróleo. Foi preso e seus livros infantis foram apreendidos e queimados pela ditadura do Estado Novo.
Monteiro Lobato foi, acima de tudo, defensor de um Brasil moderno e autônomo. No livro "Ideias de Jeca Tatu" constam diversos artigos escritos pelo escritor para a imprensa em diversas épocas. Num deles, intitulado Estética Oficial lê-se a seguinte frase:
"Que lindo se figurássemos na assembléia mundial como povo capaz de uma ideia sua, uma arte sua, costumes e usanças que não recendam a figurinos importados!"
Do livro "Monteiro Lobato, Fragmentos, Opiniões e Miscelânea, destacamos a crônica "Deus brasileiro":
"É sabido que existe uma Providência especial, ou pelo menos um dedo da Providência comum, escalado para montar guarda à cabeceira do Brasil. Os namorados e os bêbados já tinham o seu protetor - o Brasil entra para o farrancho neste recrudescer de politeísmo. Nas mais graves das nossas crises, a Invasão Holandesa, a Questão Christie, o Amapá, a ocupação da Trindade, o Convênio de Taubaté, o Marechal Hermes, sempre se manifestou a intercessão milagreira do deus nacional, evolução, quem sabe, de Tupã."
(Imagem: fotografia de Monteiro Lobato)
Monteiro Lobato foi, acima de tudo, defensor de um Brasil moderno e autônomo. No livro "Ideias de Jeca Tatu" constam diversos artigos escritos pelo escritor para a imprensa em diversas épocas. Num deles, intitulado Estética Oficial lê-se a seguinte frase:
"Que lindo se figurássemos na assembléia mundial como povo capaz de uma ideia sua, uma arte sua, costumes e usanças que não recendam a figurinos importados!"
Do livro "Monteiro Lobato, Fragmentos, Opiniões e Miscelânea, destacamos a crônica "Deus brasileiro":
"É sabido que existe uma Providência especial, ou pelo menos um dedo da Providência comum, escalado para montar guarda à cabeceira do Brasil. Os namorados e os bêbados já tinham o seu protetor - o Brasil entra para o farrancho neste recrudescer de politeísmo. Nas mais graves das nossas crises, a Invasão Holandesa, a Questão Christie, o Amapá, a ocupação da Trindade, o Convênio de Taubaté, o Marechal Hermes, sempre se manifestou a intercessão milagreira do deus nacional, evolução, quem sabe, de Tupã."
(Imagem: fotografia de Monteiro Lobato)
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