Educação, urgente!
Assustam
os números recentemente publicados pelo IBGE sobre analfabetismo, evasão
escolar, analfabetismo funcional e outros aspectos do ensino no Brasil. O pior
é que os dados não diferem muito daqueles publicados em 2015 e anos anteriores.
Onde
está o problema? Investimentos em educação não são poucos - se bem que não sejam os ideais para
um país com as nossas característica e na situação ruim em que nos encontramos. Organização, estabelecimento de metas e indicadores, controle e gestão, talvez sejam
fatores importantes que ainda faltem no nosso sistema educacional.
Uma
coisa, no entanto, é clara. Ao longo da história do Brasil houve um grande
descaso com a educação e a cultura. A impressão que se tem é que mesmo as
elites – econômicas e políticas – eram (e não são mais?) toscas, ignorantes, em comparação com
seus pares de outros países. É impossível alguém, com um nível médio de
educação e cultura, conviver com tanta ignorância, e, podendo minorá-la, não
fazer nada.
Existe também a possibilidade de que a tese, sempre defendida por Darcy Ribeiro, esteja certa: “A crise
na educação brasileira não é uma crise, é um projeto”.
Será
que os supostos autores tinham (ou têm) capacidade para articular este "não projeto", este projeto pernicioso para nossa educação – se é que são capacitados para implantar qualquer tipo de projeto?
(Imagem: gravura representando G, C. Lichtenberg)
(Imagem: gravura representando G, C. Lichtenberg)
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