“Bancos
de sementes são cruciais para manter um arremedo de biodiversidade genética.
São fruto de um movimento que começou nos anos 1970, quando se percebeu que a
Revolução Verde na agricultura estava levando fazendeiros a abandonar suas
sementes usuais, desenvolvidas há séculos em cada local, para dar lugar a
criações nova e híbridas. Acredita-se que há um século a Índia tinha mais de
100 mil variedades de arroz; hoje tem poucos milhares. O número de variações de
maçã nas Américas caiu de 5 mil para centenas. No somatório geral, segundo uma
estimativa da Organização da Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura,
perdeu-se 75% da biodiversidade de culturas agrícolas.” (Bridle, pág. 64)
James Bridle, A nova idade das trevas – A tecnologia e o fim do futuro
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