“O
mundo foi sempre geométrico. O ângulo e a perspectiva com que os homens devem
se ver, se falar ou se representar já foram decididos soberanamente pelos deuses
das épocas unitárias. Depois os homens – os homens da burguesia – pregaram-lhes
esta peça: os colocaram em perspectiva, os situaram em um processo histórico ao
longo do qual nasciam, se desenvolviam, envelheciam e morriam. A história foi o
crepúsculo dos deuses.” (Vaneigem, pág. 197)
Raoul
Vaneigem, A arte de viver para as novas
gerações
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