Miguel Nicolelis (1961-)

sexta-feira, 6 de junho de 2025


Veja entrevista do médico e cientista brasileiro Miguel Nicolelis. Pesquisador premiado, atuou também como professor em universidades estadunidenses e é fundador do Instituto Internacional de Neurociência de Natal (RN). A entrevista foi para o canal Cortes de Inteligência e encontra-se no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=WaQ0iftGXeQ 

Dia Mundial do Meio Ambiente

quinta-feira, 5 de junho de 2025

"Agora, com o 'PL da Devastação', temos mais um motivo pra festejar!" 



 (Fonte: O Liberal / J Bosco)

A frase do dia


“O sol nasce para todos. A sombra, para quem é mais esperto.”

 

Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo do jornalista, escritor e compositor Sérgio Marcus Rangel Porto – 1923-1968), citado pelo site Incrível.

Frases de Meio Ambiente

quarta-feira, 4 de junho de 2025


 

“É o mundo capitalista, regido pela lógica do dinheiro. E o que ocorre é que o mundo estabelecido pela lógica do lucro — que inclui de devastações ecológicas até a guerra — está totalmente alienado, separado dos desejos das pessoas, que prefeririam talvez coisas mais simples... Assim, as áreas verdes são entregues à especulação imobiliária, os índios perdem suas terras porque gado é melhor para a economia que índio, as terras vão-se transformando em desertos de cana, enquanto que rios e mares viram caldos venenosos, e os peixes bóiam, mortos...”

 

Rubem Alves (1933-2014), teólogo, psicanalista, escritor e educador brasileiro, citado no site Pensador

Só para o 1%

terça-feira, 3 de junho de 2025


 (Fonte: Diário Liberdade)

Essa não poderia faltar

segunda-feira, 2 de junho de 2025


 Rolling Stones

Gimme Shelter (1969)


https://www.youtube.com/watch?v=QeglgSWKSIY&list=RDMM&index=16

Antonio Poteiro (1920-2010)

Conheça mais sobre a vida e obra do artista no site do Instituto Antonio Poteiro abaixo:

https://www.antoniopoteiro.com.br/

Leituras diárias

domingo, 1 de junho de 2025

 

“O capital é uma formidável máquina de reificação. Desde a Grande Transformação de que fala (o sociólogo austro-húngaro) Karl Polanyi, isto é, desde que a economia capitalista de mercado se autonomizou, desde que ela, por assim dizer, se ‘desinseriu’ da sociedade, ela funciona unicamente segundo as suas próprias leis, as leis impessoais do lucro e da acumulação. Supõe, ressalta Polanyi, ‘ingenuamente a transformação da substância natural e humana da sociedade em mercadorias’, graças a um dispositivo, o mercado autorregulador, que tende, inevitavelmente, a ‘quebrar as relações humanas e a aniquilar o hábitat natural do homem’. Trata-se de um sistema impiedoso, que lança os indivíduos das camadas desfavorecidas ‘sob as rodas mortíferas do progresso, esse carro de Juguernaut’.   

Max Weber já havia admiravelmente captado a lógica ‘coisificada’ do capital na sua grande obra Economia e Sociedade: ‘A reificação (Versachlichung) da economia fundada na base da socialização do mercado segue totalmente a sua própria legalidade objetiva (sachlichen). O universo reificado (versachlichte Kosmos) do capitalismo não deixa espaço algum para uma orientação caritativa...’ Weber daí deduz que a economia capitalista é estruturalmente incompatível com critérios éticos: ‘Em contraste com qualquer outra forma de dominação econômica do capital, devido ao seu caráter impessoal, não poderia ser eticamente regulamentada. [...] A competição, o mercado, o mercado de trabalho, o mercado monetário, o mercado das mercadorias, numa palavra, considerações objetivas, nem éticas, nem antiéticas, mas simplesmente não éticas... ordenam o comportamento no ponto decisivo e introduzem instâncias impessoais entre os seres humanos referidos’. No seu estilo neutro e não engajado, Weber pôs o dedo no essencial: o capital é intrinsecamente, pela sua essência, ‘não ético’. 

Na raiz dessa incompatibilidade, encontramos o fenômeno da quantificação. Inspirado pela Rechenhaftigkeit — o espírito de cálculo racional de que fala Weber — o capital é uma formidável máquina de quantificação. Só reconhece o cálculo das perdas e dos lucros, as cifras da produção, a medida dos preços, dos custos e dos ganhos. Submete a economia, a sociedade e a vida humana à dominação do valor de troca da mercadoria, e da sua mais abstrata expressão, o dinheiro. Esses valores quantitativos, que se medem em 10, 100, 1.000 ou 1.000.000, não conhecem nem o justo, nem o injusto, nem o bem, nem o mal: dissolvem e destroem os valores qualitativos, e, em primeiro lugar, os valores éticos. Entre os dois, há a ‘antipatia’, no sentido antigo, alquímico, do termo: falta de afinidade entre duas substâncias.” (Löwy, págs. 57 e 58).

 

Michael Löwy (1938-), sociólogo e pensador marxista brasileiro em O que é ecossocialismo?

Outras leituras

sábado, 31 de maio de 2025


“Deste retrato podemos tirar importantes lições filosóficas que são de relevância e valor para nós, que, apesar de tantos séculos de evolução cultural e apesar de inúmeros avanços na ciência e tecnologia, permanecemos em grande parte tão intelectualmente densos e moralmente corruptos quanto as criaturas ‘menos que humanas’ entre as quais Diógenes viveu, e para quem ele reservou alguns de seus comentários mais cáusticos e devastadores. Nem no reino das ideias, nem no tecido moral da sociedade, nem em assuntos nacionais ou internacionais, nem, de fato, em qualquer área da existência humana, fizemos qualquer progresso além do mundo em que ele viveu. Podemos até dizer que a estagnação cultural e moral é a maneira correta de descrever o curso da história humana desde a época em que, carregando uma lâmpada acesa em plena luz do dia, ele andou de costas pelas ruas de Atenas em busca de um verdadeiro ser humano.”

“Assim, fora de si mesmo, o desejo de Diógenes era empreender a demolição do mundo com relação às suas leis, costumes, tradições e normas morais, porque ele também, como Schopenhauer (filósofo alemão do século XIX), deve ter chegado em um ponto ou outro à conclusão inquietante de que ‘o mundo está falido em todos os lados e que a vida é um negócio que não cobre seus custos’. Se Diógenes tivesse conhecimento da avaliação pessimista de Schopenhauer sobre o mundo, ele não teria discordado. Ele poderia ter abraçado a conclusão de Schopenhauer, de que mesmo que o mal do mundo fosse cem vezes menor do que é, sua própria existência seria suficiente para convencer qualquer pessoa de mente aberta de que sua inexistência seria preferível à sua existência, pois é, sem dúvida, ‘algo que no fundo não deveria ser’. Aqueles que acham o mundo algo digno de louvor ou que se felicitam por terem nascido nele são intelectualmente cegos ou moralmente perversos. O pessimismo de Diógenes e o de Schopenhauer derivam, no entanto, de diferentes raízes filosóficas e revelam duas orientações ideológicas diferentes, embora, em suas manifestações externas, fossem igualmente intensas e cáusticas.”

“Nem convenções, nem tradições, nem crenças religiosas, nem normas socialmente sancionadas tinham qualquer valor para os sofistas, nem, podemos acrescentar, para Sócrates. Com eles, surgiu a necessidade de fazer uma distinção nítida entre o nomos - o domínio transitório e mutável dos costumes humanos - e o logos — a racionalidade que distingue ou deveria distinguir os seres humanos de todas as outras criaturas terrestres. Essa distinção, já reconhecida por alguns dos pré-socráticos como (o filósofo) Heráclito, compeliu os sofistas a questionar a santidade e a infalibilidade tanto das leis positivas promulgadas pelos governos, seja em tiranias ou em democracias, quanto das convenções pelas quais as pessoas se guiam. Normas e valores sociais — nomisma (moeda de ouro grega) que o oráculo de Delfos ordenou que Diógenes desfigurasse — eram, do ponto de vista dos sofistas, apenas invenções convenientes fabricadas pelas classes dominantes para manter as pessoas sob sujeição. Elas não eram nada além de regras artificiais convertidas pela inércia da falta de pensamento humano em princípios naturais imutáveis, como aprendemos com os fragmentos de Crítias. Para ele, até mesmo a crença em deuses se enquadra nessa categoria. As leis humanas, portanto, tinham pouco valor para os sofistas, e a obediência cega a tais leis revelava, segundo eles, o estado de sonolência e inconsciência que caracteriza, como (o filósofo) Herátomo e os cínicos insistiam, a maioria das pessoas. O ponto para eles era, então, ser despertado desse sono e recuperar a posse da própria mente individual como a única fonte de seus valores — uma ideia socialmente perigosa, sem dúvida, e um prelúdio político ao anarquismo, como o Sócrates platônico sugere no (diálogo de Platão) Críton. Em última análise, é a única solução disponível para qualquer um que tenha contemplado, mesmo por um momento, como Diógenes poderia ter dito, a insanidade do mundo humano. Assim, os sofistas eram rebeldes filosóficos que reconheciam a vacuidade de seu mundo e que propunham soluções, talvez extravagantes, levando a uma postura de individualismo hedonista, ou, como com (o filósofo) Trasímaco, a uma rejeição de todos os valores morais, ou simplesmente a uma retirada do mundo social e político, que foi precisamente a influência que eventualmente afetou (o filósofo) Pirro e os céticos, e, através de Antístenes, também Diógenes.”

 

Luis E. Navia, filósofo e professor estadunidense em Diogenes the Cynic: The war against the world (Diógenes o Cínico: a guerra contra o mundo)

Enquanto isso, no país que é um dos maiores produtores de alimentos do planeta...

sexta-feira, 30 de maio de 2025

(Fonte: Sinfronio no X)
 

Essa não poderia faltar

quinta-feira, 29 de maio de 2025

David Bowie

Space Oddity (1969)

https://www.youtube.com/watch?v=tRNpjt29n6Y

A frase do dia

quarta-feira, 28 de maio de 2025

A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe.”


Charles (Spencer) Chaplin (1889-1977), ator, cineasta e compositor inglês citado por Goodreads

Moda do Bonde Camarão - Inezita Barroso

terça-feira, 27 de maio de 2025

Música brasileira 


Inezita Barroso

Álbum: Clássicos da Música Caipira Vol. 2 (1972)

Música: Moda do Bonde Camarão 




https://www.youtube.com/watch?v=HC7HvjHmIXA&list=RDHC7HvjHmIXA&start_radio=1


Inezita Barroso, nome artístico de Ignez Magdalena Aranha de Lima (São Paulo4 de março de 1925 – São Paulo, 8 de março de 2015), foi cantora, atriz, instrumentista, bibliotecária, folclorista, professora e apresentadora de rádio e televisão. Em 1950, ingressou na Rádio Bandeirantes e apresentava-se em recitais no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), Cultura Artística e Colombo. No mesmo ano gravou a célebre interpretação da música Moda da Pinga, de Ochelsis Laureano e Raul Torres. Em 1954 gravou os sambas Ronda, de Paulo Vanzolini e Estatutos da Gafieira, de Billy Blanco. Foi premiada com o Troféu Roquette-Pinto de melhor cantora de música popular brasileira e o prêmio Guarani, como melhor cantora em disco.

Inezita ultrapassou a marca de cinquenta anos de carreira e de oitenta discos gravados, entre 78 rpmvinil e CDs. Apresentou por 35 anos, de 1980 até a sua morte em 2015, o programa Viola, Minha Viola, dedicado à música caipira e transmitido pela TV Cultura. Apresentou também, no SBT, um programa musical que levava seu nome e era exibido aos domingos pela manhã.

A música "Moda do Bonde Camarão" (1929) é de autoria de Cornélio Pires, folclorista, escritor, pioneiro e incentivador da música caipira (bem claro: da verdadeira música caipira, que não existe mais). Mais informações sobre este período da cidade de São Paulo no link abaixo:

https://atenaeditora.com.br/catalogo/post/os-trancos-do-progresso-o-olhar-caipira-sobre-sao-paulo-na-moda-de-viola-bonde-camarao


(Fonte do texto: Wikipedias)


Conflito


(Fonte: Ateus.net)

O que eles pensam

segunda-feira, 26 de maio de 2025


 

(Sobre o novo PL que flexibiliza o licenciamento ambiental)

 

“Trata-se de texto que implode o licenciamento ambiental no Brasil, ignorando a crise climática, tratados internacionais e a Constituição Federal, esvaziando o papel dos órgãos ambientais e a transparência dos processos públicos e abrindo precedente que amplia risco imenso de proliferação de casos de corrupção no licenciamento ambiental”.

 

Nota sobre a “Lei Geral do Licenciamento Ambiental (LGLA), PL 2/.159/2021”, aprovada pelo Senado em 21/5/2025. A nota foi assinada pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, Inesc, Instituto Ethos e Conservatório do Clima. Matéria publicada no jornal Valor em 22/5/2025.

Leituras diárias

domingo, 25 de maio de 2025


“O sistema de Hegel representa, dentro do pensamento ocidental, a terceira  grande tentativa de segurança: depois do cosmológico de Aristóteles e do teológico de São Tomás, temos o logológico de Hegel. Toda insegurança é subjugada, toda preocupação com o sentido, todo medo da decisão, todos problemas abismais. A razão do mundo mostra a sua marcha indeclinável através da história, e o homem inquiridor sabe disso. Dito de outra forma: o seu conhecimento constitui, propriamente, a meta e o fim dessa marcha, em que a verdade que se realiza, se conhece na sua realização. As etapas da marcha se sucedem numa ordem absoluta: são governadas soberanamente pela lei da dialética, segundo a qual a tese é substituída pela antítese e esta pela síntese. Com a mesma segurança com a qual marchamos de um andar a outro e de um cômodo a outro numa casa bem construída, imóvel em seus alicerces, paredes e tetos, é assim que o homem hegeliano marcha pela nova mansão cósmica da história, cujo significado ele conhece completamente.” (Buber, págs. 35 e 35).

 

Martin Buber (1878-1965), filósofo austríaco-israelita em Qué es el hombre? (O que é o homem?)


Ler!

sábado, 24 de maio de 2025


Não perca tempo na vida! Leia!

Ainda a "Mãe de todas as boiadas"

 
(Fonte: Instagram)
 

(Fonte:cerrado.em. quadrinhos. oficial/instragram)

Regina Silveira (1939-)

Conheça mais sobre a vida e obra da artista no site Blombo abaixo:

https://blombo.com/artistas/regina-silveira/?srsltid=AfmBOoq5GNr8j-nQtcsz7Ehm-p1ZJ9IQLoCC82kM2cGwxH90VfP6zPnP

Caminhando resolutamente para o passado!

sexta-feira, 23 de maio de 2025


(Fonte: Deputada Celia Xakriaba/Instagram)

Até parece piada de mau gosto. No ano em que o governo planeja sediar a 30ª Conferência da Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP 30), o Senado aprovou em 21/5/2025 Projeto de Lei que flexibiliza os procedimentos para licenciamento ambiental de empreendimentos.

O documento foi corretamente apelidado de "PL da Devastação" e "mãe de todas as boiadas" (aquelas do ministro bolsonarista Ricardo Salles, de triste memória). 

Resta saber com que cara o governo Lula vai se apresentar em novembro deste ano em Belém na COP 30, onde se reunirão representantes do mundo inteiro para discutir as mais importantes questões ambientais da atualidade, principalmente a do clima. 

Para entender todos os aspectos deste novo retrocesso que o Brasil faz na área ambiental (atenção: vem mais por aí!), leia o artigo do Brasil de Fato no link abaixo:

Trabalho duro


                                                    (Fonte: Nani Humor)

O Batráquio - Zimbo Trio

quinta-feira, 22 de maio de 2025

 Música brasileira


Zimbo Trio

Álbum: Zimbo Trio (1978)

Música: O batráquio 




https://www.youtube.com/watch?v=388B9Pb1IFU


O Zimbo Trio foi formado em março de 1964 em São Paulo por Luís Chaves Oliveira da Paz ‘Luís Chaves (contrabaixo), Rubens Alberto Barsotti ‘Rubinho’ (bateria) e Amilton Godói (piano).

A primeira apresentação como Zimbo Trio foi na Boate Oásis, em 17 de março de 1964, acompanhando a cantora Norma Bengell. O show foi produzido por Aloysio de Oliveira. Uma das músicas tocadas foi ‘Consolação’ de Baden Powell e Vinicius de Moraes. Em 1965, o Zimbo Trio passou a fazer acompanhamento fixo do programa O Fino da Bossa, da TV Record, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues, um dos mais importantes na divulgação de novos talentos musicais. Em 1968, participou de um show antológico no Teatro João Caetano que reuniu Elizeth CardosoJacob do Bandolim e o conjunto Época de Ouro. O fruto deste encontro foi o registro de dois volumes gravados ao vivo.

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

A frase do dia

quarta-feira, 21 de maio de 2025

“Quando eu era criança, eu disse ao meu pai uma tarde, ‘Papai, você me leva ao zoológico?’ Ele respondeu, ‘Se o zoológico quer você, deixe que eles venham e te peguem.’”

 

Jerry Lewis (1926-2017) comediante, cineasta, cantor estadunidense citado por A-Z Quotes.

15 anos

Nesta data o blog Da Natureza e da Cultura completa 15 anos de existência. Agradecemos a todos pela visita!

Se gostar de nossas postagens, divulgue.

Obrigado!



(Fonte: Horizonte Educação e Comunicação)

Outras leituras

terça-feira, 20 de maio de 2025

 

“Assim, o capitalismo em poucas palavras: você, o trabalhador, assa a torta. Então seu empregador, senhorio, credores de hipotecas e empréstimos, seguradoras, agências fiscais do governo, empresas de cartão de crédito e bancos; todos exigem e pegam sua fatia da torta que você assou. Você fica com as migalhas chamadas de ‘salários’. Sim, o capitalista lhe forneceu os ingredientes e ferramentas (os meios de produção) para assar a torta, mas já que você fez todo o trabalho para fazê-la, você não deveria pelo menos ter uma palavra a dizer, sobre como os lucros seriam compartilhados com a venda da torta? Em vez disso, quando recebemos nossos salários, que não refletem o valor de troca excedente (os lucros) das mercadorias que produzimos, sentimos a necessidade de ser ‘gratos’ por ter um emprego e um salário. ‘Obrigado, obrigado, mestre!’, de fato.” (Chun, pág. 9)

 

Christian W. Chun, professor universitário e escritor estadunidense em A world without capitalism? Alternative discourses, spaces and imaginaries (Um mundo sem capitalismo? Discursos alternativos, espaços e imaginários)

Oscar Niemeyer (1907-2012)

segunda-feira, 19 de maio de 2025


Veja curto vídeo com depoimentos de Oscar Niemeyer, arquiteto autor do projeto de vários prédios na cidade de Brasília, do prédio da ONU em Nova York, da igreja da Pampulha em Belo Horizonte e do Parque do Ibirapuera em São Paulo, entre outras obras. Foi considerado um dos maiores arquitetos do século XX. O vídeo está no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=3LdoT-XDnLk


O documentário completo de "A vida é um sopro" encontra-se no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=AYhpFEHJkkI

Leituras diárias

domingo, 18 de maio de 2025


 

“As consequências da crescente desigualdade são de longo alcance e têm implicações sociais, políticas e econômicas significativas. Altos níveis de desigualdade podem minar a coesão social e corroer a confiança nas instituições. Também podem levar à polarização política e ao surgimento de movimentos populistas, pois aqueles que se sentem deixados para trás pelo sistema econômico buscam alternativas radicais ao status quo. A concentração de riqueza nas mãos de poucos também pode distorcer a tomada de decisões políticas, pois indivíduos e corporações ricos são capazes de exercer influência desproporcional sobre a política por meio de contribuições de campanha, lobby e outras formas de engajamento político.

A crescente desigualdade também pode ter consequências negativas para o crescimento econômico e a estabilidade. Alguns economistas argumentaram que altos níveis de desigualdade podem levar a níveis mais baixos de demanda agregada, pois os ricos tendem a economizar uma proporção maior de sua renda do que os pobres e a classe média. Isso pode criar um obstáculo ao crescimento econômico e contribuir para o tipo de estagnação que muitas economias avançadas têm experimentado nos últimos anos. A desigualdade também pode prejudicar a mobilidade social, já que o acesso à educação, à saúde e a outras oportunidades se torna cada vez mais dependente da origem familiar e da riqueza.” (Bugeja, págs. 133 e 134).

 

Alex Bugeja, A history of capitalism (Uma história do capitalismo)

Essa não poderia faltar

sábado, 17 de maio de 2025


Joe Walsh

Here we go (1972)

https://www.youtube.com/watch?v=X4iTREf8IUg

 

Depressão

sexta-feira, 16 de maio de 2025


                                             (Fonte: Andre Dahmer no X) 

José Saramago (1922-2010)

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Veja curto depoimento do escritor português José Saramago, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1998 e autor de clássicos da literatura mundial como Ensaio sobre a Cegueira, A Jangada de Pedra, O Evangelho segundo Jesus Cristo, entre outros. 

O vídeo encontra-se no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=UNyAvelwZZ8

A frase do dia

quarta-feira, 14 de maio de 2025

 

O humor é apenas outra defesa contra o universo.”

 

Mel Brooks, comediante, ator e cineasta americano, citado por Goodreads.


Outras leituras

terça-feira, 13 de maio de 2025

 

Não há dúvida de que uma escolha é uma ação consciente do indivíduo. Aqueles que dizem que um homem pode escolher o que gosta, não estão fazendo uma declaração que conflite no menor grau com o determinismo. O determinista diz tão claramente quanto qualquer um, que eu ajo da maneira como escolhi fazer. A verdadeira questão é por que eu escolho isso em vez daquilo? Por que a ‘vontade’ se pronuncia a favor de um desejo em vez de outro? Ninguém pode acreditar que todos os desejos são de igual força ou valor para uma pessoa. Tal suposição seria absurda demais para ser um argumento sério. Mas se todos os desejos não são de igual força e valor, a única conclusão que resta é que certos desejos são concretizados pelo indivíduo porque são, para este indivíduo, de maior valor do que outros. E nesse caso, estamos simplesmente reafirmando o determinismo. A ação do ambiente é condicionada pela natureza do organismo. A reação do organismo é condicionada pelo caráter do ambiente.

O resultante é um composto dos dois. É, além disso, um absurdo falar da ‘vontade’ ou do eu como se isso fosse algo à parte das várias fases da consciência. Na disputa de sentimentos e desejos que evocam deliberação, o indivíduo está igualmente envolvido em todos os aspectos do processo. Como o professor (William) James (psicólogo e filósofo americano) aponta, ‘tanto o esforço quanto a resistência são nossos, e a identificação do nosso eu com um desses fatores é uma ilusão e um truque de fala’. Meu ‘eu’ e meus estados mentais não são duas coisas distintas; eles constituem a mim mesmo, e se estes forem eliminados, não restará um ‘eu’.” (Cohen, págs. 39 e 40).


Champman Cohen (1868-1954), pensador, escritor e palestrante inglês em Determinism or Free Will? (Determinismo ou livre-arbítrio?)

Georgina de Albuquerque (1885-1962)

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Conheça mais sobre a vida e obra da artista no site Artes e Artistas abaixo:

Albert Camus



“É essencial que saibamos se o homem, sem a ajuda de pensamentos metafísicos ou racionalistas, pode criar seus próprios valores. A inquietação que nos preocupa pertence a toda uma época da qual não queremos nos dissociar. Sabemos que nem tudo se resume à negação e ao absurdo. Mas primeiro precisamos definir a negação e o absurdo, porque são o que a nossa geração encontrou e o que devemos levar em conta.” 


Albert Camus (1913-1960), filósofo francês em Le Pessimisme et le Courage (Pessimismo e coragem), Jornal Combate, 3 de novembro de 1944, citado por John Foley em Albert Camus

Leituras diárias

domingo, 11 de maio de 2025

 

“A ausência de capitais restringia muito as satisfações da vida coletiva: não havia fontes, nem pontes, nem estradas; se por alguma circunstância favorável, construía-se alguma, à falta de conservação estragava-se ou ficava de todo arruinada. Como não havia dinheiro, os impostos eram levados à praça, e o contratador pagava-se em gêneros. Só as casas de misericórdia eram até certo ponto devidas à ação incorporada. As sedes das capitanias, mesmo as mais prósperas, reduziam–se a meros lugarejos; a gente abastada possuía prédios nas vilas, mas só os ocupava no tempo das festas; a população permanente constava de funcionários, mecânicos, regulares ou gente de vida pouco edificante. Ajunte-se a isto a natural desafeição pela terra, fácil de compreender se nos transportamos às condições dos primeiros colonos, abafados pela mata virgem, picados por insetos, envenenados por ofídios, expostos às feras, ameaçados pelos índios, indefesos contra os piratas, que começaram a surgir apenas souberam de alguma coisa digna de roubar. Mesmo se sobejassem meios, não havia pendor a meter mãos a obras destinadas aos vindouros; tratava-se de ganhar fortuna o mais depressa possível para ir desfrutá-la no além mar. Informa-nos Gandavo que os velhos acostumados ao país não queriam sair mais. Seriam estes seus primeiros entusiastas.” (Abreu, pág. 85).

 

Capistrano de Abreu (1853-1927), historiador brasileiro em Capítulos da História Colonial 1500-1800

Paulo Moura e Raphael Rabello - Tempos felizes

sábado, 10 de maio de 2025

  Música brasileira


Paulo Moura e Raphael Rabello

Álbum: Dois Irmãos (1992)

Música: Tempos felizes




https://www.youtube.com/watch?v=NlD1BwtSL24&list=PLrZ0alkydgYlfwb5EWw2VencRY6m3Lznl&index=6



Paulo Moura (São José do Rio Preto, 15 de julho de 1932 – Rio de Janeiro, 12 de julho de 2010) foi maestro, compositor, arranjador, saxofonista e clarinetista brasileiro de choro, samba e jazz. Moura era considerado um dos principais nomes da música instrumental do Brasil.

 

Rafael Baptista Rabello (Petrópolis31 de outubro de 1962 — Rio de Janeiro, 27 de abril de 1995) foi um violonista e compositor brasileiro, ligado ao choro e à música popular brasileira. Um virtuoso deste instrumento, ele é considerado um dos maiores violonistas brasileiros de todos os tempos, sobretudo em sua especialidade, o violão de sete cordas.

 

(Fonte dos textos: Wikipedia)

Todo ano é o "Ano do Rato"

sexta-feira, 9 de maio de 2025


 (Fonte: Instagram Clayton Rebouças)

Enquanto isso, no Congresso...

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Estaria o Congresso preparando uma "festa da pizza" em relação ao julgamento dos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8/1? 


...Com sobremesa de marmelada?

JUROS A 14,75%

LEMBRA QUANDO EM 2023 O GOVERNO RECLAMAVA DOS JUROS ALTOS?

E AGORA, COM JUROS MAIS ALTOS AINDA, A 14,75%? O QUE DIZEM, LULA, HADDAD E GALÍPOLO? 

ESPECULADORES, RENTISTAS, BANCOS, "APLICADORES"; TODOS AQUELES QUE GANHAM COM "JOGADAS FINANCEIRAS"  ESTÃO GOSTANDO.

INDÚSTRIA, COMÉRCIO, TRABALHADORES, NÃO! 



(Fonte: Instagram e Comitê Popular Oficial)

Cícero D'Ávila


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no site Cícero D'Ávila Institucional abaixo:

https://cicero-davila.com/

Pink Freud


Essa não poderia faltar

quarta-feira, 7 de maio de 2025


 

Lucifer’s Friend

I’m Just a Rock’n Roll Singer (1973)

https://www.youtube.com/watch?v=49L2ACtehgY