Paulo Francis pseudônimo
de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn (1930-1997), jornalista, escritor,
crítico e diretor de teatro notabilizou-se, no fim da década de 1950, como
crítico de teatro do jornal Diário
Carioca. Após o golpe de 1964, trabalhou no semanário O Pasquim e no jornal Tribuna da Imprensa, comentando assuntos
internacionais.
Preso
várias vezes e visado pela censura e pelos órgãos de repressão ligados à
ditadura civil-militar (1964-1985), mudou-se para Nova York em 1971 e passou a
atuar como correspondente de jornais, revistas e televisão até sua morte.
(Fonte
do texto: adaptação de texto de Carlos Willian Leite/Revista Bula)
Algumas
observações de Paulo Francis:
“O Brasil é um asilo de
lunáticos onde os pacientes assumiram o controle.”
“A sociedade de massas é por
definição o fim da civilização. Bolsões de vida inteligente sobrevivem a duras
penas.”
“Todo otimista é um
mal-informado.”
“A função da universidade é
criar elites e não dar diplomas a pés-rapados.”
“A ignorância é a maior
multinacional do mundo.”
“Apenas os idiotas não se
contradizem.”
“A vida é muito mais
variada, anárquica e imprevisível do que sonham os ideólogos.”
“Até os paranoicos têm
inimigos de verdade.”
“Talvez o Brasil já tenha
acabado e a gente não se tenha dado conta disso.”
“Quem não lê, não pensa, e
quem não pensa será sempre um servo.”
“Dizem que eu ofendo as
pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultos.”
“Não levo ninguém a sério o
bastante para odiá-lo.”
“Quando ouço falar em
ecologia, saco logo meu talão de cheques.”
(Do site Revista Bula)
.jpg)

0 comments:
Postar um comentário