O que dizem os jornalistas

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

 

Paulo Francis pseudônimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn (1930-1997), jornalista, escritor, crítico e diretor de teatro notabilizou-se, no fim da década de 1950, como crítico de teatro do jornal Diário Carioca. Após o golpe de 1964, trabalhou no semanário O Pasquim e no jornal Tribuna da Imprensa, comentando assuntos internacionais.

Preso várias vezes e visado pela censura e pelos órgãos de repressão ligados à ditadura civil-militar (1964-1985), mudou-se para Nova York em 1971 e passou a atuar como correspondente de jornais, revistas e televisão até sua morte.

(Fonte do texto: adaptação de texto de Carlos Willian Leite/Revista Bula)

 

Algumas observações de Paulo Francis:


O Brasil é um asilo de lunáticos onde os pacientes assumiram o controle.”

A sociedade de massas é por definição o fim da civilização. Bolsões de vida inteligente sobrevivem a duras penas.”

Todo otimista é um mal-informado.

A função da universidade é criar elites e não dar diplomas a pés-rapados.

A ignorância é a maior multinacional do mundo.

Apenas os idiotas não se contradizem.”

A vida é muito mais variada, anárquica e imprevisível do que sonham os ideólogos.”

Até os paranoicos têm inimigos de verdade.”

Talvez o Brasil já tenha acabado e a gente não se tenha dado conta disso.”

Quem não lê, não pensa, e quem não pensa será sempre um servo.”

Dizem que eu ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultos.”

Não levo ninguém a sério o bastante para odiá-lo.”

Quando ouço falar em ecologia, saco logo meu talão de cheques.”

 

(Do site Revista Bula)

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