“A
principal experiência de minha geração foi, sem dúvida, o que se convencionou
chamar de contracultura. De todas as variedades do pensamento libertário
desenvolvido no século XX, ela foi a que mais profundamente atingiu a própria
vida concreta das pessoas. Submetida a uma repressão histórica e diante dos acenos da permissividade, foi preciso – ao contrário do que se julga
superficialmente – muito bom senso, equilíbrio, discernimento e avaliação
adequada dos acontecimentos para que a sobrevivência fosse possível. Aqueles
que não os tiveram foram destruídos no meio do caminho.” (Maciel, pág. 153)
Luiz Carlos Maciel, As quatro estações
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