“Hesíodo
imagina o Caos (original) com ventos e escuro. Aristóteles o imagina como um
espaço vazio sem características. De acordo com o ensinamento dos estoicos é
então caracterizado como indefinido, sem forma e confuso, uma concepção que é
seguida pelas Metamorfoses de Ovídio. Também pensadores cristãos veem como o
marco principal do Caos a desordem e relacionam esta com o Tohuwabohu¹ bíblico.” (Vollmer, pág. 3)
(¹) Referente a uma frase na narrativa da criação no Gênesis, que descreve a
situação da Terra imediatamente antes da criação da luz. (Gn 1,2): “E a terra
era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de
Deus se movia sobre a face das águas”)
Gerhard Vollmer, À procura da ordem (Auf der Suche nach der Ordnung – tradução de Ricardo E. Rose)
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