“Quer
dizer que já não desejamos que as pessoas vivam como nós? Não. Quer dizer que
temos de remodelar e reinventar o que significa viver como nós vivemos – o que
constitui o ‘modelo americano’, em termos de consumo de energia e recursos
naturais. Pois se a expansão da liberdade e dos mercados livres não for
acompanhada por uma mudança no modo como produzimos energia e tratamos o meio
ambiente – o Código Verde –, a Mãe Natureza e o planeta Terra irão impor suas
próprias pressões e limites sobre nosso modo de vida. Eis por que é fundamental
que uma estratégia para o Código Verde (apresentarei a minha na segunda metade
deste livro) seja incluída entre os itens que a América presenteia ao mundo,
juntamente com a Declaração dos Direitos dos Cidadãos, a Declaração de
Independência e a Constituição. Sem ela, não seremos livres por muito tempo –
nem mais ninguém o será. Haverá americanos demais – o americano no velho
estilo. E a Terra não poderá sustentar tantos americanos desse tipo.” (Friedman, págs. 144-145)
Thomas L. Friedman, Quente, plano e lotado – Os desafios e oportunidades de um novo mundo
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