“Em outras palavras, o
verdadeiro ser humano não é um modelo de virtude, um puritano ou um santarrão,
mas reconhece que algumas falhas são tão necessárias à verdadeira natureza
humana quanto o sal ao ensopado. É impossível conviver com pessoas apenas
virtuosas, porque não têm senso de humor, não permitem que a verdadeira
natureza humana exista e são perigosamente inconscientes de suas próprias
sombras. À semelhança de todos os legalistas intrometidos, tentam encaixar o
mundo num leito procustiano de regulamentos lineares, de forma que se tornam
incapazes de fazer acordos razoáveis.” (Watts, pág. 118)
Alan
Watts, Tao o curso do rio
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