(Fonte Niara e Instituto Humanitas Unisinos)
Ainda a tributação dos ricos
terça-feira, 31 de outubro de 2023Mary Vieira (1927-2001)
(Mary Vieira: monumento em homenagem à FEB - Força Expedicionária Brasileira, na Itália)
Leituras diárias
segunda-feira, 30 de outubro de 2023“A
imprensa de tipos móveis é tradicionalmente creditada à Alemanha quatrocentista.
Na verdade, foi inventada na China, no século XI. O papel também se originou na
China, muito antes de ter sido introduzido no Ocidente. E também o papel-moeda,
o papel de parede e o papel higiênico. Muitas vezes se afirma que Jethro Tull,
o pioneiro agrícola inglês, descobriu a semeadeira em 1701. Na verdade, esta
foi inventada na China 2 mil anos antes. O arado de Rotherham, que, com sua
aiveca curva de ferro, foi uma ferramenta essencial na Revolução Agrícola
inglesa do século XVIII, foi mais uma inovação antecipada pelos chineses. O
Tratado sobre agricultura, escrito por Wang Zhen em 1313, estava cheio de
implementos então desconhecidos no Ocidente. A Revolução Industrial também foi
prefigurada na China. O primeiro alto-forno para fundição de minério de ferro
não foi construído em Coalbrookdale em 1709 e sim na China antes de 200 a. C. A
mais antiga ponte suspensa de ferro em todo o mundo não é britânica, e sim
chinesa; datando de 65 d. C., seus restos ainda podem ser vistos perto de Ching-tung,
na província de Yunnan. Mesmo em 1788, os níveis de produção de ferro na Grã-Bretanha
ainda eram mais baixos que os da China em 1078. Foram os chineses que revolucionaram
pela primeira vez a produção têxtil, com inovações como a roda de fiar e a
bobina para enrolar fios de seda, exportadas para a Itália no século XIII. E
está longe de ser verdade que os chineses usaram sua invenção mais famosa, a
pólvora, unicamente para os fogos de artifício. O livro Huolongjing, de Jiao Yu e Liu Ji, publicado no fim do século XIV,
descreve minas terrestres e marítimas, foguetes e balas de canhão, todos ocos e
cheios de explosivos. Outras inovações chinesas incluem o inseticida químico, o
carretel de pesca, fósforos, a bússola magnética, cartas de baralho, a escova
de dentes e o carrinho de mão.
Todos
sabem que o golfe foi inventado na Escócia. Mas os registros do mercado de Dong
Xuan, da dinastia Song (960-1279), descrevem um jogo chamado chuiwan. Era
jogado com dez tacos, incluindo um cuanbang, um pubang e um shaobang, que são
mais ou menos análogos a nosso madeira 1 , madeira 2 e madeira 3 . Os tacos
eram incrustados com jade e ouro, indicando que o golfe, assim como hoje, era
um jogo para as elites.”
Niall Ferguson, Civilização: Ocidente X Oriente
29/10 - DIA NACIONAL DO LIVRO
domingo, 29 de outubro de 2023Carl Sagan (1934-1996)
sábado, 28 de outubro de 2023Faça download do livro no link cienciaeculturaufba abaixo:
LEITURA
sexta-feira, 27 de outubro de 2023Richard Dawkins (1941- ) e Stephen Hawking (1942-2018)
quinta-feira, 26 de outubro de 2023
Veja diálogo entre os dois famosos cientistas; Dawkins, biólogo e Hawking, físico. Acesso no link de Alexandre Damasceno abaixo:
Memories of old days - Gentle Giant
quarta-feira, 25 de outubro de 2023As melhores músicas do rock
Gentle Giant
Álbum: The missing piece (1977)
Música: Memories of old days
Estúdio:
https://www.youtube.com/watch?v=KFxHj7x0DNQ
Ao vivo:
https://www.youtube.com/watch?v=gDrDeFl5hJ8
The Missing Piece é
o nono álbum da banda britânica de rock progressivo Gentle Giant, lançado em
1977. Após a turnê do álbum "Interview", esse retorno ao estúdio
marcou uma mudança de direção para a banda, com o primeiro lado do álbum
explorando direções musicais diferentes das dos álbuns anteriores pelos quais a
banda era conhecida, incluindo música pop e punk rock, enquanto o segundo lado
conserva a linha de seu estilo característico de rock progressivo. Este foi o
último álbum do Gentle Giant nas paradas dos
Estados Unidos.
(Fonte do texto: tradução por Google de texto da Wikipedia)
Ernesto Neto (1964 - )
terça-feira, 24 de outubro de 2023Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:
Leituras diárias
segunda-feira, 23 de outubro de 2023“A
forma estética continuará a mudar à medida que a prática política consiga (ou
não) construir uma sociedade melhor. Nas condições mais favoráveis, podemos
prever um universo comum à arte e à realidade mas, nesse universo comum, a arte
conservaria a sua transcendência. Com toda probabilidade, as pessoas não
falariam, escreveriam ou comporiam poesia; la
prose du monde persistiria. O “fim da arte” só é concebível se os homens
não forem mais capazes de distinguir entre verdadeiro e falso, bom e mau, belo
e feio, presente e futuro. Isso seria um estado de perfeito barbarismo no auge
da civilização – e tal estado é, de fato, uma possibilidade histórica.”
(Marcuse, pág. 118)
Herbert Marcuse, Contra-revolução e revolta
Rodolfo Konder (1938-2014)
domingo, 22 de outubro de 2023Rodolfo Konder nasceu
e Natal (RN) a 5 de abril de 1938 e morreu em São Paulo em 1 de maio de 2014. Era
o segundo filho do intelectual comunista Valério
Konder e de Ione Coelho. Foi irmão do filósofo marxista Leandro
Konder (1936-2014) e de Luíza Eugênia Konder, casada com
o banqueiro Antônio Carlos de Almeida Braga.
Formado
em jornalismo, atuou nas redações dos principais jornais e revistas do Brasil,
como as revistas "Realidade", "Singular Plural",
"Visão", "IstoÉ", "Afinal", "Nova",
"Playboy", "Hebraica" e "Época", além de diversos
jornais, emissoras de rádio e de TV. Durante quatro anos foi editor-chefe e
apresentador do Jornal da Cultura, na TV Cultura de São Paulo, e colaborador
permanente de "O Estado de S. Paulo" durante dez anos. Rodolfo também
publicou artigos nos jornais “Movimento”, “O Diário”, “Voz da
Unidade”, “Folha de S. Paulo”, “Jornal da Tarde”, “Gazeta
Mercantil”, “Diário Popular”, “Pasquim”, “O Paiz”, “La
Calle”, “El Clarin”, “História”, “Venus”, “Opinião”, “Povos
e Países”, “Jornal do Brasil”, “Jornal da Semana”, “Leia Livros”, “Shopping
News”, “Américas” e “Shalom”.
Como
militante do Partido Comunista do Brasil (PCB), Konder teve de deixar o país
durante o regime militar. No período da redemocratização, atuou em grupos de
Direitos Humanos e presidiu a seção brasileira da Anistia Internacional.
Rodolfo
também atuou na área do ensino, sendo professor de jornalismo na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP)
e diretor das Faculdades Integradas Alcântara
Machado (FIAM). Foi palestrante e conferencista no Brasil e no
exterior, abordando temas relacionados ao jornalismo, à liberdade de expressão
e à luta pela democracia.
Atuando
no serviço público, Rodolfo Konder foi Secretário Municipal da Cultura da
cidade de São Paulo durante a gestão do prefeito Paulo Maluf,
entre 1993 e 1996, e depois na gestão de Celso Pitta,
de 1997 a 2000. Também foi conselheiro da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura)
e diretor da Bienal de São Paulo e do MASP (Museu de Arte
de São Paulo), além de presidir a Comissão Municipal para as Comemorações dos
500 anos do Descobrimento do Brasil.
Rodolfo
Konder faleceu em 1º de maio de 2014, vítima de insuficiência cardíaca e renal. Era casado com Silvia Gyuru Konder, com
quem tinha um filho, Fabio Gyuru Konder.
Suas
principais obras são: A ascensão dos
generais (Portugal - Editorial
Caminho - 1977); Cadeia para os
Mortos (1977 - Editora Alfa-Omega); Sob o comando das trevas (Portugal)
- Editorial Caminho - 1978); Tempo de Ameaça (1978
- Editora Alfa-Omega); Comando das Trevas (1978
- Editora Global); De Volta aos Canibais (1986 - Sequência Editorial); Anistia Internacional - Uma Porta para o
Futuro (1988 - Pontes Editora); O Veterano de Guerra (1988 - Editora Ibla); Erkundungen (1988, Antologia, Alemanha) Verlag Volk und Welt; Palavras Aladas (1992 - Scortecci Editora); O Rio da Nossa Loucura (1994 - Editora
Saraiva); As Portas do Tempo (1996
- Editora Saraiva); A Memória e o
Esquecimento (1997 - Editora Global); A Palavra e o Sonho (1999 - Editora Global); Hóspede da Solidão (2000 - Hóspede
da Solidão); Labirintos de Pedra (2002
- Editora Global); O Conto Brasileiro
Hoje (2005 - RG Editores); Rastros na Neve - Viagens de um Jornalista (2005
- Edições UniFMU); Sombras no Espelho (2006 - Edições
UniFMU). Em 2001 ganhou o prêmio Jabuti pelo livro Hóspede da Solidão, além dos prêmios Monteiro Lobato (1979),
Vladimir Herzog (1982), Hebraica (1995), ECO (2002) e Borba Gato (1996).
Frase
de Rodolfo Konder
“Há outra possibilidade. Talvez Deus seja –
como sugere o escritor Gilles Lapouge – o grande oceano do esquecimento, para
onde fluem nossas lembranças, nossos sonhos, nossas realizações, as imagens que
guardávamos, os odores, os sons, os gostos. Também para lá escorre tudo o que
soubemos e perdemos. Os mistérios dos maias, dos teothuacanos, de todos os
povos que mergulharam em suas águas turvas, das cidades soterradas, dos centros
abandonados, de Sodoma e Gomorra, da Mesopotamia, do Egito dos faraós e da
Esfinge; e os nossos princípios morais, a nossa ética, as amizades, os amores,
a devoção dos cães, os conhecimentos dos vencidos, os livros queimados,
religiões que há muito deixaram de consolar, dúvidas jamais esclarecidas – tudo
isso segue nas corredeiras do nosso rio, na direção do desconhecimento que se
mistura com a memória, da morte que se confunde com a vida. Deus, afinal,
talvez seja mais nossa inexistência e nossa ignorância do que nossos pálidos
feitos e nossa enlouquecida aventura.” (Em O grande esquecimento, publicado
no Jornal de Letras, da Academia Brasileira de Letras).
(Fontes: Site G1; Wikipedia; Jornal de Letras; Agência Brasil)
Enchentes em Santa Catarina
sábado, 21 de outubro de 2023O
texto abaixo, de minha autoria, foi publicado em final de 2008, mas continua atual. Nesse meio
tempo ocorreram várias outras enchentes e deslizamentos de terra Brasil afora e pouca
coisa mudou também nessa área nos últimos anos - quando poderia ter mudado. Continuamos repetindo os mesmos
erros ao longo do tempo. Por que?
Os recentes acontecimentos no Estado
de Santa Catarina causaram comoção nacional. A morte trágica de mais de cem
pessoas, a destruição de bens, o desmantelamento da infraestrutura e a
degradação do meio ambiente, são acontecimentos a serem lamentados, mas dos
quais também se deve aprender, para que tais perdas possam ser evitadas no
futuro. Fenômenos climáticos ainda são inevitáveis, mas podem ser previstos com
alguma antecedência e suas consequências sobre a região podem ser atenuadas
através de diversas providências.
Por ser uma região historicamente sujeita as enchentes, o Estado deveria instalar sistemas mais sofisticados de monitoramento, cujo investimento poderia se pagar em apenas uma temporada de chuvas. Em paralelo, é preciso que os critérios do zoneamento do Estado, notadamente na região do Vale do Itajaí, sejam revistos. A ocupação das encostas dos morros, com consequente destruição da vegetação original – que na maior parte das áreas já não é mais a mata primária –, propicia condições para o desabamento de grandes extensões de terra, quando a quantidade de água no solo atinge níveis críticos. Para que os deslizamentos sejam evitados, serão necessárias grandes obras de contenção de morros.
O governo federal, através de ministérios ligados ao assunto, como o do Meio Ambiente, Ministério das Cidades, Ministério da Agricultura, Ministério dos Transportes, Ministério da Ação Social, Ministério da Ciência e Tecnologia, entre outros, poderia criar um grupo de estudos, formado por especialistas de diversas áreas, para avaliar as prováveis causas (dentro daquelas previsíveis) e consequências do desastre de Santa Catarina. Desta forma, poderiam ser identificados fatores que levariam a tais desastres e ser elaboradas medidas preventivas, que também seriam colocadas em prática em outras áreas urbanas sujeitas a enchentes e desabamentos. Os Estados, através de suas defesas civis, já dispõem de muitas informações sobre o tema e conhecem práticas de prevenção de acidentes. No entanto, a complexidade do assunto requer um numero de informações cada vez maiores.
Outro aspecto que ainda precisa ser considerado nas enchentes de Santa Catarina é o das mudanças climáticas, provocadas pelo aquecimento global. Segundo os especialistas, é provável que o fenômeno ocorrido em Santa Catarina esteja relacionado ao assunto, mas ainda não existe certeza científica. No entanto, é preciso já estar preparado para se lidar com eventos como este no futuro, já que enchentes, secas, ondas de frio e de calor serão cada vez mais comuns. Segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), nos últimos dez anos ocorreu um aumento na intensidade das secas e das chuvas na região Sul, comparado a um período anterior de 50 anos de observação. O aumento das chuvas e das secas, segundo os cientistas, são indícios de que o planeta está se aquecendo.
O país precisa se preparar para as mudanças climáticas que estão alterando o clima da Terra. Tais mudanças provocarão extremos de temperatura – das mais baixas para as mais altas – e de precipitações pluviométricas – chuvas fortíssimas e longos períodos de estiagem. Quanto melhor estivermos preparados para enfrentarmos tais fenômenos climáticos, mais poderemos evitar prejuízos materiais e perdas de vidas humanas.
(Imagens: pinturas de Christian Damerius)
Labels: Assim se vive no Brasil, Gestão Pública, Meio Ambiente
Mais pra eles!
sexta-feira, 20 de outubro de 2023Clínica da alma
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Toda
a minha biografia foi acompanhada pelos livros, desde criança quando
admirava e ouvia minha mãe com um livro na mão. Aliás, um arco importante da
minha vida passou-se entre as estantes, repletas de textos preciosos, de
uma biblioteca histórica, como a Ambrosiana de Milão, e agora posso
aceder à beleza suprema da Biblioteca do Vaticano. Nestes tempos
“invernais” em nível espiritual torna-se espontâneo para mim repetir as
palavras do Imperador Adriano criadas por Marguerite Yourcenar.
Em anos em que o número de leitores parece afinar-se cada vez mais, sobretudo
entre os jovens de olhos fixos apenas na tela de um computador ou de um
celular, é necessário fazer ressoar o apelo para cuidar e aproveitar
daqueles celeiros da alma.
Mas
há mais. Segundo o historiador grego Hecateu de Abdera, no frontão da
biblioteca do faraó Ramsés II estava gravada uma definição
hieroglífica que ele traduziu da seguinte forma: Psychês iatréion,
"clínica da alma". Claro, nem todos os livros curam, como avisava um
leitor sábio, o filósofo inglês Francis Bacon: “Alguns livros são provados, outros devorados, pouquíssimos
mastigados e digeridos”. No entanto, devemos lembrar que as bibliotecas são
semelhantes a encruzilhadas onde se encontram passado e presente, realidade e
sonhos, história e esperança, consenso, dissenso, mas sobretudo senso. Talvez
tivesse razão um escritor de grande sucesso justamente com os seus
romances populares, Stephen King, quando sugeria, talvez apressadamente:
"Quando tudo mais falhar, saia e vá para a biblioteca”.
(O
comentário é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, ex-prefeito do Pontifício Conselho
para a Cultura, publicado por Il Sole 24 Ore, 15-10-2023. A tradução é de Luisa
Rabolini. Fonte: Revista IHU Online de 19/10/2023)
Careful with this axe Eugene - Pink Floyd
quarta-feira, 18 de outubro de 2023As melhores músicas do rock
Pink Floyd
Álbum: Ummaguma (1969)
Música: Careful with this axe Eugene
Ummagumma é o
quarto álbum de estúdio da banda inglesa de rock
progressivo Pink Floyd. É um álbum duplo e foi lançado em
25 de Outubro de 1969 pela editora Harvest
Records, no Reino Unido, e pela Capitol
Records internacionalmente. O primeiro disco é uma gravação ao
vivo que contém parte das músicas que o grupo tocava na época, enquanto que o
segundo disco contém músicas compostas por cada membro. O trabalho gráfico foi
elaborado pela colaboradora habitual do Pink Floyd, a Hipgnosis,
e inclui várias imagens da banda combinadas para dar um efeito Droste.
Fonte
do texto: Wikipedia
Francisco Brennand (1927-2019)
terça-feira, 17 de outubro de 2023Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:
Leituras diárias
segunda-feira, 16 de outubro de 2023“Nas
culturas ocidentais é comumente aceito que se celebre o nascimento e se lamente
a morte. Mas deve haver um erro aqui. Não faria mais sentido lamentar o
nascimento e celebrar a morte? Estranho, porém, porque o luto pelo nascimento,
presumivelmente, duraria toda a vida daquela pessoa, de modo que o luto e a
vida seriam a mesma coisa.” (Thacker, pág 33)
“No
seu livro de título enigmático A Apoteose
da Falta de Fundamento, Lev Shestov escreve: ‘Quando uma pessoa é jovem,
escreve porque lhe parece que descobriu uma nova verdade todo-poderosa que deve
apressar-se a transmitir à humanidade desamparada. Mais tarde, tornando-se mais
modesto, começa a duvidar das suas verdades e depois tenta convencer-se. Mais
alguns anos se passam, e ele sabe que estava totalmente enganado, então não há
necessidade de se convencer. No entanto, ele continua a escrever, porque não
está apto para nenhum outro trabalho, e ser considerado uma pessoa supérflua é
horrível.’” (Thacker, pág. 67)
Eugene Thacker, Pessimismo Cósmico (original Cosmic Pessimism em inglês)
DIA DO PROFESSOR
domingo, 15 de outubro de 2023Emil Cioran (1911-1995)
sábado, 14 de outubro de 2023Veja entrevista (legendada) com o filósofo Emil Cioran, apresentada originalmente no programa Entrelinhas da TV Cultura.
Acesse o vídeo no link abaixo:
Coisa de rico
sexta-feira, 13 de outubro de 2023Slavoj Zizek (1949 - )
quinta-feira, 12 de outubro de 2023Veja vídeo com o filósofo esloveno Slavoj Zizek para o canal Big Think, falando sobre o capitalismo.
Assista o vídeo no link de Bruno Pompeo abaixo:
Catherine Parr - Rick Wakeman
quarta-feira, 11 de outubro de 2023As melhores músicas do rock
Rick Wakeman
Álbum: The six wives of Henry VIII (1973)
Música: Catherine Parr
https://www.youtube.com/watch?v=K5DemBYmn5g
Richard
"Rick" Christopher Wakeman CBE (Londres, 18 de maio de 1949) é um tecladista de rock
progressivo britânico. Ele é um pianista clássico treinado,
e tornou-se bastante famoso por sua virtuosidade. Dúvidas
quanto ao futuro do músico erudito no mercado e grandes possibilidades no mundo
do rock o fizeram optar por abandonar o conservatório onde estudava, sem se
formar. Nos primeiros anos de sua carreira ele foi o pioneiro no uso de
vários teclados ao mesmo tempo. Wakeman tem uma carreira solo extremamente
longa. Ele também tocou como músico convidado para artistas como Elton John, Brian May,
Alice Cooper, Lou Reed, David Bowie, Ozzy Osbourne e Black Sabbath.
Com David Bowie gravou quando ainda estudava no conservatório de música por
volta de 1968-69, e proibido de tocar música pop, participava das sessões de
estúdio em segredo.
Wakeman
alcançou a fama em 1970 tocando com a banda The Strawbs, juntando-se ao Yes em 1971.
Ele entrou e saiu da banda pelo menos quatro vezes, reflexo de um
relacionamento turbulento com o grupo. Em 2002 ele voltou ao Yes pela
quinta vez.
Rick Wakeman é considerado um dos pais do Rock Progressivo e do Rock Sinfônico. Wakeman é um tecladista brilhante, sendo considerado por muitos, como as mãos mais ágeis dentre todos os tecladistas. Utiliza pianos acústicos, elétricos e eletrônicos; sintetizadores; Minimoog; Mellotron; todos os tipos de teclados; órgãos, órgão Hammond; clavicórdios etc.
(Fonte do texto: Wikipedia)
Elisa Bracher (1965 - )
terça-feira, 10 de outubro de 2023Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:
Leituras diárias
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
“Porque
o trabalho de Planck revelou que, nos seus primeiros momentos, o nosso universo
não era apenas um objeto – era também uma onda. O salto conceitual de De
Broglie levou-nos a ver todas as partículas e luz no universo como, intrínseca
e simultaneamente, ondas e partículas. Todas as partículas, incluindo você e
eu. Incluindo o todo universo! Somos simultaneamente poeira estelar e luz
estelar. Somos todos ondas!”
Laura Mersini-Houghton, Antes do Big-Bang (original em inglês Before the Big-Bang)
Vladimir (Vlado) Herzog (1937-1975)
domingo, 8 de outubro de 2023
Vladimir Herzog,
batizado como Vlado Herzog, nasceu na cidade de Osijek, na
Iugoslávia, em 27 de junho de 1937 e morreu em São
Paulo em 25 de outubro de 1975. Seus pais, Zigmund
Herzog e Zora Wolner eram de origem judaica e para escapar ao antissemitismo
durante a Segunda Guerra Mundial tiveram que fugir clandestinamente para a
Itália, de onde emigraram para o Brasil.
Em
São Paulo Vladimir se formou em filosofia na Universidade de São Paulo (USP),
em 1959. Começou a trabalhar no jornal “O Estado de São Paulo”, onde passou a
assinar suas matérias como “Vladimir”, mas era apelidado de “Vlado” pelos
amigos. Por um período de três anos, Vladimir também trabalhou como jornalista
na BBC de Londres.
Naturalizou-se
brasileiro e nos anos 1970 assumiu a direção do departamento de jornalismo da
TV Cultura. Em paralelo a essa atividade, também exercia a profissão de
professor de jornalismo da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Na
mesma época também se dedicava à fotografia, atividade que exercia em paralelo
com projetos de cinema e teatro.
Vlado
também era ligado aos movimentos de redemocratização do país, e atuava como
militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Apesar da política do então
presidente Ernesto Geisel em promover a “lenta e gradual abertura política”,
ainda havia uma forte oposição a qualquer abertura democrática no comando do II
Exército em São Paulo. Foi nesse contexto que se iniciou uma repressão ao PCB,
do qual Vlado era militante, sem, no entanto, exercer qualquer tipo de
atividade clandestina.
Avisado
de que seria chamado para um interrogatório pelo colega também jornalista Paulo
Markun, Vladimir Herzog negou-se a fugir. Convocado a prestar depoimento por
agentes do II Exército em 24 de outubro de 1975, Vladimir apresentou-se espontaneamente
nas instalações do DOI-CODI (Departamento de Operações de Informação - Centro
de Operações de Defesa Interna) no dia seguinte. Foi preso com outros dois outros jornalistas, George Benigno Jatahy Duque Estrada e Rodolfo
Oswaldo Konder.
Vlado,
segundo depoimento dos outros dois jornalistas, negou qualquer ligação com o PCB.
Em seguida, os outros dois jornalistas foram levados para um corredor, de onde
puderam escutar uma ordem para que se trouxesse a máquina de choques elétricos.
Para abafar o som da tortura, um rádio com som alto foi ligado. Logo Konder foi
obrigado a assinar um documento no qual ele confirma ter aliciado Vladimir "para
entrar no PCB e listava outras pessoas que integrariam o partido." Depois
disso Konder foi levado à tortura, e Vladimir não mais foi visto com vida.
Naquele
mesmo dia, 25 de outubro de 1975, o Serviço Nacional de Informações (SNI)
recebeu uma mensagem em Brasília de que "cerca de 15h, o jornalista
Vladimir Herzog suicidou-se no DOI/CODI/II
Exército". Era comum no período da ditadura que o governo militar anunciasse
que as vítimas de suas torturas e assassinatos haviam morrido por
"suicídio", fuga ou atropelamento, fato que na época gerou
comentários irônicos de que Herzog e outras vítimas haviam sido "suicidadas”
pela ditadura. O jornalista Elio
Gaspari, que escreveu sobre este terrível período da história brasileira, reporta
que "suicídios desse tipo são possíveis, porém raros. No porão da
ditadura, tornaram-se comuns, maioria até.”.
O Laudo
de Encontro de Cadáver, expedido pela Polícia Técnica de São Paulo, informa que
Vladimir Herzog “se enforcara com uma tira de pano - a cinta do macacão que o
preso usava - amarrada a uma grade a 1,63 metros de altura”. Ocorre que o
macacão dos prisioneiros do DOI-CODI não
tinha cinto, o qual era retirado, juntamente com os cordões dos sapatos,
segundo a praxe naquele órgão. No laudo, foram anexadas fotos que
mostravam os pés do prisioneiro tocando o chão, com os joelhos dobrados -
posição na qual o enforcamento era impossível. Foi também constatada a
existência de duas marcas no pescoço, típicas de estrangulamento.
Vladimir
era judeu, e
a tradição judaica manda que suicidas sejam sepultados em local separado. Mas
quando os membros da Chevra
kadisha – responsáveis pela preparação dos corpos dos mortos
segundo os preceitos do judaísmo – preparavam o corpo para o
funeral, o rabino Henry
Sobel, líder da comunidade, viu as marcas da tortura. "Vi o corpo de
Herzog. Não havia dúvidas de que ele tinha sido torturado e assassinado",
declarou. Assim, foi decidido que Vladimir seria enterrado no centro
do Cemitério Israelita do Butantã, o
que significava desmentir publicamente a versão oficial de suicídio. As
notícias sobre a morte de Vlado se espalharam, atropelando a censura
à imprensa então vigente. Sobel diria mais tarde: "O assassinato
de Herzog foi o catalisador da volta da democracia".
Anos
depois, em outubro de 1978, o juiz federal Márcio Moraes, em sentença histórica,
responsabilizou o governo federal pela morte de Vladimir
Herzog e pediu a apuração da sua autoria e das condições em que ocorrera, sem
que, no entanto, algo ocorresse. Foi somente em 24
de setembro de 2012 que o registro de óbito de Vladimir Herzog foi retificado,
passando a constar que a "morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos
em dependência do II Exército – SP (DOI-CODI)",
conforme solicitação da Comissão Nacional da Verdade. No
ano de 2018, a Corte Interamericana de
Direitos Humanos condenou o Brasil por negligência na investigação do
assassinato do jornalista.
A missa
em homenagem a Vladimir Herzog reuniu oito mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo, no dia 31 de outubro de 1975 e foi
uma das primeiras grandes manifestações de protesto contra a ditadura militar e
suas práticas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, por seu lado, tentou
dificultar ao máximo o acesso à catedral. Mesmo assim, o culto reuniu o então
cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, o rabino Henry Sobel e
o reverendo evangélico Jayme Wright, além de professores, intelectuais,
jornalistas e grande número de pessoas empenhadas na redemocratização do país.
O
assassinato de Vladimir Herzog deu início a vários movimentos e manifestações
de repúdio ao regime militar, unindo todas as forças democráticas da época,
empenhadas em reconduzir o país à democracia.
Frase de Vladimir Herzog
“Quando perdemos a capacidade de nos
indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito
de nos considerarmos seres humanos civilizados”.
(Fontes consultadas: Site Brasil de Fato; Wikipedia; Site Pensador; Site da UFBA)
Algumas ideias sobre o impacto da industrialização e do turismo no desenvolvimento de cidades do litoral de São Paulo
sábado, 7 de outubro de 2023
"Os discípulos das crenças monoteístas têm convicção semelhante: liberdade, segundo eles, é obedecer a Deus. O que mais querem os seguidores dessas tradições não é nenhum modo de liberdade de escolha. Pelo contrário, eles anseiam por se libertar da escolha." - Jon Gray - A alma da marionete
"De acordo com o que dissemos até aqui, infere-se, pois, que a civilização é o estágio de desenvolvimento da sociedade em que a divisão do trabalho, a troca daí resultante entre indivíduos e a produção de mercadorias, que resume esses dois aspectos, atinge seu pleno desenvolvimento e revoluciona toda a sociedade anterior."
Friedrich Engels - A origem da família, da propriedade privada e do Estado
Ainda
está para ser escrito um estudo sociológico sobre o desenvolvimento da pequena
cidade no Brasil, especialmente daquelas que se expandiram durante o período da
industrialização e urbanização avançada do país; as consequências econômicas,
sociais e culturais. O aumento do número de municípios no Brasil mostra um
crescimento a partir dos anos 1950, notadamente no Sudeste, em regiões relativamente
próximas às capitais ou no litoral. ¹
A
expansão da rede de estradas de rodagem no país já vinha ocorrendo desde os
anos 1940, mas tomou impulso mais forte a partir do governo do presidente
Juscelino Kubitschek (1956-1961). Sob o lema “governar é construir estradas”, foram
pavimentados 6,2 mil quilômetros e construídos 14,9 mil quilômetros de
estradas; marco inédito na ampliação da infraestrutura rodoviária até aquele
período. A iniciativa também visava criar condições que consolidassem a nascente
indústria de veículos automotores, o que também contribuiu para o avanço da
industrialização do país, já que propiciou o surgimento de milhares de empresas
supridoras de peças e serviços, ligadas ao setor automobilístico.
Os investimentos
em infraestrutura no governo Kubitschek atuaram como indutores do
desenvolvimento, criando centenas de milhares de novos postos de trabalho. Estas
condições terão influência na economia do país, fazendo crescer o
consumo e aumentando a circulação de mercadorias, o que significa a geração de renda
e resultando na melhoria do padrão de vida dos cidadãos.
Em
muitas regiões do país, notadamente no Sudeste e no Sul, forma-se uma nova
classe média urbana, que passa a comprar mais; alimentos, vestuários,
eletrodomésticos, chegando até a adquirir um veículo e, por vezes, um imóvel.
Durante as férias e feriados, muitas famílias agora têm um excedente de recursos,
suficientes para viagens de turismo; algo que até há pouco era praticamente
impossível ao trabalhador comum.
Em
acentuado processo de industrialização desde os anos 1930, o estado de São
Paulo vinha investindo na ampliação de
sua malha rodoviária desde os anos 1940, e com a expansão da atividade
econômica aumentava este ritmo. A Via Anchieta, que liga São Paulo à cidade de
Santos e ao restante do litoral, teve suas duas pistas inauguradas entre 1947 e
1953; a Via Raposo Tavares, que liga a capital ao interior do estado, em 1952.
A rodovia Régis Bittencourt, ligando São Paulo ao Vale do Ribeira, a Curitiba e
ao Sul do país, foi aberta ao tráfego em 1962. Ainda durante os anos 1960
amplia-se o número de estradas conectando a região metropolitana ao interior e
ao litoral.
Com
mais dinheiro no bolso do trabalhador, o barateamento dos veículos – já que com
a produção nacional tornavam-se também mais acessíveis os veículos importados usados,
já rodando no país –, e a expansão da rede rodoviária, aumenta o turismo para o
litoral paulista. O movimento de veículos e ônibus de turismo cresce nas
estradas, que nos feriados e no final do período de férias escolares chegam a
ficar congestionadas; o tráfego na rodovia Anchieta, no trecho da Serra do Mar,
já era lento no final dos anos 1960.
Com
isso, desde o final dos anos 1950 e início dos 1960 há no litoral de São Paulo uma
expansão das áreas loteadas e aumento da construção de casas de veraneio e
prédios de apartamentos, atraindo mão de obra externa, geralmente não
especializada, para as cidades litorâneas. O crescimento populacional faz com
que algumas cidades, antes distritos, se tornem municípios autônomos.
É o
caso de Praia Grande, distrito de São Vicente e município autônomo desde 1967; das
cidades de Mongaguá e Peruíbe, ambas distritos de Itanhaém e municípios
autônomos desde 1959; de Bertioga em 1991, anteriormente fazendo parte do
município de Santos; e de Ilha Comprida, pertencente às cidades de Iguape e
Cananéia, tornando-se município autônomo desde 1992.
O
litoral de São Paulo, principalmente o sul, sempre foi relativamente isolado e
de pouco contato com os grandes centros, como a cidade de Santos, e menos ainda
com a capital, São Paulo. A região não dispunha de estradas e historicamente
teve diminuta relevância econômica. De acesso difícil, o litoral Sul começou a
sair de seu isolamento com a chegada da ferrovia, em 1914. As cidades
históricas de Iguape e Cananéia, no Vale do Ribeira, apesar das diversas
atividades econômicas que tiveram ao longo dos séculos – mineração,
agricultura, pesca e construção naval – também viviam em relativo isolamento,
devido à dificuldade de acesso (não dispunham de ligação ferroviária e rodoviária com outras
regiões). O litoral Norte, comparativamente, já teve outro desenvolvimento.
Isto por serem cidades de certa importância histórica – caso de São Sebastião,
Ilhabela e Ubatuba, que foram portos de alguma importância – e Caraguatatuba,
que já no início do século XX tinha atividades agrícolas e artesanais de certa
importância. Todavia, o crescimento em todas estas regiões começou efetivamente
com a chegada das rodovias, trazendo os turistas com seus automóveis, seguidos
pela expansão das redes elétricas e das comunicações.
O
impacto que o turismo provocou nestas cidades foi grande. Com o aumento da
população, formada pelos antigos residentes e novos, migrados à procura de
trabalho, assim como os turistas, que construíam casas de veraneio, era preciso
ampliar, reorganizar e modernizar os serviços públicos. Novos fenômenos,
desconhecidos das antigas administrações, quando a cidade era apenas uma
“vila”, surgiam com o crescimento: necessidade de coleta de lixo e construção
de um aterro, calçamento e manutenção de ruas (agora percorridas por mais
veículos), planejamento urbano e fiscalização de novas áreas loteadas, gerenciamento
da incipiente distribuição municipal de água e fiscalização da destinação dos
efluentes domésticos (a Sabesp só surgiria em 1973 e a instalação ou expansão
das redes de água e esgoto só ocorreria ao longo dos anos 1990 e 2000),
ampliação ou construção de um posto de saúde, escolas, áreas de convívio e
lazer, do cemitério, etc. Foram e ainda são inúmeros os problemas enfrentados por
estas cidades ao longo dos últimos 50-60 anos de sua história. A título de
exemplo, a população das cidades do litoral Norte – Ubatuba, Caraguatatuba,
Ilhabela e São Sebastião – cresceu em média 5% por década, entre 1970 e 2010,
passando de um total de 38.897 para 274.691 habitantes, ao longo das quatro décadas.
²
Também
é preciso analisar o impacto que este desenvolvimento teve nas antigas populações
das “vilas”, que antes viviam em outras relações sociais e econômicas; estáveis,
assentadas em vínculos de parentesco, amizade e status dentro daquelas sociedades, praticamente inalteradas ao
longo de vidas inteiras. Agora, com o crescimento das cidades e a chegada de
novos moradores e frequentadores, estas pessoas se veem defrontadas com outro
modo de vida, baseado principalmente nas transações comerciais, no trabalho
remunerado, no consumo, na competição, na impessoalidade, na desconfiança e às
vezes na desonestidade, característicos do capitalismo periférico brasileiro.
Outro
aspecto a ser estudado, é o efeito desta cultura “invasora”, trazida pelo
turismo junto com as novas relações econômicas e sociais, e seu impacto nos
costumes, na cultura popular (festas, práticas mágico-religiosas, música,
danças, lendas e crendices, alimentação, artesanato, etc.) e nos valores da
cidade.
Desconhecemos
se em outras partes do litoral brasileiro ou do interior do país houve um
desenvolvimento urbano – com suas implicações econômicas, culturais e
ambientais – semelhante. Muito provavelmente não é o caso de cidades que
surgiram nas últimas décadas ou daquelas que não passaram por relativo
isolamento ao longo de sua história. Por essa razão, consideramos o caso das
cidades litorâneas, especialmente as do estado de São Paulo – e mais
especificamente ainda as do litoral Sul – um assunto a ser estudado mais a
fundo por historiadores e sociólogos. Trata-se, em nossa opinião, de uma
amostra da história do desenvolvimento do capitalismo e da industrialização em
determinada região do país, e de seus efeitos econômicos, sociais e culturais
nas sociedades ali localizadas.
¹
Evolução dos municípios brasileiros (1872-2010). Disponível em: https://www.tudogeo.com.br/2020/08/06/evolucao-dos-municipios-brasileiros-1872-2010/.
Acesso em 27/09/2023.
² Crescimento urbano e áreas de risco no litoral norte de São Paulo. Disponível em:https://www.scielo.br/j/rbepop/a/PNGyCQW6T8jjkfdHTw5DKys/abstract/?format=html&lang=pt Acesso em 29/09/2023
(Imagens: pinturas de Sol LeWitt)
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