“O
que é então a verdade? Uma multidão movente de metáforas, de metonímias, de
antropomorfismos, em resumo, um conjunto de relações humanas poeticamente e
retoricamente erguidas, transpostas, enfeitadas, e que depois de um longo uso,
parecem a um povo firmes, canoniais, e constrangedoras: as verdades são ilusões
que nós esquecemos que o são, metáforas que foram usadas e que perderam a sua
força sensível, moedas que perderam o seu cunho e que a partir de então entram
em consideração, já não como moeda, mas apenas como metal.” (Nietzsche, pág 94)
Friedrich
Nietzsche, O livro do filósofo
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