As melhores bandas de rock de todos os tempos
Premiata Forneria Marconi
Album: Per un amico (1972)
Música: Appena un pó
Premiata
Forneria Marconi, notável também como PFM, é um grupo musical de rock
progressivo italiano que possui grande popularidade desde os
anos 1970,
seja na Itália como em nível internacional. O sucesso atravessou fronteira e
abarcou numerosos fãs no Reino Unido, Estados
Unidos, Japão, Brasil, entre outros países. Musicalmente é aparentado com
grupos como Gênesis,
a linha progressiva do Pink Floyd, ou os primeiros trabalhos do King Crimson.
Além disso, soube desenvolver o próprio estilo ainda nos decênios sucessivos
graças aos notáveis dotes técnicos dos seus componentes.
A
Premiata Forneria Marconi é para todos os efeitos a evolução musical e
artística do grupo I Quelli, um banda que na segunda metade dos anos 1960 se destacava no
ambiente da discografia italiana pela qualidade, a preparação e a técnica
instrumental de seus componentes. O baterista Franz Di Cioccio, o guitarrista
Franco Mussida, o tecladista Flavio Premoli e o baixista Giorgio Piazza,
componentes do grupo, eram entre os mais requisitados músicos de sala
italianos. Fundamental o
encontro dos quatro músicos com o violinista e flautista Mauro Pagani,
proveniente do grupo Dalton, durante a gravação do disco La buona novella,
de Fabrizio De André (...).
O
virtuosismo, o cuidado dedicado ao arranjo e a improvisação eram os elementos
que o grupo, o qual já incluía Pagani, aprendia do King Crimson,
do Jethro Tull e
dos expoentes do novo rock ou música pop, como era também chamada na Itália com
uma acepção muito diferente da atual.
O
primeiro álbum teve um grande sucesso e foi louvado muito pelos críticos. No
fim de 1972,
saiu o segundo, Per un amico. A música era mais complexa, elaborada, mais
próxima ao rock progressivo que era tocado na Inglaterra.
Em 20 de dezembro daquele ano, durante um
concerto em Roma para
a apresentação do novo álbum, a Premiata Forneria Marconi foi escoltada pelo
baixista e cantor Greg Lake, do Emerson Lake and Palmer, que entusiasta,
os levou para Londres à sede da Manticore ao encontro do letrista e
inspirador do King Crimson e, posteriormente produtor
do Roxy Music, Peter
Sinfield.
Peter Sinfield decide escrever as letras em inglês das peças da Premiata e de produzi-los para o mercado internacional. Decide ainda reduzir o nome da banda para PFM, mais fácil e pronunciável para os anglófonos. Em janeiro de 1973, Franco Mussida e seus companheiros voltaram a Londres para gravar o primeiro álbum internacional no Command Studio, uma edição em língua inglesa, do segundo disco, Per un amico, intitulada Photos of Ghosts e publicada pela Manticore. As primeiras exibições ao público inglês deixaram a crítica local bastante fria, pois considerava que o grupo era por demais italiano. Apesar disso, o single Celebration (versão inglesa de È festa) obteve um notável sucesso radiofônico graças ao belíssimo riff de sintetizador que se tornou a marca de fábrica do grupo. Em 26 de agosto, o grupo se exibiu com grande sucesso ao Reading Festival, o mais importante evento rock inglês da época. No mesmo dia se exibiram o Genesis e os franceses Magma (...).
Após
a exibição de Reading, Photos of Ghosts entrou no hit-parade
britânico, além do americano da Billboard.
A PFM foi assinalada como um dos grupos revelações do ano nos referendos mais
importantes da cena musical britânica, o Melody Maker e
o New Musical Express. A atividade live
internacional se tornou frenética. A PFM rodou por toda a Europa com Peter
Sinfield e o saxofonista Mel Collins (...).
(Fonte do texto: Wikipedia)
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