“Uma
de nossas ilusões é o tamanho do livre-arbítrio (ou, escolha nossa livre de
condicionamentos culturais ou genéticos). Meus professores jesuítas diziam que
Adão exerceu livre-arbítrio ao comer o fruto da árvore do conhecimento e por
isso foi expulso do paraíso. ‘Mas, padre, se o Criador lhe deu curiosidade, foi
seu modelo ideal, pôs a seu alcance o instrumento de torná-lo semelhante a seu
Pai, ainda com o poder de divergir da opinião Dele, o que restava a Adão, senão
querer aquele fruto?’ A ilusão do Livre-arbítrio inaugurou-se na mordida da
maçã, à força.” (Daudt, pág. 62)
Francisco Daudt, A natureza humana existe
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