Leituras diárias

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

 


“Uma de nossas ilusões é o tamanho do livre-arbítrio (ou, escolha nossa livre de condicionamentos culturais ou genéticos). Meus professores jesuítas diziam que Adão exerceu livre-arbítrio ao comer o fruto da árvore do conhecimento e por isso foi expulso do paraíso. ‘Mas, padre, se o Criador lhe deu curiosidade, foi seu modelo ideal, pôs a seu alcance o instrumento de torná-lo semelhante a seu Pai, ainda com o poder de divergir da opinião Dele, o que restava a Adão, senão querer aquele fruto?’ A ilusão do Livre-arbítrio inaugurou-se na mordida da maçã, à força.” (Daudt, pág. 62)

 

Francisco Daudt, A natureza humana existe

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