“Como
o budismo estava fora do controle do Buda, as ideias de oração e adoração, de
uma mente universal, de magia, de deuses e, naturalmente, de carma começaram a
se introduzir nas numerosas seitas budistas que foram surgindo ao longo dos
séculos. Mas não em todas. Nos seus ensinamentos e em alguns dos grupos de sua
vasta comunidade, Sidarta Gautama criou um modo de viver que apontava ativamente
para a aparente ruptura entre o mundo humano e o universo não humano, e o fez
ao mesmo tempo que duvidava profundamente de Deus ou de deuses, do carma ou de
qualquer outra forma de justiça universal.” (Hecht, pág. 130).
Jennifer Michael Hecht, Dúvida – Os grandes questionadores e seu legado de Sócrates e Jesus a Nietzsche e Einstein
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