Leituras diárias

segunda-feira, 6 de junho de 2022

 



Do definhamento sucessivo de todos os seres

 

Não devemos nos espantar que o homem – que não nasce senão para morrer, depois de uma vida de curtíssima duração – definhe a cada dia, já que se vê os rios secarem e as mais altas montanhas diminuírem perceptivelmente. Os navegadores asseguram que não se percebe mais o Etna de tão longe como antigamente e dizem o mesmo do monte Parnaso e do Olimpo de Piéria. Aqueles que observam mais atentamente a natureza pensam mesmo que o mundo tende à sua dissolução.” (Eliano, pág. 175)

 

Eliano, o Sofista, Histórias diversas de Eliano


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