Daniel Luiz de Toledo Piza (São Paulo, 28 de março de 1970 — Gonçalves, 30 de
dezembro de 2011) foi um jornalista, escritor e
crítico de artes plásticas brasileiro.
Estudou Direito na Universidade de São Paulo. Começou sua
carreira de jornalista em “O Estado de S. Paulo” (1991-92), onde foi repórter
do “Caderno2” e editor-assistente do “Cultura”. Trabalhou em seguida na “Folha
de S. Paulo” (1992-95), como redator, repórter e editor-assistente da “Ilustrada”,
cobrindo especialmente as áreas de livros e artes plásticas. Foi editor do
caderno de cultura da Gazeta
Mercantil e atou como comentarista esportivo na Rede CBN.
Em maio de 2000, retornou ao “Estadão” como editor-executivo e
colunista cultural. Colaborou regularmente para as revistas “Bravo!”, “Continente
Multicultural e Classe”, entre outras publicações. Traduziu seis
livros, entre eles: Benito Cereno,
de Herman Melville (1993); A máquina
do tempo, de H. G. Wells (1994), e A
arte da ficção, de Henry James (1995). Foi organizador de seis
livros: Waaal – o dicionário da
corte, de Paulo Francis; O
Teatro das Idéias, de Bernard Shaw (1996); Cinco mulheres, de Lima Barreto, Trechos de Os sertões, de Euclides da Cunha (1997). A vida como performance, de Kenneth
Tynan (2004), Dentro da baleia -
ensaios, de George Orwell (2005)
Daniel
era casado com a também jornalista Renata Piza, e pai de três filhos.
Daniel
Piza escreveu os livros: As Senhoritas de
Nova York - Descoberta de Pablo Picasso (1996); Questão de Gosto - Ensaios e Resenhas (2000); Mundois (2001); Ora, Bolas -
Da Copa de 98 ao Penta (2002); Leituras do Brasil (2003); Jornalismo
Cultural (2003); Ayrton Senna (2003);
Academia Brasileira de Letras - Histórias
e Revelações (2003); Paulo Francis - Brasil na Cabeça (2003); Perfis & Entrevistas (2004); Mistérios da Literatura - Poe, Machado,
Conrad e Kafka (2005); Machado de
Assis - Um Gênio Brasileiro (2005); Contemporâneo de Mim –Dez Anos da Coluna Sinopse (2006); Aforismos sem Juízo (2006); Noites Urbanas
(2010); Amazônia de Euclides (2010); Dez Anos que Encolheram o Mundo (2011).
Frases
de Daniel Piza:
“Liberdade não se dá. Liberdade se tem.”;
“É preciso distinguir os que nadam contra a
corrente e os que nadam na corrente do contra.”;
“Uma cultura deixa de ser cultura quando
podemos resumi-la.”;
“O tédio mais deletério não é o de não fazer
nada. É o de fazer o que não se quer.”;
“Se eu fosse escolher um símbolo para o
século XX, não seria o cinema, a TV, o carro, as guerras ou qualquer outro;
seria a praia. Pessoas em trajes exíguos bronzeando-se na areia e banhando-se
no mar é um hábito realmente novo.”;
“Pouca gente nota que o pop, a cultura midiática que tem marcado este século, tem suas raízes em gêneros menores do século passado, misturando opereta, melodrama, circo, banda, etc. Em versão industrial (cinema, TV, gravadoras), esses gêneros adquiriram uma presença cultural muito maior, enriquecendo o reino da mediocridade.”.
(Fontes consultadas: Wikipedia; Site Editora Contexto; Tiro de Letra; Site Pensador; Livro Questão de Gosto – Ensaios e resenhas)
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