Ricardo
Eugênio Boechat nasceu na
cidade de Buenos Aires em 13 de junho de 1952 e faleceu em São Paulo a 11 de
fevereiro de 2019. Era filho de um diplomata brasileiro descendente de
imigrantes suíços e da argentina Mercedes Carrascal.
Durante
toda sua vida profissional Boechat atuou como jornalista. Deu início à sua
carreira nos anos 1970, atuando como repórter do extinto jornal “Diário de
Notícias”. Nesse período também começou a atuar como colunista, trabalhando na
equipe de Ibrahim Sued.
Em
1983 vai trabalhar no jornal “O Globo”. Em 1987, durante seis meses, ocupou a secretaria de Comunicação
Social no governo Moreira Franco (1987-1991). Em seguida, voltou
para O Globo, até sua demissão em 2001. A partir de 2004, vai para o Grupo Bandeirantes de Comunicação,
onde atua como comentarista do Jornal da Noite. Ganhou reconhecimento
nacional através da BandNews FM, quando passou a ancorar o jornal
matinal da filial do Rio de Janeiro em 2005.
A
partir de 2006 passou a ser âncora do principal jornalístico das manhãs da rede
BAND tendo sido alçado a âncora do Jornal da
Band, na Rede Bandeirantes. No cargo, Boechat logo se tornou uma das
principais figuras da rádio e da TV. Mudando para São Paulo, o jornalista
continuou apresentando o jornalístico local do Rio de Janeiro diretamente dos
estúdios na capital paulista.
Boechat
atuou nos principais jornais do país, como “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de São
Paulo” e “Jornal do Brasil” e mantinha uma coluna semanal na revista “ISTO É”. Além
do jornalismo diário, Boechat também atuava como professor universitário desde
1994. Em 1999, lançou o livro Copacabana
Palace – Um hotel e sua história, que recupera a memória do famoso hotel
carioca.
Por
três vezes venceu o prêmio Esso, e foi agraciado
por várias vezes com o “Prêmio Comunique-se”; tendo sido o maior vencedor da
história do prêmio, e o único a vencer em três categorias diferentes: âncora de rádio, colunista de
notícia e âncora de TV.
Boechat
era pai de seis filhos. Morreu no dia 11 de fevereiro de 2019, na queda do
helicóptero que o trazia de Campinas para São Paulo,
depois de realizar uma palestra na cidade do interior paulista.
Frases de Ricardo Boechat:
“A imprensa noticia vandalismo, pois gera
medo. O medo faz com que as pessoas fiquem em casa. E pessoas com medo não
mudam o país!;
"A riqueza não iguala os
homens, mas a miséria sim.”;
“Ninguém confunde deputado com marginal e está cheio de deputado marginal.”;
“Eu ficava no jornal rigorosamente das 8h da manhã, quando não havia nada nem ninguém, até o último dos linotipistas. O mundo tinha mudado de foco para mim. Agora eu era um jornalista.”;
“Os vândalos verdadeiros, os criminosos verdadeiros, os saqueadores
verdadeiros, os bandidos verdadeiros têm imunidade, têm distintivo de doutor,
sua excelência, prédio luxuoso, mordomias, cargos pra preencher, controle sobre
verbas, peso pra negociar contratos, grana por fora pra campanha, grana por
fora pra si mesmo, pra pagar pensão de amantes, pra enriquecer, comprar muito
patrimônio gigantesco como muitos deles ostentam, tendo entrado na política com
uma mão na frente outra atrás.”.
(Fontes de pesquisa: Wikipedia; Globo.com; Memória Globo; Site Pensador; UOL na Telinha)
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