“As palavras são insuficientes, mas as
analogias nos dão uma pista: 100 attossegundos são para 1 segundo o que 1
segundo é para 300 milhões de anos. Nessa dimensão infinitesimal, Krausz chegou
perto dos limites mais distantes e determinou que a menor unidade de tempo
dotada de significado físico é menor que 1 trilionésimo de trilionésimo de
atttossegundo. Mas, e depois disso, o que há? Qual uma fração 1 quintilhão
menor que isso? Tempus incógnito, diriam alguns especialistas; nesse nível, a
noção clássica de tempo torna-se inválida. ‘O significado do tempo se tornou
terrivelmente problemático na física contemporânea’, diz Simon Saunders,
professor de física em Oxford. ‘A situação é tão desconfortável que, até agora,
o melhor a fazer é declarar-se agnóstico’. Pelo menos por enquanto.” (Eire, pág. 251).
Carlos Eire (1950), professor de História e Estudos Religiosos em Uma breve história da eternidade
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