Outras leituras

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025


 

Se tão somente

 

“Se tão somente tivéssemos tempo para ler um pouco mais! Pela restrição que o tempo nos impõe, ficamos largos e rasos ou estritos e profundos. (Lewis, pág. 134)

 

C. S. Lewis (1898-1963), crítico literário, escritor e professor inglês em Como cultivar uma vida de leitura

Privilégios

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

(Fonte: PinPage/Myrria)

Celso Furtado (1920-2004)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025


Veja vídeo sobre o pensamento de Celso Furtado, economista e ministro do Planejamento durante o governo de João Goulart (1962), embaixador do Brasil junto à Comunidade Econômica Europeia e ministro da Cultura no governo José Sarney (1985-1990). Conheça os projetos que este grande intelectual tinha para o país no vídeo da TV UERJ abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?v=rWIrtxRbwdA

A frase do dia

terça-feira, 28 de janeiro de 2025


 

“Depois que eu morrer, prefiro que as pessoas perguntem por que não tenho um monumento, do que por que tenho um.”

 

Marco Pórcio Catão (234-140 AEC), conhecido como “Catão, o Velho”, político e escritor na antiga República Romana

Leituras diárias

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

 



“Marx assegura que o objetivo da revolução socialista não se cumpre com a emancipação da classe trabalhadora, mas com a liberação do homem em relação ao trabalho. A escritora e filósofa francesa Simone Weil, que por algum tempo se submeteu ao trabalho fabril, afirmava que a esperança de uma liberação final do fardo do trabalho ‘é o único elemento utópico do marxismo’ e deveria tornar-se a verdadeira força motriz de todos os movimentos trabalhistas. Para ela, ‘o ópio do povo’ – que Marx acreditava ser a religião – é na realidade, o trabalho.” (Carmo, pág. 38).

 

Paulo Sérgio do Carmo, A ideologia do trabalho

Albery Seixas da Cunha (1944-2003)

domingo, 26 de janeiro de 2025


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no site do Guia das Artes abaixo:

https://www.guiadasartes.com.br/alberi-seixas-da-cunha/quem-e

O que eles pensam

 

“Mediocrodade suficiente é produzida todos os dias, particularmente no mundo da propaganda. As agências de propaganda gastam milhões, repetindo as mesmas coisas velhas.”

 

Oliviero Toscani (1942-2025) fotógrafo e publicitário italiano, mundialmente famoso por seus anúncios provocantes para a empresa Benetton, em declaração publicada no jornal Folha de São Paulo em 14/01/2025

Outras leituras

sábado, 25 de janeiro de 2025



(Sem título)

Freud é a visão do expressionismo judaico vienense enfocando os gregos de maneira peculiar, enfatizando o aspecto dionisíaco, a visão dos instintos, “antepondo-a” à visão apolínea com a qual a civilização helênica havia sido tradicionalmente interpretada pela Europa durante séculos, a partir do Renascimento. A visão poética de Nietzsche foi a fonte primeira dessa visão. A de Freud, sua visão científica. A libido, eros, o instinto da morte e o da vida, uma procura do prazer, o hedonismo, a redescoberta do corpo, a condenação da visão da “eternidade” para uma afirmação plena no instante aqui-agora.

Pousado nos ombros dos gigantes trágicos, Ésquilo, Sófocles, Eurípides, denunciou as trapaças & hipocrisias de toda uma sociedade ocidental repressiva. Foi o grande deflagrador de novos mitos poéticos, muito diferentes do compasso rítmico do drama ocidental de então. O próprio Freud mergulhou na dúvida, no desespero (não dramático) trágico-cósmico da existência em todas as suas dimensões. Propôs caminhos, desiludiu-se, e em seu último grande trabalho, O malestar na civilização, surge como trágico pessimista, como se fosse um daqueles gregos profundos e terríveis.

A redescoberta em nova leitura (industrial-ocidental-europeia) de mitos válidos a respeito do mistério humano modificou a visão e a existência de grandes partes do planeta. O planeta é antes de Freud e depois dele. Grande divisor de águas, foi no entanto nas Américas que o freudianismo libertado de seu pessimismo (herdeiro de contradições vitorianas) conseguiu superar-se e encarnar-se como práxis atuante & cantante na figura de Bob Dylan e em todos os blues & sambas maracatus do novo mundo.

Freud & Bob Dylan, ambos profetas e messias de um novo sistema nervoso. Seu discípulo Wilhelm Reich (função do orgasmo, revolução sexual) foi até mesmo grande influenciador do pensamento da geração beat americana. Ginsberg, o poeta máximo dessa corrente, afirma em um de seus principais poemas: “meu psicanalista reichiano...”.

A ponte profunda entre o Velho Mundo e o Novo estava aberta. Isso no plano oficial da cultura declarada como tal, mas na cultura profunda dos subterrâneos da história outra ponte com afirmações paralelas e até mais densas já estava em curso há muito: a ponte africana dos atabaques a afirmarem a plena libido e seus filhos escravos no continente descoberto da existência, mesmo nas condições tão adversas da escravatura total nas mãos tão adversas dos colonizadores brancos nas Américas.

É essa a ponte Freud-Bob Dylan. Bob Dylan inventou para a imprensa toda uma mitologia de sua vida, e foi esse o primeiro grande evento pop da história contemporânea oficialmente considerado como tal. A mentira sobre sua vida era já um happening, uma obra de arte, como se fosse outra canção do menino judeu-americano de Nova Jersey.

 

Jorge Mautner (1941-), cantor, compositor, violinista e escritor brasileiro em Kaos Total

Sonegadores

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025


 (Fonte: Blog Hum Hitoriador)

João da Alagoas (1958 -)


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no site Rede Artesol abaixo:

https://redeartesol.org.br/rede/joao-das-alagoas/

Não muda?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025


 (Fonte: Revista Continente / Andre Dahmer)

Essa não poderia faltar

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025


 

Grand Funk Railroad

Aimless Lady (1970)


https://www.youtube.com/watch?v=NlwQl814G2A

A frase do dia

terça-feira, 21 de janeiro de 2025


 

“Talvez o mundo esteja dividido entre cínicos, que não encontram sentido em nada, e utópicos que dão sentido às coisas com base em alguma suposição magnífica e inverificável sobre o futuro. Eu prefiro o último.”

 

Edward Hallet Carr (1892-1982) historiador, diplomata, jornalista e biógrafo inglês no prefácio de What is History? (O que é história?)

Leituras diárias

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025


 

“O conceito de inconsciente veio resultar em uma divisão indelével do sujeito, que deixa de ser entendido como um todo unitário, identificado com a consciência, sob o domínio da razão, [...] para ser uma realidade dividida em dois grandes sistemas – o Inconsciente e o Consciente – e dominada por uma luta interna em relação à qual a razão é apenas um efeito de superfície [...].(GARCIA-ROZA, 1988, p. 22) A determinação do inconsciente quer dizer o seguinte: longe de sermos senhores do nosso pensamento, somos habitados por outro que pensa em e por nós. Nossas escolhas também são determinadas inconscientemente. E se não somos livres, é a partir desta constatação da não-liberdade que fundamos a sua possibilidade, ou seja, ao aceitar o desafio dessa liberdade restritiva, podemos determinar algo de nosso destino, com responsabilidade e certa liberdade – sendo que esta última é conquistada.” (pág. 44)

 

“Estranha casa, essa. Por fora, nada demais: um prédio como dezenas de outros, na mesma rua. Acontece que Victor Adler, o fundador da social-democracia austríaca, morou aqui entre 1881 e 1889, e Sigmund Freud entre 1891 e 1938. Para complicar tudo, um dos seus inquilinos atuais chama-se Kafka. É a conjunção desses três nomes que dá seu caráter estranho a esse edifício sem nenhum mérito arquitetônico especial. São três famílias, no mesmo chão, representando três linhagens intelectuais. Por coincidência, são as três que ajudaram a moldar o século 20. Adler é a ideia socialista, a revolta contra a apropriação do mundo exterior por parte de uma classe opressora. O que está em jogo é a alienação social, que condena o homem a não estar em casa na civilização que ele criou. Freud é a psicanálise, a descoberta de que o mundo interior é regido por poderes heterônomos, sobre os quais ele não tem qualquer controle. O que está em jogo é a alienação psíquica, que faz com que o homem não esteja em casa em sua própria alma. Kafka é a alienação existencial, externa e interna, que não pode ser resolvida nem pela revolução nem pela terapia, a recusa de qualquer esperança, o mundo como arbítrio, como lei cega, como tribunal absurdo, como colônia penitenciária, como lugar em que nunca estaremos em casa. São três filosofias do desamparo. Para elas, o homem é um ser errante, sem domicílio fixo: um sem-teto. Eis a grande metáfora da Berggasse,19: ela é a casa de três pensamentos cujo objeto é um homem sem casa.” (págs. 113 e 114)

 

“Vimos que a determinação do inconsciente quer dizer o seguinte: longe de sermos senhores do nosso pensamento, somos habitados por outro que pensa em e por nós. Nossas escolhas também são determinadas inconscientemente. E se não somos livres, é a partir desta constatação da não-liberdade que fundamos a sua possibilidade, ou seja, ao aceitar o desafio dessa liberdade restritiva, podemos determinar algo de nosso destino, com responsabilidade e certa liberdade – esta, conquistada.” (pág. 335)

 

Denise Maria de Oliveira Lima, Diálogo entre a sociologia e a psicanálise: o indivíduo e o sujeito

Fake news

domingo, 19 de janeiro de 2025

(Fonte: Comciencia -SBPC)

Outras leituras



“Terceiro: a securitização de todas as organizações econômicas, atividades ou ativos, que fez da avaliação financeira o modelo supremo por meio do qual se avaliam empresas, governos, moedas e até economias inteiras. Além disso, novas tecnologias financeiras tornaram possível a invenção de inúmeros produtos financeiros exóticos, como produtos derivados, futuros, opções e títulos securitizados (por exemplo, CDS), que se tornaram cada vez mais complexos e interligados. Isso, por fim, virtualizou o capital, e eliminou qualquer resquício de transparência nos mercados, tornando sem sentido os princípios da contabilidade e da responsabilidade.” (Cardoso et al., pág. 29).

 

Manuel Castells, João Caraça, Gustavo Cardoso (org.), A crise e seus efeitos – As culturas econômicas da mudança

Faça download do livro "Novas Considerações Oportunas"

sábado, 18 de janeiro de 2025

"Excertos, citações, aforismos, máximas, ditados, provérbios, opiniões, pensamentos, declarações, frases, comentários, etc., que recuperamos de leituras feitas ao longo dos dias e dos anos”.

Neste link:

Mestre Dezinho (1926-2000)


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no blog Arte Popular do Brasil abaixo:

https://artepopularbrasil.blogspot.com/2010/12/mestre-dezinho.html

Retrato Brasileiro - Baden Powell

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Música brasileira


Baden Powell

Álbum: L'âme de Baden Powell (França, 1973)

Música: Retrato Brasileiro





Baden Powell de Aquino (19372000), mais conhecido por Baden Powell, foi um violonista e compositor brasileiro. É considerado um dos maiores músicos brasileiros de sua época e um dos maiores violonistas de todos os tempos. Foi incluído na lista 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão (Categoria: "Mestres Acústicos") da revista Rolling Stone Brasil, em 2012.

Seu primeiro parceiro importante foi Billy Blanco, com quem compôs, por exemplo, a famosa música "Samba Triste", gravada pela primeira vez pela cantora Rosana Toledo. Mas sua parceria mais famosa foi a que construiu com Vinícius de Moraes. Juntos, eles compuseram dezenas de músicas, entre as quais, os aclamados afro-sambas. Powell carregava consigo diversas influências musicais sem, no entanto, ficar marcado especialmente por nenhuma delas ao longo de sua carreira. Seu talento foi reconhecido internacionalmente. O violonista gravou parte de seus discos no exterior, em países como França, Alemanha e Japão.

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

Taxar ricos

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

(Fonte: Tiras Niara)

Leituras diárias

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025


 

“Cada movimento que você faz no Google é monitorado, registrado e lembrado. Isto significa que a empresa tem dados incrivelmente detalhados sobre cada chamada telefônica, texto, e-mail, viagem, visualização do YouTube, pesquisa e compra que você faz. Como o Google utiliza estes dados para si mesmo e os vende a terceiros, a empresa se viu em problemas regulatórios várias vezes. Em 2012, o Google foi multado em US$ 22,5 milhões pelos reguladores  americanos por não ter apertado suas práticas de mineração de dados – uma cifra diminuta em comparação aos € 2,42 bilhões, € 4,34 bilhões e € 1,49 bilhões em multas que lhe foram entregues pela União Europeia por abusos de poder em 2017, 2018 e 2019.” (Fitzgerald, pág. 235);

 

“Os governos – e os reguladores governamentais – têm lutado para acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas que as big techs têm impulsionado, e as ferramentas à sua disposição, geralmente, não são suficientes para manter as empresas na linha. As pessoas que dirigem os gigantes digitais sabem disso, portanto, há pouco incentivo para mudarem o que fazem, se os riscos envolvidos não forem maiores do que as recompensas por práticas comerciais ruins. Proprietários de empresas, gerentes e executivos nunca são considerados pessoalmente responsáveis por má ação, portanto, mesmo que sejam pegos quebrando regras, os indivíduos sabem que podem se esconder atrás de seus firewalls corporativos. Além disso, as multas aplicadas contra o mal comportamento nas empresas de tecnologia são simplesmente pequenas demais para forçar uma mudança no comportamento, especialmente quando as equipes de advogados especializados giram deliberadamente para garantir processos de apelação e utilizam táticas para que os casos se arrastem por anos, ou às vezes fiquem ‘esquecidos’, quando novos funcionários eleitos tomam posse com laços mais estreitos com as big techs que seus predecessores.” (Fitzgerald, págs. 241 e 242.).

 

Ian Fitzgerald, Estado Profundo – Uma história de agendas secretas e de governos sombra

A frase do dia

terça-feira, 14 de janeiro de 2025


 

“Você não pode convencer um crente de nada porque sua crença não é baseada em evidências; é baseada em uma profunda necessidade de acreditar.”

 

Carl Sagan (1934-1996), astrônomo e divulgador científico americano, citado por Joan Konner em The Atheist’s Bible

Frases de Meio Ambiente

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

 

"É natural que o aparecimento da poluição tenha apanhado de surpresa uma ciência econômica que tem prazer em brincar com todos os tipos de modelos mecanicistas. Curiosamente, mesmo depois do acontecimento, a economia não dá sinais de reconhecer o papel dos recursos naturais no processo econômico. Os economistas ainda parecem não perceber que, uma vez que o produto do processo econômico é o desperdício, o desperdício é um resultado inevitável desse processo e ceteris paribus (tudo o mais constante) aumenta em maior proporção do que a intensidade da atividade econômica.”

 

Nicholas Georgescu-Roegen (1906-1994), matemático, estatístico e economista romeno em A Lei da Entropia e o Processo Econômico

Quem paga mais imposto?

domingo, 12 de janeiro de 2025



(Fonte: IPEA)
 

Outras leituras

sábado, 11 de janeiro de 2025


 

“Você quer ser mais do que você é? Restrinja seus desejos, em vez de aumentá-los: não importa se você não deseja nada ou se possui alguma coisa, dá na mesma. Você obterá mais da moderação de sua mente do que poderia esperar da generosidade do destino, pois a alma nunca é maior do que quando deixou de lado todas as coisas estranhas e garantiu a paz para si mesma por não temer nada, desprezando riquezas por não desejá-las.

Esse é o caminho mais curto que você pode trilhar para atingir esse objetivo: é desprezar a riqueza. Mas, uma vez que você abra a porta para a cobiça, se você permitir que o desejo por coisas supérfluas entre, então nada poderá limitar seus desejos.  Alexandre era pobre mesmo depois de conquistar (o império de) Dario e as Índias. Ha pessoas que desejam sempre mais, depois de terem obtido tudo.

Se você falhar, vítima desse tipo de hidropsia, nada jamais saciará sua sede; novas aquisições serão apenas meios para outras. Você também acabará encontrando essa desgraça, na qual coisas inúteis quase se tornarão necessárias para você. Essa é a lição que (o filósofo fundador do estoicismo) Zenão deu após seu naufrágio: ‘Muito bem da sua parte, Fortuna, por ter me levado à Filosofia’. Foi também isto que levou (o filósofo cínico) Crates, o Tebano, a atirar o seu dinheiro ao mar, aconselhado por Diógenes. Foi o que levou (o filósofo) Xenócrates a enviar os trinta talentos de ouro de volta para Alexandria. Foi o que convenceu (o filósofo) Demócrito (o primeiro, diz Plínio, que descobriu e ensinou a relação do Céu e da Terra) a não ficar com nada do lucro que obteve na especulação com azeite através da contemplação das estrelas (prevendo uma safra ruim, comprou e estocou azeite), tendo desde então sido imitado nesta mesma ação por Sexto, o Filósofo Romano. (Le Vahyer, pág. 128)

 

François de La Mothe Le Vayer (1588-1672), escritor e filósofo francês em Apart from the Crowd: Anti-Political and Contemplative Writings (Além da multidão: escritos antipolíticos e contemplativos)

Lumiar - Beto Guedes

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Música brasileira


Beto Guedes

Álbum: A página do relâmpago elétrico (1977)

Música: Lumiar




https://www.youtube.com/watch?v=uvx5Ea8CuQo&list=PLqxz-htSbfgmzH2oKJ91HupvNRmjpEGn0&index=6


Alberto de Castro Guedes, mais conhecido como Beto Guedes (1951-), é um cantorcompositor e multi-instrumentista brasileiro. Ficou conhecido por seu trabalho como músico e compositor nos álbuns Clube da Esquina I e II, de Milton Nascimento e Lô Borges, e pelo seu grande sucesso em sua carreira individual iniciada em 1977 com o LP A Página do Relâmpago Elétrico. É autor de sucessos como "Amor de Índio", "Sol de Primavera", "Lumiar", "O Sal da Terra", entre outros.

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

Lygia Fagundes Telles (1918-2022)

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

 

Veja entrevista da escritora (romancista, contista e poetisa) brasileira Lygia Fagundes Telles para o programa Revista Vitrine (TV Cultura) realizada em 2013:

Leituras diárias

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025


 

“Segundo a teoria do Big Bang, uma explosão primordial que teria dado origem ao cosmos, que se estima mais recentemente ter ocorrido há 13,7 bilhões de anos, especula-se que esse evento coincida com o nascimento do tempo. Em consequência disso, se o tempo nasceu com uma explosão primordial, surge uma questão: se o tempo nasceu, ele também pode morrer? Se é que ‘nascer’ e ‘morrer’ são expressões que fazem sentido quando aplicadas ao tempo.

O tempo pode acabar? George Musser, autor de vários livros, editor e redator de Scientific American, responde tanto afirmativa quanto negativamente a essa questão. Musser argumenta que a teoria da relatividade geral prevê que o tempo se esgote em pontos chamados singularidades, caso em que a matéria mergulha no coração de um buraco negro, ou que o universo acabe desabando num ‘Big Crunch’, algo como um colapso sobre si mesmo, num movimento contrário à expansão. Ainda assim, ele argumenta que singularidades demandam que a matéria atinja condições fisicamente impossíveis. Na interpretação de Musser, uma chance de responder à pergunta sobre a morte do tempo é considerar que ela possa ocorrer de forma gradual. O tempo poderia, por exemplo, perder seus atributos um a um: direcionalidade, duração e ordenação de eventos. Com isso, a morte do tempo abriria caminho para uma física atemporal.”  (Capozzoli, págs. 42 e 43)

 

Ulisses Capozzoli, A origem e o fim do tempo: interpretações da física e da filosofia

Lembrar 8 de janeiro de 2023!



 (Fonte: SISMMAR)

A frase do dia

terça-feira, 7 de janeiro de 2025


 

“Na verdade, as leis são sempre úteis para quem possui e prejudiciais para quem nada tem; daí se segue que o Estado organizado só é vantajoso para os homens quando todos possuem alguma coisa e nenhum tem demais.”

 

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo suíço em O Contrato Social (citado por Goodreads)

Só lembrando

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025


 (Fonte: PT - Partido dos Trabalhadores)

A conquista




(Fonte: Folha de São Paulo/Andre Dahmer) 

Frases de Meio Ambiente

domingo, 5 de janeiro de 2025


 

“Constantemente penses a respeito do encadeamento de todas as coisas neste mundo e suas recíprocas ligações. De certo modo, são todas entrelaçadas, e, portanto, solidárias. Uma resulta de outra, sem dúvida, devido à concordância de seus movimentos, à sua conexão, à unidade de sua substância.”

 

Marco Aurélio (121-180 ec), filósofo e imperador romano em Meditações

Essa não poderia faltar

sábado, 4 de janeiro de 2025


 

Moto Perpétuo

Verde Vertente (1974)

https://www.youtube.com/watch?v=mSIpFU1rIE4

Alfred Adloff (1874-1948)


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no site Wikipedia abaixo:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Adloff

Outras leituras

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025


 

1969 – Religião

 

Foi realizado em São Francisco, Califórnia, um Holy Man Jam, ou seja, uma espécie de festival das principais tendências religiosas da comunidade hippie americana. Num salão de baile alugado, reuniram-se cerca de 2 mil pessoas para ouvir seus gurus prediletos e cantar músicas místicas ao som das guitarras elétricas. Naturalmente, estava todo mundo muito doido, com muito fumo e muito ácido sendo distribuído no enorme salão. No palco, apareceram, entre outros, Thimothy Leary, o papa do LSD, e Alan Watts, o grande sacerdote do zen-budismo nos Estados Unidos. Leary misturou um pouco de política ao ambiente religioso. Foi candidato ao cargo de governador da Califórnia e afirmou que o caminho para o Reino de Deus passava pela reforma deste mundo. Watts apareceu vestido com sua longa túnica de sacerdote zen e fez sua entrada ao som de fanfarras dissonantes.

Depois dele, apareceu um guru desconhecido que se anunciou como um novo Messias, afirmou que chegara à Terra a bordo de um disco voador e convidou a platéia a abandonar seus corpos para acompanhá-lo numa “viagem astral”.

A essa altura, porém, já estava todo mundo viajando. “A verdadeira religião é a música”, disse, então, um citarista do Ali Akbar College of Music,que tocou alguns ragas que Ravi Shankar tornou famosos no Ocidente e cantou passagens assustadoras do Livro Tibetano dos Mortos.

O misticismo religioso foi, sem dúvida, o lado extremo da contracultura hippie — como sempre o foi, de resto, de todos os irracionalismos. O que o caracterizou, foi a mistura delirante de todos os êxtases: Tibete, índia, parapsicologia, zen-budismo, realismo mágico, discos voadores, astrologia, bolas de cristal, macumba (vodu, para eles), iluminações psicodélicas e espiritismo puro e simples estavam, todos, misturados no mesmo saco místico da contracultura. A revista Newsweek publicou uma reportagem sobre o vigoroso crescimento das chamadas “ciências ocultas” nos Estados Unidos. A contrapartida da violência política que varria o país foi a mágica religiosa. A onda se espalhou e alagou todos os países ocidentais.

John Lennon e Yoko Ono, por exemplo, pretenderam com seu Festival de Toronto, Canadá, assegurar a paz mundial através das “boas vibrações” de um milhão de hippies que pretendiam reunir lá. A viagem do LSD, diziam alguns psiquiatras, pode ser qualificada como uma “esquizofrenia experimental”; o próprio estilo de vida dos hippies tinha os traços de uma esquizofrenia sintética, pré-fabricada; e, finalmente, o lado extremo do novo misticismo parecia roçar a fronteira do patológico.

Mas as coisas vêm acontecendo assim desde os beats na década de 50. Quando perguntaram a Jack Kerouac o que procurava a sua geração, ele respondeu:

— Deus. Nós queremos que Deus nos mostre a Sua Face.

 

Luis Carlos Maciel (1938-2017), filósofo, escritor, jornalista e roteirista brasileiro em Anos 60

Samblues - César Camargo Mariano

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Música brasileira


César Camargo Mariano

Álbum: Octeto de César Camargo Mariano (1966)

Música: Samblues




Antônio César Camargo Mariano (1943-) é um arranjador musicalpianistatecladistacompositorprodutor brasileiro. Começa a atuar como profissional na Orquestra de William Furneaux e em 1962 forma o grupo "Três Américas". Dedicou-se por muitos anos como arranjador e produtor de Wilson Simonal e nos anos setenta tem início uma bem-sucedida parceria com Elis Regina. Também participa de trabalhos com Chico BuarqueMaria BethâniaJorge BenIvan LinsGal Costa entre outros.

Na década de oitenta César gravou dois discos considerados históricos: Samambaia, com o guitarrista Hélio Delmiro e Voz e Suor, com a cantora Nana Caymmi. Em 1987, sua música instrumental "Mitos" é usada como tema de abertura da telenovela Mandala, de Dias Gomes, na Rede Globo. Foi o primeiro a utilizar teclado sintetizador nos seus arranjos musicais.

Continua atuando como arranjador, produtor, compositor e pianista no Brasil até 1994, quando se muda para os Estados Unidos. Cesar tem colaborado com grandes nomes internacionais, desde a música clássica de Yo-Yo Ma até o Jazz sofisticado de Blossom Dearie. Mesmo nos EUA, continua em contato permanente com os maiores nomes da MPB, dirigindo e produzindo discos e espetáculos. Entre vários prêmios nacionais e internacionais, Cesar Camargo Mariano recebeu dos Diretores da Academia de Artes e Ciências o prêmio especial  “Lifetime Achievement Latin Grammy Award” 2006, em reconhecimento à importância do conjunto de sua obra.

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

Leituras diárias

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025



“Como notou Guyer (2007), a temporalidade neoliberal é não linear, impedindo a projeção de um futuro no médio prazo. Nos resta apenas um presente imediato que ‘patina’ sobre si mesmo, e um futuro distante e inescrutável que só pode ser imaginado na forma de visões messiânicas ou apocalípticas que sejam o inverso da realidade existente. Isso não se manifesta apenas de forma religiosa ou espiritual: boa parte do reencantamento do mundo neoliberal se dá na forma das teologias econômicas do mercado financeirizado e suas formas oraculares, conspiratórias, piramidais e fantasmagóricas (Comaroff e Comaroff, 2000). Os proponentes carismáticos e/ou conspiratórios dessas visões, como os políticos populistas e gurus de todo tipo que proliferam pela internet, se vendem como aqueles capazes de quebrar esse ciclo involutivo por supostamente incorporarem alguma forma de autenticidade fora do sistema.” (Cesarino, pág. 70).

 

Letícia Cesarino, O mundo do avesso: verdade e política na era digital