“Terceiro:
a securitização de todas as organizações econômicas, atividades ou ativos, que
fez da avaliação financeira o modelo supremo por meio do qual se avaliam
empresas, governos, moedas e até economias inteiras. Além disso, novas tecnologias
financeiras tornaram possível a invenção de inúmeros produtos financeiros
exóticos, como produtos derivados, futuros, opções e títulos securitizados (por
exemplo, CDS), que se tornaram cada vez mais complexos e interligados. Isso,
por fim, virtualizou o capital, e eliminou qualquer resquício de transparência
nos mercados, tornando sem sentido os princípios da contabilidade e da
responsabilidade.” (Cardoso et al., pág. 29).
Manuel Castells, João Caraça, Gustavo Cardoso (org.), A crise e seus efeitos – As culturas econômicas da mudança
0 comments:
Postar um comentário