Música Brasileira
Egberto Gismonti
Álbum: Carmo (1977)
Música: Baião Malandro
https://www.youtube.com/watch?v=qH3R4wE5a60
Egberto
Gismonti Amin (Carmo-RJ, 5 de dezembro de 1947) é um multi-instrumentista e compositor brasileiro.
Foi incluído na lista 30
maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão (Categoria: "Mestres
Acústicos") da revista Rolling Stone
Brasil, em 2012. Começou a estudar piano aos cinco anos.
Durante a infância e adolescência, seus estudos no Conservatório Brasileiro de Música já
incluíam flauta, clarinete, violão e
piano. Interessou-se pela pesquisa da música popular e folclórica brasileira.
Em
1968, participou de um festival da TV Globo com
a canção "O
Sonho", defendida pelo grupo Os Três
Moraes. Em 1969, partiu para a França, onde estudou música dodecafônica com Jean Barraqué e análise musical com Nadia
Boulanger. No mesmo ano, lançou seu primeiro disco, Egberto Gismonti. Também na mesma época,
atuava como arranjador e regente da orquestra que acompanhava Marie Laforêt.
Nos
anos 1970, Gismonti dedicou-se a pesquisas musicais, voltando-se quase
exclusivamente para a música instrumental. Em 1970, no V Festival Internacional da Canção,
concorreu com “Mercador de Serpentes”. A hesitação das gravadoras
brasileiras diante do seu estilo inovador levou-o a procurar selos europeus,
pelos quais lançou vários álbuns nas décadas seguintes. O interesse pelo choro levou-o
a se dedicar ao violão de oito cordas e à flauta; a curiosidade sobre as
possibilidades da tecnologia e a influência da música contemporânea europeia
levaram-no aos sintetizadores; a curiosidade em relação ao
folclore e às raízes do Brasil levaram-no a estudar a música dos indígenas do Brasil e a morar, por um
breve período, com os Iaualapitis do Alto Xingu.
Entre
os músicos com os quais colaborou ou que colaboraram com ele, estão Naná Vasconcelos ("Dança das
Cabeças", de 1976), Marlui
Miranda, Charlie Haden, Jan Garbarek, André Geraissati, Jaques Morelenbaum, Hermeto
Paschoal, Airto Moreira e Flora Purim.
Entre 1977 e 1993, gravou quinze discos para o selo alemão ECM,
dos quais dez foram lançados no Brasil pela BMG em 1995. Por meio
de seu selo, Carmo, recomprou seu repertório inicial e é um dos raros
compositores brasileiros que são donos do próprio acervo.
(Fonte
do texto: Wikipedia)


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