“Pois
o que somos nós além da história que o tempo todo repetimos, editamos e
censuramos e embelezamos na nossa cabeça? O ‘eu’ é como o herói de um filme B,
que não é afetado pelas tempestades de paixão e intriga que, como um
redemoinho, giram ao redor dos créditos iniciais até o fim. O ‘eu’ está mais
próximo dos personagens complexos e ambíguos que emergem, se desenvolvem e
sofrem ao longo das páginas de um romance. Absolutamente nada há em mim que
seja parecido com uma coisa. Sou como uma narrativa que se desenrola.”
Stephen Batchelor (1953-), professor e escritor budista em Budismo sem crenças


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