“Também
mirando a meta fiscal, as principais lideranças do Congresso defendem uma nova
reforma da Previdência, cujo rombo ultrapassou os 400 bilhões de reais em 2023.
Apenas os militares representam quase 50 bilhões de prejuízo e, diferentemente
do que se viu nas propostas anteriores, não devem se safar dessa vez.
Por
isso, a insatisfação, embora silente, é generalizada. “É um assunto em que eles
não aceitam tocar", resume um interlocutor com trânsito na cúpula das forças
armadas. Hoje, um militar se aposenta mantendo o salário integral da ativa, que
pode chegar a quase 40.000 reais no caso de generais, e, como se fosse uma
espécie de prêmio, por vestir pijama, ainda recebe um adicional de oito salários.
Além
disso, em caso de morte, as filhas solteiras têm direito a uma pensão vitalícia
– benefícios que valem inclusive para militares que foram expulsos por
cometerem algum crime.”
Trecho do artigo "Batalha no Congresso", da jornalista Marcela Mattos, publicado na revista Veja digital, publicada em 02/08/2024
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