Leituras diárias

sexta-feira, 5 de junho de 2020


“A posição científica do dualismo de substâncias é que não há separação entre corpo e mente. É uma ilusão tão falsa quanto o quadrado invisível que vimos no começo. Humanos são autômatos conscientes. Nosso corpo gera nossa mente. Quando o corpo morre, a mente também morre. No entanto, a teoria do autômato consciente é ao mesmo tempo repulsiva e artificial demais para ser aceita pela maioria das pessoas. Além disso, a impressão de que temos livre-arbítrio voluntário em ação na nossa mente pode ser também uma ilusão. O livre-arbítrio requer que alguém (ou que alguns fantasmas) esteja dentro da nossa cabeça tomando as decisões, e isso só nos coloca dentro de uma espiral sem fim. Quem está dentro da cabeça dele, e assim por diante?” (Hood, p. 274-275)


Bruce M. Hood, Supersentido – Por que acreditamos no inacreditável

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