“A
posição científica do dualismo de substâncias é que não há separação entre
corpo e mente. É uma ilusão tão falsa quanto o quadrado invisível que vimos no
começo. Humanos são autômatos conscientes. Nosso corpo gera nossa mente. Quando
o corpo morre, a mente também morre. No entanto, a teoria do autômato
consciente é ao mesmo tempo repulsiva e artificial demais para ser aceita pela
maioria das pessoas. Além disso, a impressão de que temos livre-arbítrio voluntário
em ação na nossa mente pode ser também uma ilusão. O livre-arbítrio requer que
alguém (ou que alguns fantasmas) esteja dentro da nossa cabeça tomando as
decisões, e isso só nos coloca dentro de uma espiral sem fim. Quem está dentro
da cabeça dele, e assim por diante?” (Hood, p. 274-275)
Bruce
M. Hood, Supersentido – Por que
acreditamos no inacreditável
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