“As
sociedades racionalizadas tendem não só a empobrecer seus recursos simbólicos
como a patologizá-lo. Se uma religião enraizada na Razão é morna, uma religião
sem tal enraizamento tende a ser tórrida. Aquela corre o risco de ver sua
autoridade enfraquecida, enquanto esta talvez desencadeie um ‘entusiasmo’
anárquico nas massas. ‘Deus é puro, ilimitado, livre Sentimento’, empolga-se
Ludwig Feuerbach, mas politicamente tais sentimentos podem ser difíceis de
controlar.” (Eagleton, pag. 40-41)
Terry
Eagleton, A morte de Deus na cultura
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