“quando
o conhecimento é inacessível, quando está fora de alcance, tratamos de tapar os
buracos com crenças, sempre que possível substituímos o que não sabemos por
narrativas, fragmentos de desejos transformados em realidades
Assim
é que eu não sei o que acontece depois da morte, como ninguém no mundo sabe,
nenhum ser humano sabe com certeza, com conhecimento solidamente estabelecido,
e desse modo nós acreditamos, no caso de alguns, com toda convicção, que existe
uma imortalidade das pessoas e que ela nos permitirá reencontrar os entes
queridos num outro mundo,” (Droit, pág. 33-34)
Roger-Paul
Droit, Se só me restasse uma hora de vida
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