Luiz Carlos Lisboa nasceu
no Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca, em 22 de dezembro de 1929. Fez seus primeiros
estudos no Instituto Lafayette e o ensino médio com os jesuítas, no Colégio
Santo Inácio. Cursou Direito na Faculdade Nacional de Direito e na Faculdade
Brasileira de Ciências Jurídicas. Atuou como advogado em escritórios
particulares no Rio de Janeiro, de 1960 a 1969.
De 1954 a 1961 Lisboa foi jornalista freelance no jornal Tribuna da Imprensa,
Rio de Janeiro. De 1962 a 1967 foi repórter, redator, colunista e crítico
literário no Jornal do Brasil e de 1968 a 1971 trabalhou na Editora Bloch.
Entre 1967 a 1969 foi redator de verbetes na Editora Delta-Larousse
(Enciclopédia Delta-Larousse), nas áreas de literatura, história e religião.
Em
1969 passou a ser redator, resenhista, editor, editorialista e diretor da
Sucursal-Rio de O Estado de São Paulo, Jornal da Tarde e Rádio Eldorado, onde
atuou até 1995, quando passou a correspondente de O Estado de São Paulo e Jornal
Tarde, nos Estados Unidos.
Desde
1998 é correspondente nos Estados Unidos e colaborador dos órgãos de
comunicação do Sistema Líder de Comunicações e da emissora 372.00 New Brazil,
99 FM, ambas de Fernandópolis, SP. Luiz Carlos Lisboa é autor de vinte livros
em diferentes gêneros como ensaio, artigos, contos, romance, poesia, crítica
literária, estudos de psicologia, religião e estética, como se segue. Dentre
seus livros se destacam: Grandes Enigmas da Humanidade (1969), Tudo que você
precisa ler sem ser um rato de biblioteca (1972), O nome das coisas (1980), A
arte de desaprender (1981), Mestre Eckhart (1986), O aprendiz da madrugada (1994),
O som do silêncio (2004), entre vários outros.
Frases
de Luiz Carlos Lisboa
“O que parece complexo é extremamente
simples, embora não seja comum. O que parece obscuro é absurdamente claro,
embora não seja familiar. O que parece fácil de ser rotulado não pode receber
uma designação satisfatória.”;
“Tudo o que sugere ficar, aborrece e entedia. Talvez fosse mais exato dizer: desperta um indefinido temor toda forma de permanência. A palavra de ordem não é inovar?”;
“As ameaças de punição, o medo do
castigo, a repressão, enfim, são técnicas inadequadas porque supõem a
continuação da ignorância, isto é, da violência. Ninguém deixa de ser violento
fazendo força para não praticar atos violentos, dominando a própria vontade. O
ímpeto está dominado provisoriamente, mas muito em breve haverá outra irrupção,
talvez mais forte. Policiamento, cerceamento, prevenção podem obter resultados,
é verdade, mas não curam uma epidemia dessa dimensão.”;
“Na escala miúda do cotidiano de cada
homem, na visão humilde dos momentos simples e anônimos, pode estar a caminho e
a chave para o fim deste tempo de obscuridade e conflito”;
“Sabemos todos muito pouco a respeito da
verdadeira liberdade, mas os regimes que se preocupam com ela ainda são os
melhores, não importa a maneira como a produção é distribuída. Ser livre para
pensar, observar, ler, interrogar-se e ouvir é ainda uma bênção”;
“A ordem que nos falta no espírito
queremos criar do lado de fora, no mundo exterior. Daí o hábito da imposição, o
vício da palavra final, a fé no arbítrio, a crença na fórmula, o amor da
armadura dentro da qual deve ser metido à força o homem”.
(Fontes do texto: Blog equilíbrio, Site da Academia Paulista de Letras, livro O Som do Silêncio, Wikipedia)
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