Luiz Carlos Lisboa (1929-)

domingo, 4 de setembro de 2022

 


Luiz Carlos Lisboa nasceu no Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca, em 22 de dezembro de 1929. Fez seus primeiros estudos no Instituto Lafayette e o ensino médio com os jesuítas, no Colégio Santo Inácio. Cursou Direito na Faculdade Nacional de Direito e na Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas. Atuou como advogado em escritórios particulares no Rio de Janeiro, de 1960 a 1969.

De 1954 a 1961 Lisboa foi jornalista freelance no jornal Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro. De 1962 a 1967 foi repórter, redator, colunista e crítico literário no Jornal do Brasil e de 1968 a 1971 trabalhou na Editora Bloch. Entre 1967 a 1969 foi redator de verbetes na Editora Delta-Larousse (Enciclopédia Delta-Larousse), nas áreas de literatura, história e religião.

Em 1969 passou a ser redator, resenhista, editor, editorialista e diretor da Sucursal-Rio de O Estado de São Paulo, Jornal da Tarde e Rádio Eldorado, onde atuou até 1995, quando passou a correspondente de O Estado de São Paulo e Jornal Tarde, nos Estados Unidos.

Desde 1998 é correspondente nos Estados Unidos e colaborador dos órgãos de comunicação do Sistema Líder de Comunicações e da emissora 372.00 New Brazil, 99 FM, ambas de Fernandópolis, SP. Luiz Carlos Lisboa é autor de vinte livros em diferentes gêneros como ensaio, artigos, contos, romance, poesia, crítica literária, estudos de psicologia, religião e estética, como se segue. Dentre seus livros se destacam: Grandes Enigmas da Humanidade (1969), Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (1972), O nome das coisas (1980), A arte de desaprender (1981), Mestre Eckhart (1986), O aprendiz da madrugada (1994), O som do silêncio (2004), entre vários outros.

 

Frases de Luiz Carlos Lisboa


“O que parece complexo é extremamente simples, embora não seja comum. O que parece obscuro é absurdamente claro, embora não seja familiar. O que parece fácil de ser rotulado não pode receber uma designação satisfatória.”;

“Tudo o que sugere ficar, aborrece e entedia. Talvez fosse mais exato dizer: desperta um indefinido temor toda forma de permanência. A palavra de ordem não é inovar?”;

“As ameaças de punição, o medo do castigo, a repressão, enfim, são técnicas inadequadas porque supõem a continuação da ignorância, isto é, da violência. Ninguém deixa de ser violento fazendo força para não praticar atos violentos, dominando a própria vontade. O ímpeto está dominado provisoriamente, mas muito em breve haverá outra irrupção, talvez mais forte. Policiamento, cerceamento, prevenção podem obter resultados, é verdade, mas não curam uma epidemia dessa dimensão.”;

“Na escala miúda do cotidiano de cada homem, na visão humilde dos momentos simples e anônimos, pode estar a caminho e a chave para o fim deste tempo de obscuridade e conflito”;

“Sabemos todos muito pouco a respeito da verdadeira liberdade, mas os regimes que se preocupam com ela ainda são os melhores, não importa a maneira como a produção é distribuída. Ser livre para pensar, observar, ler, interrogar-se e ouvir é ainda uma bênção”;

“A ordem que nos falta no espírito queremos criar do lado de fora, no mundo exterior. Daí o hábito da imposição, o vício da palavra final, a fé no arbítrio, a crença na fórmula, o amor da armadura dentro da qual deve ser metido à força o homem”.


 

(Fontes do texto: Blog equilíbrio, Site da Academia Paulista de Letras, livro O Som do Silêncio, Wikipedia)

0 comments:

Postar um comentário