"Existir é bom; não melhor que outra coisa; pois existir é tudo e não existir é nada." - Alain (Émile-Auguste Chartier) - Cento e uma considerações
O
indígena conhecido como “Índio Tanaru” ou como “Índio do Buraco”, foi
encontrado morto em sua palhoça em final de agosto de 2022 pelo sertanista
Altair José Algayerr, a serviço da Fundação Nacional do Índio (FUNAI). “Ele foi
encontrado na rede e coberto de penas de arara. Ele estava esperando a morte,
não tinha sinais de violência”, disse o indigenista Marcelo dos Santos, que
trabalhou no monitoramento do território junto com Algayer, como publicou o
site Amazônia Real (link no final
deste texto). Tanaru já era personagem conhecido pelos funcionários do órgão e pertencia
a uma etnia desconhecida, que vivia isolada numa região remota da Terra
Indígena Tanaru, localizada em Corumbiara, Cone sul de Rondônia, a cerca de 700
quilômetros de Porto Velho. Os demais membros da sua tribo, segundo registros,
foram assassinados por matadores a serviço de madeireiros em 1995. Então, desde
1996, o solitário indígena, último representante de seu povo, vinha sendo
monitorado. Em 2018 sertanistas fizeram dele um curto vídeo, quando estava cortando
uma árvore com um machado (veja o vídeo no link da reportagem no final deste
texto). Aparentemente, segundo funcionários da FUNAI, Tanaru morreu de causas
ainda desconhecidas mas não violentas, deitado na rede de seu abrigo. Os poucos
utensílios e apetrechos que utilizava foram encontrados arrumados, em seus
devidos lugares.
Segundo
estimativas do órgão federal, esta teria sido a 53ª palhoça construída e
habitada por Tanaru, ao longo dos últimos 27 anos. Característica de cada uma
destas moradias era um buraco, do tamanho aproximado de uma pessoa de pouca
estatura, aberto no centro da palhoça. O fundo da cova estava coberta de folhas
de palmeira, madeira e troncos e, acreditam os sertanistas, tinha provavelmente
uma função religiosa desconhecida – os antropólogos, devido à completa falta de
contato com o indivíduo e com seu antigo povo dizimado, desconhecem o
significado do rito (veja foto do buraco no link Brasil de Fato abaixo). Daí o apelido dado a Tanaru de “Índio do
Buraco”. André Karipuna, cacique do povo Karipuna em Porto Velho, capital de
Rondônia, em declaração ao jornal Brasil
de Fato, disse que mesmo não pertencendo à mesma etnia do “Índio do Buraco”,
a sensação é de perda. “É muito triste. É meu povo também. É um parente nosso
que se foi e deveria ter tido mais proteção. Mas infelizmente, todos nós
sofremos muitas pressões”, declarou.
Tanaru,
assim como vários outros – alguns dos quais constando dos registros da FUNAI,
mas a maioria completamente desconhecida – morreu como último indivíduo de seu
povo, de sua tribo. Vivia nas condições as mais adversas, para nossos padrões,
mas sobreviveu por estar acostumado aquele modo de vida, também descrito por
Jean-Jacques Rousseau em sua obra:
“Acostumados desde a infância às intempéries
e ao rigor das estações, exercitados no trabalho e forçados a defender nus e
sem armas sua vida e sua presa contra outros animais ferozes ou a escapar deles
correndo, os homens adquirem um temperamento robusto e quase inalterável: os
filhos trazendo ao mundo a excelente constituição de seus pais e fortificando-a
com os mesmos exercícios que a produziram, adquirem assim todo o vigor de que a
espécie humana é capaz.” (Rousseau, pág.32)
Agora,
com a morte de Tanaru desapareceram definitivamente centenas, talvez milhares
de anos de tradições culturais e religiosas de seu povo, elaboradas por centenas
de gerações, que habitaram o bioma amazônico desde sua chegada, há cerca de
12-14 mil anos. Quantas histórias tradicionais sobre a origem do universo, dos
deuses, de seu mundo, de sua sociedade e de seus costumes e leis, não teriam
sido criadas pelos antepassados de Tanaru? Quanto conhecimento não acumularam durante
tantas gerações, sobre o uso de plantas e animais, sobre os ciclos da floresta
e do clima? Teriam sido felizes, vivendo como viviam ao longo de destes
milhares de anos? Quem eram individualmente estes antepassados de Tanaru,
mulher ou homem, que nasceram, cresceram e morreram nesta floresta – tão
estranha e às vezes assustadora para quem não a conhece – durante estes
milhares de anos? Ancestrais que não existem mais e que agora não terão mais nenhum
descendente para contar as suas histórias, seus sofrimentos e suas alegrias?
Mesmo sem nunca ter tido um contato direto com os indígenas do Brasil, o
filósofo Michel de Montaigne (1533-1592) assim tentou retratá-los:
“É uma nação, eu diria a Platão, em que não
há nenhuma espécie de comércio, nenhum conhecimento de letras, nenhuma ciência
dos números, nenhum termo para magistrado nem superior político, nenhuma
prática de subordinação, de riqueza, ou de pobreza, nem contratos nem
sucessões, nem partilhas, nem ocupações além do ócio, nenhum respeito ao
parentesco exceto o respeito mútuo, nem vestimentas, nem agricultura, nem
metal, nem uso de vinho ou de trigo. As próprias palavras que significam
mentira, traição, dissimulação, avareza, inveja, difamação, perdão são
desconhecidas. Como ele consideraria distante dessa perfeição a república que
imaginou!” (Montaigne, págs 146-147).
O Censo
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou em 2010 a
presença de 305 povos indígenas, somando 896.917 pessoas no Brasil, falando 247
línguas diferentes. A população indígena, no entanto, já foi bem maior, sendo
de 3,5 a 5 milhões de indivíduos na época do Descobrimento, divididos em cerca
de 1.000 povos, falando cerca de 1.500 línguas. Especialistas estimam que cerca
de 90% dos idiomas indígenas falados no Brasil estão extintos e que grande
parte daqueles ainda praticados são utilizados por pequenos grupos. Assim,
quando desparece um língua, morre também toda uma cultura, uma visão de mundo;
uma maneira especial de viver.
O avanço dos europeus durante os séculos XVI, XVII e XVIII em direção ao interior do continente, fez com que diversas tribos se deslocassem para dentro do país, fugindo dos europeus. Escavações realizadas na década passada no interior do estado de São Paulo, descobriram que tribos de índios guaranis do Vale do Rio Ribeira (SP) e tupinambás da região do rio Tietê (SP) migraram para a região onde posteriormente, no século XVII, seria fundada a cidade de Sorocaba (SP). Estes grupos indígenas estavam fugindo para não serem escravizados e encaminhados para trabalho na lavoura em diversas partes do país (litoral de São Paulo e Nordeste). Algumas destas tribos permaneceram fugindo, sempre se afastando da proximidade dos brancos ou acuados por outras tribos, sendo posteriormente encontradas, dezenas ou até centenas de anos depois, em outras regiões, como atestam diversos autores (os sertanistas Orlando e Claudio Villas Boas, entre outros). Outros grupos indígenas, que tentaram a convivência com as populações europeias ou que não tiveram oportunidade de fugir, sendo aliciadas ou escravizadas, também morreram em grande número de diversas doenças contra as quais não tinham resistência, ou seja anticorpos. Sobre estes fatos históricos comenta o antropólogo Darcy Ribeiro:
“A proporção de tribos desaparecidas nos primeiros
embates com a civilização, nesse meio século, indica que as chances de
sobrevivência para os isolados foram superiores a 50%, uma vez que trinta e
três deles desapareceram, enquanto trinta e nove conseguiram sobreviver,
passando a outras condições de interação. Foram algo maiores, de cerca de 85%,
as chances de sobrevivência de grupos de contato intermitente, pois dos
cinquenta e três existentes em 1900 despareceram quatorze. Os principais
fatores de extinção que operam dessas primeiras etapas de integração são a
morte em conflitos com os civilizados e, sobretudo, a depopulação provocada por
epidemias de gripe, sarampo, coqueluche e outras enfermidades desconhecidas.”
(Ribeiro pág. 435)
O
Brasil é atualmente o país que detêm o maior número de etnias isoladas. É por
isso que, infelizmente, o triste destino do Índio Tanaru não é caso isolado,
não é o primeiro e não será o último. Na Amazônia se concentram os maiores
grupos de indígenas isolados, especialmente na região do rio Javari, na área
fronteiriça entre o Brasil e o Peru. No entanto, também existem reservas para
povos originários isolados nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato
Grosso, Maranhão, Pará e Goiás. Como já descrito acima, a decisão destes povos
de permanecerem isolados é motivado pelos embates com grupos não indígenas –
madeireiros, garimpeiros, caçadores e jagunços assassinos de indígenas.
Perseguições de várias tribos ocorridas no início do século XX, durante o
período de exploração da borracha, ainda devem estar vivas na tradição oral de
diversas grupos afetados com tais raids, perpetrados em suas terras. Os
indígenas isolados são mencionados da seguinte maneira pelo antropólogo Darcy
Ribeiro:
“Isolados. São os grupos que vivem em zonas
não alcançadas pela sociedade brasileira, só tendo experimentado contatos
acidentais e raros com ‘civilizados’. Apresentam-se como simplesmente arredios
ou como hostis. Nesta categoria se encontram as tribos mais populosas e de
maior vigor físico e, também, as únicas que mantêm completa autonomia cultural.”
(Ribeiro pág. 432)
Pouco
se sabe destas tribos. Algumas são relativamente sedentárias, vivendo da roça
de certas plantas (milho, mandioca, cará, urucum), da caça e da pesca. Outros
grupos são nômades e vivem constantemente em deslocamento, como provavelmente
teria sido o caso do índio Tunaru, tratado no início deste texto. Muitos dos
povos isolados se conhecem e ocasionalmente mantêm contatos para troca de
mercadorias ou às vezes para ataques mútuos. Seus maiores inimigos, todavia,
são os não indígenas, que invadem suas terras e áreas de deslocamento. Outra
perigo para estes povos é o avanço de estradas de interligação das regiões, que
por vezes têm um traçado muito perto das áreas habitadas por esses grupos
isolados.
Em
abril de 2022, durante a 21ª Sessão do Fórum Permanente das Nações Unidas para
Questões Indígenas, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja
Católica, denunciou, através de um documento, o extermínio programado dos povos
indígenas livres ou em isolamento voluntário, no Brasil. Afirma o documento que
a derrubada criminosa da floresta, os incêndios, as invasões de áreas indígenas
e de Unidades de Conservação aumentaram exponencialmente na Amazônia. Tais
ações têm como base a omissão do atual governo, com o propósito de beneficiar
invasores, simpáticos à sua política e ideologia com relação ao uso das terras
da região. Segundo o Cimi, a política do governo atual é comparável àquela dos
piores tempos da ditadura militar (1964-1985). Outras organizações culpam pela
situação dos indígenas a reestruturação da FUNAI, realizada de acordo com a
ideologia e os interesses do atual governo. Trabalha-se, segundo os críticos,
“para que o ‘índio’ seja exterminado ou transformado em força produtiva,
segundo o modelo exploratório inserido na lógica do capitalismo periférico
brasileiro”. Ainda em relação a estas críticas, vale citar novamente Darcy
Ribeiro:
“Embora a civilização nas zonas de fronteira
seja algo tosca e desconjuntada, é sempre a civilização ocidental que avança
através de sua encarnação na sociedade brasileira. O que oferece aos índios não
são, naturalmente, as conquistas técnicas e humanísticas de que se orgulha, mas
a versão degradada destas, de que são herdeiros os proprietários externos dos
seus centros de poder. A civilização que se apresenta ao índio é a que
configurou os brasileiros como um povo que não existe para si, mas para servir
à prosperidade de minorias locais e de núcleos longínquos, ao custo de seu
próprio desgaste. E se aos próprios brasileiros ela confere essa posição
subalterna, aos indígenas que experimentaram a expansão civilizadora a partir
deles, condena a tamanho desgaste que mal permite a sobrevivência física de uns
poucos”. (Ribeiro, pág. 370-371)
No
entanto, o caso do índio Tanaru não é exclusividade das populações indígenas do
Brasil ou da América do Sul. Exemplo semelhante ocorreu nos Estados Unidos – e
lá com certeza também não foi singular – no estado da Califórnia, no início do
século XX. A história ficou famosa depois de ter sido relatada em livro,
publicado em 1961 e encenado em filme, distribuído em 1992. Ishi, o indígena em
questão, foi encontrado pelo xerife da cidade de Oroville em 1911, em um curral
de gado, fraco e subnutrido. Segundo suas próprias declarações, Ishi havia
nascido entre 1860 ou 1862 e era membro da tribo Yahi, do subgrupo Yana, ao
qual também pertenciam várias outras tribos da região central da Califórnia, a
maioria no entanto já extinta àquela época. A tribo de Ishi habitava as
imediações do monte Lassen durante milhares de anos, antes da chegada dos
europeus; primeiro os espanhóis e depois os americanos. Com a “febre do ouro”
em 1848, devido à descoberta de grandes minas de ouro naquele estado, houve um
afluxo muito grande de aventureiros vindos do Leste. Atrás destes primeiros
invasores chegaram os fazendeiros, que começaram a ocupar as terras indígenas,
expulsando ou simplesmente eliminando os grupos indígenas que ainda viviam
naquela região. Assim também ocorreu com a tribo de Ishi: os colonos brancos
mataram seus membros e em 1872, depois de um levantamento organizado pelo
governo, se acreditava que estava extintos. Ishi, sua mãe e dois outros
remanescentes da tribo conseguiram se fixar numa pequena aldeia, a qual foi
saqueada em 1908. Com isso, os dois outros membros da tribo fugiram, nunca mais
tendo sido localizados. A mãe de Ishi morreu logo depois do ataque e este ficou
sozinho, perambulando pela região durante três anos – provavelmente passando
fome e sendo tratado como vagabundo – até ser encontrado quase morto naquele
curral de Oroville.
Tomando
conhecimento da história, dois antropólogos de São Francisco, Alfred Louis
Kroeber e Thomas Waterman, se interessaram pelo caso e obtiveram permissão para
se tornarem tutores de Ishi, ao mesmo tempo em que estudariam sua história.
Assim, Ishi se tornou o zelador do Museu de Antropologia de São Francisco, onde
passou a viver até sua morte em 1916. As anotações de Alfred Loius Kroeber
permaneceram longos anos esquecidas, até que depois de sua morte sua esposa,
Theodora Kroeber, também antropóloga e psicóloga, escreveu um livro contando
toda a saga de Ishi. Nunca se soube qual teria sido o verdadeiro nome de Ishi.
Segundo um tabu tradicional de sua tribo Yahi, Ishi nunca poderia revelar seu
verdadeiro nome. Assim ficou sendo chamado por todos como “Ishi”, que na língua
Yahi queria dizer “pessoa” ou “homem”. O livro de Theodora Kroeber recebeu o
título de Ishi in two worlds: a biography
of the last wild indian in North America (Ishiem dois mundos: a biografia
do último índio selvagem na América do Norte), tendo sido lançado em 1961 e
obtendo grande sucesso entre o público geral e o acadêmico. A extraordinária
história também foi encenada pelo cinema com o título The last of his tribe (traduzido no Brasil com o infeliz título de
O último selvagem), com John Voight e Graham Greene nos papeis principais, lançado em 1992.
Para
terminar este curto ensaio gostaria de fazer uma menção a um filme que também
trata do confronto entre a vida natural e a ocidentalizada. Refiro-me à história
relatada pelo filme Dersu Uzala, (veja filme através do link abaixo), produção
soviético-japonesa de 1975, dirigida pelo diretor japonês Akira Kuruzawa. O
filme é ambientado na Rússia do início do século XX, ainda antes da revolução
bolchevique. Na história, o topógrafo do exército russo encarregado de levantar
a inóspita região, o capitão Arseniev, encontra durante sua exploração o caçador
nativo Dersu. Este caçador, assim como nosso personagem real deste artigo, o
índio Tanaru, também vive sozinho, longe da civilização, porque toda sua
família havia sido ceifada pela varíola há muitos anos. Dersu conhece toda a
região em seus pormenores e passa a servir de guia à expedição. A convivência Dersu
e o capitão, durante o longo período de exploração, faz com que ambos se
tornassem grandes amigos e Arseniev admirador de Dersu, por sua personalidade fora
do comum. No final da expedição, o capitão Arseniev volta para a capital, onde
vive sua família.
Anos
depois, o capitão retorna à mesma região na Sibéria, onde reencontra Dersu. Já
velho e com dificuldades para caçar, Dersu, depois de muita relutância,
concorda em ir morar com capitão e sua família na capital. A parte final do
filme é triste e carrega uma grande crítica ao nosso modo de vida (por nós
chamada de) civilizado ocidental. Uma película que vale muito ser assistida,
pensada e repensada.
Qual
é, em minha opinião, a relação dos três personagens que aqui descrevi; Tamaru,
Ishi e Dersu? Tamaru e Ishi, foram pessoas reais; indígenas que em contextos históricos
diferentes sofreram por causa do contato – o choque – com a cultura não
indígena; a ocidental. Tamaru ainda pode, com esforço próprio, manter-se
afastado desta sociedade, das pessoas que haviam assassinado seus parentes, que
destruíram seu povo. A Ishi, nas condições em que se encontrava, já não restava
esta opção. Completamente enredado pelo ambiente do “homem branco”, não tinha
mais para onde fugir e retomar sua vida original. Teve que se sujeitar e se
adaptar como pode a este mundo e modo de vida, que lhe eram estranhos. Por
final, a história de Dersu, de certa maneira, relata destino semelhante: teve a
família morta pelo homem branco (a varíola), sobreviveu sozinho por grande
parte de sua vida em seu ambiente natural, assim como o fez Tamaru. Mas assim
como Ishi, no entanto, teve que se sujeitar à forma de viver dos ocidentais (a
sociedade russa do início do século XX) ao final de sua vida. O comum em todos
eles é que são os últimos representantes de seus grupos, de seus povos, de sua
cultura. As memórias, tradições, valores, histórias de suas etnias, morrem com
eles e desaparecem da história humana. Triste como o desaparecimento do último
espécime de uma espécie em extinção.
Fontes
consultadas
Morreu Tanaru, o último homem de seu povo. Um
mundo se extinguiu. Disponível em <https://www.ihu.unisinos.br/621673-morreu-tanaru-o-ultimo-homem-de-seu-povo-um-mundo-se-extinguiu> Acesso em 29/08/2022 e <https://jornalistaslivres.org/morre-tanaru-ultimo-homem-de-seu-povo-um-mundo-se-extinguiu/>,
acesso em 31/08/2022.´
O
último Tanuru, o índio do buraco, é encontrado morto em Rondônia. Disponível em
<https://amazoniareal.com.br/o-ultimo-tanaru-o-indio-do-buraco-e-encontrado-morto-em-rondonia/.>
Acesso em 1/09/2022.
O
últimos dos indígenas Tanaru será sepultado na terra onde sempre viveu no sul
de Rondônia. Disponível em <https://www.brasildefato.com.br/2022/08/29/ultimos-dos-indigenas-tanaru-sera-sepultado-na-terra-onde-sempre-viveu-no-sul-de-rondonia>.
Acesso em 1/09/2022.
Ishi
em dois mundos. Disponível em <https://artigos.wiki/blog/en/Ishi_in_Two_Worlds>.
Acesso em 31/08/2022.
Antropologies.
Recordando a Ishi: el ombre entre dos mundos. Disponível em <https://www.anthropologies.es/recordando-a-ishi-el-hombre-entre-dos-mundos-primera-parte/>
Acesso em 31/08/2022.
Screen:
Tovarich Kurosawa. Disponível em https://www.nytimes.com/1978/01/13/archives/screen-tovarich-kurosawa-tolstoyan-parable.html.
Acesso em 31/08/2022.
Por
que (re)ver Dersu Uzala. Disponível em https://outraspalavras.net/sem-categoria/por-que-rever-dersu-uzala/.
Acesso em 31/08/2022.
Dersu
Uzala (o filme legendado). Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=c_D8QSQmwB8>.
Acesso em 1/9/2022.
Rousseau,
Jean-Jacques. A origem da desigualdade
entre os homens. São Paulo. Editora Escala: Sem data, 112 pgs.
Montaine,
Michel de. Sobre os Canibais. Os ensaios – Uma seleção. São Paulo.
Editora Schawrcz Ltda e Penguim Companhia: 2010, 610 pgs.
Ribeiro,
Darcy. Os índios e a civilização – A integração das populações indígenas no
Brasil moderno. Petrópolis. Editora Vozes: 1986, 509 pgs.
Villas Boas, Orlando e Claudio. Xingu – Os índios, seus mitos. São Paulo. Editora Círculo do Livro S.A.: 1970, 221 pgs.
(Imagens: pinturas de Susan Weiss Rose)
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