Faça download do texto no link abaixo:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=17407
(Online desde 21 de maio de 2010 - Editor: Ricardo Ernesto Rose)
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http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=17407
“Koyaanisqatsi,
também conhecido como Koyaanisqatsi: Life Out of Balance,
é um filme de 1982 dirigido por Godfrey
Reggio com música de Philip Glass e cinematografia de Ron Fricke.
O
filme consiste primariamente de imagens de arquivos em câmera lenta e em time-lapse,
mostrando cidades e muitas paisagens naturais dos Estados
Unidos. Com o visual de poema sinfônico, o filme não contém nenhum
diálogo ou narração; seu tom é estabelecido pela justaposição de imagens e
música. Reggio explica a falta de diálogo dizendo, ‘Não é por falta de amor à
linguagem que estes filmes não têm palavras. É porque, do meu ponto de vista,
nossa linguagem está em um estado de vasta humilhação. Não descreve mais o
mundo em que vivemos’. Na língua hopi, Koyaanisqatsi significa
‘vida maluca, vida em turbilhão, vida fora de equilíbrio, vida se
desintegrando, um estado de vida que pede uma outra maneira de se viver’. O
filme é o primeiro da trilogia Qatsi: foi seguido por Powaqqatsi (1988)
e Naqoyqatsi (2002).
A trilogia mostra diferentes aspectos das relações entre humanos, natureza e
tecnologia. Koyaanisqatsi é
o mais conhecido dos três e é considerado um filme cult.
Em
2000, Koyaanisqatsi foi
selecionado para preservação pelo National Film Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados
Unidos como sendo ‘culturalmente, historicamente, ou esteticamente significante’.”
Texto completo em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Koyaanisqatsi
Link para o filme: 1/9 – 9/9:
https://www.youtube.com/watch?v=i4MXPIpj5sA&list=PLMRGAXDKjm8697J8rd6alkuv6etcAIPoj&index=1
Somente a trilha sonora:
https://www.youtube.com/watch?v=r4WlNj1TTqA
(Fonte: Wikipedia e Youtube)
Música brasileira
Yamandu Costa
Álbum: Quebranto (com Alessandro Penezzi) (2017)
Música: Capitão do Mato
Yamandu Costa (1980-) é um violonista e compositor brasileiro. Adepto do violão de sete cordas modelo brasileiro, é considerado um dos maiores violonistas do Brasil e do mundo. Sua música bebe da fonte de várias vertentes musicais, como choro, bossa nova, milonga, tango, jazz, samba e chamamé, sendo difícil enquadrá-lo em uma corrente musical principal, dado que mistura todos os estilos e cria interpretações de rara personalidade no seu violão de sete cordas.
(Fonte do texto: Wikipedia)
Como pode funcionar a distribuição de cargos na administração pública?
1. No município:
Leia artigo "Tudo o que você precisa saber sobre taxação de
grandes fortunas" publicado no site da Oxfam Brasil:
https://www.oxfam.org.br/blog/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-taxacao-de-grandes-fortunas/
https://www.guiadasartes.com.br/elisa-martins-da-silveira/vida
“Ao
trazer à tona a história de Rubens Paiva e de sua família, espera-se também
alertar a sociedade brasileira para os perigos do autoritarismo e da violação
dos direitos humanos”
Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) em declaração ao jornal Folha de São Paulo em 30/01/2025
(...)
“Um obstáculo importante aqui, porém, é a linguagem comum, a prosa cotidiana. O
filósofo precisa de uma linguagem extraordinária, de uma linguagem poético-dramática,
para transmitir adequadamente a si mesmo ou aos semelhantes o que realmente é a
escolha. A linguagem comum, (em alemão) ‘die
Umgangssprache’, ‘das Gerede’ (o
falatório), representa ‘a mundanidade pública’, ‘o mundo intersubjetivo’, ‘das Man’ (‘a pessoa’, na terminologia do
filósofo alemão Martin Heidegger). Isso nos acalma neste mundo banal de
conversa fiada onde tudo é garantido: a vida, a morte, o mundo e o destino do
homem nele, a sociedade, a linguagem. Não há razão para se questionar ou se
preocupar; tudo é o que é e não outra coisa. O mundo é o que parece ser; sem
imaginação, realista e de cabeça quadrada, ‘no meio da manhã, depois de uma boa
noite de descanso’. E quanto às questões como o que significa viver e morrer, nada
têm a ver com isso, são um lugar-comum; quase todo mundo pensa assim.
Somos
jogados em um mundo absurdamente indiferente de paus, pedras, estrelas e vazio.
Nossa ‘situação’ é comparável à de um homem que cai do edifício Empire State Building. Qualquer
tentativa de ‘justificar’ sua breve e acelerada queda, o interlúdio
inconcebivelmente curto entre a sua impressionante compreensão de sua ‘situação’
e a sua inexorável destruição total, será igualmente ridícula. Isto é, se
escolher dizer: (a) ‘Isso é realmente bastante confortável enquanto durar, vou
tirar o melhor proveito disso’, ou (b) ‘Vou pelo menos fazer algo útil enquanto
posso’, e começa a contar as janelas do prédio. Em qualquer caso, ambas as
atitudes pressupõem uma falta de compreensão da sua ‘situação’ desesperada; abstraindo,
por assim dizer, cada momento da ‘queda’ da sua totalidade irreparável, de
dividir sua vida em pequenas porções com metas mesquinhas e de curto espaço de
tempo.”
Felicidade é para os porcos – Filosofia versus psicoterapia (Hapiness is for pigs: philosophy versus psychotherapy) de Herman Tennesen (1918-2001) filósofo, escritor e professor norueguês (Texto publicado no Journal of Existentialism, Vol. VII, No. 26 Inverno, 1966/67. Disponível em <https://archive.org/details/herman-tennessen-happiness-is-for-the-pigs_202111>. Tradução Google e editor do blog)
Para
os gregos o mundo e os deuses eram a obra de uma necessidade insondável. Esta
explicação é suportável, porque nos satisfaz provisoriamente. Ormuzd vive em
guerra com Ahriman — isto ainda se pode admitir, — mas um Deus como esse Jeová,
que por seu bel-prazer e muito voluntariamente produz este mundo de miséria e
de lamentações, e que ainda se felicita e se aplaude, é que é demasiado forte!
Consideremos, portanto, nesse ponto de vista, a religião dos judeus como a
última entre as doutrinas religiosas dos povos civilizados; o que concorda perfeitamente
com o fato de ser ela também a única que não tem absolutamente nenhum vestígio
de imortalidade. Ainda que a demonstração de Leibniz fosse verdadeira, embora
se admitisse que entre os mundos possíveis este é sempre o melhor, essa
demonstração não daria ainda nenhuma teodiceia. Porque o criador não só criou o
mundo, mas também a própria possibilidade; portanto, devia ter tornado possível
um mundo melhor.
A
miséria, que alastra por este mundo, protesta demasiado alto contra a hipótese
de uma obra perfeita devida a um ser absolutamente sábio, absolutamente bom, e
também todo-poderoso; e, de outra parte, a imperfeição evidente e mesmo a
burlesca caricatura do mais acabado dos fenômenos da criação, o homem, são de
uma evidência demasiado sensível. Há aí uma dissonância que se não pode
resolver. As dores e as misérias são, pelo contrário, outras tantas provas em
apoio, quando consideramos o mundo como a obra da nossa própria culpa, e,
portanto, como uma coisa que não podia ser melhor. Ao passo que na primeira
hipótese, a miséria do mundo se torna uma acusação amarga contra o criador e dá
margem aos sarcasmos, no segundo caso aparece como uma acusação contra o nosso
ser e a nossa vontade, bem própria para nos humilhar. (Schopenhauer, págs. 43 e
44)
Arthur Schopenhauer, As dores do mundo
Veja entrevista do poeta, tradutor e jornalista brasileiro Mário Quintana. O vídeo está disponível no canal Cortes Filosóficos abaixo:
Música brasileira
Naná Vasconcelos
Álbum: 4 Elementos (2013)
Música: Astronáfrica
https://www.youtube.com/watch?v=lb3U6EDLT1Q&list=PLOZYbYEYUmcgMvYjTIISNs5VsnbqGqVCE&index=7
Juvenal
de Holanda Vasconcelos, mais
conhecido como Naná Vasconcelos (Recife, 2 de agosto de 1944 — Recife, 9 de março de 2016), foi um músico brasileiro.
Eleito oito vezes o melhor percussionista do
mundo pela revista americana Down Beat (votação
feita pelos críticos musicais da revista) e ganhador de oito prêmios Grammy (brasileiro
com mais prêmios Grammy), era considerado uma autoridade mundial em percussão. Não à toa figura na
posição 62 da Lista dos 100
maiores artistas da música brasileira pela Rolling
Stone Brasil.
Dotado
de uma curiosidade intensa, indo da música erudita do brasileiro Heitor Villa-Lobos ao roqueiro Jimi Hendrix,
Naná aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão, embora
nos anos 60 tenha se especializado no berimbau.
(Fonte do texto: Wikipedia)
“Por
último, mas não menos importante, tenho de discutir a opinião de que a
história, estando intimamente envolvida em questões de religião e moralidade,
distingue-se assim da ciência em geral, e talvez até das outras ciências
sociais. Da relação da história com a religião direi apenas o pouco que é
necessário para tornar clara a minha posição. Ser um astrônomo sério é
compatível com a crença num Deus que criou e ordenou o universo. Mas não é
compatível com a crença num Deus que intervém à vontade para mudar o curso de um
planeta, para adiar um eclipse ou para alterar as regras do jogo cósmico. Da
mesma forma, é por vezes sugerido que um historiador sério pode acreditar num
Deus que ordenou e deu sentido ao curso da história como um todo, embora não
possa acreditar no tipo de Deus do Antigo Testamento que intervém para
massacrar os amalequitas, ou trapacear no calendário ao estender as horas do
dia para o benefício do exército de Josué.
Nem pode ele invocar Deus como explicação de eventos históricos específicos. O Padre D'Arcy, num livro recente, tentou fazer esta distinção: não seria adequado para um estudante responder a todas as questões da história dizendo ‘que era o dedo de Deus’. Só quando tivermos ido tão longe quanto possível na organização dos acontecimentos mundanos e do drama humano é que nos será permitido introduzir considerações mais amplas. A história técnica é o único tipo de história que você ou eu provavelmente escreveremos, ou que ele mesmo já escreveu. Mas, ao usar este estranho epíteto, ele reserva-se o direito de acreditar numa história esotérica ou providencial com a qual o resto de nós não precisa se preocupar.
Escritores como Berdyaev, Niebuhr e Maritain pretendem
manter o estatuto autónomo da história, mas insistem que o fim ou objetivo da
história está fora da história. Pessoalmente, acho difícil conciliar a
integridade da história com a crença em alguma força extra histórica, da qual
depende o seu significado e importância – seja essa força o Deus de um povo
escolhido, um Deus cristão, a Mão Oculta do Deísta, ou o Deus de Hegel, o ‘Espírito
do Mundo’. Para efeitos destas palestras, assumirei que o historiador deve
resolver os seus problemas sem recorrer a qualquer deus ex machina, que a história é um jogo jogado, por assim dizer,
sem um curinga no baralho.”
Edward H. Carr (1892-1982), historiador, diplomata e jornalista inglês em What is history? (O que é história?)
“O
povo não suportaria por muito tempo seu príncipe, o criado seu senhor, a criada
sua senhora, o estudante seu preceptor, o amigo seu amigo, a mulher seu marido,
o empregado seu patrão, o colega seu colega, o anfitrião seu hóspede, se um não
mantivesse o outro na ilusão, se não houvesse entre eles embuste recíproco,
adulação, conivência prudente, enfim, o lenitivo intercâmbio do mel da loucura.”
Erasmo de Rotterdam (1466-1536), filósofo humanista e teólogo holandês em Elogia da Loucura
“O maior erro é não colocar o bem-estar da
população como meta central das políticas. Eles se concentram em aumentar a
produção e o crescimento econômico, deixando de lado fatores essenciais como saúde mental, o uso equilibrado do tempo e o
seu senso de comunidade”
Dr. Dasho Karma Ura, presidente do Centro de Estudos do Butão e idealizador do Índice de Felicidade Interna Bruta (FBI) em matéria publicada na revista VEJA de 17/01/2025
“É possível
que Descartes tenha imaginado que ele e suas ideias “acabaram” com a Idade
Média; mas não foi nenhuma ideia que acabou com a Idade Média, foi a história,
a mudança nas relações materiais, a nova tecnologia dos homens europeus. Se há
mudanças ideológicas, para dizê-lo com as palavras de Marx, não fazem outra
coisa que “expressar”, no terreno da vida mental, mudanças que têm lugar no
terreno da produção e reprodução da vida real. Pareceria, desse modo, que “vida
mental” se opõe à “vida real”. Sem dúvida, ambas são reais, concretas. Os
sujeitos da história, disseram Marx e Engels várias vezes, são as sociedades
humanas específicas. Essas sociedades devem ser entendidas como totalidades com
um determinado grau de complexidade. Essa complexidade pode reduzir-se a três
elementos, segundo Engels indicou: uma atividade econômica de base, uma
organização política e algumas formas ideológicas – filosofia, moral, arte,
religião, crença jurídica etc. Resumamos o caminho até agora percorrido na
compreensão da noção marxista de ideologia: a ideologia é uma parte orgânica da
totalidade social, é um fato real que deve ser entendido como componente
estrutural de toda a sociedade.”
Ludovico Silva, A mais-valia ideológica
“Se
toda a humanidade desaparecesse, o mundo regenerar-se-ia de volta ao rico
estado de equilíbrio que existia há dez mil anos. Se os insetos desaparecessem,
o meio ambiente entraria em colapso e se tornaria um caos.”
Edward O. Wilson (1929-2021), entomólogo e biólogo estadunidense, citado pelo site EcoMENA
Música brasileira
Raul de Souza
Álbum: Soul & Creation (2007)
Música: No No No
https://www.youtube.com/watch?v=2UpPJgojkJQ&list=PLDLSQfIkdwTFe2q2lD0livTd9B-8pd8cw&index=9
Raul
de Souza ou Raulzinho do Trombone, nome
artístico de João José Pereira de Souza (1934 - 2021), foi um trombonista e saxofonista brasileiro. Reconhecido
pelo improviso suingado e pelo samba-jazz,
Raul de Souza é o inventor do "souzabone",
um trombone de
pistão com quatro válvulas, uma a mais do que no instrumento
tradicional. Não à toa, seus solos e improvisos são amplamente estudados por
trombonistas das principais escolas de música popular do mundo
Raul
trabalhou e/ou gravou com Sérgio Mendes, Flora Purim, Airto Moreira, Milton
Nascimento, Sonny Rollins, Cal Tjader e
a banda de jazz fusion Caldera, além de ter participado em vários festivais
internacionais de jazz.
(Fonte do texto: Wikipedia)