“O
povo não suportaria por muito tempo seu príncipe, o criado seu senhor, a criada
sua senhora, o estudante seu preceptor, o amigo seu amigo, a mulher seu marido,
o empregado seu patrão, o colega seu colega, o anfitrião seu hóspede, se um não
mantivesse o outro na ilusão, se não houvesse entre eles embuste recíproco,
adulação, conivência prudente, enfim, o lenitivo intercâmbio do mel da loucura.”
Erasmo de Rotterdam (1466-1536), filósofo humanista e teólogo holandês em Elogia da Loucura
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