“E
se vivêssemos, cada um de nós, não apenas um punhado de décadas, mas centenas
de milhares ou milhões de anos? O valor da vida e o enigma da existência
renderiam, por conta disso, os seus segredos? E se nos fosse concedida a
imortalidade, isso teria o dom de aplacar de uma vez por todas o nosso
desamparo cósmico e inquietação? Não creio. Mas o enfado, para muitos, seria difícil
suportar.” (Gianetti, pág. 30)
Eduardo
Giannetti, Trópicos utópicos
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