Joel Magno Ribeiro da Silveira, nascido em Lagarto (SE),
iniciou carreira no jornalismo aos 14 anos no jornal “A Voz do Operário”, em
Aracaju. Em 1937, aos 19 anos, desembarcou no Rio de Janeiro onde
conviveu com intelectuais e artistas como Carlos Drummond de Andrade,
Paulo Mendes Campos, Manuel Bandeira e Rubem Braga.
Dono
de um estilo único, seus textos envolviam e emocionavam o leitor, marcando uma
nova era do jornalismo seguindo uma tendência norte americana que empregava
recursos da literatura nos textos. Em 60 anos de carreira, trabalhou
em grandes veículos de comunicação, a exemplo de “O Cruzeiro”, “Diretrizes”,
“Última Hora”, “O Estado de S. Paulo”, “Correio da Manhã” e revista “Manchete”.
Como repórter especial atuou como correspondente de guerra, na Itália.
De
Assis Chateaubriand magnata das comunicações no Brasil entre o
final dos anos 1930 e início dos anos 1960, dono dos Diários
Associados, maior conglomerado de mídia da América Latina, ganhou
o apelido de “a víbora”.
Lançou
mais de 40 livros, recebeu prêmios como Líbero Badaró, Esso Especial, Jabuti,
Golfinho de Ouro e Machado de Assis, o mais importante da
Academia Brasileira de Letras, em 1998, pelo conjunto de sua obra.
Alguns livros de Joel Silveira: "Guerrilha Noturna", "Você nunca será um deles", "O presidente no jardim", "Inverno na Guerra", "A feijoada que derrubou o governo", "Uma guarda-chuva para o coronel", "A camisa do senador", "A milésima segunda noite na Avenida Paulista", "Meninos eu vi" e "O generalíssimo e Outros incidentes", entre outros.
Joel
Silveira faleceu em agosto de 2007, no Rio de Janeiro (RJ).
Frases
de Joel Silveira
“O mau de ter pescoço curto ou não ter nenhum é que as emoções vão da cabeça ao coração depressa demais”;
“Jornalista
não é aquele que toca na banda, é o que vê a banda passar.”;
“Quem
procura felicidade está perdendo tempo de ser feliz.”;
“Prevenção
geral: "punir" exemplarmente uma ou outra ovelha para que o rebanho
se sinta protegido em relação aos lobos. O efeito na alcateia é inócuo.”;
“Não
sei se com o passar do tempo comecei a ver as coisas com mais clareza ou se
estou ficando míope.”;
“Fui
à guerra com 32 anos. Voltei com 80. O que a guerra nos tira – quando não tira
a vida – não devolve nunca mais.”
(Fonte do texto: Universidade Tiradentes, site Pensador e outros)
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