“Mas,
além de ponto nevrálgico, Piratininga talvez fosse um “lugar de poder” – para usar
a expressão forjada pelo antropólogo Carlos Castaneda, guru do peyote e autor
de A erva do diabo, famoso na década
de 1960. Com efeito, justo na colina onde jesuítas ergueram sua “escola de
meninos”, depois transformada no Colégio de São Paulo dos Campos de
Piratininga, havia três cemitérios indígenas e uma itaecerá (ou “pedra rachada
pelo raio”, de grande importância na mitologia tupi), tudo ao lado do sombrio
vale do Anhangabaú, onde os pajés professavam rituais xamânicos.” (Bueno, pág.
9)
Eduardo Bueno (org.), Os nascimentos de São Paulo
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