“Vedes,
assim, como todas as coisas estão no universo e o universo em todas as coisas;
como nós estamos nele e ele em nós, de modo que tudo concorre numa perfeita
unidade. Eis, portanto, a razão por que não devemos atormentar nosso espírito;
eis a razão por que não há nada que possa nos espantar. Porque essa unidade é
solitária e estável e sempre permanece; essa unidade é eterna; todo aspecto,
todo rosto, toda e qualquer outra coisa é vaidade, é como que nada, e até chega
a ser nada tudo o que está fora dessa unidade.” (Bruno, pág. 121).
Giordano Bruno, A Causa, o Princípio e o Uno
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