Leituras diárias

segunda-feira, 5 de julho de 2021

 


“O que parece singularmente humano não é a consciência nem o livre-arbítrio, mas o conflito interno – os impulsos conflitantes que nos separam de nós mesmos. Nenhum outro animal busca a satisfação dos próprios desejos e ao mesmo tempo a amaldiçoa; passa a vida no terror da morte mas se dispõe a morrer para preservar uma imagem de si mesmo; mata a própria espécie em nome dos sonhos. Não é a auto consciência, mas a divisão de si mesmo, que nos torna humanos.” (Gray, 107).

 

John Gray, A alma da marionete


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