A whiter shade of pale - Procol Harum

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

 As melhores músicas do rock



Procol Harun

A whiter shade of pale (1967 single)




https://www.youtube.com/watch?v=CJxpKlTID2Q&list=RDz0vCwGUZe1I&index=2

 

Procol Harum foi uma banda britânica de rock progressivo formada na década de 1960. Eles são mais conhecidos por seu compacto "A Whiter Shade of Pale", considerado um clássico na música popular e um dos poucos singles a ter vendido mais de 10 milhões de cópias. Por esta canção, foram indicados ao Grammy Award para melhor performance pop por uma dupla ou grupo em 1968 e ganharam um Brit Award por melhor single britânico em 1977.

O nome da banda foi escolhido por seu empresário, inspirado no nome do gato de um amigo seu.[7] Traduzido do latim, significa algo como "Através dessas coisas". Em julho de 2009, Matthew Fisher ganhou um julgamento na corte britânica concedendo 40% dos direitos autorais de 2005 em diante por "A Whiter Shade of Pale", que já havia passado 50% para Brooker pela música e 50% para Reid pela letras. Em 2018, a banda foi homenageada pelo Hall da Fama do Rock and Roll quando "A Whiter Shade of Pale" foi introduzida na categoria singles. Antes disso, em 1998, a canção já havia entrado para o Hall da Fama do Grammy.

 

(Fonte do texto: Wikipedia)


 

Clóvis Graciano (1907-1988)

terça-feira, 29 de novembro de 2022

 


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:

Leituras diárias

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

 



“São duas, porém, as razões de a minha filosofia ser tão odiada pelos senhores da ‘indústria filosófica’ (eles mesmos têm a incrível ingenuidade de chama-la assim). Primeiramente, porque minhas obras estragam o gosto do público, o gosto por emaranhados vazios de palavras, por enormes acomodações verbais que nada dizem, pelo lento suplício dos boatos ocos, fúteis, pela dogmática cristã que aparece disfarçada nas vestes de uma metafísica tediosíssima e pela filisteria sistematizada, absolutamente superficial, que faz o papel de ética, com instruções até para coisas como jogar cartas e danças, resumidamente: pelo método filosófico travestido como um todo, o qual já espantou muitos para sempre de toda filosofia.” (Schopenhauer, págs. 27 e 28)

 

Arthur Schopenhauer, Sobre a Vontade na Natureza

João do Rio (1881-1921)

domingo, 27 de novembro de 2022

 



Paulo Barreto (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto; pseudônimo literário: João do Rio), jornalista, cronista, contista e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881, e faleceu na mesma cidade em 23 de junho de 1921.

Era filho de educador Alfredo Coelho Barreto e de D. Florência Cristóvão dos Santos Barreto. Adepto do Positivismo, o pai fez batizar o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa, notabilizando-se como o primeiro jornalista brasileiro a ter o senso da reportagem moderna.

Em 1899 iniciou sua carreira colaborando com o jornal O Tribunal. Entre 1900 e 1903 escreveu para os jornais O Paiz, O Dia, O Tagarela e o Correio Mercantil, usando diversos pseudônimos. Em 1903 ingressou na Gazeta de Notícias, e no dia 26 de novembro escreve o artigo “O Brasil Lê”, uma enquete sobre as preferências literárias do leitor carioca. Pela primeira vez assina “João do Rio”, pseudônimo com o qual entrou para a posteridade, numa época em que a cidade assumiu o título de “Cidade Maravilhosa”.

Nos diversos jornais em que trabalhou, granjeou enorme popularidade, sagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’Ache, Joe, José Antônio José. Como homem de letras, deixou obras de valor, sobretudo como cronista. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça “A bela madame Vargas”, representada pela primeira vez em 22 de outubro de 1912, no Teatro Municipal.

Em 1904, estreia na literatura com o livro “As Religiões do Rio”, onde reúne uma série de reportagens de cunho investigativo, que foram escritas na Gazeta de Notícias, sobre a diversidade religiosa do Rio de Janeiro. Em 1905 torna-se conferencista. Nesse mesmo ano, candidata-se para a ABL, mas perde para Heráclito Graça.

No dia 29 de dezembro de 1906 estreia sua primeira peça teatral, a revista “Chic-Chic”, escrita em parceria com o jornalista J. Brito. Em 1907, sua peça “Clotilde” é apresentada no teatro, Recreio Dramático. Candidata-se pela segunda vez na ABL, mas é derrotado para o Barão de Jaceguai. Em novembro desse mesmo na, profere a conferência “A Rua”. Em 1908 publica “Momento Literário”, uma excelente fonte de informações sobre o movimento literário do final do século XIX no Brasil. Nesse mesmo ano, publica “A Alma Encantadora das Ruas”, onde reúne reportagens e crônicas publicadas entre 1904 e 1907 no jornal Gazeta de Notícias e na revista Kosmos. O autor relata fatos que marcam a desigualdade e indiferença social, misturadas em diversos tipos humanos que circulavam pelas ruas do Rio de Janeiro no início do século XX.

Ao falecer, era diretor do diário A Pátria, dedicado aos interesses da colônia portuguesa, que fundara em 1920. Segundo ocupante da cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras, foi eleito em 7 de maio de 1910, na sucessão de Guimarães Passos, e recebido pelo acadêmico Coelho Neto em 12 de agosto de 1910.

João do Rio foi o criador da crônica social moderna. Dentre suas principais obras, destacam-se:

As Religiões no Rio”. Paris: Garnier, 1904; “O Momento Literário”. Paris: Garnier, 1905; “A Alma Encantadora das Ruas”. Paris: Garnier, 1908; “Era uma vez...” (em co-autoria com Viriato Correia). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1909; “Cinematographo: crônicas cariocas”. Porto: Lello & Irmão, 1909; “Fados, canções e danças de Portugal”. Paris: Garnier, 1910; “Dentro da noite”. Paris: Garnier, 1910; “A profissão de Jacques Pedreira”. Paris: Garnier, 1911; “Psicologia urbana: O amor carioca; O figurino; O flirt; A delícia de mentir; Discurso de recepção”. Paris: Garnier, 1911; “Vida vertiginosa”. Paris: Garnier, 1911; “Portugal d'agora”. Paris: Garnier, 1911; “Os dias passam....” Porto: Lello & Irmão, 1912; “A Bela Madame Vargas”. Rio de Janeiro: Briguiet, 1912; “Eva”. Rio de Janeiro: Villas Boas, 1915.

 

 

Frases de João do Rio:

 

“Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua.”;

“Se a rua é para o homem urbano o que a estrada foi para o homem social, é claro que a preocupação maior, a associada a todas as outras ideias do ser das cidades, é a rua. Nós pensamos sempre na rua. Desde os mais tenros anos ela resume para o homem todos os ideais, os mais confusos, os mais antagônicos, os mais estranhos, desde a noção de liberdade e de difamação - ideias gerais - até a aspiração de dinheiro, de alegria e de amor, ideias particulares.”;

“Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis que não cedem nunca, e cortam o dia da gente numa triste migalharia de minutos e segundos. Cada hora é para nós distinta, pessoal, característica, porque cada hora representa para nós o acúmulo de várias coisas que nós temos pressa de acabar.”;

“O Automóvel fez-nos ter uma apudorada pena do passado. Agora é correr para a frente. Morre-se depressa para ser esquecido d’ali a momentos; come-se rapidamente sem pensar no que se come; arranja-se a vida depressa, escreve-se, ama-se, goza-se como um raio; pensa-se sem pensar, no amanhã que se pode alcançar agora.”;

“E só no quarto humilde é que pôde chorar, chorar longamente não ter sabido guardar integralmente o princípio da vida - a ilusão...”;

“É vagabundagem? Talvez. Flanar é a distinção de perambular com inteligência.”.

 

 

(Fontes: Academia Brasileira de Letras; eBiografia – Dilva Frazão; Portal Crônica Brasileira – João Carlos Rodrigues; Wikipedia; Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes; Homo Literatus; Site jornal O Estado de São Paulo)


Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832)

sábado, 26 de novembro de 2022

Leia a obra Fausto, do escritor alemão Johann W. von Goethe, um clássico da literatura universal. 



Baixe a obra no link BAIXE LIVROS abaixo:   

https://www.baixelivros.com.br/literatura-estrangeira/fausto


Educação!

sexta-feira, 25 de novembro de 2022


                                                        (Fonte: Medium)

É agora!

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

 


(Fonte: Educação Já)

Longa caminhada - Made in Brazil

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

 As melhores músicas do rock 


Made in Brazil

Álbum: Made in Brazil (1974)

Música: Longa caminhada




https://www.youtube.com/watch?v=HZVZJYWNxcA&list=PLy4QpyHyZfDidgrl0uU3lvMOopmyt83wV&index=10


Made in Brazil é uma banda brasileira de rock de São Paulo, sendo uma das bandas de rock and roll mais antigas em atividade no Brasil, devido à sua longevidade. É uma importância no panorama roqueiro dos anos 1970, é considerada uma lenda do gênero. A banda foi formada em 1967 no bairro da Pompeia, na cidade de São Paulo pelos irmãos Oswaldo Vecchione (baixista) e Celso Vecchione (guitarrista).

Em 1969, foram os primeiros a usar maquiagem artística em shows, pintando o rosto e partes do corpo nas performances ao vivo. Em 1974, gravam seu álbum de estreia, Made in Brazil, pela RCA Victor, conhecido como "disco da banana" (pois trazia o desenho de uma banana na capa principal), que é considerado um dos melhores discos de rock brasileiro da década de 1970. Trazia um rock vigoroso e com vocais muito bem elaborados por Cornélius Lúcifer. Ele apresenta o primeiro grande hit do grupo: "Anjo da Guarda". Esse disco conta ainda com o baterista Rolando Castello Júnior, que logo depois formaria a banda Patrulha do Espaço.

Em 1975, é lançado seu segundo álbum de estúdio, Jack, O Estripador, já com Percy Weiss nos vocais e Ezequiel Neves na produção, que trazia as músicas "Jack o Estripador", "Quando a Primavera Chegar", "Batatinhas", entre outras. Vendeu aproximadamente 90 mil cópias. Na turnê deste disco, no RioNey Matogrosso fez vocais de apoio para a banda, enquanto o Roberto de Carvalho tocou guitarra. No mesmo ano o participam da coletânea Implosão do Rock.

Em 1977, a banda grava o álbum Massacre, porém o álbum foi totalmente censurado pela ditadura militar, que proibiu de ser lançado na época, sendo lançado somente em 2005. O show de lançamento do disco também foi vetado em sua estreia no antigo Teatro Aquários. Localizado na região mais boêmia da cidade, o bairro do Bixiga, o teatro foi lacrado e os equipamentos da banda confiscados. Após dias de tensas negociações, que incluíram um show privado para apenas 3 censores em um auditório com capacidade para 1.200 espectadores, o show foi liberado sob várias condições, entre as quais a troca de nove músicas e mudanças drásticas no cenário e divulgação.

Em 1978, a banda lança o álbum "Paulicéia Desvairada", seu maior sucesso. O disco, que faz uma homenagem ao poeta Mario de Andrade, teve, entre os principais sucessos, "Gasolina", "Uma Banda Made in Brazil" e a faixa-título "Pauliceia Desvairada". Em 1981, lançam "Minha Vida É Rock 'n' Roll", com o baixista Oswaldo assumindo também a função de vocalista principal, que exerce até a atualidade. Em 1986, lançam os álbuns ao vivo "Made Pirata - Volumes I e II". Em 1990, gravam ao vivo o disco "In Blues" no SESC Pompeia, em São Paulo. Em 1997, é lançado o álbum "Sexo, Blues & Rock N" Roll". Em 2008, é lançado o álbum "Rock de Verdade!". Em 2016, a banda lança o DVD "48 Anos", gravado ao vivo no Centro Cultural São Paulo.


 

(Fonte do texto: Wikipedia)

Antonio Parreiras (1860-1937)

terça-feira, 22 de novembro de 2022

 

Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:

Leituras diárias

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

 




“Nosso mundo é marcado pelo nascimento e morte, por mudanças constantes, um ciclo incessante de sucesso e fracasso, ganho e perda. Minha presença aqui como um indivíduo, e a presença de todo outro ser vivo é fugaz e tênue, condicionado como é por uma infinitamente complexa e frágil teia de inter-relacionamentos que determina os aspectos biológicos, sociológicos e psicológicos da personalidade. O mesmo é claramente verdadeiro para objetos insensíveis: eles surgem e desaparecem na dependência de um infindável fluxo de fatores circunstanciais. Sem intervenção sobrenatural é difícil de ver como este mundo possa oferecer alguma real e duradoura paz.”  (Huntington Jr, pág 114)

 

C. W. Huntington Jr., What I don’t know about death (O que eu não sei sobre a morte – trecho traduzido por Ricardo Ernesto Rose)


Josué Montello (1917-2006)

domingo, 20 de novembro de 2022

 



Josué de Sousa Montello nasceu em São Luís do Maranhão, MA, em 21 de agosto de 1917, e faleceu no Rio de Janeiro em 15 de março de 2006. Era filho de Antônio Bernardo Montello e Mância de Sousa Montello. Iniciou seus estudos em São Luís do Maranhão, publicando os seus primeiros trabalhos literários em A Mocidade, periódico do Liceu Maranhense, onde cursou o ginásio.

Em 1932 passa a integrar a Sociedade Literária Cenáculo Graça Aranha, na qual se congregaram os escritores do Maranhão de filiação modernista. Até 1936, colabora nos principais jornais maranhenses. Muda-se, a seguir, para Belém do Pará, onde é eleito, aos 18 anos, membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Pará. No fim de 1936 transferiu-se para o Rio de Janeiro, passando a fazer parte do grupo que funda o semanário de literatura Dom Casmurro. No mesmo período, colabora em outras publicações, como Careta, O Malho e Ilustração Brasileira, além de jornais diários.

Publica o primeiro romance, Janelas fechadas, em 1941. Seis anos mais tarde é nomeado diretor-geral da Biblioteca Nacional, exercendo também a direção do Serviço Nacional do Teatro. Em 1953, a convite do Itamaraty, inaugurou e regeu por dois anos a cátedra de Estudos Brasileiros da Universidade Nacional Mayor de San Marcos, em Lima, no Peru. A partir de 1954, tornou-se colaborador permanente do Jornal do Brasil, no qual manteve uma coluna semanal até 1990. Também foi colaborador da revista Manchete.

Novamente convidado pelo Itamaraty, regeu, em 1957, a cátedra de Estudos Brasileiros na Universidade de Lisboa, e, em 1958, na Universidade de Madri. Entre 1969 e 1970, ocupou o cargo de conselheiro cultural da Embaixada do Brasil em Paris, e de 1985 a 1989 foi embaixador do Brasil junto à Unesco. De janeiro de 1994 a dezembro de 1995, ocupou a presidência da Academia Brasileira de Letras. Foi membro de incontáveis academias e instituições culturais no Brasil e no Exterior.

As obras de Montello foram traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão e seco. Algumas de suas novelas foram roteirizadas para o cinema; em 1976, Uma tarde, outra tarde recebeu o título de O amor aos 40; e, em 1978, O monstro, foi filmado como O monstro de Santa Teresa. Seus livros mais importantes são: A Luz da Estrela Morta, A Mulher Proibida, Aleluia, Antes Que Os Pássaros Acordem, Cais da Sagração, Noite Sobre Alcântara, O Baile da Despedida, Os Tambores de São Luís, A Viagem sem Regresso, Janelas Fechadas, O Fio da Meada, Os Degraus do Paraíso, Os Inimigos de Machado de Assis.

 

Frases de Josué Montello:


“Quem tem saudades nunca está só.”;

“O tempo é um salteador de estradas que nos leva todas as ilusões.”;

“Um homem de bem, quando não pode mais honrar os compromissos que assumiu, manda em seu lugar o atestado de óbito.”;

“A gente precisa estar informada sobre tudo, papai. Para isso é que existem os livros. Sem esses rebeldes, o mundo não progredia. Eles vão na frente, abrindo o caminho.”;

“Ele começou a reconhecer que, mais difícil do que viver, é saber encerrar harmoniosamente a vida, sem azedumes nem resmungos, em paz com o mundo que ficaria para trás”;

“Pode-se dizer, sem receio de erro, que a utopia é consubstancial à condição humana. Ninguém realiza sem sonhar.”.



(Fontes consultadas: Academia Brasileira de Letras, Wikipedia, Livronautas, Pensador, Goodreads, Ditador ditos e dizeres)

Poluição, tecnologia e controle

sábado, 19 de novembro de 2022

 


"Os analistas do banco descrevem um mundo que está dividido em dois blocos: a plutonomia e o restante, criando uma sociedade global em que o crescimento é alimentado pela minoria próspera e por ela amplamente consumido. Alijados dos ganhos da plutonomia estão os 'não ricos', a vasta maioria, agora às vezes chamados 'precariado global', a população econômica ativa que vive uma existência instável e cada vez mais atingida pela penúria."   -   Noam Chomsky   -   Quem manda no mundo?      


As sociedades passaram por grandes transformações desde o surgimento da industrialização, no final do século XVIII. O uso da força motriz teve início no setor de mineração e em seguida na indústria têxtil, em Manchester, na Inglaterra. O uso de máquinas nos processes de produção posteriormente foi estendido à Europa continental, França e Alemanha, e para os Estados Unidos, para depois espalhar-se por outros países. No Brasil a industrialização deu seus primeiros passos ainda na segunda metade do século XIX, incialmente na cidade do Rio de Janeiro. 

As mudanças na economia, tecnologia e na sociedade, que acompanharam a industrialização, também trouxeram consigo uma série de problemas. Milhões de pessoas deslocaram-se do campo ou das pequenas cidades para as metrópoles, onde estavam estabelecidas as indústrias. O crescimento populacional acelerado que ocorreu na Europa a partir do século XVIII, fez com que as zonas rurais e os pequenos centros urbanos já não pudessem mais acomodar e proporcionar subsistência para parte de seus habitantes. Por outro lado a possibilidade de viver na cidade grande, ter um trabalho com salário semanal ou mensal garantido, poder comprar os produtos e as diversões só disponíveis nas metrópoles, foram incentivos adicionais para que estas pessoas migrassem. Para a maior parte delas, no entanto, as condições de vida urbanas para os operários eram piores do que aquelas que tinham na aldeia ou na fazenda de onde saíram. Jornadas de trabalho de dez, doze horas ou mais, inclusive para mulheres e crianças, em condições insalubres e inseguras, com pouca proteção legal – as leis trabalhistas só surgiriam consistentes e abrangentes na segunda metade do século XIX. Também as condições de moradia eram muito ruins; casas pequenas, sem água corrente ou instalações sanitárias adequadas, apinhadas de moradores, já que os aluguéis eram altos em relação aos salários recebidos pelos trabalhadores.

Friedrich Engels (1820-1895), filósofo, economista e coautor de várias obras junto com o amigo Karl Marx, chegou a administrar por algum tempo a indústria que sua família possuía em Manchester, conhecendo de perto as condições de vida desses trabalhadores. Seu estudo transformado em livro, A situação da classe trabalhadora na Inglaterra (1845), foi uma das primeiras obras científicas a analisarem as condições de trabalho e de vida dos operários da indústria britânica. O escritor inglês Charles Dickens (1812-1870), contemporâneo de Engels, também retratou este período da história da Inglaterra em romances como Oliver Twist e David Copperfield, entre outros. 

Este processo de deslocamento populacional que ocorreu na Europa no século XIX e início do XX, também verificou-se no Brasil, principalmente entre os anos 1940 e 1980, quando o país se industrializava e urbanizava. Atualmente, em nações como a Índia e a China ainda se registram grandes migrações das zonas rurais para as cidades, nas quais as condições de vida continuam sendo melhores do que no campo. Todavia, o aumento da população urbana e da atividade industrial criou problemas de poluição da água, do solo e do ar. Grandes volumes de esgoto, resíduos industriais e lixo urbano precisavam ser removidas e tratados de maneira a não representarem ameaça para os habitantes das cidades. 

O desenvolvimento tecnológico que se acelerou a partir da segunda metade do século XIX, foi a base para o aumento da variedade e do volume de produtos produzidos pela indústria e a manufatura. O aumento da atividade industrial implica mais uso de matérias primas e recursos naturais, provocando maior geração de resíduos. Isso porque, quanto menos desenvolvido tecnicamente um processo produtivo, menos eficiente é, e mais perdas (resíduos) ocasiona. Estes resíduos, que de certo modo são matéria prima mal aproveitada, acabam se tornando dejetos; emissões atmosféricas, efluentes e resíduos sólidos poluentes. 

No entanto, com o avanço da ciência e da tecnologia ao longo do século XX, desenvolveram-se técnicas e equipamentos que possibilitam, dentro dos diversos processos de fabricação industrial, um melhor aproveitamento dos insumos e matérias primas, reduzindo com isso as perdas do processo produtivo. Uma completa eliminação das “perdas” durante o processo, no entanto, é tecnicamente inviável, ocorrendo sempre uma “sobra” de processo; seja na forma gasosa, líquida ou sólida. 

Estas “sobras” de processo industrial sempre foram um problema. Reuso, reciclagem e correta disposição final destes resíduos são técnicas que tardiamente começaram a ser desenvolvidas e utilizadas a partir dos anos 1960 e 1970. Antes desse período eram poucas as práticas e as leis referentes às emissões, o que acabou ocasionando vários acidentes ambientais, com contaminações de solos, águas e da atmosfera (veja exemplos em <https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/acervo/educacao/audio/2017-12/historia-hoje-ha-65-anos-londres-era-tomada-pelo-nevoeiro-de-fumaca-que-matou/> e <https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/desastre-de-minamata-crime-ecologico-que-deixou-marcas-por-decadas-no-japao-10102255>) 

Movimentos da sociedade civil, partidos políticos, cientistas, intelectuais e empresários conscientes de países industrializados, começaram a pressionar governos e parlamentos para que fossem votadas e aprovadas leis ambientais regulando estas questões. Assim, havendo leis que impunham a adoção de certas medidas quanto aos dejetos industriais e urbanos, as empresas e prefeituras viram-se forçadas a atenderem a lei, sob pena de serem fechadas ou multadas. Esta situação provocou uma procura por tecnologias que atendessem a estas demandas. Institutos de pesquisa, universidades e empresas desenvolveram equipamentos e processos para eliminar, reduzir, reutilizar, reciclar e dar uma destinação final correta a todos tipo de resíduo de processo industrial e aos resíduos domésticos. A variedade de tecnologias continua crescendo, já que é constante a pressão para que poluidores acabem com a poluição e recuperem os danos causados ao meio ambiente. 

É o princípio conhecido como “poluidor pagador”, ou seja: aquele que poluir o meio ambiente terá que arcar com os custos para recuperá-lo. Por exemplo: uma empresa não pode tirar água de um rio, utilizá-la para produzir determinado produto, mas devolver a água ao rio na forma de esgoto. Terá que retornar a água ao rio com a mesma pureza que retirou, e pagará pelo uso que fez dela. Por princípio, a água do rio pertence a todos e sua exploração (e eventual poluição) não pode ser privatizada. A mesma coisa se aplica àqueles que destroem uma mata de restinga para criar um loteamento, ou que desviam um rio para irrigar somente a sua própria terra; os que poluem o ar ou espalham resíduos pelas ruas da cidade. Todos precisam “desfazer” o estrago que fizeram. O comportamento destas pessoas é imoral, criminoso. Se apoderam de um bem que pertence a todos, auferindo benefícios só para si – ou para seus acionistas, seus diretores, seu sócio, seja quem for. Se uma autoridade pública, que tem a obrigação de zelar pelo bem público (afinal, foi votada para isso), for conivente com a atitude do poluidor, também está deixando de cumprir a lei. Ou seja, está permitindo que alguns tirem proveito da maioria. Socializar os custos e privatizar os benefícios; é desta maneira que muitos ainda encaram a questão ambiental. 

No Brasil os órgãos ambientais municipais, estaduais e federais precisarão retomar suas práticas de controle, que nos últimos anos diminuíram consideravelmente. Corte de recursos, remanejamento e dispensa de pessoal e, principalmente, uma ideologia de oposição às causas ambientais, atrasaram o avanço deste tema no país inteiro. 

As tecnologias para combate e diminuição da poluição estão amplamente disponíveis no mercado. O poluidor não pode alegar que, em exercendo sua atividade, não tenha recursos para reduzir ou acabar com a poluição que gera. Esta é uma atitude ilegal e imoral. Para combater tal tipo de atitude o cidadão pode exercer seu direito político de protestar e exigir providências das autoridades responsáveis. A questão ambiental não é só técnica ou econômica, mas primeiramente ética e política. 


(Imagens: pinturas de Henry Gastineau)

Desigualdades

sexta-feira, 18 de novembro de 2022


 (Fonte: Infoenem)

Privilégios

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

 


(Fonte: Students for Liberty)

Déjà Vu - Crosby, Still, Nash & Young

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

 As melhores músicas do rock


Crosby, Still, Nash & Young

Album: So Far (1974)

Música: Déjà Vu





Crosby, Stills, Nash and Young foi um supergrupo de folk rock surgido em 1968, os membros do grupo eram oriundos de outras bandas. A princípio a banda surgiu como um trio formado por David CrosbyStephen Stills e Graham Nash. Com esta formação, lançaram o primeiro álbum. Mas em 1969, o grupo desejou ter um quarto integrante e a primeira escolha, John Sebastian do Loving Spoonful, recusou o convite. Neil Young foi escolhido para ocupar o lugar antes oferecido a Sebastian. Com o quarteto formado, participaram do Festival de Woodstock e gravaram 3 álbuns de estúdio: Deja Vu, de 1970, American Dream, de 1988 e Looking Forward, de 1999.

O quarteto era conhecido por seus arranjos vocais contrastantes, letras bem elaboradas, estilo musical que varia entre o folk e pop melódico e relação de amor e ódio entre seus integrantes. Desde seu surgimento a banda já se separou mais de três vezes, mas Crosby, Stills, Nash e Young sempre voltaram a tocar juntos. Além dos álbuns de estúdio listados abaixo, o grupo lançou dois discos ao vivo, o primeiro lançado em 1971, 4 Way Street, gravado no Fillmore East, em NY, Chicago Auditorium e no Los Angeles Forum, e o segundo, foi lançado em 2014, e foi gravado no Wembley Stadium em 1974. Este disco foi lançado em um box set especial com os CDs e um DVD com a apresentação.

 

 (Fonte do texto: Wikipedia)

Alberto da Veiga Guignard (1896-1962)

terça-feira, 15 de novembro de 2022

 


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:

Ministério da Saúde calado, mas nova cepa da Covid está por aí!

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

 


(Fonte: Contraf CUT)

Leituras diárias


 


“A ciência torna-se todo dia mais sutil, acessível só a uma elite de especialistas; as aplicações técnicas da ciência tornam-se todo dia mais acessíveis à maioria. Em consequência disso, afrouxam-se as relações íntimas entre ciência e técnica, aquela cada vez mais abstrata, cada vez mais comercializada – e já não existe a “Medida” da qual a civilização precisa. Por isso, o progresso técnico não é incompatível com decadência intelectual. ‘Já no século XIX, os viajantes comerciais venderam facas e garfos aos antropófagos’. Realizaram-se as grandes esperanças ligadas à eliminação do analfabetismo? A maioria dos alfabetizados só chega a ler vespertinos. ‘Hoje em dia, o homem médio está diariamente e noturnamente informado de todas as coisas e mais algumas outras coisas’. Quase sempre pode dispensar e dispensa as experiências próprias e a meditação, recebe, em latas, os conhecimentos, as opiniões e as conclusões. Valores discutíveis são tidos como absolutos porque não é preciso nenhum esforço intelectual para aceitá-los. A capacidade crítica desaparece. ‘Justamente entre as pessoas cultas, de formação dispendiosa, encontram-se os preconceitos mais absurdos, aquela imbecilidade que costumam atribuir à plebe’.” (Carpeaux, págs. 51 e 52)

 

Otto Maria Carpeaux, Ensaios Reunidos 1946-1971 Volume II

Antonio Callado (1917-1997)

domingo, 13 de novembro de 2022

 



Antônio Callado (Antônio Carlos Callado), jornalista, romancista, biógrafo e teatrólogo, nasceu em Niterói, RJ, em 26 de janeiro de 1917, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de janeiro de 1997. Ingressou na Faculdade de Direito em 1936 e, no ano seguinte, começou a trabalhar, como repórter e cronista, em O Correio da Manhã. Iniciava aí uma carreira jornalística que lhe proporcionou muitas viagens e contato com alguns dos temas de sua obra.

Diplomou-se em Direito em 1939. Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, foi contratado pela BBC de Londres como redator, lá trabalhando até maio de 1947. Num período intermediário, de novembro de 1944 a outubro de 1945, trabalhou também no serviço brasileiro da Radio-Diffusion Française, em Paris (a sede do Serviço ficava nos Champs-Elysées e seu chefe era o escritor Roger Breuil). Em 1943, casou-se com a inglesa Jean M. Watson, com quem teve três filhos. Casou-se, em 1977, com a professora e jornalista Ana Arruda Callado.

Ao retornar ao Brasil voltou a trabalhar no O Correio da Manhã e também passou a colaborar em O Globo. Foi redator-chefe do Correio da Manhã de 1954 a 1960, quando foi contratado pela Enciclopédia Britânica para chefiar a seção de uma nova enciclopédia, a Barsa, publicada em 1963. Foi em seguida redator do Jornal do Brasil, que o enviou, em 1968, ao Vietnã em guerra. Em 1974 esteve como Visiting Scholar em Corpus Christi College, Universidade de Cambridge, Inglaterra. Passou o segundo semestre de 1981 lecionando, como Visiting Professor, na Columbia University, Nova York. Aposentou-se como jornalista em 1975, mas continuou a colaborar na imprensa. Em abril de 1992 tornou-se colunista da Folha de S. Paulo.

Além das atividades jornalísticas, dedicou-se sempre à literatura. Ainda jovem pôde ler, na biblioteca do pai, os autores europeus que mais tarde marcariam seu trabalho, sobretudo franceses e ingleses, como Proust e Joyce, ao lado de alguns brasileiros, como Machado de Assis e José de Alencar. Nos seus dois primeiros romances, “Assunção de Salviano” (1954) e “A madona de cedro” (1957), persiste uma nítida preocupação religiosa a informar e até mesmo a condicionar o transcurso da aventura e a temática. Mas o encontro entre o escritor e os principais temas de sua obra deu-se através do jornalismo, que o levou, além dos anos passados na Europa, a lugares como Bogotá, Washington, Xingu e Havana, que enriqueceram a sua bibliografia com livros de reportagem e obras literárias engajadas com as grandes questões de seu tempo. Entre os mais importantes, estão “Quarup” (1967), “Bar Don Juan” (1971), “Reflexos do baile” (1976), “Sempreviva” (1981), que apresentam um retrato do Brasil durante o regime militar, do ponto de vista dos opositores. Seu engajamento lhe custou duas prisões: uma em 1964, logo após o golpe militar, e outra em 1968, após o fechamento do Congresso com o AI-5.

Teatrólogo, reuniu quatro de suas peças no volume “A Revolta da Cachaça”, em 1983. Uma delas, “Pedro Mico”, encenada em muitas ocasiões, foi transformada em filme que teve como ator principal o ex-jogador de futebol Pelé. Em março de 1987 participou, em Paris, do Salon du Livre, a convite do Ministério da Cultura da França. Em novembro de 1990 representou o Brasil na semana “De Gaulle en son siècle”, comemorativa do centenário do General Charles de Gaulle.

Em 1958 recebeu, na Embaixada da Itália no Rio de Janeiro, a medalha da Ordem do Mérito da República Italiana. Em 1982 foi à Alemanha, como vencedor do Prêmio Goethe, do Goethe Institut do Rio de Janeiro, com o romance “Sempreviva”. Em setembro de 1985 recebeu, pelo conjunto de suas obras, o Prêmio Brasília de Literatura, da Fundação Cultural do Distrito Federal. Em outubro de 1985 recebeu, na Embaixada da França em Brasília, a Medalha das Artes e das Letras, das mãos do Ministro da Cultura Jack Lang; em maio de 1986, o prêmio Golfinho de Ouro, de Literatura, outorgado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro; em 1989, o troféu Juca Pato, da União Brasileira dos Escritores, por ter sido eleito “Intelectual do Ano”.

Levada ao cinema em 1989 por Ruy Guerra, a narrativa de “Quarup” transcorre entre o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, e o golpe militar de 1964. Nela, nos deparamos com Nando, um jovem padre com conflitos existenciais que busca explicações para a vida em uma viagem rumo ao Xingu para trabalhar com tribos indígenas. Por lá, além de se deparar com a natureza, também tem contato com diversos prazeres da vida, muitos deles coibidos pela igreja. Mais adiante, após a ditadura ser instaurada no país, Nando é preso por trabalhar com a alfabetização de adultos, atividade vista como subversiva pelos militares. Dos novos conflitos que isso lhe traz, ao cabo, enfim, resolve pegar em armas para lutar contra a situação que o país se encontrava.

O escritor foi um dos detidos no episódio que ficou conhecido com os “Oito do Glória”, quando uma manifestação foi armada em frente ao Hotel Glória, no Rio de Janeiro, para denunciar à OEA, que realizaria ali uma conferência em novembro de 1965, o estado ditatorial que o Brasil se encontrava.

Outra detenção aconteceu em 1978, quando retornou de uma viagem a Cuba com sua família. Passou mais de 12 horas na Polícia Federal e no Departamento de Polícia Política e Social “prestando satisfações”. A principal suspeita era que Callado estivesse trazendo “material suspeito” da ilha. “Basicamente o que eles queriam saber era: o que nós fomos fazer em Cuba? O que nós vimos? Com quem nos encontramos? Respondi que fui convidado para um concurso literário, não vimos nada demais e não mantivemos contato com nenhum marginal”, disse o escritor a jornalistas depois de ser liberado.

Entre suas principais obras, podem ser citados: Esqueleto na lagoa Verde, reportagem (1953); A assunção de Salviano, romance (1954); A cidade assassinada, teatro (1954); Frankel, teatro (1955); A madona de cedro, romance (1957); Retrato de Portinari, biografia (1957); Pedro Mico, teatro (1957); Colar de coral, teatro (1957); Os industriais da seca, reportagem (1960); O tesouro de Chica da Silva, teatro (1962); Forró no engenho cananéia, teatro (1964); Tempo de Arraes, reportagem (1965); Quarup, romance (1967); Vietnã do Norte, reportagem (1969); Bar Don Juan, romance (1971); Reflexos do baile, romance (1976); Sempreviva, romance (1981); A expedição Montaigne, romance (1982); A revolta da cachaça, teatro, reunião de 4 peças (1983); Entre o deus e a vasilha, reportagem (1985); Concerto carioca, romance (1985); Memórias de Aldenham House, romance (1989); O homem cordial e outras histórias, contos (1993).

Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 17 de março de 1994, Cadeira n. 8, na sucessão de Austregésilo de Athayde, foi recebido em 12 de julho de 1994 pelo acadêmico Antonio Houaiss. Além disso, foi membro da The Corpus Association, do Corpus Christi College, Cambridge (Inglaterra). Callado veio a falecer na cidade do Rio de Janeiro, aos 80 anos, no dia 28 de janeiro de 1997.

"Callado mexeu com o fogo e soltou os cães contra a ditadura. Quem não viveu aquela época entende pouco o impacto que 'Quarup' provocou. Publicado em plena ditadura, escrito na linguagem rigorosa de Callado, um jornalista que tinha informação e estilo, um romancista que era exigente, Callado soltou os cães, esbravejou. Falar de ditadura, repressão, tortura, assassinatos, clandestinidade, luta armada, era mexer com fogo. Podia ser preso, morto, torturado, desaparecer. O escritor desmascarou todo o sistema, juntou épocas, Getúlio, Lacerda, militares, tudo e todos, era tudo farinha do mesmo saco. A qualquer momento sua porta era arrombada e a morte entrava. Prendia-se pelo menor motivo. Sabia-se destas coisas principalmente os da mídia, mas não podiam falar". Ignácio de Loyola Brandão sobre Quarup.

 

Frases de Antonio Callado


Quando Deus nos encaminha àquilo que temos capacidade de amar com maior verdade, está nos encaminhando a ele próprio.”;

Se vais entrar dentro de ti arma-te até aos dentes.”;

Ah, o bálsamo da desgraça alheia pousando fresco sobre as nossas feridas...”;

Defesa a gente só usa contra amigos e mulher que a gente ama. Só a opinião deles é que pode alegrar ou mortificar, Manuel. A gente só entra franco e de peito aberto nos inimigos.”;

Quem opta pelo regime autoritário não tem fé nem apreço pela criação artística.”;

Faltas expiadas valem mais do que virtudes não praticadas.”.

 


(Fontes: Academia Brasileira de Letras, Cultura Niterói, Net Saber biografias, Wikipedia, PENSADOR)

Oswald de Andrade (1890-1954)

sábado, 12 de novembro de 2022

 

Faça download de Poesias Reunidas de Oswald de Andrade (1890-1954), escritor modernista brasileiro no link DOC PLAYER abaixo:


https://docplayer.com.br/7090688-Oswald-de-andrade-obras-completas-7-poesias-reunidas-civilizacao-brasileira.html


Mata Atlântica

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

 

Ainda a fome!

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

 


(Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)