Synchronicity II - The Police

quarta-feira, 31 de maio de 2023

 As melhores músicas do rock 


The Police

Album: Synchronicity (1983)

Música: Synchronicity II







The Police foi uma banda inglesa de rock, formada pelo baixista e vocalista Sting, o guitarrista Andy Summers e o baterista Stewart Copeland na cidade de Londres em 1976-1977. A banda, que teve influências do reggaepunk e do jazz, é considerada uma das melhores bandas da história do rock com uma enorme influência no rock da década de 1980 e gravou grandes sucessos, como "Roxanne", "Every Breath You Take", "Message In A Bottle", "Every Little Thing She Does Is Magic" e "So Lonely".

The Police já vendeu mais de 75 milhões de álbuns, fazendo deles um dos artistas mais vendidos de todos os tempos. A banda ganhou vários prêmios, incluindo seis Grammy Awards, dois Brit Awards e um MTV Video Music Award. Em 2003, foram introduzidos no “Rock and Roll Hall of Fame”. Quatro de seus cinco álbuns de estúdio entraram na lista dos "500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos" da revista Rolling Stone. Eles também foram incluídos nas listas de cem melhores artistas de todos os tempos da Rolling Stone e VH1.

 

(Fonte do texto: Wikipedia) 

Marcelo Grassmann (1925-2013)

terça-feira, 30 de maio de 2023

 

Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:

Leituras diárias

segunda-feira, 29 de maio de 2023

 



“Em face dessa contradição fundamental, Machado de Assis se obstina e desespera de dar qualquer explicação. Nada poderá mais iludir essa sua ciência amarga, porque nada poderá conciliar a condição absurda do homem. O animal não sabe que morre, e o homem é o único que tem esse privilégio triste. A condição do homem parece-lhe assim o resultado de uma maquinação cruel, como se ele fosse o joguete de forças superiores e incompreensíveis. Em relação a essas forças, o homem fica na mesma relação de dependência e ignorância que a borboleta preta de um dos capítulos do livro, debatendo-se nas mãos da pessoa que a aprisiona sem conhecer as suas intenções. Somos impotentes para alcançar a explicação de tudo isso, e mais, parece que a razão não é só insuficiente, mas é incompatível com a realidade, na qual só existe absurdo e contradição. Definido como um racionalista, Machado entretanto prova os limites e a inanidade da razão em face dos problemas últimos. A sandice, dirá ele continuando as suas alegorias, é que investiga essas coisas, ‘o mistério da vida e da morte’.” (Barreto Filho, pág. 116)

 

Barreto Filho, Introdução a Machado de Assis & outros ensaios

Paulo Mendes Campos (1922-1991)

domingo, 28 de maio de 2023

 

Paulo Mendes Campos nasceu em Belo Horizonte, aos 28 de fevereiro de 1922 e faleceu na cidade do Rio de janeiro em 1 de julho de 1991. Filho do médico e escritor Mário Mendes Campos e de Maria José Lima, foi escritor, poeta e jornalista brasileiro.

Mendes Campos, que era o terceiro de oito irmãos, aprende com a mãe o gosto pela literatura. Tendo sido reprovado nos primeiros anos de estudo, foi então internado no Colégio Dom Bosco, na cidade de Cachoeira do Campo, onde surgiu o interesse pelas letras (1933). Paulo Mendes Campos concluiu o curso secundário em 1939 na cidade de São João del-Rei, ingressando, sucessivamente, nos cursos de odontologia, veterinária e direito, sem concluir nenhum deles.

Em 1940 retorna a Belo Horizonte, e começa a participar da vida literária, como um dos integrantes da “geração mineira”, da qual também participavam Fernando SabinoOtto Lara ResendeHélio PellegrinoJoão Etienne Filho e Murilo Rubião. Começa a publicar seus textos no suplemento literário da “Folha de Minas”; jornal que chegou a dirigir durante algum tempo. No entanto, seu sonho de ser aviador também não se concretizou. Diploma mesmo, ele gostava de brincar, só teve o de datilógrafo.

Em 1945, vai para o Rio de Janeiro a fim de conhecer o poeta Pablo Neruda. Permanece no Rio, onde já estava morando o amigo mineiro Fernando Sabino e para onde depois também se mudaram Otto Lara Resende e Hélio Pellegrino. Colaborou nos principais jornais cariocas; mais assiduamente em “O Jornal”, “Correio da Manhã” – do qual foi redator durante dois anos e meio – e “Diário Carioca”, no qual assinava uma coluna diária intitulada "Primeiro Plano". Também atou durante muitos anos, como um dos três cronistas efetivos da revista “Manchete”, tendo também ocupado o cargo de diretor de Obras Raras da Biblioteca Nacional.

Em 1947, é admitido como fiscal de obras e chega a redator, no extinto Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado – Ipase. Em 1951, casa-se com Joan Abercrombie, de origem inglesa, e lança seu primeiro livro, “A palavra escrita”.

Paulo Mendes Campos também atuou como tradutor de prosa e poesia, tendo traduzidos autores como Júlio VerneOscar WildeJohn RuskinJane AustenShakespeareWilliam Butler YeatsC. S. LewisCharles DickensGustave FlaubertGuy de MaupassantH. G. WellsPablo NerudaRosalía de CastroVerlaineT. S. EliotEmily DickinsonJames Joyce, E. M. Cummings, William BlakeUmberto SabaJorge Luis Borges, entre outros.

Dentre as principais obras de Paulo Mendes Campos, encontram-se:

Poesias: A Palavra Escrita, 1951; Forma e Expressão do Soneto, antologia, 1952; Infância; O Domingo azul do mar, 1958; Testamento do Brasil e Domingo azul do mar, 1966; Transumanas, 1977; Poemas, 1979; Diário da tarde (poesia e prosa), 1981; Trinca de copas (poesia e prosa), 1984.

Crônicas: O Cego de Ipanema, 1960; Homenzinho na ventania, 1962; O Colunista do morro, 1965; Antologia brasileira de humorismo, 1965; Hora do recreio, 1967; O Anjo Bêbado, 1969; Rir é o único jeito: supermercado,1976 (reedição de Hora do Recreio); Os bares morrem numa quarta-feira,1980; O Amor acaba - Crônicas líricas e existenciais,1999: Brasil brasileiro — Crônicas do país, das cidades e do povo, 2000; Alhos e bugalhos, 2000; Cisne de feltro — Crônicas, 2000; Murais de Vinícius e outros perfis, 2000; O gol é necessário — Crônicas esportivas, 2000; Artigo indefinido, 2000; De um caderno cinzento — Apanhadas no chão, 2000; Balé do pato e outras crônicas, 2003; Quatro histórias de ladrão, 2005; Infanto-juvenil A arte de ser neta,1985.

 

Frases de Paulo Mendes Campos:

Não faço nada pelo bem de ninguém e, decerto, faço mal a algumas pessoas.”;

" 'Quem sou eu no mundo?’ Essa indagação perplexa é o lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.”;

Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível.
Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano
.”;

O tempo é audível; também se pode ouvir a eternidade.”;

O brasileiro detesta andar. Só anda a pé por prescrição médica.”;

Na praça pública das letras, não ciceroneio visitantes aos palácios e catedrais – vejo-me apenas como um artesão de mamulengos.”.


(Fontes consultadas: Wikipedia; site IMS; Portal da Crônica Brasileira; site Citações; Site Pensador)

Economia à moda antiga

sábado, 27 de maio de 2023


 "Uma das grandes questões colocadas por Freud, e que tem desafiado quase todos os filósofos da ética e da política, é a seguinte: A conciliação de interesses individuais e coletivos é possível por alguma via civilizatória específica ou esse é um conflito insolúvel?"   -   Nina Saroldi   -   O mal-estar na civilização   -   As obrigações do desejo na era da globalização     

 

O funcionamento da economia mundial reflete a ignorância, ou pelo menos uma desconsideração, com alguns princípios da natureza que a ciência identificou ao longo dos últimos cem anos. A pesquisa descobriu que não existem ações isoladas e que toda atividade humana exerce influência no ambiente local e global. Sabemos que os recursos naturais não são inesgotáveis e que a espécie humana tem um grande impacto sobre o planeta Terra. Somos hoje mais de oito bilhões de pessoas que, bem ou mal, se alimentam, geram resíduos, utilizam água e exercem diversas atividades, que modificam o ambiente natural da região onde atuam e de toda a Terra.

Tomemos como exemplo a atividade agrícola. Sabemos que a agricultura é o setor da economia mundial que mais consome água; cerca de 60% das reservas disponíveis. As constantes cargas de defensivos agrícolas (agrotóxicos) jogados sobre cada colheita acabam penetrando no solo e matando grande parte dos microrganismos que mantêm a terra saudável e produtiva, como era originalmente. O arado, revirando o solo, expõe a terra às intempéries, fazendo com que as substâncias nutritivas contidas na terra sejam arrastadas pela chuva e pelo vento. O passo seguinte então é tentar devolver à terra sua fertilidade, através da aplicação de fertilizantes – produtos químicos derivados do petróleo – à base de nitrogênio, fósforo e potássio. Todavia, parte dos produtos aplicados não penetra no solo, que perdeu sua permeabilidade, sendo arrastados pelas fortes chuvas para os rios, poluindo-os. Desta maneira, trata-se apenas de uma questão de tempo, para que os solos se tornem cada vez mais pobres e – círculo vicioso – necessitando aplicações crescentes de defensivos agrícolas e de fertilizantes. Como termina este processo?

Outras atividades econômicas funcionam da mesma maneira, sem considerar suas consequências sobre o restante da natureza. Preocupamo-nos apenas com o benefício que queremos obter, sem atentar para a maneira como influímos sobre o todo circundante. Exemplo extremo desta situação é a atuação da indústria pesqueira em todo o mundo. Depois de um aumento da frota de barcos e da utilização de métodos eletrônicos cada vez mais sofisticados para localizar os cardumes, a produtividade da pesca aumentou tanto que diversas espécies de peixes já não conseguiam mais se reproduzir na velocidade e quantidade em que vinham sendo pescados. O resultado é que nos últimos dez anos a produtividade deste setor vem caindo, causando desemprego e crise econômica em regiões de pesca, além de quase extinguir certas espécies de peixes. Como será no futuro?

A maneira como vimos explorando a floresta amazônica é outro exemplo desta forma míope de exercer uma atividade econômica predatória. Extensas áreas de floresta, incluindo plantas e animais desconhecidos da ciência, são derrubadas e transformadas em carvão e cinza, para dar lugar à cultura de soja ou à criação de gado. Estas atividades acabarão por desgastar completamente o solo, que é fértil por causa da camada orgânica, gerada pela cobertura florestal de que dispunha. Guardadas as proporções, é o mesmo que dinamitar o morro do Pão de Açúcar, para calçar as ruas do Rio de Janeiro com paralelepípedos.

Nossa economia ainda atua como se os recursos naturais fossem inexauríveis e como se a sistemática destruição do meio ambiente, que vimos empreendendo para manter o sistema em funcionamento, não tivesse qualquer consequência no futuro. O nosso modo de exploração dos recursos naturais, baseado em uma estrutura econômica que privatiza os benefícios e socializa os prejuízos, pode nos levar ao caos econômico e social.


(Imagens: fotografias de Carl Mydans)


(Versão alterada de texto publicado originalmente no livro "Como está a questão ambiental"?, de Ricardo E. Rose)

URGENTE! Marco temporal, não!

sexta-feira, 26 de maio de 2023


(Fonte: Portal Catarinas)


Saiba o que é o Marco Temporal e de sua importância para o futuro dos povos indígenas no Brasil! Veja no link abaixo de Politize!:


Opções?

quinta-feira, 25 de maio de 2023


 (Fonte: Blog Café com Sociologia)

Here comes the flood - Peter Gabriel

quarta-feira, 24 de maio de 2023

 As melhores músicas do rock


Peter Gabriel

Álbum: Peter Gabriel I

Música: Here comes the flood




https://www.youtube.com/watch?v=3C23LikPhWs


Peter Brian Gabriel (Chobham13 de fevereiro de 1950) é um músico inglês, um dos maiores representantes da World Music desde o final dos anos 70.

Começou como vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis. Posteriormente, lançou-se numa bem-sucedida carreira solo. Peter também é um notório ativista dos direitos humanos.



(Fonte do texto: Wikipedia)

Djanira da Mota e Silva (1914-1979)

terça-feira, 23 de maio de 2023

 


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:

Leituras diárias

segunda-feira, 22 de maio de 2023

 


“No passado, alguns autores clássicos refletiram sobre os graus de liberdade da ação individual. Em O Príncipe, Nicolau Maquiavel conclui que a fortuna arbitra metade das ações humanas, deixando a outra metade para o livre-arbítrio. Assim, a circunstância, aquilo que não pode ser governado pelo homem, proporciona a chave para o êxito da ação política, desde que o indivíduo saiba agir dentro dos espaços abertos em uma dada situação concreta. Tempos depois, Karl Marx inicia sua magistral análise sobre os acontecimentos que levaram ao golpe de Luís Bonaparte afirmando que ‘os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado’. Nos dois casos, é possível observar o peso das estruturas e das contingências históricas sobre a capacidade de ação dos indivíduos.” (Nery, pág. 44)

 

Tiago Nery, A política externa brasileira e a UNASUL: geopolítica e expansão do capitalismo brasileiro na América do Sul

Francisco de Assis Barbosa (1914-1991)

domingo, 21 de maio de 2023

 

Francisco de Assis Barbosa nasceu em Guaratinguetá, SP a 21 de janeiro de 1914 e faleceu no Rio de Janeiro em 8 de dezembro de 1991. Foi jornalista, biógrafo, ensaísta, historiador e imortal da Academia Brasileira de Letras. Filho de Benedito Lourenço Leme Barbosa e Adelaide Limongi Barbosa, iniciou seus estudos em Guaratinguetá e completou o secundário em Lorena, SP. No ano de 1931 ingressou na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Assis Barbosa iniciou sua atividade de jornalista ainda estudante. Junto com os colegas Donatelo Grieco e Fernando de Castro lançou o jornal “Polêmica”, passando depois a redator-chefe da revista “A época”, órgão oficial do corpo discente da Faculdade. Também ocupou postos de destaque na redação dos seguintes jornais e revistas: “A Noite” (1934) e “O Imparcial” (1935); “A Noite”, “A Noite Ilustrada”, ”Vamos Ler”, “Carioca”, “Diretrizes” (1936 a 1942); e também foi colaborador da “Revista do Globo”, redator do “Correio da Manhã” (1944), do “Diário Carioca”, “Folha da Manhã” (de São Paulo) e “Última Hora” (1951 a 1956). Também atuou como editor dos “Cadernos do Jornal do Brasil comemorativos do IV Centenário da Fundação da Cidade do Rio de Janeiro” (1965).

Junto com suas atividades jornalísticas Assis Barbosa ocupou cargos administrativos e de assessoria editorial: foi técnico de educação, servindo na seção de publicações do Instituto Nacional do Livro sob a chefia de Sérgio Buarque de Hollanda; secretário-executivo na elaboração do “Manual Bibliográfico de Estudos Brasileiros”, dirigido pelo professor americano William Berrien (1943); assessor de W. M. Jackson Editores (1950); redator dos “Anais e Documentos Parlamentares” (1956); redator da “Encyclopaedia Britannica”; coordenador da seção de História do Brasil da Enciclopédia Barsa (1961 a 1965); e coeditor da Enciclopédia Mirador Internacional (1971) e diretor da “Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro” a partir de 1966.

Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Escritores (ABDE), presidida por Manuel Bandeira e teve destacada atuação ao organizar, com Aníbal Machado, o 1º Congresso Brasileiro de Escritores, realizado em São Paulo (1945); encontro que teve repercussão nacional e no qual foi eleito secretário-geral, sendo Aníbal Machado o presidente.

Atuou como assessor de documentação da Presidência da República no Governo Juscelino Kubitschek e Procurador de 1a Categoria do Estado da Guanabara (1960 a 1965). Foi vice-presidente da Fundação Padre Anchieta, a TV Cultura de São Paulo (1975), quando também foi contratado para elaborar o plano de remodelação do sistema arquivístico do Estado de São Paulo. No ensino superior, foi assistente da direção da Faculdade Nacional de Filosofia, quando então era diretor da instituição San Tiago Dantas (1944). Em 1968 ocupou o cargo de professor visitante da Universidade de Wisconsin, ministrando curso de História das Ideias Políticas no Brasil.

Em 1977 passou a integrar o corpo de diretores da Fundação Casa de Rui Barbosa, chefiando o Centro de Estudos Históricos. Como participante de entidade e órgãos culturais, foi nomeado em 1975 para o Conselho Federal de Cultura, passando a integrar a Câmara de Letras. Eleito presidente da Comissão de Literatura de São Paulo em 1976 e foi membro do CONDEPHAT (São Paulo) e representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Entre os vários livros desse escritor voltado aos assuntos e problemas brasileiros, destaca-se a biografia Juscelino Kubitschek, uma revisão na política brasileira e diversos prefácios às obras de vários autores que constituem verdadeiros ensaios.

Sétimo ocupante da Cadeira 13, eleito em 19 de novembro de 1970, na sucessão de Augusto Meyer e recebido em 13 de maio de 1971 pelo Acadêmico Marques Rebelo. Recebeu os Acadêmicos Carlos Chagas Filho e Orígenes Lessa.

As principais obras de Francisco de Assis Barbosa, incluem: Brasileiro tipo 7, ensaio (1934); Os homens não falam demais, reportagem, em colaboração com Joel Silveira (1942); A vida de Lima Barreto, biografia (1952); Retratos de família, ensaios (1954); Machado de Assis em miniatura, biografia (1957); Encontro com Roquette-Pinto, ensaio (1957); Achados do vento, ensaio (1958); Lima Barreto, introdução e antologia (1960); Juscelino Kubitschek Uma revisão na política brasileira, biografia (1962); Nominata carioca, história (1965); História do povo brasileiro (fase nacional), em colaboração com Afonso Arinos de Melo Franco e Antonio Houaiss (1968).


Frases de Francisco Assis Barbosa

A empresa dos portugueses nos trópicos era algo superior às suas forças. No primeiro século da descoberta, frei Vicente do Salvador reclamava, talvez impacientemente, contra a negligência dos portugueses, que, ‘sendo grandes conquistadores de terras, não se aproveitam delas, mas contentam-se de as andar arranhando ao longo do mar como caranguejos’. Os povoadores insistiam em permanecer no litoral, estabelecendo-se sistematicamente nas praias e daí não arredando pé, dirá um historiador paulista do nosso século, realçando a ação dos jesuítas, com Nóbrega à frente, preocupados em ‘descobrir a terra’, varar as serras, furar os sertões.”;

Efetivamente, como pouca gente letrada no Brasil hoje ignora, o romance de Lima Barreto é uma sátira ao Correio da Manhã, escolhido dentre os demais por ser o de maior sucesso, o mais representativo, o mais típico, o mais retratável dos órgãos da imprensa da época.”;

Em São Paulo, os grupos socialistas chegaram a manter jornais de apreciável circulação, publicados em língua italiana, como Avanti e La Battaglia. Foi de lá que partiu o primeiro grito de solidariedade aos revolucionários russos de 1904, como um manifesto ‘às sociedades, aos círculos e a todos os homens de coração”, assinado quase somente por imigrantes europeus. Gente como Alexandre Czerkiewicz, Antônio Piccarolo, Oreste Ristori, Neno Vasco, nomes que depois se tornariam familiares aos que se dedicavam ao movimento operário.”;

Ele, que se incluía na parte proscrita da população, fazia questão de aparecer sujo e malvestido na Rua do Ouvidor. E ali ficava, com o seu ‘esbodegado vestuário’, que constituía, afinal, a sua elegância e a sua pose, num apuro masoquista, a comparar os seus andrajos com as roupas da última moda. ‘Isto acontece principalmente’, confessa o romancista, ‘nos dias em que estou sujo e barbado.”;

No Rio, tudo continuava na mesma. Os grandes nomes da revolução estética ainda não se haviam revelado. Por esse tempo, seria interessante lembrar, o mestre da música moderna no Brasil, Villa - Lobos, era um desconhecido violoncelista de cabaret e o grande Manuel Bandeira, que ensaiara os seus primeiros versos livres com o Carnaval, publicado em 1919, viviam completamente arredio à agitação da vida literária.”.

 

(Fontes consultadas: Wikipedia; Academia Brasileira de Letras; livro “A vida de Lima Barreto”)

Jessé Souza (1960 - )

sábado, 20 de maio de 2023

 

LEIA O TEXTO A ralé brasileira DO SOCIÓLOGO E PROFESSOR JESSÉ SOUZA, UM DOS MELHORES INTÉRPRETES DO BRASIL ATUAL.

FAÇA DOWNLOAD DO TEXTO NO SITE redelivre.org.br NO LINK ABAIXO:

https://flacso.redelivre.org.br/files/2014/10/1143.pdf


Ainda a Petrobrás

sexta-feira, 19 de maio de 2023

 


(Fonte: Marcio Baraldi e LEG UEFS)

Globalização

quinta-feira, 18 de maio de 2023

 

(Fonte Millôr Fernandes e Blog César e Thais Geografia)

Vênus - Bixo da Seda

quarta-feira, 17 de maio de 2023

 As melhores músicas do rock 


Bixo da Seda

Álbum: Estação Elétrica (1976)

Música: Vênus




https://www.youtube.com/watch?v=k6x6V9fusDk


Bixo da Seda - inicialmente conhecida como Liverpool e, depois, Liverpool Sound - foi uma banda de rock formada em Porto Alegre. Criada em 1967, a banda alcançaria reconhecimento por sua participação em festivais de música nos anos seguintes, conseguindo, eventualmente, um contrato de gravação que a faria mudar-se para o Rio de Janeiro. Após gravar um álbum de estúdio - Por Favor, Sucesso - e alguns compactos, conseguindo sucesso moderado, a banda se desfez em 1972. Após pouco mais de um ano, os integrantes começaram ensaios para uma volta que acabou levando-os a se mudar para a capital fluminense mais uma vez. Gravam outro disco de estúdio - Bixo da Seda - e passam a fazer shows pelo país, atraindo sucesso razoável. Em 1980, por dificuldades financeiras, resolvem encerrar a banda. A partir do final dos anos 1990, a banda retorna diversas vezes aos palcos para shows. Hoje, a banda adquiriu status cult e continua apresentando-se esporadicamente pelo país.


(Fonte do texto: Wikipedia)

Nelson Leirner (1932-2020)

terça-feira, 16 de maio de 2023


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link ESCRITÓRIO DE ARTE abaixo:

https://www.escritoriodearte.com/artista/nelson-leirner

Demarcação das terras indígenas!

 


(Fonte: CTB)

Leituras diárias

segunda-feira, 15 de maio de 2023

 



“Finalmente podemos ter uma visão do que permitiu aos Neandertais sobreviver! Se atravessaram eras glaciais e sobreviveram a cataclismos climáticos foi porque sua cultura e as restrições exteriores os levam a adotar uma estratégia de mobilidade logística assim que as condições o permitirem, por exemplo, na boa estação. Essas migrações aos saltos favoreciam os encontros com outros clãs. Decerto, não devemos imaginar esses encontros como hostis, mas sim como festas de trocas... culturais e genéticas. No resto do tempo, quando as condições eram ruins, os Neandertais se fechavam sobre si mesmos, mantinham suas práticas, reproduziam-se no interior do clã e exploravam o território numa escala mais reduzida, residindo em cavernas mais do que ao ar livre. Se as culturas Neandertais conseguiram se manter a longo prazo, foi provavelmente por serem extremamente tradicionalistas, isto é, rígidas (a inovação era proscrita; procedia-se sempre do mesmo jeito) e hiperespecializadas (cada um se limitava a seu papel) como as dos inuítes. Os Neandertais não deveriam ter sobrevivido, mas, graças a essas particularidades, sobreviveram.” (Condemi & Savatier, págs. 134 e 135)

 

Silvana Condemi e François Savatier, Neandertal, nosso irmão – Uma breve história do homem

Antonio Carlos Villaça (1928-2005)

domingo, 14 de maio de 2023

 

Antonio Carlos Rocha Villaça nasceu no Rio de Janeiro em 31 de agosto de 1928, filho de Joaquim Ortigão Villaça e Dora Rocha Villaça e faleceu na mesma cidade em 29 de maio de 2005. Escritor, jornalista, conferencista e tradutor, Villaça é um dos mais importantes memorialistas da literatura brasileira.

Cursou o curso primário e ginasial no Colégio Tijuca Uruguai e no clássico no Instituto Lafayette (1937-1946). Cursou dois anos de Direito (1947-1948) na PUC, ainda na Rua São Clemente. Aos dezesseis anos, em abril de 1945, estreou como autor publicando o ensaio Perfil de um Estadista da República, sobre o Barão do Rio Branco, que lhe valeu a Medalha Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores (1946).

Em 1949, Villaça volta-se à vida monástica, ingressando no mosteiro de São Bento. Lá toma contato com a filosofia e a literatura religiosa, lendo livros e mais livros de espiritualidade beneditina, patrística e de história do monaquismo.  Em 1950 transfere-se para o Convento dos Dominicanos, em São Paulo, onde viveu um ano. Em seguida volta para o Rio de Janeiro, onde cursa Filosofia no Seminário São José.

Em 1954 começa sua carreira de jornalista, colaborando em vários órgãos da imprensa, entre os quais o “Diário de Notícias”, “Correio da Manhã”, “Tribuna da Imprensa”, “O Jornal” e “Jornal do Brasil”. Neste último, manteve uma coluna diária sobre assuntos religiosos de 1958 a 1961. Como conferencista, Villaça viajou por todo o país e visitou também os Estados Unidos e o Canadá. Sobre esta fase de sua vida, escreve: "Eu estava muito leve, muito moço, andava muito por aquilo tudo. Queria conhecer, queria ver gente, queria ler, queria ir a cinema, ir a teatro, estava muito disponível, muito livre." Visitou o filósofo católico Jacques Maritain em Princeton e o escritor e monge trapista Thomas Merton, na abadia Trapista de Gethsemani. Em 1966 foi para a Europa onde viveu um ano, sobretudo em Paris. Retorna ao Rio de Janeiro em 1967, onde foi morar no Hotel Bela Vista, em Santa Teresa. "Fui para uns dias apenas. Acabei passando dezessete anos e meses. Sempre no mesmo quarto, terceiro andar”, declara em uma entrevista.

A partir dos anos 1970 começa a publicar as obras que o tornaram famoso como escritor de estilo característico, voltado à literatura memorialística e aos ensaios, muito bem recebido pela crítica. O Nariz do Morto (1970 – Prêmio Jabuti de Literatura), O Anel (1972), O Livro de Antônio (1974) e Monsenhor (1975

Em 1972 volta à Europa para entrevistar Jacques Maritain para o “Jornal do Brasil”. Como ensaísta, lançou em 1974 a História da Questão Religiosa e em 1975 O Pensamento Católico do Brasil. Seus estudos críticos foram publicados nos livros Encontros (1974), Literatura e Vida (1976), Tema e Voltas (1976) e Místicos, filósofos e poetas (1976). Mesmo não tendo permanecido no sacerdócio, Villaça tornou-se um importante representante do pensamento católico brasileiro, com grande atuação no Centro Dom Vital, que era dirigido pelo escritor e pensador católico Alceu Amoroso Lima.

Bastante articulado no meio literário brasileiro, Villaça foi membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro de 1975 a 1983. Em 13 de maio de 1976 tomou posse no PEN Clube do Brasil, sucedendo o poeta e escritor Murilo Mendes, onde em 1979 se tornaria vice-presidente. A partir de junho de 1984 passou a morar num quarto na sede do clube, na Praia do Flamengo, que em seu livro Degustação denominou "o mirante do Flamengo", por causa da vista, e onde permaneceria até pouco antes de falecer. 

Em 1981 recebeu o prêmio Estácio de Sá e no ano seguinte visita Portugal a convite de instituições portuguesas, tornando-se membro da Academia Brasileira de Arte. Em 1983 recebeu a Ordem das Palmas Acadêmicas da França. Em 21 de novembro de 1984 tomou posse como membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e em 1989 proferiu a conferência inaugural da Academia Brasileira de Filosofia, da qual foi membro fundador e secretário-geral. Em 2003 recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra.

Sobre a missão do escritor, escreveu Villaça em carta a Edmílson Caminha: "Ser escritor é antes e acima de tudo uma posição diante da vida. Independentemente do ato de escrever. Uma opção. Uma escolha. Um estilo. Ser artista é não aliar-se nunca às forças poderosas deste mundo, é ser livre. É dizer não, non possumus, às forças do dinheiro, do poder, da mediocridade."

Antonio Carlos Villaça é autor das seguintes obras: Perfil de um Estadista da República (Ensaio biográfico sobre o Barão do Rio Branco) (1945); Junqueira Freire (1962); O Nariz do Morto (1970); O Anel (1972); Encontros (1974); História da Questão Religiosa (1974); O Livro de Antonio (1974); Monsenhor (1975); O Pensamento Católico no Brasil (1975); Tema e Voltas (1975); Literatura e Vida (1976); Místicos, Filósofos e Poetas (1976); Rui, sua casa e seus livros, o ninho da Águia (1981); O Senador Cândido Mendes (1981); O Desafio da Liberdade : a vida de Alceu Amoroso Lima (1983); Manuel Bandeira: prosa (1983); A Descoberta do Morro (1983); Alceu Amoroso Lima (1984); Introdução a Debret (1989); Introdução a Rugendas (1984); O Duelo com o Ser (ensaio-entrevista de André Pestana) (1992); Os seios de Jandira (com André Pestana) (1993); Estudos para cada um dos romances de José Lins do Rego (1994); Degustação: Memórias (1994); Os Saltimbancos da Porciúncula (1996); Diário de Faxinal do Céu (1998); José Olympio: O Descobridor de Escritores (2001); O Livro dos Fragmentos (2005, póstumo).

Antonio Carlos Villaça faleceu em 29 de maio de 2005 na Casa São Luís no Caju. “Viveu modestamente e modestamente se foi. Enfrentou com paciência monástica privações e necessidades. Mas foi riquíssimo em amigos. Fez amizade com praticamente toda a literatura brasileira do século XX”, escreveu o tradutor e professor Gabriel Perissé

 

Frases de Antonio Carlos Villaça

Ainda tenho certa voluptuosidade em face da vida. E em face da morte. Agora, continuo a amar a vida. Léon Bloy, que parecia um grande angustiado, dizia que tudo que acontece é adorável e tinha uma grande curiosidade diante da morte. A morte é sedutora.”;

Maritain disse que o mundo precisava mais de metafísica do que de carvão. Podemos dizer hoje que o mundo precisa mais de poesia do que de petróleo. A poesia é de fato a emoção reelaborada na tranquilidade. É, assim, a síntese da emoção e da paz.”;

Mestre Graça não teve o que merecia da vida. Sendo um escritor de primeira ordem, um clássico da sua língua, um mestre da arte de escrever, ocupou sempre posições inferiores a seus dons de estilista e criador. Os homens de seu tempo não lhe deram a situação social que o grande homem realmente merecia.”;

“(...) Em suma, o que Machado de Assis estranhou nos cristãos do seu tempo é o que os homens lúcidos estranham sempre nos cristãos de todos os tempos: que sejam tão pouco o que pretendem ser.”;

Quando eu chegar ao Céu, de manhã, de tarde ou de noite, não sei, pedirei para ir à biblioteca de Deus, onde curiosamente bisbilhotarei – com respeito – algumas obras.”;

A grande arte exige amor e ódio.”.



(Fontes: Wikipedia; Site Citações e Frases Famosas; Site itaucultural; Site Tiro de Letra; Blog Sopa no mel; livro “Encontros” e “Os saltimbancos da Porciúncula”; site KDFrases)