2023 / 2024

domingo, 31 de dezembro de 2023

 

Jano, deus romano das mudanças e transições. O olhar para o passado e para o futuro.

AINDA OS JUROS ALTOS

sábado, 30 de dezembro de 2023


(Fonte: Vermelho)

Juros altos travam os investimentos produtivos; novos negócios, ampliações de empresas, etc. Com isso, não são criados mais e melhores empregos. O capital, ao invés de ser investido na produção e no comércio, é aplicado na especulação financeira; a "economia fictícia".

Juros altos só beneficiam especuladores e rentistas e pouco contribuem para o crescimento da economia real.

Os juros precisam baixar, para que a economia possa decolar!

Alan Watts: "E se o dinheiro não existisse?"

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Veja o vídeo (legendado) do filósofo e escritor da contracultura estadunidense Alan Watts (1915 - 1973).


Acesse o vídeo no site -dharmalog.com abaixo:

https://www.dharmalog.com/2013/01/17/discurso-legendado-de-alan-watts-sobre-objetivo-do-trabalho-viraliza-na-web-e-se-o-dinheiro-nao-fosse-a-finalidade/

Saiu tudo errado!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023


 (Fonte: iBahia / Angeli)

The light that has lighted the world - George Harisson

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

 As melhores músicas do rock


George Harrison

Álbum: Living in the material world (1973)

Música: The light that has lighted the world




https://www.youtube.com/watch?v=Tcg_19WGPJs&list=PLLlShhoizXgtCE1KhCGXNxjleFeHTURX1&index=3


The Light That Has Lighted the World é uma canção do músico inglês George Harrison lançada em seu álbum de 1973, Living in the Material World. É visto como uma declaração sobre o desconforto de Harrison com a atenção dada a ele como ex-Beatle e apresenta uma contribuição proeminente do pianista inglês Nicky Hopkins, junto com um solo de slide guitar altamente conceituado de Harrison.

 

(Fonte Wikipedia e tradutor Google)


Tunga (1952 - 2016)

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

 

Conheça mais sobre a vida e obra da artista no site ESCRITÓRIO DE ARTE abaixo:

https://www.escritoriodearte.com/artista/tunga

Leituras diárias

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

 



“Quando as grandes secas de 1879-1880, 1889-1890, 1900-1901 flamejavam sobre os sertões adustos, e as cidades do litoral se enchiam em poucas semanas de uma população adventícia de famintos assombrosos, devorados das febres e das bexigas – a preocupação exclusiva dos poderes públicos consistia no libertá-las quando antes das invasões de bárbaros moribundos que infestavam o Brasil. Abarrotavam-se, às carreiras, os vapores, com aqueles fardos agitantes consignados à morte. Mandavam-nos para a Amazônia – vastíssima, despovoada, quase ignota – o que equivalia a expatriá-los dentro da própria pátria. A multidão martirizada, perdidos todos os direitos, rotos os laços de família, que se fracionava no tumulto dos embarques acelerados, partia para aquelas bandas levando uma carta de prego para o desconhecido; e ia, com os seus famintos, os seus febrentos e os seus variolosos, em condições de malignar e corromper as localidades mais salubres do mundo. Mas feita a tarefa expurgatória, não se curava mais dela. Cessava a intervenção governamental. Nunca, até os nossos dias, a acompanhou um só agente oficial ou um médico. Os banidos levavam a missão doloríssima e única de desaparecerem.” (Cunha, pág. 49).

 

Euclides da Cunha, À margem da história

Ernest Renan - A vida de Jesus

domingo, 24 de dezembro de 2023

Leia o clássico A vida de Jesus, do historiador, escritor, filósofo e filólogo francês Ernest Renan (1823 - 1892).

Faça download da publicação no link Internet Archive abaixo:

https://archive.org/details/VidaDeJesus/page/n9/mode/2up

Eric Hobsbawm (1917 - 2012)

sábado, 23 de dezembro de 2023

Leia o livro  A era dos Impérios (1875 - 1914), um dos clássicos da historiografia, do historiador britânico Eric Hobsbawm.



Acesse o texto em pdf no Moodle USP abaixo:

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4018951/mod_resource/content/1/A%20Era%20dos%20Imperios%201875-1914%20-%20Eric%20J.%20Hobsbawm.pdf

Modelo de privatização

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023


 (Humor Ocasional/LOR- 1995)

Por que a privatização NÃO é boa?

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023


(Fonte: Rede Brasil Atual)

Leia artigo da economista Juliane Furno, publicado no site Brasil de Fato:


I know what I like (in your wardrobe)

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

 As melhores músicas do rock


Genesis

Álbum: Selling England by the pound (1974)

Música: I know what I like (in your wardrobe)



https://www.youtube.com/watch?v=xv0dzJ6Nm7o


I Know What I Like (In Your Wardrobe)" foi o primeiro single da banda de rock Genesis. Foi extraído de seu álbum de 1973, Selling England by the Pound. O single foi lançado no Reino Unido em fevereiro de 1974, e se tornou um pequeno sucesso em abril de 1974, quando alcançou a posição 21 no UK Singles Chart.

 

(Fonte Wikipedia e tradução de Google)

Mazeredo (Marli Mazeredo)

terça-feira, 19 de dezembro de 2023



Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link do site SABER CULTURAL abaixo:

https://institutomazeredo.com/

Leituras diárias

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023


 

“As populações deste período vão assimilar aquilo a que chamamos ‘pacote neolítico’, formado por três elementos principais: a agricultura, a produção de cerâmica e a criação de animais. Se antes os arqueólogos tinham muito claro que a agricultura teria sido responsável pelo aumento demográfico e pela acumulação gradativa de complexidade social, hoje esta fórmula não é tida como universal e há vários sítios arqueológicos que contrariam esta perspectiva conservadora. O potencial produtivo dos vegetais é conhecido desde 15 a 20 mil anos atrás, mas não depositar esforços no cultivo, para alguns povos, foi uma questão escolha. Eles só teriam recorrido à agricultura quando os estoques alimentares proporcionados pela caça, pesca e coleta teriam se tornado insuficientes para alimentar o novo contingente.” (Aguiar, pág. 20).

 

Rodrigo Luiz Simas de Aguiar, Arqueologia pré-histórica - volume 1: Arte Rupestre

Cornélio Pires e a música sertaneja

domingo, 17 de dezembro de 2023

Assista ao documentário "Cornélio Pires e sua importância na cultura brasileira". Grande pesquisador do folclore caipira, Cornélio Pires foi o primeiro produtor de discos de música sertaneja* nos anos 1920.


Veja o documentário no canal de Pedro Massa abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=v75sF_BqGtA

* Trata-se da música sertaneja original; com letras críticas e jocosas. Nada a ver com o (assim chamado) sertanejo alienante e mercantilizado atual.


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Vale a pena ver também: "Especial 179 anos de Tietê - Homenagem a CORNÉLIO PIRES" no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=sVE0dDX4-c8

Por falar em privatização...

sábado, 16 de dezembro de 2023

A recente aprovação da privatização da Sabesp e os desastres que ocorreram com a energia (privatizada) da cidade de São Paulo, recolocam a discussão sobre a privatização.

Vale a pena ler ou reler um dos mais importantes textos jornalísticos sobre o assunto, publicado em 1999 pelo jornalista Aloysio Biondi (1936-2000).

O autor levanta a mais importante pergunta que se deve fazer no caso da privatização das empresas públicas: A quem interessa a privatização? Por que grupos econômicos têm tanto interesse em tornar particular uma atividade que serve ao público?

Acesse o texto do livro no link da Fundação Perseu Abramo abaixo:

https://fpabramo.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/sites/5/2017/05/brasil_privatizado_0.pdf 

Dupla personalidade

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023


 (Fonte: Humor Nani)

A frase do dia

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

 

“‘Molestum est’, inquis, ‘mortem ante oculos habere’. Primum ista tam seni ante oculos debet esse quam iuveni.


('É incômodo’, você diz, ‘ter a morte perante os próprios olhos.’ Mas jovens e velhos necessitam igualmente fixar seus olhos sobre ela.)"



Sêneca, Epístolas Morais, 12.6

Voodoo in you - Atomic Rooster

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

As melhores músicas do rock 


Atomic Rooster

Álbum: Nice 'N' Grease (1973)

Música: Voodoo in you




https://www.youtube.com/watch?v=GU3IAm9tXus


Atomic Rooster é uma banda de rock britânica originalmente formada por membros do The Crazy World of Arthur Brown, o organista Vincent Crane e o baterista Carl Palmer. Sua história é definida por dois períodos: início de meados da década de 1970 e início da década de 1980. A banda passou por mudanças radicais de estilo, mas é mais conhecida pelo som de rock pesado e progressivo de seus singles de sucesso, "Tomorrow Night" (UK No. 11) e "Devil's Answer" (UK No. 4), ambos em 1971. Em 2016, o Atomic Rooster se reformou com a permissão da viúva de Crane, com a nova formação apresentando dois membros das várias encarnações da banda nos anos 1970.

 

(Fonte: Wikipedia e tradução Google)

Belmiro Barbosa de Almeida (1858 - 1935)

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

 

Conheça mais sobre a vida e obra da artista no site GUIA DAS ARTES abaixo:

https://www.guiadasartes.com.br/belmiro-barbosa-de-almeida/imagens

Leituras diárias

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

 

“Há mais razões pelas quais a ideologia fascista tem como alvo os sindicatos trabalhistas. A política fascista é mais efetiva sob condições de acentuada desigualdade econômica. Pesquisas mostram que a proliferação dos sindicatos é o melhor antídoto contra o desenvolvimento de tais condições. Como ressalta o cientista político de Harvard, Archon Fung, ‘muitas sociedades que têm baixos níveis de desigualdade também têm alta participação nos sindicatos de trabalhadores’. Fung observa uma estatística extraordinária derivada de um estudo de desigualdade e densidade sindical nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (a maioria das democracias estáveis da América do Norte e da Europa) em 2013. Fung afirma que “países com alta densidade sindical têm baixa desigualdade de renda ( Dinamarca , Finlândia , Suécia e Islândia), e os países de alta desigualdade também têm baixa densidade sindical (EUA , Chile , México e Turquia)”. (Stanley, pág. 134-135).

 

“A doutrina do liberalismo econômico entende a liberdade de uma maneira muito específica: a liberdade é definida por mercados livres irrestritos. Consiste em ter acesso a um ‘campo de jogo nivelado’, na forma de mercados que não são restringidos de forma alguma por regulamentações. Se o indivíduo acabar sendo mais fraco na luta, suas perdas são responsabilidade sua. O liberalismo econômico vincula a liberdade e a virtude à riqueza. De acordo com esses princípios, a pessoa ‘ganha’ a liberdade acumulando riquezas na luta. Aqueles que não ‘ganham’ suas liberdades dessa maneira não a merecem.” (Stanley, pág. 139).

 

Jason Stanley, Como funciona o fascismo

Cornélio Pires (1884 - 1958)

domingo, 10 de dezembro de 2023

 


Cornélio Pires nasceu em 13 de julho de 1884 em Tietê, cidade do interior do estado de São Paulo. Era descendente de uma tradicional família paulista, cujos antepassados remontam aos tempos dos bandeirantes (séc. XVII). Parte de sua infância passou às margens do rio Tietê, no sítio de sua madrinha e tia avó, a “Nhá Bé”. Aos doze anos começa seus estudos com o mestre-escola Antônio Cassimiro, bastante conhecido à época. Quando seu pai, Raimundo Pires, mudou-se com a família para a cidade (de Tietê), Cornélio Pires passou a estudar no grupo escolar “Luiz Antunes”.

Cornelio Pires começou a atuar muito cedo na imprensa. Aos 14 anos foi contratado pelo jornal "O Tietê” para trabalhar como aprendiz de tipógrafo. Aos 17 anos Cornélio deixou Tietê e mudou-se para São Paulo, para prestar exame para cursar a faculdade de farmácia. Não obtendo sucesso nestes projetos, passou a atuar como “sapo” (jornalista avulso) nas redações dos grandes jornais paulistas da época, especialmente “O Comércio de São Paulo”. Com o tempo foi assumindo as funções de jornalista, poeta, contista e folclorista, atuando principalmente no “O Estado de São Paulo”. A partir de 1914 torna-se redator do periódico “O Pirralho”, fundado pelo poeta Oswald de Andrade.

Ligado à cultura “caipira” desde a juventude e privando da amizade de vários intelectuais da cidade de São Paulo, Cornélio apresentou em 1910 no Colégio Mackenzie (hoje Universidade Mackenzie) um espetáculo que reuniu catireiros, cururueiros (danças típicas) e duplas de cantadores do interior do país. No mesmo ano lançou seu primeiro livro, Musa Caipira, o primeiro livro de poesia dialetal registrado no país.

Cornélio Pires escreveu mais de vinte livros, registrando o vocabulário, os costumes, as músicas, enfim, a cultura caipira. Especialmente em sua obra Conversas ao Pé do Fogo, o autor faz uma descrição dos diversos tipos de caipiras. Na obra também incluiu o Dicionário do Caipira. Em outro livro, Sambas e Cateretês, Cornélio reúne as letras de várias composições populares, muitas das quais teriam sido esquecidas não houvessem sido registradas. A pesquisa etnológica, antropológica e sociológica de Cornélio Pires começa a ser redescobertas por acadêmicos que se dedicam ao estudo do folclore e da cultura popular brasileira.

Em 1924 Cornélio Pires dirigiu seu primeiro filme Brasil Pitoresco; um documentário no qual retrata sua viagem por diversas comunidades litorâneas do país, mostrando os aspectos sociais e culturais dos diversos grupos humanos visitados. (Veja o documentário original neste link: https://www.youtube.com/watch?v=4QkxnT2W3Vs. Também foi diretor do filme Vamos Passear, a primeira película sonora produzida de maneira independente no Brasil.

Intelectual com várias facetas, Cornélio Pires, além de jornalista, poeta, cineasta, folclorista e escritor, também foi palestrante e o que atualmente se chamaria de “agitador cultural”. Atuou também na indústria fonográfica, onde lançou a música sertaneja original; uma adaptação da música caipira, cujas origens estão na música das festas religiosas católicas, como a folia de reis e na catira e cururu indígena. A música sertaneja tinha, como proposto por Cornélio Pires, uma função de crítica da (então) modernidade urbana. Exemplo disso é a Moda do bonde camarão; uma da primeiras músicas sertanejas e também uma crítica irônica sobre o mundo urbano moderno. (O bonde “camarão” era assim chamado por causa de sua cor. Circulou na cidade São Paulo entre os anos 1920 e 1960. Escute a canção na voz de Inezita Barroso neste link: https://www.youtube.com/watch?v=HC7HvjHmIXA).

Ao encerrar sua carreira de jornalista, Cornélio fundou o Teatro Ambulante Cornélio Pires, com o qual percorria cidades, principalmente do interior paulista, sendo bastante aplaudido. Segundo o Instituto Cornélio Pires, “foi uma mistura de poeta, escritor, compositor, contador de casos, conferencista e humorista, roteirista, produtor e diretor; Cornélio Pires foi uma espécie de showman da cultura caipira, sem dúvida o primeiro “stand up” brasileiro. As expressões verbais e dialetais criadas e citadas por Cornélio Pires em seus livros e discos são utilizadas e encontradas até hoje em cidades do interior de São Paulo e Brasil”.

Apesar de suas origens religiosas no presbiterianismo, Cornélio Pires converteu-se ao espiritismo kardecista na década de 1940, tonando-se divulgar da doutrina desde então, escrevendo vários livros sobre o tema.

Cornélio Pires Faleceu em São Paulo em 17 de Fevereiro de 1958.

A bibliografia de Cornélio Pires conta com vinte e quatro obras:

- Musa Caipira - 1910 - Livraria Magalhães;
- Monturo (poemeto) - 1911 - Editores: Pocai-Weiss;
- Versos - 1912 - Empresa Gráfica Moderna;
- Tragédia Cabocla (novela) - 1914 - Empresa Gráfica Moderna;
- Quem Conta um Conto... - 1916 - Seção de Obras de “O Estado de S. Paulo”;
- Cenas e Paisagens da Minha Terra - 1921 - Monteiro Lobato & Cia. Editores;
- Conversas ao Pé do Fogo - 1921 - Tipografia Piratininga;
- As Estrambóticas Aventuras do Joaquim Bentinho (O Queima Campo) - 1924 Imprensa Metodista;
- Patacoadas - 1926 - Livraria Alves;
- Seleta Caipira - 1926 – Irmãos Ferraz;
- Mixórdia - 1927 - Companhia Editora Nacional;
- Almanaque d'Sacy - 1927 - impresso na seleção de obras do “O Estado de São Paulo”;
- Mixóridia (Mixórdia, Anedotas e Caipiradas) - 1927 - Companhia Editora Nacional;
- Meu Samburá - 1928 - Companhia Editora Nacional;
- Continuação das Estrambóticas Aventuras do Joaquim Bentinho (O Queima Campo) - 1929 – Companhia Editora Nacional;
- Tarrafadas - 1932 – Companhia Editora Nacional;
- Sambas e Cateretês - 1932 – Gráfica-Editora Unita Ltda;
- Chorando e Rindo - 1933 – Companhia Editora Nacional;
- Só Rindo - 1934 – Civilização Brasileira;
- Tá no Bocó - 1935 – Companhia Editora Nacional;
- Quem Conta um Conto... e Outros Contos - 1943 – Livraria Liberdade;
- Coisas d'Outro Mundo - 1944 – Tipografia Paulista;
- Onde Estás, o Morte? - 1944 – Edição do Autor;
- Enciclopédia de Anedotas e Curiosidades - 1945 – Editora Cornélio Pires.

Cornélio Pires também foi produtor de uma vasta obra de discografia (Lista completa em: https://www.recantocaipira.com.br/duplas/cornelio_pires/cornelio_pires.html).

 

Frases de Cornélio Pires:

 

“Ai, seu moço, eu quiria,

p’ra minha felicidade,

um bão fandango por dia,

e um pala de colidade.

 

Pórva, espingarda e cutia,

um facão fala-verdade

e ua viola de harmunia

p’rachorá minha sodade.

 

Um rancho na bêra d’agua,

vara-de-anzó, pôcamágua,

pinga boa e bão café...

 

Fumo forte de sobejo...

pra compretá meu desejo,

cavalo bão – e muié...”


(Estrambótica – Abertura da peça)

 

 

(Fontes: Wikipedia; Instituto Cornélio Pires; Site Recanto Caipira; YouTube; Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira; Revista Estudos – Sociedade e Agricultura)

Aldous Huxley (1894 - 1963)

sábado, 9 de dezembro de 2023

Leia o livro A filosofia perene, do escritor e filósofo inglês Aldous Huxley.

Acesse o texto no link do Google abaixo:

https://docs.google.com/file/d/1dwY__lb2bITDfJI5hYscFqVAwn71CkPwyNm7cHuN6lteeFA9aM1QHVhmvkCJ/edit

O banco

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023


 (Fonte: Alan Sieber / Pinterest)

Privataria da Sabesp

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023


Enquanto países avançados (Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Canadá, etc.) não privatizam ou voltam a reestatizar serviços de saneamento e energia, a "genialidade tupiniquim" é favorável à privatização. 

Veja os artigos que publicamos sobre a privatização da Sabesp:


https://ricardorose.blogspot.com/2023/07/ainda-privatizacao-da-sabesp.html


https://ricardorose.blogspot.com/2023/01/praia-saneamento-e-privatizacao.html


Florestan Fernandes (1920 - 1995)

Veja trecho da entrevista do sociólogo e professor Florestan Fernandes no programa Roda Viva (1994):

A entrevista se encontra no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=okd2dQJA6r8

Space Child - UFO

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

 As melhores músicas do rock


UFO

Álbum: Phenomenon (1974)

Música: Space child



https://www.youtube.com/watch?v=Hw9kskIJuK8


UFO é uma banda de rock formada em 1969, com Phil Mogg (vocal), Pete Way (baixo), Andy Parker (bateria) e Mick Bolton (guitarra). Junto com Black SabbathLed Zeppelin e Deep Purple é considerada uma das primeiras bandas de heavy metal e hard rock da história.

UFO veio a ser um grupo que fez a transição entre o heavy rock inicial e o New Wave of British Heavy Metal. O UFO foi ranqueado No. 84 na lista do canal VH1 dos "100 Maiores Artistas de Hard Rock".

 

(Fonte do texto: Wikipedia)



A evolução da religião

terça-feira, 5 de dezembro de 2023


(Fonte: Peanuts Comics)

Angelo Venosa (1954 - 2022)

 


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link do site Nara Roesler abaixo:

Leituras diárias

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

 


“Mas a tecnologia não é neutra, pois as suas características e o seu evolver se associam aos fins da própria produção, assim como da repartição da renda que enseja. E, como já se mencionou, a produção capitalista está voltada para si mesma — é, sobretudo, produção pela produção. Por isso mesmo, em cada avanço deixa também atrás de si um rastro de destruição; a natureza costuma ser simplesmente predada; as perdas daqueles que foram afetados negativamente pela adoção de novos métodos de produção, em geral, não são compensadas. Eventualmente, porém, tanto o próprio progresso quanto o poder governamental podem ter beneficiado aqueles que haviam sido deixados para trás.

No entanto, como regra geral, o capitalismo privilegia os proprietários de capital e não, em princípio, os proprietários da força de trabalho; ademais, ele visa empregar os recursos naturais e não a sua regeneração ou reprodução. O critério do lucro costuma se sobrepor a tudo mais. E ele, por isso, respeita muito pouco os trabalhadores e a natureza em geral, já que os considera como fonte de riqueza capitalista e não como valores em si mesmos.” (Prado, pág. 78).

 

Eleutério Prado, Capitalismo no século XXI: ocaso por meio de eventos catastróficos

Leitura

domingo, 3 de dezembro de 2023

(Fonte: Site Pensador)

Black Friday ou ainda Black Fraude?

sábado, 2 de dezembro de 2023


"Escuta a voz da Sabedoria, que te repete o dia inteiro: 'A vida é breve e tu não és como as plantas que reverdecem depois de podadas.'"   -   Omar Kháyyám   -   Rubáiyát


A Black Friday brasileira foi criada para aumentar as vendas do comércio no período que sucede o Dia da Criança e antecede o Natal. A promoção surgiu nos Estados Unidos, sendo tradição desde os anos 1950, quando a primeira sexta-feira depois do Dia de Ação de Graças – celebrado sempre na quarta quinta-feira de novembro – foi instituída como o dia do Black Friday. O nome, segundo especialistas, tem origem na expressão “from red to black”, do vermelho para o preto, já que as vendas nesta data faziam o balanço financeiro das empresas passar do vermelho (negativo) para o preto (positivo).

Existe outra versão sobre o surgimento da Black Friday, mais completa e explicativa. Esta diz que na dinâmica economia americana dos anos 1950 e 1960 havia um constante lançamento de novos produtos e modelos. Assim, para atender o poder de consumo da população – os Estados Unidos passavam por uma fase de pleno emprego – o comércio tentava esvaziar seus estoques de produtos e modelos “velhos” com as liquidações da Black Friday, para poder substitui-los por novas mercadorias e lançamentos, que seriam vendidos na época das compras de Natal. O consumo impulsionava o comércio e a indústria, gerando empregos e receita para o país através de impostos arrecadados, e mudando o balanço das empresas rapidamente "do vermelho para o preto". Eram os tempos do capitalismo industrial, voltado para a industrialização, bem diferente do atual capitalismo financeiro, que prioriza os títulos financeiros, a chamada “economia fictícia”. 

No Brasil, em tempos de lenta recuperação da crise econômica e consumo ainda reduzido, o varejo aposta no crescimento nas vendas, como já vinha acontecendo nos anos anteriores, apesar da economia ainda estagnada e da ameaça da Covid-19. A Black Friday deste ano ocorreu na sexta-feira, dia 24 de novembro, mas não despertou muito entusiasmo. Segundo dados preliminares, esta é a segunda pior promoção da história, registrando cerca de 13% de queda nas vendas. A Black Friday de 2022, no entanto, ainda foi pior que a de 2023, em termos de volume de faturamento e vendas. As promoções, que já vinham sendo feitas desde o início do mês e se estenderam durante alguns dias depois desta data, não chegaram a aquecer as vendas. 

O esforço é grande para recolocar a economia em movimento mais acelerado. O governo tenta retomar a industrialização num país que tem seu comércio inundado de produtos importados – muitos dos quais no passado eram fabricados pela indústria brasileira. Tempos difíceis, já que os empregos com melhores salários desapareceram junto com as indústrias que fecharam, enquanto que todos os trabalhadores perderam grande parte de seus direitos. Em uma economia onde se ganha mais aplicando o capital no mercado financeiro do que investindo em produção, não surgem muitos novos empreendimentos e postos de trabalho.    

Instituída no Brasil no início dos anos 2000, a Black Friday visava aumentar as vendas do comércio, sem, no entanto, poder oferecer descontos comparáveis às liquidações das lojas americanas. Ao contrário, nas primeiras edições da liquidação ocorreram vários casos onde produtos tinham seus preços aumentados semanas ou dias antes da anunciada promoção, para depois serem oferecidos a um preço menor durante a Black Friday. Este “preço especial da Black Friday” por vezes ainda estava acima do preço original do produto, antes de ter sido majorado.  Além disso, as liquidações chamaram atenção pelo acúmulo de outras irregularidades ocorridas: propaganda enganosa, produtos vendidos e não entregues, cobranças irregulares de taxas, mau atendimento, etc., etc. Com isso, pelo menos nas primeiras edições, a Black Friday brasileira acabou perdendo parte de sua credibilidade, sendo apelidada de Black Fraude. Enfim, tudo aquilo que o consumidor e o (também) cidadão brasileiro rotineiramente tem que aturar de empresas privadas e públicas, de diversas áreas.

Já antes do lançamento da Black Friday, com o objetivo de regulamentar o comércio de produtos e serviços, o governo criou o Código de Defesa do Consumidor, em 1991. Antes da aprovação desta lei, o consumidor não tinha a quem apelar quando ocorria alguma irregularidade com suas compras. Dependia da boa vontade do comerciante ou prestador de serviços em atender à sua reclamação ou, em casos extremos, era obrigado a acionar a empresa vendedora na Justiça, esperando muito tempo para fazer valer os seus direitos. O apelo à Justiça era, evidentemente, limitado aos consumidores que tinham recursos para custear um advogado. Ao pobre sobrava, como sempre, “reclamar ao bispo”.

A criação do Código de Defesa do Consumidor foi um avanço necessário, dada a complexidade da economia brasileira já antes de 1991. Por isso, muitos especialistas opinam que mesmo tendo sido criado há mais de trinta anos, o Código já chegou tarde à sua época. O desenvolvimento da economia, mais especificamente do comércio, já nas décadas de 1970 e 1980, demandava a implantação de uma legislação específica, já que então estes assuntos eram regulados somente pelo Código Civil, que datava de 1916. Atualmente, apesar da recente atualização do Código de Defesa do Consumidor em relação aos temas do endividamento e do comércio eletrônico, sua aplicação ainda não ocorre da maneira como o consumidor espera. 

A Black Friday, por sua vez, ainda apresenta problemas. Propaganda enganosa, atraso e falta de entrega de produtos são as maiores reclamações (https://blog.reclameaqui.com.br/black-friday-2022-mais-de-192-mil-reclamacoes-no-reclame-aqui/). A tendência é que haja uma gradual melhora em relação a este tipo de promoção, à medida que o consumidor tome conhecimento de seus direitos e lute por eles exigindo, reclamando e, se necessário, denunciando práticas irregulares e ilegais. 


(Imagens: fotografias de Susan Weiss Rose)

Realidade

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023


                              (Crédito: Desinformante/Andre Dahmer)

Robert Sapolsky: por que o ser humano viaja na maionese?

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Assunto atualíssimo nestes tempos de guerra, nacionalismos extremos e fanatismo político/religioso!

Entenda um pouco este comportamento no vídeo do canal VIAJANTE DA MAIONESE abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=fkSCfVh_xm8

Can I tell you - Kansas

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

 As melhores músicas do rock


Kansas

Álbum: Kansas (1974)

Música: Can I tell you



https://www.youtube.com/watch?v=a-gIEZ7ID-U


Kansas é uma banda de rock americana que se tornou popular durante a década de 1970, inicialmente em paradas de album-oriented rock e mais tarde com singles de sucesso como "Carry On Wayward Son" e "Dust in the Wind". Dave Hope (baixo), Phil Ehart (bateria), Robby Steinhardt (violino e vocal), Steve Walsh (teclado e vocal) e Rich Williams (guitarra) formaram a banda White Clover em sua cidade natal de TopekaKansas. Depois da entrada de Kerry Livgren (teclado e guitarra) o nome da banda foi mudado para Kansas.

 

(Fonte: Wikipedia)

O que ler?

terça-feira, 28 de novembro de 2023


                                                            (Fonte: Site Pensador)

Frans Krajcberg (1921-2017)

 

Conheça mais sobre a vida e obra da artista no site GUIA DAS ARTES abaixo:

https://www.guiadasartes.com.br/frans-krajcberg/biografia

Leituras diárias

segunda-feira, 27 de novembro de 2023


 

O que são os paulistas – É preciso saber que esses paulistas são um amontoado ou mistura de todos os povos e raças, mistura em que predomina a raça portuguesa, e que são mais ou menos filibusteiros. Há muito tempo eles se estabeleceram em uma zona do território próximo das minas, onde têm uma bela cidade chamada São Paulo, da qual tiram o nome com o qual se designam. Sempre reconheceram o rei de Portugal como seu soberano; todavia, quando o monarca quis dar-lhes um governador, opuseram-se e expulsaram o representante de Sua Majestade, constituindo uma pequena república que tem como lei fundamental nunca receber comandante da parte do rei, mas pagar-lhe, não obstante, o quinto do ouro que extraem das minas – e, pelo que se diz, são muito corretos nisso. Esse espírito de independência os tem muitas vezes conduzido à guerra. E eles a têm feito, sem, no entanto, alcançarem a liberdade almejada ou serem totalmente subjugados. Os paulistas não estão afastados do mar; o porto de Santos, no sul da costa, que passa por ser muito bom e seguro, é o seu escoadouro.” (França, págs.129 e 130).

(Carta de René Duguay-Trouin, capitão da esquadra francesa, no Rio de Janeiro em 1711)

 

Jean Marcel Carvalho França, Outras Visões do Rio de Janeiro Colonial – Antologia de textos 1582-1808

J.C. Ismael (1938 - 2011)

domingo, 26 de novembro de 2023

 

J.C. Ismael (sempre se identificou desta forma) nasceu em 1938 e iniciou sua carreira como jornalista nos anos 1950, trabalhando como repórter e crítico de cinema na imprensa da cidade paulista de São José do Rio Preto. Depois de se formar em direito, passou a atuar como crítico de cinema no jornal “O Estado de São Paulo” e colaborador do “Suplemento Literário”, seguido pelo “Caderno 2”, na edição dominical do jornal.

J.C. Ismael também foi colaborador na revista “Ilustrada” do jornal “Folha de São Paulo”, “Caderno de Sábado” do “Jornal da Tarde” e na revista “IstoÉ”. Escreveu artigos, entrevistas, ensaios e resenhas sempre na área da cultura, onde publicou mais de setecentos artigos.

Também atuou no cinema, onde dirigiu em 1968 o documentário Um Dia na Velhice e produziu diversos curtas-metragens sobre artes plásticas, entre 1978 e 1981; entre os quais o único disponível sobre a obra do artista Samson Flexor. Ainda como jornalista, foi editor do “Dipo”, o caderno de propaganda e marketing do extinto jornal “Diário Popular”.

J.C. Ismael também foi tradutor de obras literárias e editor de antologias das poesias de William Blake e John Donne, sendo autor dos seguintes livros: Cinema e Circunstância (Buriti, 1963); Thomas Merton, o Apóstolo da Compaixão ( T.A. Queiroz, 1984); Alan Watts — A Sagração do Caminho (T. A. Queiroz, 1988); Iniciação ao Misticismo Cristão (Record / Nova Era, 1998); Um ensaio da coletânea Visões do Novo Milênio (Mercuryo, 1999); O Médico e o Paciente – Breve História de uma Relação Delicada (T.A. Queiroz Editor, 2002 e MG Editores, 2ª edição, 2005); e Sócrates e a Arte de Viver (Editora Ágora, 2004).

J.C. Ismael faleceu em 7 de abril de 2011, aos 73 anos, em decorrência de um câncer.

 

Frases de J.C. Ismael:

Não se levar a sério significa questionar constantemente os próprios valores, trocando-os por outros sempre que isso possa enriquecer o conhecimento, mas significa principalmente encarar a vida com humor, transmitindo-o aos que o cercam como antídoto para os inevitáveis sofrimentos do cotidiano. As pessoas mais sábias são as que se conhecem profundamente, e por isso alcançaram a paz interior refletida no sorriso permanente de quem atingiu a sabedoria de não se encarar com seriedade.” (Sócrates e a arte de viver);

À medida que envelhece, (a filósofa Ayn) Rand torna-se uma crítica impiedosa dos romancistas contemporâneos. Relê principalmente Victor Hugo, mas sem abandonar as novelas policiais de Mickey Spillane porque ‘tratam o conflito entre o bem e o mal em termos de branco e preto’: para ela, a tonalidade cinzenta simboliza a relutância dos atos humanos. Nos últimos anos de vida, semi-reclusa no modesto apartamento de Manhattan, seu grande prazer é contemplar o horizonte da amada Nova York: para quem, como ela, razão e fé se excluem, nada supera a imponência dos arranha-céus recortados pelo crepúsculo, metáforas do triunfo da razão e da racionalidade que passou a vida defendendo. (Ayn Rand ou o primado da razão);

Autor de uma dramaturgia aparentemente desengajada, (escritor Oscar) Wilde pretende servir de espelho convexo para mostrar a visão distorcida que a hipócrita aristocracia vitoriana tinha da realidade, subjugada que estava aos seus mesquinhos interesses pessoais e à visão preconceituosa do mundo. Porém, o leitor ingênuo, hipnotizado pelo brilho dos diálogos, parece estar diante de um defensor, e não de um crítico, dessas vidas vazias.” (Oscar Wilde, dândi imortal);

“Quem escreveu uma obra polêmica, que ocupa mais de quarenta volumes, pode sentir-se frustrado? Mas também é possível que o significado de ter uma vida arruinada escape, em casos como esse, às pessoas comuns, cujos assuntos que lhes ocupam a velhice são as doenças reais e imaginárias e as peraltices dos netos. Aragon tem algo que ver com esse estereótipo? Claro que não. Se não estivesse fazendo uma boutade, ele se queixava provavelmente não de ter feito pouco, mas de não ter feito tudo o que desejava. Jamais saberemos e isso pouco importa, mesmo porque falar de uma vida, a partir do seu crepúsculo, seja o de um gênio ou do aposentado entorpecido pelo ócio, só se justifica se esse momento dramático, que precede a chegada das trevas, servir para o batido recurso do flash-back.” (Louis Aragon: cent ans);

“No silêncio aprendemos a fazer distinções. Os que fogem do silencio também fogem das distinções. Não querem ver muito claro, preferem a confusão… A vida não deve ser olhada como uma torrente ininterrupta de palavras, apenas silenciadas pela morte… Como é patético ver que justamente aqueles que falam sem parar são os que nada têm a dizer. A razão da sua loquacidade é uma só: a morte.” (Tomas Merton, o apóstolo da compaixão).

 

(Fontes: Wikipedia; O Estado de São Paulo; Digestivo Cultural; Site da Revista Triplov de Artes e Ciências; Site da UniMünster)