Por que tanto lucro? Mérito? (kkkkkkkk)

sexta-feira, 30 de junho de 2023


 (Fonte: SindBancários)

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Assista entrevista do poeta Carlos Drummond de Andrade com a jornalista Leda Nagle (1982).

Veja o vídeo no link do Site BAUDATV abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=huc9EFfY4Ag

Stay (Faraway, so close)! - U 2

quarta-feira, 28 de junho de 2023

 As melhores músicas do rock


U 2

Àlbum: Zooropa (1993)

Música: Stay (Faraway, so close)






U2 é uma banda irlandesa de rock formada no ano de 1976. O grupo é composto por Bono (vocal e guitarra), The Edge (guitarra, teclado e backing vocal), Adam Clayton (baixo) e Larry Mullen Jr. (bateria e percussão). Inicialmente, o gosto musical possuía influências no gênero pós-punk, porém, eventualmente foram incorporando estilos mais genéricos. Ao longo das mudanças do grupo, eles sempre têm mantido um som construído sobre instrumentos melódicos, com destaque para as texturas e acordes do guitarrista de The Edge e dos vocais expressivos de Bono. Suas letras, muitas vezes embelezadas com imagens espirituais, têm foco em temas pessoais e preocupações sócio-políticas.

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

Mario Cravo Neto (1947-2009)

terça-feira, 27 de junho de 2023


 Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:

É!


 

Leituras diárias

segunda-feira, 26 de junho de 2023

 


“Foi possível decuplicar as taxas de crescimento econômico em comparação com os séculos pré-industriais. Trata-se de um fenômeno único na história da humanidade. Por isso é necessário discutir o crescimento econômico e  o discurso sobre ele. O conceito do crescimento usurpa o do progresso. O crescimento e a inovação técnica são investidos de uma dignidade quase religiosa, são ídolos não questionados que os economistas, os sumos sacerdotes da modernidade, querem ver adorados pelo público. A política coloca-se inteiramente à disposição da ideia sedutora do crescimento. Dela espera-se a solução de todos os problemas: do desemprego na Europa e das dificuldades orçamentárias dos políticos municipais até a pobreza no Terceiro Mundo e a realização dos “Objetivos do Milênio” decididos em 2000.” (Altvater, pág. 31)

 

Elmar Altvater, O fim do capitalismo como o conhecemos

Edmundo Moniz (1911-1997)

domingo, 25 de junho de 2023

 



Edmundo Moniz nasceu em Salvador, na Bahia, em 2 de novembro de 1911 e faleceu no Rio de Janeiro em 1997. Moniz foi jornalista, escritor e pensador trotskista brasileiro.

Edmundo Moniz era filho do ex-governador da Bahia Antônio Muniz Sodré de Aragão. Pertencia à família Moniz, linhagem tradicional que possui diversos membros inseridos na vida política, jurídica e artística brasileira. Alguns dos seus parentes são Alberto Moniz da Rocha Barros, Luiz Alberto Moniz Bandeira e Niomar Moniz Sodré Bittencourt.

Edmundo Moniz passou toda a sua vida pregando a igualdade entre os povos  brasileiros, da América Latina, e as sofridas populações do Terceiro Mundo. Já aos 19 anos ingressara nos movimentos estudantis, organizando o 1º Congresso Operário-Estudantil – uma espécie de precursor da Aliança Nacional Libertadora, de 1935. A organização era formada por Jorge Amado e Carlos Lacerda.

Forma-se em Direito pela Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Lá, em 1929, começou a trabalhar nas publicações "A Esquerda" e "A Batalha". Atuava na redação, reportagem e, inclusive, administração, sempre sob a direção de Leônidas Resende. Logo em seguida, foi colaborador do "Diário da Bahia" e, em 1940, ingressou no "Correio da Manhã", participando, ao mesmo tempo, das revistas "Carioca" e "Vamos Ler", ambas da empresa "A Noite".

Entre 1945 e 1946, participa da redação do jornal “Vanguarda Socialista”, na companhia da escritora Patrícia Galvão, do escritor e crítico literário Geraldo Ferraz, do crítico de arte Mário Pedrosa e do jornalista e tradutor Hilcar Leite.Moniz. Em 1964, foi redator-chefe do "Correio da Manhã", cargo que cumpre até 1966, também atuando com professor de Filosofia e História. No mesmo período também participa das atividades do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Em 1968, pressionado pela ditadura civil-militar que se implantara no Brasil em 1964, Moniz teve que se exilar, através da embaixada do México no Rio, passando pela Argélia e cumprindo exílio em Paris.

Como pensador e ativista de esquerda, Moniz tinha ligações com a IV Internacional e o grupo de Mário Pedrosa. Publica 15 livros, muitos deles sobre a Guerra de Canudos, que analisa aplicando aos acontecimentos a “lei do desenvolvimento  desigual e combinado” (ocorrência simultânea de aspectos avançados e atrasados no processo de desenvolvimento econômico dos países), elaborada pelo teórico e revolucionário marxista russo Leon Trotski.

A sua aproximação com o trotskismo deu-se permeada pela relação que cultivou com Rodolfo Coutinho, um quadro do Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro no qual Edmundo atuava enquanto era estudante de Direito na Universidade do Brasil no Rio de Janeiro. Logo depois, aproximou-se de Mario Pedrosa, com quem estabeleceu amizade e realizou alguns projetos. Ambos estiveram envolvidos no debate e na divulgação sobre as conexões entre surrealismo e marxismo. Com esse interesse, publicaram no  “Vanguarda Socialista” em 1946 o manifesto, “Por uma arte revolucionária independente”, que Leon Trotsky e André Breton tinham redigido no México no final da década de 1930 como uma resposta a imposição soviética do realismo socialista.

Moniz também foi diretor do extinto Serviço Nacional de Teatro (SNT), durante a presidência de Juscelino Kubitschek e João Goulart, trabalhando com o crítico de teatro e teórico Sábato Magaldi, representante do órgão em São Paulo

Integrou a redação do “Jornal Correio da Manhã”, junto com expoentes do jornalismo e da literatura brasileira como Antônio CalladoPaulo FrancisOtto Maria CarpeauxHermano AlvesCarlos Heitor Cony e Márcio Moreira Alves, tendo participado da redação dos polêmicos editoriais de 31 Março e 10 de Abril de 1964; respectivamente: “Basta!” e “Fora!”, publicados no Correio da Manhã na antessala do golpe de 1964 e que pediam a renúncia do presidente João Goulart.

Retornando de seu exílio em 1976, filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), legenda que seu sobrinho, Luiz Alberto Moniz Bandeira, ajudou a fundar e estava plenamente envolvido. Durante o primeiro mandato de Leonel Brizola como governador do Estado do Rio de Janeiro, Edmundo assumiu como Subsecretário da Cultura na secretaria de Darcy Ribeiro, ficando no cargo de  1983 a 1986. Após essa passagem no serviço público, Edmundo teve uma vida mais reclusa. Tentou, sem êxito, ingressar na Academia Brasileira de Letras (ABL) em 1992, em disputando a vaga com seu antigo chefe Darcy Ribeiro. 

Edmundo Moniz faleceu no Rio de Janeiro, em 23 de janeiro de 1997.

Obras

As Mulheres Proibidas - o Incesto em Eça de Queiroz, José Olympio, 1993; A Originalidade das Revoluções, Espaço e Tempo, 1987; O Golpe de Abril. Civilização Brasileira, 1965; O Espírito das Épocas. Dialética da Ficção, Elo, 1994 (1950); Canudos A Luta Pela Terra. Ed. Gaia / Global, 2001; A Guerra Social de Canudos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. Rio de Janeiro: Elo, 1987; D.João e o Surrealismo. Mec, 1960; Teatro. Branca de Neve. A Vila de Prata. Egléia. Livraria São José, 1960; Francisco Alves de Oliveira (Livreiro e Autor). RJ: Academia Brasileira de Letras, 2009; A Lei de Seguranca Nacional e a Justica Militar. Editora: Codecri, 1984; Trotski, Leon. Da Noruega ao México: Memórias. Rio de Janeiro: Epasa, [s.d.]. 486 p. (Tradução de Edmundo Moniz); Bertolt Brecht Antologia Poética / o Processo de Lucullus. Elo,1982 (trecho em Bertolt Brecht – Uma Breve Biografia (1898-1956)) (Tradução de Edmundo Moniz); Poemas da Liberdade uma Antologia Poética de Dante a Brecht. Civilização Brasileira, 1967; Surrealismo e política. In: FACIOLI, Valentin (Org.). Breton-Trotsky: Por uma arte revolucionária independente. São Paulo: Paz e Terra; Cemap, 1985

 

Frases de Edmundo Moniz

A historiografia oficial procura sempre diminuir o papel dos lideres populares quando eles desagradam as classes possuidoras.”

A republica constituiu, para país um progresso econômico, social e político, mas não atendeu aos interesses dos camponeses, desde que os conservava na mesma situação em que viviam na monarquia.”

Destruída a cidade, começou então a matança dos remanescentes de Canudos, mesmo daqueles que as autoridades militares se comprometeram formalmente a poupar a vida quando aceitaram a rendição. Antes do término da guerra, já se estabelecera a gravata vermelha que significava o degolamento dos sertanejos aprisionados. Agora, porém, a matança era em massa, sendo degolados.”

Machado de Assis compreendeu melhor a personalidade de Antônio Conselheiro e o significado de seu movimento do que a maioria de seus contemporâneos.”

Se a republica iniciasse a reforma agrária não haveria Canudos. Antônio Conselheiro, na realidade, não era um anti-republicano, porque seu movimento antecedia a republica. Desde 1874 Antônio ConseIheiro percorria o sertão  pregando nas aldeias. Foi durante a monarquia que o prenderam e o espancaram duramente. Seu movimento de tendência socialista estava além da monarquia e da republica.

A imagem de Antônio ConseIheiro, mais viva do que nunca, permanece como a grande ameaça que pesou sobre os grandes proprietários territoriais. Os sertanejos o recordam esperançosamente, como se ele estivesse para ressurgir com sua túnica azul e seu cajado, em frente dos camponeses em armas.” 

 

 

(Fontes consultadas: Wikipedia; Site do Dicionário biográfico de Las izquierdas latino-americanas; Site Pátria Latina; Livro “Canudos: A luta pela terra”).

Curiosidade, mídias sociais e mundo natural

sábado, 24 de junho de 2023

 
"Quando um povo não tem voz, percebemos imediatamente, até no canto do hino nacional."   -   Stanislaw Jerzy Lec   -   O grande livro dos pensamentos desarranjados   (tradução nossa do alemão)   


A curiosidade, o interesse pelas coisas, a vontade de perguntar, são características das crianças e dos jovens. “Por que isso...?”, “Por que aquilo...?”, De onde vem...?”, “Pra onde vai...?”. Todos que têm filhos ou convivem com crianças e jovens sabem o quanto estes questionamentos são importantes, para despertar e aguçar a curiosidade. Estimular o espírito inquisidor, pesquisador e questionador é uma das principais tarefas de pais, professores e responsáveis pela educação das novas gerações. Escolas e professores não deveriam se limitar a transmitir a “educação bancária”, simplesmente depositando conhecimento de todo tipo, afim de “enriquecer” o aluno, como dizia o educador brasileiro Paulo Freire. O professor, ainda segundo Freire, deve promover o diálogo, aproximando a teoria a ser transmitida do dia a dia dos educandos. É dessa forma que se faz a “educação ativa”.

(Aqui um comentário sobre a pedagogia deste grande mestre brasileiro, Paulo Freire. Ainda tão pouco valorizado em seu próprio país, tendo sido até propositalmente mal interpretado em tempos bem recentes, Freire é bastante conhecido no exterior, na Europa e, principalmente, nos Estados Unidos, tendo influenciado, entre outros, o Prêmio Nobel de Economia Vernon Smith – veja reportagem no link: https://news.chapman.edu/2017/03/15/what-unites-us/).

Até que ponto, no entanto, atualmente as crianças ainda recebem incentivos para serem curiosas em uma sociedade onde, pelo menos para parte da população, tudo está disponível através das redes sociais? Textos, fotos, filmes, palestras, debates, documentários; há um vasto material disponível gratuitamente e acessível através de um simples celular. Há quarenta ou trinta anos atrás, não havia tanta informação disponível – apenas uma fração do que agora acessamos durante apenas alguns minutos de consulta no Google. As enciclopédias, com preço relativamente elevado, e atualizadas somente uma vez ao ano (com o “Livro do Ano”), eram a principal fonte de conhecimentos gerais ainda na década de 1990. Comparativamente, estas publicações concentravam apenas uma milionésima parte do que hoje está disponível a qualquer consultante de internet.

Informações de todo o tipo ficaram mais acessíveis. A curiosidade, se bem incentivada, gera conhecimento, o que faz (ou deveria fazer) com que em seguida houvesse procura por mais conhecimento, e assim sucessivamente; pelo menos é o que se esperaria como efeito de um ambiente onde cada vez mais dados estão disponíveis Mas, será que os consulentes de nossos dias sabem o que realmente interessa ser consultado? O tempo médio gasto conectado à internet é efetivamente bem empregado, fazendo com que novas informações, ideias e conhecimentos sejam absorvidos e dominados? É possível dizer que as novas gerações são mais bem preparadas, aptas a entenderem o mundo em que vivem de forma melhor, tendo uma visão mais aprofundada de sua “condição no mundo” sob o ponto de vista histórico, científico, social e cultural?

Nos últimos tempos observei um fato interessante. Sei que não é possível tirar conclusões a respeito de uma situação, baseado apenas em um aspecto. Mas, penso que talvez seja um indicador. Pois bem, moro perto do mar e frequentemente percorro a praia, rente à água, à procura de algo que o oceano deposite na areia: sementes, conchas de todos os tipos (cujas espécies variam de acordo com a estação do ano), ossos, troncos, animais marinhos mortos, plástico e muito, muito lixo. O que me chama realmente a atenção são algumas conchas incomuns, um osso diferente ou outros objetos estranhos. Desde criança tenho esta curiosidade, e posso dizer que naquela época era muito comum que as crianças ficassem encantadas com todo tipo de animal ou objeto que aparecia nas praias – que eram mais limpas.

Hoje, caminhando, observo que a curiosidade das crianças ficou menor. O fascínio que estes estranhos seres marinhos deveriam exercer sobre os pequenos diminuiu bastante, tornando-se raro. É difícil ver algum menino ou menina se admirar com uma concha, um caranguejo ou um peixe levados à praia. E não porque já tivessem contato constante com estas criaturas; são geralmente turistas, que pouco ou raramente têm a oportunidade de caminhar na areia.

Talvez, o contato excessivo com toda essa parafernália eletrônica feita para consumo (vejo crianças de quatro anos falando em celulares e acessando as redes sociais), com os jogos eletrônicos e outras distrações parecidas, tenha afastado as crianças e os jovens do “mundo real”. Para a sociedade ficou mais barato oferecer este tipo de diversão, ao invés de construir parques arborizados, salões de esportes, cinemas e teatros, bibliotecas; organizar excursões e viagens. Isto sem falar na proposta básica de nosso sistema econômico, o capitalismo, que é vender produtos o máximo possível, condicionando desde pequenos os futuros consumidores e vítimas do sistema.

Tudo se tornou virtual. A imagem de um monstruoso e irreal vilão de um jogo de vídeo game é mais interessante do que a concha multicolorida, encontrada durante a maré baixa na praia, habitada por um caranguejo-eremita. A realidade agora é virtual e o mundo real é algo remoto e ignorado, estudado apenas por especialistas, que postam artigos e reportagens na internet – os quais, surgindo interesse, pode-se oportunamente consultar. Estamos perdendo contato com a natureza, esquecendo que somos parte dela. Ou será que a IA já a substituiu e os próximos a serem substituídos seremos nós mesmos?


(Imagens: fotografias de Ricardo E. Rose)

O mundo e o capital

sexta-feira, 23 de junho de 2023

 


(Fonte: AgeMT PUC)

Há 50 anos!


Há 50 anos, em 1973 (1/3/1973 nos EUA - no Brasil chegou semanas mais tarde), era lançado o mais famoso e revolucionário álbum do grupo inglês Pink Floyd :"The Dark Side of the Moon".


O álbum (o LP "long play") atraiu a atenção de todos os aficionados do rock à época. Semanas e semanas de debates, análises das músicas, dos acordes, dos riffs, dos instrumentos...

"The Dark Side of the Moon" é um marco na história do rock!



  

https://www.youtube.com/watch?v=Hh1Xyvu68P0&t=1257s



Rio Antigo (1959) - Um dia na vida do poeta Manuel Bandeira (1886-1968)

quinta-feira, 22 de junho de 2023

 


Veja o documentário no link Site Roberto Carelli abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=UNPGXqs_Qc0


Dreams - Fleetwood Mac

quarta-feira, 21 de junho de 2023

 As melhores musicas do rock


Fleetwood Mac

Álbum: Rumours (1977)

Música: Dreams





Fleetwood Mac é uma banda anglo-americana de rock, formado em Londres, no ano de 1967. Em mais de 50 anos de carreira, o grupo vendeu mais de 120 milhões de cópias no mundo, sendo uma das bandas de maior sucesso comercial no mundo. Em 1998, alguns integrantes foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame. Além disso, o conjunto foi premiado pelo Brit Awards por sua contribuição à história da música e, em 2018, declarado MusiCares Person of the Year.

A formação mais famosa do grupo se iniciou ainda em 1974, quando o baterista Mick Fleetwood conheceu um duo de folk rock formado por Lindsey Buckingham e Stevie Nicks. Os dois novos integrantes, juntamente com Christine McVie, estruturaram em definitivo o pop rock como principal gênero do grupo. Nesta época, a banda lançou Fleetwood Mac (1975) e Rumours (1977), este último um sucesso mundial. Apesar da formação ter se mantido até 1987, com o álbum Tango in the Night, a banda foi caracterizada por crises, hiatos, abuso de drogas e brigas internas entre os integrantes. Naquele ano, Buckingham deixou o grupo e os membros clássicos retornaram apenas em 1997, com o projeto ao vivo The Dance.

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

Milton Dacosta (1915-1988)

terça-feira, 20 de junho de 2023

 


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link ESCRITÓRIO DE ARTE abaixo:



Leituras diárias

segunda-feira, 19 de junho de 2023

 


“Então, o que, se houver, deve ser feito dessa história? Lendo nas entrelinhas, talvez a história do niilismo seja apenas a história das pessoas gradualmente aceitando a percepção de que não há nenhuma boa razão para supor que vivemos em uma realidade projetada por Deus, com um propósito específico a cumprir e uma vida após a morte para esperar. Ver isso pela primeira vez foi chocante, é claro, e como esse desenvolvimento intelectual combinado com desenvolvimento econômico, tecnológico e social que desestabilizaram a estrutura religiosa tradicional da vida, o niilismo causou muita ansiedade. Os primeiros ateus ainda queriam que suas vidas tivessem sentido, porque eles ainda tinham um pé na estrutura religiosa – rejeitar a Deus e a vida após a morte era mais fácil do que rejeitar a ideia de que você, seu eu, tinha uma existência cosmicamente valiosa. Mas sem Deus para prover o significado cósmico, a tarefa de evocá-lo você mesmo parecia assustadora (porque é impossível).” (Tartaglia & Llanera, pág. 24)

 

James Tartaglia e Tracy Llanera, Uma defesa do niilismo (original: A defense of nihilism)

Rachel de Queiróz (1910-2003)

domingo, 18 de junho de 2023

 


Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, CE em 17 de novembro de 1910 e morreu no Rio de Janeiro, a 4 de novembro de 2003. Foi tradutora, romancista, escritorajornalista, cronista dramaturga brasileira. Rachel era filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz, descendente pelo lado materno da família do escritor José de Alencar (1829-1877).

Em 1915, após uma grande seca (sobre a qual escreveria um livro que a tornaria famosa, O Quinze), muda-se com seus pais para o Rio de Janeiro e logo depois para Belém do Pará. Retornou para Fortaleza dois anos depois. Em 1925 Rachel concluiu o curso normal no Colégio da Imaculada Conceição.

Estreou na imprensa no jornal “O Ceará”, após escrever uma carta ridicularizando o concurso Rainha dos Estudantes, promovido pela publicação. A reação foi tão boa que o diretor do jornal, Júlio Ibiapina, a convidou para colaborar com a publicação. Em 1930 lançou seu primeiro romance na forma de folhetim, intitulado História de um Nome.

Aos dezenove anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar O Quinze (1930), romance que mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. Demonstrando preocupação com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, destacase no desenvolvimento do romance nordestino. A obra foi escrita quando a autora contraiu uma congestão pulmonar e, com suspeita de tuberculose, foi obrigada a ficar em repouso.

Entre 1928 e 1929 Rachel começa a se interessar por política social e ingressa   no Bloco Operário Camponês em Fortaleza, formando o primeiro núcleo do Partido Comunista Brasileiro. Em 1933 desentende-se com a direção do partido e se aproxima de Lívio Xavier e de seu grupo, em São Paulo, onde vai morar até 1934. Milita então com Aristides LoboPlínio MelloMário Pedrosa, Lívio Xavier, filiando-se ao sindicato dos professores de ensino livre, controlado naquele tempo pela ala trotskista do partido.

Para fugir da perseguição por ser esquerdista, muda-se para Maceió, em 1935. À época, durante o Estado Novo, viu seus livros serem queimados junto com os de Jorge AmadoJosé Lins do Rego e Graciliano Ramos sob a acusação de serem subversivos. Em 1939, já escritora consagrada, muda-se para o Rio de Janeiro. No mesmo ano foi agraciada com o Prêmio Felipe d'Oliveira pelo livro As Três Marias. Escreveu ainda João Miguel (1932), Caminhos de Pedras (1937) e O Galo de Ouro (1950).

Com o tempo, Rachel foi mudando seu posicionamento político. Chegou a ser convidada para ser ministra da Educação por Jânio Quadros (1961) e apoiou a ditadura militar que se instalou no Brasil em 1964. Integrou o Conselho Federal de Cultura e o diretório nacional da ARENA, partido político de sustentação do regime.

Como jornalista Rachel escreveu crônicas semanais durante trinta anos para a revista “O Cruzeiro” e com o fim desta para o jornal “O Estado de S. Paulo”. Também colaborou com diversos artigos para a revista luso-brasileira “Atlântico”. Autora de destaque na ficção social nordestina, foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras em 1977 e a primeira a receber o Prêmio Camões.

As principais obras de Rachel são:

Romances: O Quinze (1930); João Miguel (1932); Caminho de Pedras (1937); As Três Marias (1939); O Galo de Ouro (1950); Dôra Doralina (1975); Memorial de Maria Moura (1992); As Terras Ásperas, O Livro de Contos (1993).

Crônicas: A Donzela e a Moura Torta (1948); Cem Crônicas Escolhidas (1958); O Brasileiro Perplexo (1964); O Caçador de Tatu (1967); Um Alpendre, uma Rede, um Açude (Crônicas Escolhidas); O Homem e o Tempo (Crônicas Escolhidas); As Menininhas e outras Crônicas (1976); O Jogador de Sinuca e mais Historinhas (1980).

Peças de teatro: Lampião (1953); A Beata Maria do Egito (1958); Teatro (1995).

Infanto-juvenil: O Menino Mágico (1969); Cafute e Pena-de-Prata (1986)

Outros: Nosso Ceará, relato (1996) (em parceria com a irmã Maria Luiza de Queiroz Salek); Tantos Anos, autobiografia (1998) (com a irmã Maria Luiza de Queiroz Salek); Não me Deixes: Suas Histórias e sua Cozinha, memórias gastronômicas (2000) (com Maria Luiza de Queiroz Salek).

Reunidas de ficção: Três Romances (1948); Quatro Romances (1960)


Frases de Rachel de Queiróz:

A vida é uma tarefa que não pode ser dividida com ninguém.”;

A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado.”;

Falam que o tempo apaga tudo. Tempo não apaga, tempo adormece.”;

Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto. Porque a vida toda é um doer.”;

Fui tomar satisfação a meu pai sobre esses assuntos do céu: "O povo diz que o céu é la em cima e o inferno é lá embaixo. Mas se a Terra é redonda e tem céu em toda a volta, onde fica o inferno?". Meu pai, meio agnóstico, meio crente, me deu uma palmadinha carinhosa e se saiu: "O inferno é aqui mesmo. Vá brincar!”;

"A piedade supõe uma condição de superioridade e a gente só pode se compadecer de quem sofre mais do que nós.”.

 

 

(Fontes consultadas: Wikipedia; Site Pensador; Academia Brasileira de Letras; Site IMS)

Michael Hardt e Toni Negri

sábado, 17 de junho de 2023

Faça download do livro "Império" dos filósofos Michael Hardt e Toni Negri 



Acesse o texto no link http://edisciplinas.usp.br abaixo:

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5592582/mod_resource/content/1/Texto%20Michael%20Hardt%20e%20Toni%20Negri.pdf

A importância de ler

sexta-feira, 16 de junho de 2023

 Leia o texto "A importância do ato de ler" do pedagogo e professor Paulo Freire.



Acesse o texto no link abaixo da http://educacaointegral.org.br abaixo:

https://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2014/10/importancia_ato_ler.pdf

Paulo Leminsky (1944-1989)

quinta-feira, 15 de junho de 2023

 Assista vídeo Paulo Leminsky fala sobre a poesia do futuro, com declarações do próprio poeta.


Veja no link EXTRACORPO abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=IOpqhLrK0DU

Fortunate Son - Credence Clearwater Revival

quarta-feira, 14 de junho de 2023

 As melhores músicas do rock 


Credence Clearwater Revival

Álbum: Willy and the poor boys (1969)

Música: Fortunate Son




Creedence Clearwater Revival foi uma banda de rock californiana formada por John Fogerty (guitarra e vocais principais), Tom Fogerty (guitarra), Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria), que, sob outras denominações, tocavam juntos desde 1959. Os amigos de escola John Fogerty, Doug Clifford e Stu Cook trabalharam juntos em 1959 sob o nome de The Blue Velvets, com Tom Fogerty como vocalista. Eles lançaram três singles.

Adotaram o nome Creedence Clearwater Revival em 1967, com o qual lançaram as primeiras gravações em 1968. O nome surgiu pela junção do nome de um amigo de Tom Fogerty, "Credence Newball", com 'Clearwater' tirado de um comercial de TV da Olympia Beer e Revival, simbolizando a reunião entre os membros após o retorno de John Fogerty e Doug Clifford que então cumpriam convocação para o serviço militar. Ao nome de Credence, adicionaram um outro "e" para lembrar creed (crença, credo). Eles quase se estabeleceram com o nome "Creedence Nuball" e "The Ruby" em um estágio. Em 1968 obtiveram o primeiro disco de ouro, com o álbum de estreiaCreedence Clearwater Revival.

Ao longo da carreira, entre singles e álbuns, conquistaram nove discos de ouro e sete discos de platina, rendendo mais de 26 milhões de discos vendidos apenas nos EUA. Separaram-se em julho de 1972. John Fogerty foi quem teve mais êxito em sua carreira solo. Seu irmão Tom faleceu em 6 de setembro de 1990. Em 1993 o Creedence Clearwater Revival foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame.

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

Oscar Pereira Silva (1867-1939)

terça-feira, 13 de junho de 2023

 
Fundação de São Paulo

Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:

https://www.guiadasartes.com.br/oscar-pereira-da-silva/biografia


Leituras diárias

segunda-feira, 12 de junho de 2023


“A corrupção na política, assim como em todas as esferas de poder, entidades reguladoras, federações esportivas etc., parece confirmar que o poder é o meio para acumular riqueza. Trata-se de uma distorção provocada pela financeirização do mundo, onde tudo pode e deve ser definido e avaliado em termos da contabilidade financeira. Essa distorção explica tanto a reificação das restrições financeiras como a recusa a aceitar que a moeda fiduciária torna o Estado um agente sem restrição financeira. Se o objetivo supremo da vida é acumular riqueza financeira, o Estado, como ente sem restrição financeira, representa o poder supremo. Quem controla o Estado é todo-poderoso para enriquecer. Sem reconhecer que o crédito e a contabilidade financeira são instrumentos sociais, que devem ser usados para garantir a produtividade e o bem-estar comum e não para enriquecer os ocupantes do Estado e seus aliados, não há efetivamente como garantir a boa governança.” (Lara Resende, pág. 56)

 

André Lara Resende, Camisa de força ideológica – A crise da macroeconomia


Antônio Carneiro Leão (1887-1966)

domingo, 11 de junho de 2023

 


Antônio Carneiro Leão nasceu em Recife a 2 de julho de 1887 e faleceu no Rio de Janeiro em 31 de outubro de 1966. Seus pais foram Antônio Carlos Carneiro Leão e Elvira Cavalcanti de Arruda Câmara Carneiro Leão. Foi educador, professor, jornalista e escritor brasileiro. 

Formou-se em direito pela Faculdade do Recife em 1911, tornando-se professor universitário nesta mesma entidade, onde lecionou até 1914. Em seguida, muda-se para o Rio de Janeiro, então capital da República, onde foi professor e ocupou funções administrativas, tais como a direção geral de instrução pública, de 1922 a 1926, quando fundou diversas escolas.

Durante sua estadia no Rio de Janeiro também foi fundador da revista “O Economista”, onde atuou como redator de 1921 a 1927. No mesmo período também foi redator das revistas “O Pernambuco”, “O País” e “Autores e Livros”, além de contribuir para diversas revistas nacionais e internacionais, voltadas à área da educação.

Voltando para o Recife, foi Secretário de Interior, Justiça e Educação entre 1929 e 1930, quando promoveu a reforma do ensino, inovando os métodos pedagógicos e tornado a instrução pública daquele estado uma das mais modernas do país.

Idealizou e dirigiu o Centro Brasileiro de Pesquisas Pedagógicas, entidade vinculada à então Universidade do Brasil. Além disso, Carneiro Leão exerceu inúmeras outras funções no magistério superior no Brasil e atuou como professor-visitante em instituições dos Estados UnidosFrançaUruguai e Argentina.

Foi eleito em 1944 para a Academia Brasileira de Letras, onde ocupou a cadeira 14, cujo patrono é Franklin Távora.

Carneiro Leão é autor das seguintes obras: Educação (1909); O Brasil e a educação popular (1917); Problemas de educação (1919); São Paulo em 1920 (1920); Os deveres das novas gerações brasileiras (1923); O ensino na capital do Brasil (1926); Palavras de fé (1928); A organização da educação em Pernambuco (1929); Discursos e conferências (1933); O ensino das línguas vivas (1935); Tendências e diretrizes da escola secundária (1936); Introdução à administração escolar (1939); A sociedade rural, seus problemas e sua educação (1940); Fundamentos de sociologia (1940); Ideais e preocupações de uma época (1942); Planejar e agir (1943); O sentido da evolução cultural do Brasil (1946); Adolescência, seus problemas e sua educação (1950); Nabuco e Junqueiro (1953); Panorama sociológico do Brasil (1958); O culto da ação em Verhaeren (1958); Victor Hugo no Brasil (1960).

 

Frases de Antônio Carneiro Leão:

As medidas de inteligência, o esforço pela generalização de uma consciência segura do valor indiscutível da eugenia no meio escolar, as experimentações sociais, as experiências pedagógicas, os ensaios de métodos novos, as mil e uma investigações que se estão realizando, em grande parte com êxito, devem ser conhecidas do professorado brasileiro.”;

A ação fecunda da educação paulista foi hipnótica sobre o meu espírito. E felizes os que, vendo e compreendendo o futuro magnífico que aqui se elabora, sofrem o influxo de São Paulo, porque esses terão um surto novo na sua vida, uma nova diretriz no seu destino.”;

Ou convidam-se educadores de São Paulo para que criem a educação popular brasileira, ou ter-se-á de mandar à América do Norte, à Inglaterra ou à Suíça, os nossos mestres, para estudarem e adaptarem, nos seus Estados, o que de interessante e facilmente aplicável encontrarem no estrangeiro.”.

 

 

(Fontes consultadas: Wikipedia; eBiografia – Dilva Frazão; Revista Brasileira de História da Educação nº 119 – A Reforma Antônio Carneiro Leão no final dos anos 1920 – Cristina Araújo; Revista de Educação, Linguagem e Cultura de maio de 2018.)