Conheça a Lei da Mata Atlântica

sexta-feira, 31 de março de 2023


(Fonte: Agência Envolverde)

A Mata Atlântica, assim como a Floresta Amazônica, precisa de proteção. Conheça a Lei da Mata Atlântica. 

Preservar as florestas, antes que acabem com elas! 

Veja no link:

https://www.sosma.org.br/politicas/lei-da-mata-atlantica/

Quando os juros vão baixar?

quinta-feira, 30 de março de 2023


 
(Fonte: CUT)

Globalização


 (Fonte: Blog Geografia em 360º)

Perdidos em Abbey Road - 14 Bis

quarta-feira, 29 de março de 2023

 As melhores músicas do rock


14 Bis

Album: Perdidos em Abbey Road (1979)

Música: Perdidos em Abbey Road







14 Bis é uma banda de rock brasileira formada em 1979 na cidade de Belo HorizonteMinas Gerais, pelos irmãos Cláudio e Flávio Venturini, Hely Rodrigues, Vermelho e Sérgio Magrão. Assim como o Roupa Nova, foram apadrinhados por Milton Nascimento.

 

Fonte do texto: Wikipedia


Luiz Aquila da Rocha Miranda (1943 - )

terça-feira, 28 de março de 2023

 


Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link GUIA DAS ARTES abaixo:

Leituras diárias

segunda-feira, 27 de março de 2023


 

“O que a ciência apresentou no século XX pode ser visto como uma imensa renovação do antigo movimento copernicano, envolvendo agora a estrutura dos próprios conceitos com os quais tentamos compreender a realidade – o que estamos chamando, simplificadamente, de “dialeto newtoniano”. Dito de modo mais incisivo: os conceitos convencionais de descrição da realidade não devem ser considerados universais. Essa questão transcende o território restrito e limitado do conhecimento técnico gerado pela física. Derrama-se, de fato, sobre toda nossa construção racional do mundo. Entretanto, para a maioria dos cientistas, a alternativa que está sendo sugerida – a descrição do mundo por meio de um novo dialeto não newtoniano – ainda aparece hoje como uma alucinação, um possível retrocesso a uma era não científica, com revalorização do transcendental. Não se trata disso. A razão desta reação deve ser procurada no ‘orgulho da espécie’, em que habita nosso profundo narcisismo.

Na história da humanidade nos tempos modernos, Freud identificou três grandes alterações, produzidas pela ciência, que diminuíram dramaticamente o orgulho da espécie, com consequências profundas em nossa visão do mundo. São elas: 1. A perda do “centro do mundo”, graças a Copérnico: a Terra se move em volta do Sol; 2. A perda da “formação divina do homem”, graças a Darwin: as espécies se modificam; 3. A perda da crença no poder completo da “razão”, graças a Freud: nossos pensamentos têm raízes no irracional. Talvez devamos acrescentar uma quarta dificuldade: a não universalidade do modo de descrever a natureza.” (Novello, págs. 25 e 26)

 

Mario Novello, Quantum e Cosmos: introdução à metacosmologia

João Ubaldo Ribeiro (1941-2014)

domingo, 26 de março de 2023

 

(Imagem: VEJA)


João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro nasceu em Itaparica (BA) em 23 de janeiro de 1941 e faleceu em 18 de julho de 2014. Foi escritor, jornalista, tradutor, professor e membro da Academia Brasileira de Letras. 

Nascido na Bahia na casa do avô materno, quando completou dois meses de idade a família mudou-se para AracajuSergipe, onde passou parte da infância. Seu pai, Manuel Ribeiro, advogado de renome na capital baiana, veio a ser o fundador e diretor do curso de Direito da Universidade Católica de Salvador. Sua mãe Maria Filipa Osório Pimentel deu à luz mais dois filhos: Sônia Maria e Manuel.

Seu pai, por ser professor, não suportava a ideia de ter um filho analfabeto e iniciou seu filho nos estudos com um professor particular, em 1947. Alfabetizado, ingressou no Instituto Ipiranga em 1948. Leu muitos livros infantis, principalmente a obra de Monteiro Lobato. Ao mesmo tempo o pai fez o menino se empenhar intensamente nos estudos, lendo autores como Padre Antônio Vieira, Padre Manuel Bernardes, Shakespeare, Homero, Miguel de Cervantes, Machado de Assis e José de Alencar; autores que exerceram grande influência em João Ubaldo.

Em 1951 ingressou no Colégio Estadual Atheneu Sergipense, em Aracaju. Prestava ao pai, diariamente, contas sobre os textos que havia lido e algumas vezes era obrigado a resumi-los e traduzir alguns de seus trechos. Afirma ter feito essas tarefas com prazer e, nas férias, estudava também o latim. Seu pai era chefe da Polícia Militar, e nessa época, passa a sofrer pressões políticas, o que o faz transferir-se com a família para Salvador. Na capital baiana João Ubaldo é matriculado no Colégio Sofia Costa Pinto. Em 1955 matriculou-se no curso clássico do Colégio da Bahia, conhecido como Colégio Central, onde conheceu seu colega Glauber Rocha. Em 1958 iniciou seu Curso de Direito na Universidade Federal da Bahia, que concluiria em 1962. Em 1959, entrou para o curso do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Exército no CPOR da Bahia, mas não chegou a completá-lo.

Em 1957 estreia no jornalismo, trabalhando como repórter no “Jornal da Bahia”, sendo depois transferido para a “Tribuna da Bahia”, no qual chegaria a exercer o posto de editor-chefe. Com o futuro cineasta Glauber Rocha, editou revistas e jornais culturais, participando do movimento estudantil (1958). Apesar de nunca ter exercido a profissão de advogado, foi aluno exemplar. Nessa mesma Universidade, concluído o curso de Direito, faz pós-graduação em Administração Pública.

João Ubaldo Ribeiro colaborou nos editais “O Globo”, “Frankfurter Rundschau” (na Alemanha), “Jornal da Bahia”, “Die Zeit (Alemanha), “The Times Literary Supplement” (Inglaterra), “O Jornal” (Portugal), “Jornal de Letras” (Portugal), “O Estado de S. Paulo”, “A Tarde” e muitos outros, exteriores e nacionais.

João passou boa parte de sua vida no exterior, em países como nos Estados Unidos (como estudante e, posteriormente, como professor convidado), em Portugal (editando em parceria com o jornalista Tarso de Castro a revista “Careta”) e na Alemanha (publicando crônicas semanais para o jornal “Frankfurter Rundschau”, além de produzir peças para o rádio). Em 1964 partiu para os Estados Unidos, através de uma bolsa de estudos oferecida pelo governo daquele país, para cursar mestrado em Administração Pública e Ciência Política na Universidade da Califórnia do Sul.

Retorna ao Brasil em 1965 e começa a lecionar Ciências Políticas na Universidade Federal da Bahia. Lá permaneceu por seis anos, mas desiste da carreira acadêmica e retorna ao jornalismo. Participou, em Cuba, do júri do concurso Casa das Américas, juntamente com o critico literário Antônio Cândido e o ator e dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri. Voltou a residir no Rio de Janeiro em 1991 e, em 1994, é eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Participou no mesmo ano da Feira do Livro de Frankfurt, Alemanha, recebendo o Prêmio Anna Seghers, concedido somente a escritores alemães e latino-americanos.

Em 1969 casou-se com a historiadora Mônica Maria Rotes, com quem teve duas filhas. Em 1980, casa-se com a fisioterapeuta Berenice de Carvalho Batella, com quem teve um casal de filhos. João Ubaldo morre na madrugada do dia 18 de julho de 2014 em sua casa, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.

 

Carreira literária

Em 1959 participou da antologia Panorama do Conto Baiano, com o conto Lugar e Circunstância; a antologia é publicada pela Imprensa Oficial da Bahia. Em 1961, participa da coletânea de contos Reunião, editada pela Universidade Federal da Bahia, com os contos Josefina, Decalião e O Campeão.

Em 1963 escreveu seu primeiro romance, Setembro Não Faz Sentido, com prefácio do colega Glauber Rocha e apadrinhamento de Jorge Amado. O título original seria A Semana da Pátria, mas por sugestão da editora, João alterou o título. A Editora Civilização Brasileira lança, em 1971, o romance Sargento Getúlio, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de 1972 concedido pela Câmara Brasileira do Livro, na categoria "Revelação de Autor".

Em 1974 publica o livro de contos Vencecavalo e o outro povo, cujo título inicial era A guerra dos Pananaguás, pela Editora Artenova. Com tradução feita pelo próprio autor, vários romances tornaram-se famosos no exterior, entre eles o Sargento Getúlio que, lançado nos Estados Unidos em 1978, ganhou receptividade pela crítica do país. Em 1981 muda-se para LisboaPortugal e, voltando ao Brasil, publica Política - livro ainda adotado em faculdades e Livro de histórias, reeditado em 1991, que passa a incluir os contos Patrocinando a arte e O estouro da boiada, e recebe o novo título de Já podeis da pátria filhos. Nesse mesmo ano, inicia colaboração no jornal “O Globo”. Sua produção jornalística dessa época foi reunida em 1988 no livro Sempre aos Domingos.

Em 1982 inicia o romance Viva o Povo Brasileiro (intitulado primeiramente como Alto lá, meu general). Nesse ano, participou do Festival Internacional de Escritores, em TorontoCanadáViva o povo Brasileiro é finalmente editado em 1984, e recebe o Prêmio Jabuti na categoria "Romance" e o Golfinho de Ouro, do Governo do Rio de Janeiro. Em 1983, estreia na literatura infanto-juvenil com o livro Vida e paixão de Pandonar, o cruel. Em 1989 lança o romance O sorriso do lagarto. Sua segunda experiência na literatura infanto-juvenil apresenta-se em 1990 com o livro A Vingança de Charles Tiburone.

Neste ano João participa do já citado “Frankfurter Rundschau” e, retornando em 1991 ao país de origem, hospeda-se no Rio de Janeiro. Em 1994 lança o livro de crônicas Um brasileiro em Berlim, sobre sua estada na cidade. Publica, em 1997, o romance O feitiço da Ilha do Pavão, pela Editora Nova Fronteira. No mesmo ano, antes da publicação deste romance, Em 2000, saíram várias reedições de seus livros na Alemanha, incluindo uma nova edição de bolso de Sargento GetúlioO sorriso do lagarto foi publicado na França. A casa dos Budas ditosos foi traduzido para o inglês, nos Estados Unidos. Viva o povo brasileiro foi indicado para o exame de Agrégation, um concurso nacional realizado na França para os detentores de diploma de graduação.

Seu livro Sargento Getúlio tornou-se um filme premiado em 1983, dirigido por Hermano Penna e protagonizado por Lima Duarte (Sargento Getúlio (filme)). Quando voltou a residir no Rio de Janeiro em 1991, voltando do exterior, seu romance O sorriso do lagarto foi adaptado para uma minissérie na Rede Globo, tendo como protagonistas os atores Tony RamosMaitê Proença e José Lewgoy. Em 1993 João Ubaldo adaptou O santo que não acreditava em Deus para a série Caso Especial, da Rede Globo, que teve Lima Duarte no papel principal.

 

João Ubaldo publicou os seguintes livros

Setembro Não Tem Sentido, romance, 1968; Sargento Getúlio, romance, 1971; Vence Cavalo e o Outro Povo, conto, 1974; Vila Real, romance, 1979; Livro de Histórias, conto, 1981; Política: Quem Manda, Porque Manda, Como Manda, ensaio, 1981; A Vida a Paixão de Pondonar, o Cruel, literatura infantil, 1983; Viva o Povo Brasileiro, romance, 1984; Sempre aos Domingos, crônica, 1988; O Sorriso do Lagarto, romance, 1989; A Vingança de Charles Tiburane, infanto juvenil, 1990; Um Brasileiro em Berlim, crônica, 1995; O Feitiço da Ilha do Pavão, romance, 1997; Arte e Ciência de Roubar Galinhas, crônica, 1999; A Casa dos Budas Ditosos, romance, 1999; Miséria e Grandeza do Amor de Benedita, romance, 2000; O Conselheiro Come, crônica, 2000; Dia do Farol, romance, 2002; A Gente se Acostuma a Tudo, crônica, 2006; O Rei da Noite, crônica, 2008; O Albatroz Azul, romance, 2009; Dez Bons Conselhos de Meu Pai, infanto juvenil, 2011.

 

Frase de João Ubaldo Ribeiro

A vida devia ser duas; uma para ensaiar, outra para viver a sério. Quando se aprende alguma coisa, está na hora de ir.”;

Ah, como passam as coisas deste mundo, nada do que se constrói é perene, nada do que se faz é bem lembrado além de seu tempinho, nada fica como está, nunca se volta, nunca se volta.”;

O segredo da Verdade é o seguinte: não existem fatos, só existem histórias.”;

Sou realista. Eu não creio mais no futuro da humanidade como espécie. As evidências estão começando a se acumular. Furacão no Brasilciclone, esse tempo que está fazendo, o derretimento das calotas polares. A humanidade é uma espécie estúpida que se mata desde as cavernas. Só que, agora, com técnicas mais eficientes. Não acredito na sobrevivência da humanidade, por consequência, não acredito na sobrevivência do Brasil.”;

"Jogar ovostomates e tortas na cara de autoridades e pomposos variados é comportamento relativamente comum nas democracias mais consolidadas, com exceção da americana, onde o pessoal prefere dar tiro mesmo".

Ah, Senhor, os dias correm vagarosos como caramujos, os anos não perduram mais que uma fagulha, o passado não acaba nunca.”.

 

 

(Fontes: Wikipedia; eBiografia – Dilva Frazão; Site da Academia Brasileira de Letras; site Globo Memória; Wikiquote; Site Pensador; Revista Isto É)

Sobre sistemas

sábado, 25 de março de 2023

 

"A violência considera-se sempre uma contraviolência, isto é, uma resposta à violência do Outro."  -   Jean-Paul Sartre   -   Crítica da razão dialética        


Quanto mais desorganizado um sistema; seja um ecossistema natural, uma empresa industrial ou comercial ou uma sociedade de qualquer período histórico, por exemplo, mais difícil torna-se obter dados e informações de forma coerente e em numero suficiente para tirarmos certas conclusões a respeito deste sistema. Ou seja, o sistema desorganizado não tem uma estrutura original, relativamente harmônica ou estática; está sendo afetado por mudanças, que darão origem a desenvolvimentos imprevisíveis para o observador. Por exemplo, se numa floresta tropical forem feitas várias intervenções através da atividade humana – desmatamento, introdução de espécies exóticas, aplicação de produtos químicos (como o “agente laranja” aplicado nas florestas do Sudeste Asiático pelas tropas americanas na Guerra do Vietnã), será muito difícil, se não impossível, prever a evolução deste “sistema-ecossistema”. Como os organismos foram ou serão afetados em sua alimentação, reprodução, sobrevivência? Se isto já é difícil em organismos superiores, basta imaginar o grau de complexidade inerente a uma análise dos efeitos nos trilhões de microrganismos – fungos, bactérias, insetos, vermes, vírus – que habitam o interior do solo deste ecossistema. A natureza demandará tempo para que o ecossistema volte a se recolocar em relativo equilíbrio, adaptando-se às novas condições (organismos que desapareceram e outros que puderam ocupar seus nichos).

Numa empresa a situação é comparável, se bem que menos complexa. O empreendimento foi estruturado de uma determinada maneira por planejadores, especialistas e técnicos de várias áreas, dependendo da amplitude do espectro de suas atividades e processos, para atingir determinados fins. Neste “sistema-empresa” cada equipamento, pessoa ou departamento, está sujeita a procedimentos que devem ser seguidos para manter a empresa em funcionamento, atingindo de uma maneira coesa seus objetivos. Se as condições do ambiente externo ou interno à empresa continuarem sendo as mesmas daquelas previstas pelos seus dirigentes, o “sistema-empresa” continuará operando, produzindo, vendendo e trazendo lucro aos seus proprietários. Todavia, se um fator adverso externo ou interno – como uma crise econômica, o aumento do custo dos insumos, o surgimento de um forte concorrente, um desfalque na contabilidade, a quebra de um equipamento – alterar este equilíbrio, será difícil prever quais poderão ser as consequências para a continuidade do empreendimento. Assim como um ecossistema, a empresa demandará tempo e intervenção humana, para voltar à situação de equilíbrio no novo ambiente e nas novas condições de operação. Dependendo da gravidade do ocorrido e da capacidade de resiliência, o empreendimento poderá desaparecer, como aconteceu, por exemplo, com a linha de câmeras fotográficas de filme da empresa Kodak.


Numa sociedade as coisas tornam-se mais difíceis ainda. A sociedade humana, especialmente as mais desenvolvidas tecnologicamente, têm uma complexidade inimaginável. Tanto que são várias as ciências que ao longo da história a humanidade desenvolveu para estudar o ser humano, a sociedade e o mundo no qual está inserida. Psicologia, medicina, história, sociologia, antropologia, arqueologia, química, física, geologia, biologia, astronomia, cosmologia, etc., etc. Isso sem falar sobre as histórias que contamos a nós mesmos a nosso respeito, sobre as sociedades e o mundo na literatura, na música, na dança, nas artes plásticas, na religião. Isso tudo não esquecendo de que nossas ciências e nossas artes não são uma cópia fiel ou uma explicação exata do “sistema-homem-mundo”. São hipóteses, teorias, generalizações, filosofias e ideologias, através das quais interpretamos e tentamos explicar o “sistema-homem-mundo” em padrões humanos, do ponto de vista do
homo sapiens. Será que as outras espécies de hominídeos que não existem mais, os australopitecos, o homo habilis, o homo ergaster, o homo erectus, o heidelbergensis, o denisova e o florencis, entre dezenas de outros que conhecemos e provavelmente centenas de outros grupos de hominídeos que nunca conheceremos, também tinham lá suas maneiras de interpretar a si mesmos e à natureza onde viviam?

Já as sociedades, as civilizações, transformam-se ou desaparecem por inumeráveis fatores, por vezes até desconhecidos para os historiadores. Ainda não existe uma explicação definitiva, por exemplo, sobre o motivo da decadência e do desaparecimento do império Maia na Mesoamérica, entre os séculos IX e XI de nossa era. Muitas cidades da antiga Mesopotâmia desapareceram queimadas e destruídas por saqueadores e dezenas delas ainda jazem desconhecidas, debaixo das areias do deserto do Iraque. O império acádio, primeiro estado mesopotâmico semita em 2.400 a. C., entrou em decadência por falta de água. Períodos prolongados de seca fizeram com que sua população abandonasse a região. Eridu, considerada a cidade mais antiga da história (5.500 a. C.), localizada na confluência dos rios Tigris e Eufrates na foz do Golfo Persico, foi abandonada definitivamente em cerca de 600 a. C. por falta de água. Outras cidades foram destruídas pelo fogo e saque, tendo sido reconstruídas por diversas vezes, como a lendária Tróia da Ilíada, cujas 10 camadas de ocupação foram descobertas no século XIX. No Brasil, a própria nascente São Paulo de Piratininga foi vítima de um ataque dos indígenas das tribos dos guarulhos, guainás e carijós, em 1562, conseguindo sobreviver.


As explicações para o aparecimento ou desaparecimento de “sistemas-sociedades” na forma de cidades, impérios ou civilizações são várias, mas são grandes generalizações para condensar e explicar de uma maneira razoável inúmeros acontecimentos, desde a morte de um importante general, a quebra seguida de safras de alimentos, uma seca prolongada ou uma ofensa recebida por um príncipe, provocando a guerra. O atual “sistema civilização mundial” também entrará em decadência e será substituído por outro? A implosão da economia capitalista, uma imensa crise ambiental, uma guerra nuclear planetária? Não sabemos, e talvez no futuro não hajam historiadores para descobrir.


(Imagens: pinturas de Tammam Azzam)

As várias faces do capitalismo

sexta-feira, 24 de março de 2023


 (Fonte: Facebook Ivan Valente)

Capitalismo improdutivo

quinta-feira, 23 de março de 2023

 Leia o artigo "Capitalismo improdutivo: um infortúnio que assola a economia brasileira" dos professores Arnaldo Nogueira e Ricardo Favoreto, publicado originalmente no Caderno CRH Vol. 32 e republicado no site Dowbor.org:

https://dowbor.org/2019/06/arnaldo-nogueira-e-ricardo-favoreto-capitalismo-improdutivo-um-infortunio-que-assola-a-economia-brasileira-caderno-crh-vol-32-no-85-salvador-jan-apr-2019.html

Abaixo os juros!

quarta-feira, 22 de março de 2023


 

O I wept - Free

 As melhores músicas do rock


Free

Album: Fire and Water (1970)

Música: O I wept




https://www.youtube.com/watch?v=ygKCRB_Yrwo


Free foi uma banda de rock britânica formada em 1968 por Paul Kossoff (guitarra), Paul Rodgers (vocais), Simon Kirke (bateria) e Andy Fraser (baixo).

Seu som tem raízes fincadas no mais puro blues/rock britânico típico do final da década de 1960. Apesar de dois bons discos de estreia, Tons of Sobs (1968) e Free, foi com o terceiro álbum, Fire & Water (1970), que conseguiram o sucesso, emplacando várias canções nas paradas britânicas. Nessa mesma época, fizeram uma apresentação marcante no Festival da Ilha de Wight. A superexposição levou o grupo à dissolução em 1971. Após algumas tentativas de seguirem outros projetos, seus integrantes retornaram com a formação original e lançaram o álbum Free at Last, para, logo em seguida, separarem-se definitivamente em 1973. Existem várias compilações com shows e músicas do Free lançadas após sua dissolução. Na época em que a banda acabou, eles já haviam vendido cerca de 20 milhões de álbuns pelo mundo.

Com o fim da banda o vocalista Paul Rodgers formou o Bad Company, tendo uma carreira de muito sucesso. O venerado guitarrista Paul Kossoff morreu de um ataque cardíaco devido ao abuso de drogas, em 1976. Rodger eventualmente formaria outras bandas ("The Firm" e "The Law"), juntando-se em 2004 aos remanescentes do Queen.

Rolling Stone considerou a banda como "pioneiros do hard rock britânico". A revista classificou Paul Rodgers como nº 55 em sua lista de "100 maiores cantores de todos os tempos", enquanto Paul Kossoff foi classificado como nº51 em sua lista dos "100 maiores guitarristas de todos os tempos".

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

Miguel Rio Branco (1946- )

terça-feira, 21 de março de 2023

 

Conheça mais sobre a vida e obra do artista no link 
GUIA DAS ARTES abaixo:

https://www.guiadasartes.com.br/miguel-rio-branco/obras-e-biografia

Leituras diárias

segunda-feira, 20 de março de 2023

 



Os caçadores-coletores conheciam os segredos da natureza muito antes da Revolução Agrícola, já que sua sobrevivência dependia de um conhecimento íntimo dos animais e das plantas que coletavam. Em vez de prenunciar uma nova era de vida tranquila, a Revolução Agrícola proporcionou aos agricultores uma vida em geral mais difícil e menos gratificante dos caçadores-coletores. Estes passavam o tempo com atividades mais variadas e estimulantes e estavam menos expostos à ameaça de fome e doença. A Revolução Agrícola certamente aumentou o total de alimentos à disposição da humanidade, mas os alimentos extras não se traduziram em uma dieta melhor ou mais lazer.” (Harari, pág. 89)


Yuval Noah Harari, Uma breve história da humanidade:


José Louzeiro (1932-2017)

domingo, 19 de março de 2023

 



José de Jesus Louzeiro nasceu em São Luís, em 19 de setembro de 1932  e faleceu no Rio de Janeiro em 29 de dezembro de 2017. Foi um escritor, jornalista, roteirista e autor de telenovela brasileiro.

Iniciou sua carreira como estagiário em revisão gráfica no jornal “O Imparcial” em 1948 aos dezesseis anos de idade. Em 1953, se transfere para o Rio de Janeiro, onde foi trabalhar no semanário “A Revista da Semana” e no grupo dos “Diários Associados”. Lá atua como "foca" em “O Jornal”. Também escreveu para os jornais “Diário Carioca”, “Última Hora”, “Correio da Manhã”, “Folha e Diário do Grande ABC” e nas revistas “Manchete” e “Diário Carioca”.

Por mais de vinte anos atuou também como repórter policial. Na literatura, estreou com o conto Depois da Luta, em 1958. No cinema, escreveu os diálogos do filme: Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia, baseado no romance de sua autoria lançado em 1976 pela editora Civilização Brasileira. Escreveu outros livros sobre casos policiais famosos como o Caso Araceli e o assassinato de Cláudia Lessin Rodrigues. O romance reportagem Aracelli, meu amor, foi censurado durante a ditadura militar a pedido dos advogados dos acusados. Em Carne Viva (1988) traz personagens e situações que lembram as mortes de Zuzu Angel e seu filho, Stuart. Entre os infanto-juvenis: A gang do beijoPraça das dores (um ‘remember’ dos meninos assassinados na Candelária, em 1993), A hora do morcego e Gugu Mania. Em 1997 lança a biografia de Elza Soares, Cantando para não enlouquecer. Logo depois publica O anjo da fidelidade, um estudo da trajetória de Gregório Fortunato, o guarda-costas de Getúlio Vargas.

Em 1968, auge do período ditatorial, ele estava na linha de frente, atuando para unir os escritores em torno de uma causa comum, tornando-se o maior responsável pela existência do Sindicato dos Escritores, como entidade autônoma e independente.

Seus livros são, na maioria, contos biográficos, narrados como romance-reportagem, chegando perto de quarenta publicações. A ele se atribui a introdução no Brasil do gênero literário romance-reportagem, que no exterior tivera como representante Truman Capote, que escreveu A Sangue Frio.

Assinou também o roteiro de dez filmes, sendo quatro deles já populares como Pixote, a Lei do Mais FracoOs Amores da Pantera de Jece ValadãoO Homem da Capa Preta e Amor Bandido, com Paulo Gracindo. José Louzeiro também escreveu telenovelas como Corpo Santo e Guerra sem Fim, na extinta Rede Manchete. Sua telenovela O Marajá, uma comédia baseada no governo de Fernando Collor de Melo, foi proibida de ir ao ar, numa época em que não havia mais censura no Brasil. Depois desse episódio, o autor começou a enfrentar dificuldades para realizar novos projetos na televisão.

Louzeiro faleceu aos 85 anos de causas não reveladas, mas consequentes de doenças que se agravaram em função de diabetes.

Livros de José Louzeiro

Depois da luta (1958); Assim marcha a família (participação em obra coletiva) (1965); André Rebouças (biografia) 1968; Judas arrependido (1968); Acusado de homicídio (1968); Lúcio Flávio, o passageiro da agonia (1975); Aracelli, meu amor (1976); Infância dos mortos – Pixote (1977); Amores da pantera (1977); O estranho hábito de viver (1978); Parceiros da aventura: o filme do brasileiro oprimido (1979); 20º Axioma (1980); Filho do amor (1980); Sociedade secreta (1981); O estrangulador da Lapa: o homem que não podia amar (1981); M-20: a morte do líder ou M-20: As Aventuras do audaz perito Jesuino Conde e do seu intempestivo auxiliar Manga Rosa (1981); O verão dos perseguidos (1983); A gang do beijo (1984); O bezerro de ouro (1986); Devotos do ódio (1987); Em carne viva (1988); Ritinha temporal: um amor de menina que a cidade temia (1991); Praça das dores (1994); Beija-flor o amigo especial (1995); Pink: viagem ao submundo mágico (1995); JK: o otimismo em pessoa (1996); Gugu mania (1996); Villa Lobos: o aprendiz de feiticeiro (1997); Elza Soares: cantando para não enlouquecer (biografia) (1997); Mito em chamas: A lenda do justiceiro Mão Branca (1998); A hora H do padre G (1998); Detetive fora de série (1998); A hora do morcego: Ritinha temporal (1999): Urca: o bairro sonhado (2000); Isto não deu no jornal (2001); A fina flor da sedução (2001); O anjo da fidelidade: A história sincera de Gregório Fortunato (2001); Ana Néry: a brasileira que venceu a guerra (biografia) (2002); Diabetes: inimigo oculto (2007); Luzes da consagração (2008); Vestido de noivo (sobre Nelson Rodrigues) (2010).

 

Frases de José Louzeiro


A esquerda brasileira é burra, não faz alianças. A direita é esperta, se alia e vence as eleições.”; 

E não estudava, nem lia. Os únicos livros que havia lá em casa eram a Bíblia e os almanaques que distribuíam para vender remédio. Esses, a minha avó Dorotéia guardava. Até que um dia meu pai chegou para mim e disse: “Você é um vagabundo, não estuda, não faz nada. O que é preciso para você estudar?”“;

Eu devia ter uns 12 anos, 13 anos, por aí. Os colegas de rua ficaram pensando que eu havia sumido. Comecei a adquirir livros, alguns amigos do meu pai me davam, e comecei a ler. Queria ser alguém, foi interessante. De uma hora pra outra.”;

Ele cortava aquelas tábuas de cedro, fazia as lousas para as crianças. Aos poucos, as pessoas passaram a chamá-lo de “louzeiro”. Então ele trocou o nome de Loureiro para Louzeiro. E hoje eu tenho essa origem que vem de alguma coisa que escrevia, não é?;

Baixou um santo, e até hoje sou um leitor fanático. Não tem televisão, não tem nada que dê jeito. Eu vejo televisão, mas o meu negócio são livros.”;

Agora a filosofia é a seguinte: amealhar e amealhar, enquanto o povo morre de fome. Mas a violência é desencadeada pelos excluídos, e muitos ricos com seus carros importados já não podem sair de casa. Senhoras milionárias usando jóias, nem pensar. Os condomínios sofisticados neste país inteiro são guardados pelos excluídos. Tomara que eles tão cedo não resolvam vingar-se dos seus exploradores.”.

 


(Fontes: Wikipedia; Tiro de letra; Página do escritor e roteirista José Louzeiro; site O Explorador; site Estranho Encontro (entrevista); site Pensador)

Aprenda mais sobre meio ambiente (é o momento certo!)

sábado, 18 de março de 2023

 Leia mais sobre temas ambientais. O assunto está se tornando cada vez mais importante!


(Fonte: Mundo Educação)

Faça download grátis de livros no site MataNativa abaixo:

https://matanativa.com.br/livros-gratuitos-para-ler-durante-a-quarentena/

Acionistas da Petrobrás

sexta-feira, 17 de março de 2023

(Fonte: Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região)

4 temas de desenvolvimento e meio ambiente para acompanhar em 2023

quinta-feira, 16 de março de 2023

Leia o artigo sobre desenvolvimento e meio ambiente em 2023 no link do WRI Brasil abaixo:

https://www.wribrasil.org.br/noticias/4-temas-de-desenvolvimento-e-meio-ambiente-para-acompanhar-em-2023

Vendavais - Ave Sangria

quarta-feira, 15 de março de 2023

 As melhores músicas do rock 


Ave Sangria

Album: Ave Sangria (1974)

Música: Vendavais





Ave Sangria é um conjunto musical brasileiro de rock psicodélico, um dos principais expoentes da cena musical psicodélica pernambucana dos anos 1970, junto com Alceu ValençaFlaviola e O Bando do SolLula CôrtesMarconi Notaro e Lailson.


(Fonte do texto: Wikipedia) 

Iracema Ruffolo Arditi (1924-2006)

terça-feira, 14 de março de 2023

 


Conheça mais sobre a vida e obra da artista no link 
GUIA DAS ARTES abaixo:

Leituras diárias

segunda-feira, 13 de março de 2023


“A realidade óbvia é que as sociedades humanas evoluem ao longo do tempo. Os dois componentes básicos da evolução biológica – variação e seleção – também se aplicam às sociedades humanas. Mesmo que evitemos escrupulosamente julgamentos de valor a respeito de civilizações posteriores ‘mais elevadas’ que as anteriores, elas se tornam claramente mais complexas, mais ricas e mais poderosas. Aquelas que conseguem se adaptar costumam superar as que não o fazem, assim como organismos individuais. Nosso uso continuado de expressões como ‘desenvolvimento’ (como em ‘países em desenvolvimento’, ou ‘Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA’) é um testemunho da visão generalizada de que os países ricos hoje são fruto de uma evolução anterior de formas socioeconômicas e de que os países pobres, se pudessem, participariam deste progresso.” (Fukuyama, págs. 69-70).

 

Francis Fukuyama, As origens da ordem política – Dos tempos pré-humanos até a Revolução Francesa