Constelação - Lô Borges

 Música brasileira 

Lô Borges

Álbum: Não me espere na estação (2023)

Música: Constelação

https://www.youtube.com/watch?v=AJKY5xqag8M

Salomão Borges Filho, mais conhecido como Lô Borges (Belo Horizonte, 10 de janeiro de 1952), é um cantor e compositor brasileiro. Foi um dos fundadores do Clube da Esquina, grupo de artistas mineiros que marcou presença na música popular brasileira nas décadas de 1970 e 1980. É coautor, junto de Milton Nascimento, do disco Clube da Esquina, de 1972, que se tornaria um marco na música popular brasileira. Entre suas composições mais famosas destacam-se, entre outras, "Paisagem da Janela", "Para Lennon e McCartney", "Clube da Esquina n.º 2" e "O Trem Azul".

Em janeiro de 2023, lança o álbum Não Me Espere na Estação, com dez músicas inéditas, indicado ao Grammy Latino 2023, na categoria "Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa".

 

(Fonte do texto: Wikipedia)

Carlo Rovelli (1956-)

Veja entrevista (legendada) do físico e cosmologista italiano Carlo Rovelli, falando sobre cultura e ciência. A entrevista para o canal Fronteiras do Pensamento / Braskem, está disponível no link abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?v=QOmXIc4oOXg

Leituras diárias

 

“A concentração dentro dos ricos se repete em outras fontes de renda. Três quartos das heranças, doações e meações são recebidos pelo 1% mais rico. Também três quartos de todos os rendimentos de aplicações financeiras e renda variável são apropriados pelo 1% mais rico da população. Ainda mais concentrados são os ganhos de capital: quatro quintos desses rendimentos são recebidos pelo 1% mais rico. Nenhum rendimento é tão concentrado quanto esses, o que sinaliza uma enorme concentração da riqueza patrimonial.”

 

Marcelo Medeiros, Os ricos e os pobres - O Brasil e a desigualdade

A frase do dia

 

“Foi um dos maiores erros de avaliação das ditaduras dizer que o ditador impõe-se à sociedade contra a sua vontade. Na realidade, cada ditador da história nada mais foi do que a acentuação de ideias de Estado já existentes, que ele só teve de exagerar para ganhar o poder”

 

Wilhelm Reich (1897-1957), médico e psicanalista austríaco em Psicologia de massas do fascismo

A Terra inabitável

O que acontecerá com o planeta se as emissões de gases de efeito estufa continuarem e a temperatura da Terra aumentar? Faça download do bestseller "A Terra inabitável", do jornalista David Wallace-Wells no link dlivros abaixo:

https://dlivros.com/livro/terra-inabitavel-david-wallace-wells

Outras leituras

“A crescente financeirização do capital tem produzido ainda outro efeito nefasto no desigual e combinado desenvolvimento econômico: o descolamento entre o capital entesourado no sistema financeiro e o mundo da produção, para onde não mais tem retornado como reinvestimento, o que afeta decisivamente o volume da circulação comercial e faz decrescer o poder de consumo. O capital especulativo, posto a reproduzir-se sem mais o lastro do trabalho, tem surtido o efeito funesto do desemprego de força de trabalho no mundo da produção.

É nestes termos que se dá a crise do capitalismo internacional que ora atravessamos, costumeiramente localizada pelo discurso jornalístico e pelas school business anglo-americanas a partir do final do ano de 2007, como crise dos subprimes, mas cuja origem remonta à ladeira histórica iniciada nos anos 1970 e seguida por consecutivos períodos de relativa estabilidade econômica acompanhados de novos declives, sem que fossem recompostas as anteriores taxas médias de lucro.

Mas até que a crise estrutural do capitalismo alcance a condição de caos sistêmico, no ocaso do atual ciclo de acumulação, mudam os atores a quem compete a consecução de agendas que pretendem a recomposição das taxas de lucro das classes proprietárias, por sobre as quais se impõem os interesses do rentismo, quando os instrumentos políticos convencionais deixam de mostrar-se eficientes à necessária destruição de direitos sociais. Ou seja, o agravamento da crise capitalista cria as condições para o recrudescimento do autoritarismo político no mundo.”

 

Osvaldo Coggiola e Rodrigo Zagni Medina, Quando irrompem os monstros: a crise do capital e novas direitas

É isto um trabalho?

                                                  (Fonte: Passei Direto/Thaves)

Sunflower - Toninho Horta

 Música brasileira

Toninho Horta

Álbum: Diamond Land (1988)

Música: Sunflower

https://www.youtube.com/watch?v=DpoMJUY2dZQ&list=PLymq7AmkdSRnQbIZJkM9-RjaDCAIdeHwx&index=4 

Toninho Horta (Antônio Maurício Horta de Melo) (Belo Horizonte, 2 de dezembro de 1948) é um compositor, arranjador, produtor musical e guitarrista brasileiro. Com Nivaldo Ornelas faz sua estreia em estúdio em 1969 e, no mesmo ano, toca com Milton Nascimento pela primeira vez. Transfere-se para o Rio de Janeiro no início dos anos 1970, quando passa integrar o grupo A Tribo, juntamente com a cantora Joyce, Nelson Angelo, Novelli e Naná Vasconcelos, chegando a gravar algumas faixas no disco Posições (Odeon).

Nesta mesma época passou a tocar com Elis Regina e participou das gravações do álbum Clube da Esquina, de Milton Nascimento. Com o seu trabalho já reconhecido nacionalmente, passou a integrar as bandas de Edu Lobo, Gal Costa, Maria Bethânia e Nana Caymmi, no instante em que sua música era percebida por músicos estrangeiros, como Pat Metheny, que sofreu enorme influência de Toninho Horta. Em 1989, com Diamond Land, finalmente toma o mercado norte-americano, mudando-se para Nova Iorque.

(Fonte do texto: Wikipedia)

Brasil queimando! E os governos?

País está com milhares de focos de fogo há quase 30 dias. Número de incêndios só aumenta, afetando cidades, chegando até a periferia de São Paulo.

População de centenas de municípios enfrenta problemas de saúde por causa do ar poluído por fuligem e casos de internação em hospitais crescem rapidamente. Mais afetados são crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios e cardíacos. 

Municípios no interior do estado de São Paulo já falam em racionar água. O fogo deixa a terra mais seca, o que diminui o volume das nascentes que alimentam os rios que abastecem reservatórios, provocando falta de água em muitas regiões. 

Com seca e a queima de muitas lavouras se prevê o aumento dos preços de alimentos. Flora e fauna destruídas em quase todo o país. Situação muito preocupante que terá consequências - mais uma vez - na economia (e já sabemos quem sempre sofre com isso).

E a população, o que deve fazer? Ficar em casa esperando uma eventual ação das autoridades, enquanto o fogo ou a "chuva preta" chegam? 

Governo federal, estaduais e municipais o que estão fazendo para apoiar a população e proteger as áreas afetadas? Vão se desculpar como sempre, alegado que não têm recursos suficientes, de que faltam funcionários, de que estão fazendo o possível? Contando com a possibilidade de que depois das chuvas o povo (como sempre) esqueça o que aconteceu e tudo volte à "lesma lerda"? 

Não estaria na hora dos poderes constituídos colocarem as coisas às claras para a população, dizendo:

- Qual a repentina origem de tantos focos de incêndios? Quem são os culpados? 

- O que estão fazendo e farão para enfrentar a situação imediata e quais são as providências a médio e longo prazo?

- O que se fará para evitar crises dessa monta (que certamente serão maiores) no futuro?

Como é possível que um país com a extensão territorial e a população que tem o Brasil, possa se encontrar nesta grave situação?

Hermeto Paschoal (1936-)

Veja entrevista recente do compositor, músico multi-instrumentista e arranjador brasileiro Hermeto Paschoal. De renome mundial, Hermeto fala para o jornal Folha de São Paulo:

https://www.youtube.com/watch?v=aopQcSdPzbo

"Como está a questão ambiental?"

O livro "Como está a questão ambiental?" agora está disponível gratuitamente no link abaixo ou no blog. Basta acessar:

https://drive.google.com/open?id=1E62yPlP5GhtK_gH7Rdys0Te6X84GFwM0&usp=drive_copy

FOGO!

(Fonte: Conexão Planeta) 

BRASIL em chamas! A quem interessa isso? Quem está por trás disso?

Leituras diárias

 

“Trazendo a questão ao Brasil, numa tentativa de iluminar o debate sobre religião e política na América Latina, fica claro que pobres evangélicos pentecostais tendem a não votar em candidatos com propostas redistributivas. Em grande medida, isso pode ser explicado pelo eficiente trabalho de mobilização realizado por pastores e lideranças religiosas nas igrejas pentecostais. Concentrados nas áreas pobres urbanas, seus fiéis tendem a ser menos escolarizados, menos informados e mais conservadores do que os eleitores católicos, que constituem o núcleo de apoio dos candidatos com propostas redistributivas nas disputas presidenciais brasileiras. É um comportamento mais consistente que o dos evangélicos históricos, sendo a rejeição deste último grupo aos candidatos de esquerda consideravelmente menor na comparação com seus pares pentecostais.” (Araújo, pág. 81).

 

“Mesmo sendo o Brasil um país com uma altíssima desigualdade de renda, os incentivos para que os políticos eleitos enfrentem esse problema tendem a ser cada vez menores. Em um contexto onde a maioria dos eleitores se orienta por temas e discussões morais, plataformas eleitorais que enfatizem o papel do Estado como agente promotor de desenvolvimento e indutor de gastos sociais tenderão a atrair uma parcela cada vez menor do eleitorado de baixa renda. Com o avanço acelerado da transição religiosa, o futuro do Brasil deverá ser de mais desigualdade e menos pressão por redistribuição de renda.” (Araújo, pág. 87).

 

Victor Araújo, A religião distrai os pobres? : O voto econômico de joelhos para a moral e os bons costumes

A(s) frase(s) do dia

 

“O fim pode justificar os meios, desde que haja algo que justifique o fim.”

 

Leon Trotsky (1879-1940), escritor, intelectual marxista e revolucionário bolchevique em A Moral deles e a nossa

“Um fim que necessita de meios injustos não é um fim justo.”

 

Karl Marx (1818-1883), filósofo, economista e teórico comunista, citado por Alberto Guerreiro Ramos em Mito e verdade da revolução brasileira

Leituras diárias

 

“A razão disso está, antes de tudo, em que a dominação da burguesia não passa da dominação de uma minoria. Como essa dominação não é somente exercida por uma minoria, mas no interesse de uma minoria, uma condição inelutável da manutenção do regime burguês é que as outras classes se iludam, permanecendo com uma consciência de classe confusa. (Que se pense na doutrina do Estado como estando ‘acima’ das oposições de classes, na justiça ‘imparcial’, etc.).

Conteúdo é uma necessidade vital para a burguesia mascarar a essência da sociedade burguesa. Porque, quanto mais clara a visão se torna, e quanto mais as contradições internas insolúveis dessa organização se mostram em sua nudez, tanto mais os seus seguidores se colocam diante da seguinte opção: ou firmar-se conscientemente nessa compreensão crescente ou reprimir em si próprios todos os instintos morais para poder aprovar, inclusive moralmente, a ordem social que eles aprovam em virtude dos seus interesses.”

 

George Lukács, Consciência de classe

Muitos direitos

(Fonte: Rolling Stone Brasil / André Dahmer)

Rosina Becker do Valle (1914-2000)

Conheça mais sobre a vida e obra da artista no site do Instituto Internacional de Arte Naif abaixo:

https://artenaifrio.blogspot.com/2012/01/hora-da-oracao.html

O que eles pensam

 

“Se continuar o mesmo fenômeno em relação ao Pantanal, o diagnóstico é que poderemos perder o Pantanal até o final do século.”

 

Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em declaração publicada no jornal Valor em 5 de setembro de 2024.

Outras leituras

 

“Havia outra complicação a se considerar ao tentar mergulhar fundo no que Einstein acreditava: como ele poderia reconciliar sua crença no determinismo causal do universo com sua exigência de que a humanidade assumisse responsabilidade moral por suas ações? Sua formação científica não lhe deixava dúvidas de que tudo o que acontece no universo é predeterminado por leis naturais e pelo impacto acumulado do que já aconteceu. Isso não deixa espaço para que eventos sejam influenciados pelo livre arbítrio humano e, logo, torna a noção de responsabilidade moral redundante. Em 1932, ele disse à organização Spinoza Society: ‘Os seres humanos não são livres em seus pensamentos, sentimentos e ações, mas sim tão causalmente limitados quanto as estrelas são em seus movimentos.’

Ainda assim, Einstein esperava o melhor das pessoas e, como veremos em seções posteriores deste livro, defendia uma política em que indivíduos fizessem escolhas orientadas pela ética. Embora recusasse a realidade do livre arbítrio, ele reconhecia a utilidade da noção como ferramenta social. No seu ponto de vista, para que a sociedade fosse civilizada, as pessoas deveriam ser obrigadas a assumir responsabilidade pela próprias ações. Eisntein explicou a G.S. Viereck nestes termos: ‘Sei que, filosoficamente, um assassino não é responsável por seu crime, mas prefiro não sentar para tomar chá com ele.’”

 

Albert Einstein (1879-1955) físico teórico nascido na Alemanha, citado por Daniel Smith em Pensando como Einstein

Geléia Geral - Tropicália ou Panis et circensis

 Música brasileira

Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé

Álbum: Tropicália ou Panis et circensis (1968)

Música: Geléia Geral

https://www.youtube.com/watch?v=0P6Ut0iqm_U

Tropicalia ou Panis et Circencis é um álbum de estúdio lançado por Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé - acompanhados dos poetas Capinam e Torquato Neto, e do maestro Rogério Duprat - em julho de 1968 pela gravadora Philips Records. Uma das músicas o álbum é “Geléia Geral”.

O álbum foi um marco na história da música popular brasileira.

Segundo o site “Tropicália” (http://tropicalia.com.br/ruidos-pulsativos/geleia-geral), a “geleia geral”, expressão do poeta Décio Pignatari que virou título da canção-manifesto de Torquato Neto e Gilberto Gil, apresentava-se na forma de um País cuja sociedade dividida e contraditória vivia no limiar da modernidade (formiplac, televisão, Jornal do Brasil), mas ainda presa à tradição (bumba-meu-boi, mangueira, céu de anil).

 

(Fonte: Wikipedia e site Tropicália)

Sergio Adorno de Abreu e a violência no Brasil

Veja entrevista com o sociólogo, pesquisador e professor Sergio Adorno de Abreu sobre a violência no Brasil, divulgado pelo canal Nexo Jornal.

Trecho da entrevista está disponível no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=xuz1sv5nFT0

Armando Bartra (1941-)

Veja vídeo (legendado) com o depoimento do filósofo, sociólogo e professor espanhol-mexicano Armando Bartra, sobre a crise do capitalismo aliada à crise ambiental.

Em entrevista ao Brasil de Fato Badra afirma que estamos vivendo em um "capitalismo de fim do mundo."

A entrevista encontra-se no link abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?v=BrjZHSGd2t0

Leituras diárias

“Se os pecos manda-chuvas deste sertão mal roçado, que se chama Brasil, o considerassem habitado, realmente, de uma raça de homens, evidentemente não teriam a petulância de o governar por meio de farsanterias, como a com que acabam de arrostar a opinião nacional e a opinião internacional, atirando à cara da primeira o ato de mais violento desprezo, que nunca se ousou contra um povo de mediana consciência e qualquer virilidade.”

“No Brasil, porém, nunca se faz coisa senão de má vontade, tarde e mal. Se há interesses em colisão, aos dos desvalidos não se atende, senão quando os fracos, atinam com o segredo da sua força, perdem o medo à do poder, para confiar na própria.”

 

Rui Barbosa, A Questão Social e Política no Brasil 

 

Luís Carlos Prestes (1898-1990)

Veja trecho da entrevista de Luís Carlos Prestes, militar, político do Partido Comunista Brasileiro e um dos mais importantes líderes políticos brasileiros do século XX.

A entrevista é do programa Roda Viva, da TV Cultura e foi ao ar em 1986:

https://www.youtube.com/watch?v=W0v7BYxs66E

Conteúdo total da entrevista está no link:

https://www.youtube.com/watch?v=aKkCysZb0V0