Empreendedorismo
quarta-feira, 13 de novembro de 2024Entenda a economia em 15 minutos
terça-feira, 12 de novembro de 2024A frase do dia
segunda-feira, 11 de novembro de 2024“É possível que eu faça muito pouco de
mim mesmo; mas este pouco é tudo, e melhor do que aquilo que permito que seja
feito de mim pelo poder dos outros, pela prática dos costumes, da religião, das
leis, do Estado.”
Max
Stirner (Johann Kaspar Schmidt, 1806-1856), filósofo alemão em O único e sua
propriedade
Edgar Morin (1921-)
domingo, 10 de novembro de 2024Veja entrevista (legendada) do filósofo e sociólogo francês Edgar Morin para o canal Fronteiras do Pensamento, falando sobre a relação entre a unidade e a diversidade:
https://www.youtube.com/watch?v=u8f-kiPG_LI&list=PLr2_ReqIw11IjJZsLd4QtHBaekH_WtNeB&index=4
Vida de cachorro - Mutantes
sábado, 9 de novembro de 2024Música brasileira
Os Mutantes
Álbum: Mutantes e seus cometas no país dos Baurets (1972)
Música: Vida de cachorro
https://www.youtube.com/watch?v=IK9mzcCONV0&list=PLG7EJIS7WXbyt7wF7BDmrrpYLdLRSkAF4&index=2
Os
Mutantes foi uma banda brasileira de rock psicodélico formada durante o Movimento
Tropicalista, no ano de 1966, em São Paulo,
por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias.
Também participaram do grupo Liminha e Dinho Leme.
A banda é considerada um dos principais grupos do rock
brasileiro. Assim como grande parte dos grupos dos anos de 1960, Os
Mutantes foram fortemente influenciados por The Beatles, Jimi Hendrix e Sly & the Family Stone. No
entanto, os músicos brasileiros eram também mergulhados em sua cultura local,
exercendo sua própria criatividade na utilização de feedback, distorção e truques de estúdio de todos os
tipos, assim como era feito pelo quarteto de Liverpool e pelo grupo The Beach
Boys. Nesse sentido foram pioneiros na mescla do rock and roll com
elementos musicais e temáticos brasileiros. Outra característica do grupo era a
irreverência. Eles trouxeram uma espécie de mistura da música estrangeira com a
brasileira e a adição de novas ideias, com doses de experimentalismo, abrindo, assim, o caminho
para o hibridismo musical.
(Fonte: Wikipedia)
Outras leituras
sexta-feira, 8 de novembro de 2024“Ninguém
pode saber tudo sobre tudo, mas ao homem culto a cultura lhe servia pelo menos
para estabelecer hierarquias e preferências no campo do saber e dos valores
estéticos. Na era da especialização e do desabamento da cultura, as hierarquias
desapareceram numa mistura amorfa – aquela que iguala na confusão as
inumeráveis formas de vida batizadas como culturas; todas as ciências e as
técnicas se justificam e equivalem, e já não há modo de discernir com
objetividade o que é belo na arte e o que não é. Falar deste modo já é,
inclusive, obsceno, pois a noção de beleza está tão desacreditada quanto a
ideia clássica de cultura.”
Mario Vargas Llosa (1936-), escritor, jornalista, ensaísta, político e professor peruano, Prêmio Nobel de Literatura (2010) em palestra publicada na revista Dicta&Contradicta nº 6
Taxar grandes fortunas, quando? (Pergunte ao Congresso!)
quinta-feira, 7 de novembro de 2024Antonio Gomide (1895-1967)
Conheça mais sobre a vida e obra do artista no site GUIA DAS ARTES abaixo:
https://www.guiadasartes.com.br/antonio-goncalves-gomide/obras-e-biografia
"Empresário de si" uberizado
quarta-feira, 6 de novembro de 2024O que eles pensam
“Deixar
de puni-lo (Bolsonaro), tanto pelos vários crimes eleitorais como pelos delitos
penais, já seria inquietante. Conceder uma anistia que é como dizer ‘nós vimos
o que você fez, mas não achamos que seja grave’ seria incomensuravelmente pior.
Seria um convite a próximos governantes com tendências autoritárias para
atropelar as regras que não gostem sem se preocupar com a responsabilização
futura.”
Trecho do artigo “Suicídio democrático”, de Hélio Schwartsman, publicado no jornal Folha de São Paulo, em 02/11/2024.
Leituras diárias
terça-feira, 5 de novembro de 2024“Hoje,
a fabricação industrial expõe em escala planetária a ‘construção em plataforma’
dos mais variados bens, dos automóveis aos computadores e às roupas. A
plataforma vem a ser um objetivo básico ao qual são aplicadas pequenas mudanças
superficiais, para transformar o produto numa marca específica. O processo de
produção não é exatamente o conhecido processo industrial de produção de bens
em massa. As tecnologias modernas são capazes de transformar rapidamente a
forma e o tamanho de garrafas e caixas; os conteúdos também podem ser maquiados
com mais rapidez na produção eletrônica do que na antiquada linha de montagem,
na qual as ferramentas serviam de maneira fixa a uma mesma finalidade.
Os
fabricantes referem-se a essas mudanças embutidas na moderna plataforma como ‘laminagem
a ouro’, e a imagem é boa. Para vender algo essencialmente padronizado, o
comerciante exalta o valor de pequenas diferenciações concebidas e executadas
de maneira rápida e fácil, de tal maneira que é a superfície que importa. Para
o consumidor, a marca deve ter mais relevância que a coisa em si.
A
fabricação de automóveis é um bom exemplo. Gigantes do setor como a Volkswagen
e a Ford podem produzir e efetivamente produzem versões de um automóvel global –
uma plataforma básica de estrutura, motor e peças –, para em seguida fazer a ‘laminagem
a ouro’ das diferenças superficiais. Não raro, neste tipo de produção, a montagem
na plataforma é feita em países de mão de obra barata no mundo em
desenvolvimento; a ‘laminagem a ouro’ em fábricas de acabamento mais próximas dos
mercados locais. Os computadores são fabricados da mesma maneira: chips, placas de circuito e partes
externas produzidos em plataforma comum longe do mercado transformam-se em
marcas quando já estão mais próximos dos mercados, no tempo como no espaço.”
(Sennett, págs. 133 e 134).
Richard Sennett, A cultura do novo capitalismo
Essa não poderia faltar
segunda-feira, 4 de novembro de 2024O que é "uberização" do trabalho?
domingo, 3 de novembro de 2024(Fonte: Coonecta/Rovena Rosa/Agência Brasil)
O capitalismo está baseado na exploração do trabalho. Por isso, desenvolve novas formas de reduzir custos de produção/distribuição, incluindo os da mão de obra.
Veja vídeo da TV Unicamp, com o Prof. Ricardo Antunes, explicando no que consiste o trabalho "uberizado" (plataformizado):
A primeira batalha - A Barca do Sol
sábado, 2 de novembro de 2024Música brasileira
A Barca do Sol
Álbum: A Barca do Sol (1974)
Música: A primeira batalha
https://www.youtube.com/watch?v=Ed_9DzNnMw0
A
Barca do Sol foi uma banda brasileira de rock
progressivo e MPB formada em 1973 na cidade do Rio de
Janeiro, e desfeita em 1981, após o lançamento de três álbuns de estúdio - A Barca do Sol,
de 1974; Durante o Verão, de 1976; e Pirata, de 1979. O grupo fez
grande sucesso de crítica enquanto esteve em atividade, embora tenha
permanecido restrito a nichos de público. Seu estilo musical diferenciado
dentro do panorama da música popular no Brasil - valendo-se majoritariamente
de instrumentos de sopro como solistas e
mantendo a composição de canções e não de temas instrumentais - garantiram para
o conjunto um lugar único na música popular brasileira, tornando-o de difícil
classificação.
(Fonte:
Wikipedia)
Outras leituras
sexta-feira, 1 de novembro de 2024“Sem
dúvida, o regime que se implantou, sob o rótulo de socialismo, não atendia às prescrições
que Marx e Engels lhe atribuíram. Para esses, o socialismo é um regime que só
começa, pelo menos, ali onde a ‘imensa maioria’ da sociedade, por seu elevado
nível social, ‘espontaneamente ‘, tende a praticá-lo. Como Isaac Deutscher
observou, a camada de mujiques analfabetos e a incipiente classe obreira que
constituíam o grosso da população russa, em 1917, não ofereciam condições
sociais maduras para a instauração do socialismo. E os próprios líderes
bolchevistas, pensavam assim e fizeram a Revolução na certeza de que, logo após,
o mundo ocidental se levantaria para derrocar o capitalismo. Suas intenções
eram idôneas. Seus ideais, sinceros. Mas, o mundo ocidental não respondeu à
Revolução e assim os líderes bolchevistas, pela lógica da situação criada, para
não perder o poder, foram compelidos a realizar o ‘socialismo num só país’.
Estava Lênin ainda no poder, quando Kautsky escreveu: ‘O governo de Lênin está
ameaçado de um novo Termidor’. Mas pode ocorrer outra coisa. A história não se
repete. Um governo que se propõe um fim que não pode alcançar nas condições em
que atua pode fracassar de duas maneiras. Acaba por cair, se aferrar ao
programa. Pode manter-se, se vai modificando o seu programa, e acaba por
abandoná-lo. Para a causa, o resultado é o mesmo por um procedimento ou por
outro. Agora, para as pessoas, varia muito a situação, se conservam em suas
mãos o poder do Estado ou caiam vencidas indefesas nas mãos de seus inimigos.
Os líderes bolchevistas foram realistas. Adaptaram-se às circunstâncias,
brutalmente, ferindo a sensibilidade dos ‘marxistas ocidentais’, como Kautsky,
Rosa Luxemburgo e, em nossos dias, Rubel, Daniel Guérin e tantos outros que têm
denunciado a infidelidade dos soviéticos às concepções originais de Marx e Engels.”.
(Ramos, pág. 80)
Alberto Guerreiro Ramos (1915-1982), sociólogo brasileiro em Mito e verdade da revolução brasileira