Daniel Piza (1970-2011)

domingo, 19 de fevereiro de 2023

 



Daniel Luiz de Toledo Piza (São Paulo28 de março de 1970 — Gonçalves30 de dezembro de 2011) foi um jornalistaescritor e crítico de artes plásticas brasileiro.

Estudou Direito na Universidade de São Paulo. Começou sua carreira de jornalista em “O Estado de S. Paulo” (1991-92), onde foi repórter do “Caderno2” e editor-assistente do “Cultura”. Trabalhou em seguida na “Folha de S. Paulo” (1992-95), como redator, repórter e editor-assistente da “Ilustrada”, cobrindo especialmente as áreas de livros e artes plásticas. Foi editor do caderno de cultura da Gazeta Mercantil e atou como comentarista esportivo na Rede CBN. Em maio de 2000, retornou ao “Estadão” como editor-executivo e colunista cultural. Colaborou regularmente para as revistas “Bravo!”, “Continente Multicultural e Classe”, entre outras publicações. Traduziu seis livros, entre eles: Benito Cereno, de Herman Melville (1993); A máquina do tempo, de H. G. Wells (1994), e A arte da ficção, de Henry James (1995). Foi organizador de seis livros: Waaal – o dicionário da corte, de Paulo Francis; O Teatro das Idéias, de Bernard Shaw (1996); Cinco mulheres, de Lima Barreto, Trechos de Os sertões, de Euclides da Cunha (1997). A vida como performance, de Kenneth Tynan (2004), Dentro da baleia - ensaios, de George Orwell (2005)

Daniel era casado com a também jornalista Renata Piza, e pai de três filhos.

Daniel Piza escreveu os livros: As Senhoritas de Nova York - Descoberta de Pablo Picasso (1996); Questão de Gosto - Ensaios e Resenhas (2000); Mundois (2001); Ora, Bolas - Da Copa de 98 ao Penta (2002);  Leituras do Brasil (2003); Jornalismo Cultural (2003); Ayrton Senna (2003); Academia Brasileira de Letras - Histórias e Revelações (2003); Paulo Francis - Brasil na Cabeça (2003); Perfis & Entrevistas (2004); Mistérios da Literatura - Poe, Machado, Conrad e Kafka (2005); Machado de Assis - Um Gênio Brasileiro (2005); Contemporâneo de Mim –Dez Anos da Coluna Sinopse (2006); Aforismos sem Juízo (2006); Noites Urbanas (2010); Amazônia de Euclides (2010); Dez Anos que Encolheram o Mundo (2011).

 

Frases de Daniel Piza:

 

Liberdade não se dá. Liberdade se tem.”;

É preciso distinguir os que nadam contra a corrente e os que nadam na corrente do contra.”;

Uma cultura deixa de ser cultura quando podemos resumi-la.”;

O tédio mais deletério não é o de não fazer nada. É o de fazer o que não se quer.”;

Se eu fosse escolher um símbolo para o século XX, não seria o cinema, a TV, o carro, as guerras ou qualquer outro; seria a praia. Pessoas em trajes exíguos bronzeando-se na areia e banhando-se no mar é um hábito realmente novo.”;

Pouca gente nota que o pop, a cultura midiática que tem marcado este século, tem suas raízes em gêneros menores do século passado, misturando opereta, melodrama, circo, banda, etc. Em versão industrial (cinema, TV, gravadoras), esses gêneros adquiriram uma presença cultural muito maior, enriquecendo o reino da mediocridade.”. 

 

 

(Fontes consultadas: Wikipedia; Site Editora Contexto; Tiro de Letra; Site Pensador; Livro Questão de Gosto – Ensaios e resenhas)

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